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CURSO DE
DESIGN GRÁFICO
Aluno:
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CURSO DE
DESIGN GRÁFICO
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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salientar que não é lá muito fácil pensar de maneira criativa, mas com um bom
incentivo, prática e disciplina você estará a um passo de alcançá-la.
A utilidade de ser criativo é a busca para a solução de problemas
desenvolvendo novos produtos e melhorando serviços. E para sermos criativos, não
necessariamente precisamos desenvolver algo revolucionário ou desenharmos
coisas mirabolantes, e sim buscar por eficientes métodos de logísticas para entregar
um relatório, organizar a entrega de uma remessa de produtos, ser promissor com a
sua carreira dentro de um setor.
É importante lembrar que a criatividade é inimiga do medo e do
conservadorismo, ou seja, precisamos nos permitir errar para entendermos que
apenas desta forma podemos gerar novas ideias.
Para entendermos o contexto deste tema, precisamos primeiramente
entender o significado de cada palavra separadamente. Segundo o dicionário Aurélio
entendemos que:
Design: “s.m. (pal. ing.) Disciplina que visa à criação de objetos, ambientes, obras
gráficas etc. que sejam ao mesmo tempo funcionais, estéticas e conformes com os
imperativos da produção industrial. / Conjunto de objetos criados sob tais critérios”.
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Inovar é buscar por algo novo, é partir do zero e chegar ao objetivo com
sucesso. Inovar é fazer mais, é patrocinar feitos criativos, é concretizar atos de
design.
E para estimular a inovação, não se pode buscar referência no que já existe.
E para isso tem que se perceber que o design precisa ser entendido e desenvolvido
em sua essência mais profunda, mais até do que querer a inovação. É entender que
o design precisa ser livre de padrões e buscar formas criativas para desenvolvê-lo.
Analisando de forma prática tudo isso que descrevemos acima, podemos
implementar o uso dessas três palavras dentro da nossa empresa de uma maneira
muito simples, desenvolvendo o que chamamos de brainstorming (ou tempestade de
ideias). É a fase da geração de ideias. Deve ser feito em grupo, cada integrante
pensando e expondo suas ideias para a resolução de um problema específico dentro
da empresa, uma pessoa vai anotando em um quadro todas essas ideias e uma ou
mais ideias juntas poderão ser a solução para o tal problema que a empresa
enfrenta. É uma forma muito interessante de fazer uso da criatividade, da inovação e
a busca por novos conceitos de design, instigando a comunicação social dentro da
empresa, e esse tipo de reunião simples e prática já foi utilizada por grandes
empresas como a Apple, Google, IBM, Intel a fim de se melhorarem a cada dia, e
buscarem sempre procurar o novo e o diferente para oferecer aos seus
consumidores.
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3.1 DESIGN E EMPREENDEDORISMO
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do design no mercado, obtendo lucro com os trabalhos de design com valor
agregado por meio de uma forte campanha de marketing.
É importante frisar que o design é visto hoje dentro das empresas como uma
ferramenta para resolução de problemas. Estudos mostram como essa ferramenta
se comporta entre as diversas áreas de conhecimento. A imagem abaixo mostra
claramente o design em área de confluência com diversas outras áreas de uma
empresa, buscando com essa ferramenta interdisciplinar a competitividade
necessária que o mercado globalizado exige.
Essa ligação entre o designer e a empresa prova que o design não tem
barreiras, pois sua inclusão está ligada ao mundo e não apenas ao âmbito regional.
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3.2 ENTENDENDO AS CORES
Interferência: esse fenômeno ocorre quando as ondas de luz não penetram por
completo no objeto, é quando a luz atravessa camadas ou películas muito finas. É
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quando a coloração ocorre pela interferência dessas camadas finas como o efeito
cromático das cores nas asas das borboletas, ou nas asas dos pavões por exemplo.
Hue (matiz ou tom): é a qualidade que distingue uma família de cor da outra como
amarelo, azul e vermelho.
Value (valor): é a qualidade que distingue uma cor luminosa de uma cor escura.
Diferentes cores podem ter o mesmo valor quando são refletidas. A luminosidade da
cor depende da porcentagem de luz que é refletida.
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ter tanto um sistema numérico quanto físico da cor. Munsell dividiu o intervalo de
cores em dimensões de matiz, luminosidade e croma. Dessa forma, ele conseguiu
encontrar 10 matizes principais e 10 graus de valor, tudo baseado no sistema
decimal. Observando a imagem abaixo conseguimos compreender o que Munsell
fez:
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3.3 COR RGB
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Isso significa que esses objetos usam as três cores primárias do RGB na
construção dos milhares de cores que conseguimos enxergar em uma imagem. No
sistema RGB cada cor é definida pela quantidade de vermelho, de verde e de azul,
onde a maioria dos arquivos digitais usa número de 0 a 255 para especificar
facilmente essas quantidades de cor, onde o número 0 é a ausência de intensidade
e 255 é a intensidade máxima.
Sendo assim, cada cor é identificada por uma tripla de números inteiros, por
exemplo: 0 ≤ R ≤ 255, 0 ≤ G ≤ 255 e 0 ≤ B ≤ 255. Dessa forma, em um software
(programa para design gráfico) ao alterarmos os valores de cada cor o programa
automaticamente exibirá uma nova cor. Como iremos ver nas imagens abaixo:
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FIGURA 32: ALTERAÇÃO DAS
CORES NO SOFTWARE
PHOTOSHOP
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branco, a fim de diminuir a intensidade de luz e intensificar a combinação das quatro
cores em questão. Sendo o CMYK a cor pigmento da que vemos no monitor.
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Note como as cores do CMYK não possuem luminosidade e como a união
dos círculos de cores formam cores completamente diferentes das cores do RGB.
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conseguirá entender exatamente qual a cor que o designer pretende ver ao final do
projeto.
A cartela também é utilizada por muitos profissionais da moda, que precisam
atualizar as cores de seus tecidos e materiais de acordo com a estação do ano. A
própria Pantone faz uma enorme pesquisa de cores para a estação primavera-verão
e outono-inverno, divulga essas informações para esses profissionais, que
pesquisam em desfiles e revistas cores adicionais para o seu segmento profissional
e montam a cartela de cores de seus produtos.
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produtos, novas mídias para fazer parte da vida de seus clientes de forma
diferenciada e atingir tantos outros que ainda não são. Afinal de contas, além de a
empresa possuir um bom resumo profissional ao longo dos anos, a beleza e o estilo
hoje são grandes influenciadores econômicos em todas as áreas.
Hoje as pessoas param para pensar nas grandes empresas que há anos
construíram suas histórias baseadas no design e que até hoje continuam firmes e
fortes, além de muito bem atualizadas no mercado de trabalho. Um bom exemplo
citado na nossa apostila é a garrafa de Coca-Cola que possui o mesmo design de
1915 e continua fazendo história, utilizando a mesma forma.
E o que falar da Apple, que em 1997 passou por uma grande crise, e acabou
recontratando Steve Jobs no ano seguinte lançando o iMac diferenciando o seu
design e reposicionando a marca ao mercado de trabalho, não apenas através de
seus produtos, mas também através de suas embalagens limpas, eficientes, que
protegem o produto, e possui lugar para guardar todos os equipamentos da marca.
Um dos grandes problemas que o design gráfico enfrenta hoje no mercado é
que a sua profissão ainda não foi regulamentada no Brasil e esses profissionais
precisam concorrer com profissionais do marketing, arquitetos, micreiros, dificultando
muitos trabalhos que são estudados e designados para uma profissão específica.
Outro detalhe que deve ser levado em consideração é em relação ao valor
que tem que ser cobrado pelo design em relação ao seu trabalho. A Associação do
Design Gráfico (ADG) produziu em seu livro Guia ADG Brasil de prática profissional
do designer gráfico, em 2002, uma tabela de valores para que os profissionais da
área possam ter uma noção do quanto cobrar por seus trabalhos, mas essa tabela
ainda é muito difícil de ser mensurada para alguns trabalhos, até mesmo se formos
comparar aos valores de mercado que são completamente diferentes e não
trabalham com uma base de valores.
Em razão desses impasses, o profissional sabe que ele é importante no
mercado, mas não consegue se definir na hora de uma entrevista de trabalho, pois
ele precisa fazer uso de uma infinidade de programas, que profissionais de outras
profissões usam, mas não sabem como executar o mesmo trabalho que um
profissional da área no qual estudou quatro ou até cinco anos na faculdade.
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Por isso muitos designers se sentem confusos ao caírem no mercado de
trabalho. Outro impasse é no campo acadêmico, em que muitos professores não
preparam o aluno para o mercado de trabalho. Ensinam uma didática totalmente
clássica, sem atualizações de mercado, sem mecanismos de auxílio para o aluno
compreender como funciona uma empresa e do que realmente o aluno pode se
valer para modificar, dar novas ideias e realmente fazer a diferença no mercado de
trabalho, como ser criativo e desenvolvedor de novos mecanismos e ideias.
As faculdades formam inúmeros profissionais que só entendem mesmo o
que é a sua profissão quando começam a trabalhar em uma empresa, e muitas
vezes têm que passar por um bom tempo de experiência para compreender o que
tem que ser feito dentro da sua área, para se adequar à estrutura da empresa.
Muitos recém-formados até procuram cursos de softwares para se
especializarem em uma área específica do design para que consigam desenvolver
trabalhos mais bem executados e mais bem focados dentro do contexto da empresa.
É importante levar em consideração que diante desses empasses que o
designer passa hoje, a profissão é muito bem vista no mercado e há uma fatia no
mercado precisando que profissionais qualificados para realizar serviços voltados
para a área gráfica, desenvolvimento de web, de embalagens, e até mesmo
profissionais criativos para implantação de novas ideias dentro das empresas.
Com a globalização, inovar virou palavra de ordem para as grandes
empresas, a busca por novos conceitos e aí entra o valor do design nas indústrias
de calçados brasileiros que estão investindo em design desde 1993, e começaram a
exportar cada vez mais seus produtos.
A mesma coisa aconteceu no setor moveleiro que acreditando no poder do
design conseguiu exportar cada vez mais um trabalho atual e diferenciado para seus
clientes externos que primam pelo design e pelo bom gosto, coisas que o design
italiano já faz há décadas.
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lojas. Essa é a real função do design, trazer praticidade, agregada à beleza e à
funcionalidade dos produtos, uma receita hoje desejada por todos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PIETROCOLA, Maurício; FIGUEIREDO, Aníbal. Luz e cores. São Paulo: FTD, 1997.
FIM DO CURSO
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