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Todos os produtos de design iniciam com um projeto, e durante o seu planejamento há uma
série de itens que devem ser levados em consideração na sua estruturação, como seu público,
segmento de atuação, quantidade de produtos, materiais a serem utilizados, entre outros.
64 minutos
INTRODUÇÃO
Todos os produtos de design iniciam com um projeto. Quando pensamos em qualquer produto, percebemos
que ele cumpre uma determinada função para alguém. Por isso, quando falamos em projeto podemos pensar
nesta “equação”: “Alguém precisa de algo para uma determinada Analidade”. Por isso mesmo quando falamos
em projeto, devemos ter em mente que a gestão do processo é que leva ao sucesso do produto. Durante o
planejamento de um projeto há uma série de itens que devem ser levados em consideração na sua
estruturação, como seu público, segmento de atuação, quantidade de produtos, materiais a serem utilizados,
design e estará apto a utilizar técnicas de gestão para otimizar seus resultados. Portanto, mãos à obra! A gestão
do design é uma parte fundamental de qualquer empresa e seu conhecimento sobre esse item será de suma
importância em suas atividades proAssionais! Bons estudos!
Iniciar um projeto de design não é uma tarefa fácil, para algumas pessoas iniciar um novo projeto traz tantas
ideias iniciais que Aca difícil selecionar quais devem ser colocadas em prática e quais devem ser ignoradas, para
outros parece que é só surgir um novo desaAo que parece que surge um bloqueio e não surge nenhuma
solução criativa.
É impossível sair desenhando sem saber quais objetivos devem ser alcançados e, desse modo, tudo começa
com um projeto. Devemos entender como projeto um esforço concentrado e temporário para criar um produto,
um serviço ou uma inovação. Isso quer dizer que um projeto é uma série de ações que devemos realizar para
criar algo novo: uma coleção de moda, um trabalho para faculdade, uma proposta de inovação, etc. Importante
termos em mente que quando usamos a palavra “temporário”, devemos ter um começo e um término muito
bem especiAcados, que podem ter uma duração variada, mas têm um objetivo concreto.
Assimile
Por exemplo, uma confecção com mais de 10 anos de mercado pode desejar criar uma nova linha de
produtos para um público diferente do atendido até então, para isso ela precisa deAnir qual o novo perAl
do público, qual o sortimento, qual mix de produtos, qual estilo, qual a faixa de preço, como esse produto
fará parte da linha anterior na gestão interna dos processos, se será contratada uma nova equipe, etc.
Com o brieAng em mãos passamos a listar as soluções para o brieAng e, para isso, costumamos diferenciar
2. Planejamento estratégico: diz respeito às etapas e aos setores que estarão relacionados para que a tática
Quando iniciamos o planejamento estratégico, precisamos diferenciar o que é ambiente externo de ambiente
interno.
economia, tecnologia, cultura e outros fatores que podem inXuenciar decisões internas. Também é importante
que a empresa esteja atualizada com relação ao mercado que atua e que conheça seus concorrentes, seus
fornecedores e outros itens que também impactam o produto Anal, mas que não estão nas mãos da empresa,
ou seja, ela pode prever e fazer ações que sejam condizentes com esses dados, porém não tem como
inXuenciá-los nem modiAcá-los.
competências da empresa que podem dar a melhor resposta aos fatores analisados no ambiente externo,
Elaboração de um cronograma
Outra etapa importante do planejamento estratégico é a elaboração de um cronograma de atividades: quando
recebemos um brieAng, temos um objetivo Anal, que pode ser, por exemplo, o abastecimento da loja em
Analizada. No cronograma também podemos visualizar quais tarefas devem estar encerradas para que outra(s)
Gantt. Aprofundaremos a execução do cronograma e analisaremos como cada etapa deve ser pensada para o
atingimento da meta estabelecida.
Quando falamos em brieAng de design, estamos nos referindo a uma série de orientações que têm o papel de
detalhar as especiAcações que determinaram os aspectos estéticos de um produto. Como sabemos, o design
visa resolver problemas, e as informações que nos darão a direção para que possamos concluir essa tarefa com
Um dos pontos de todo trabalho de designer é a empatia com seus clientes, ou seja, conhecer a fundo o
público-alvo para criar soluções que resolvam (de fato) os problemas de seus clientes, isso é bastante
importante, pois o designer deve compreender que seu gosto pessoal não pode ser preponderante na
resolução dos problemas do cliente. Assim sendo, é preciso estar na pele do cliente, compreendendo suas
necessidades, seus anseios, suas dores, seus comportamentos, de tal forma que as soluções encontradas
encantem o consumidor Anal. Na Figura 2, vemos como representativamente devemos olhar para o nosso
público.
Fonte: Pixabay.
De modo geral, não existem regras para a deAnição de um brieAng, porém alguns dados são muito importantes
Busca de informações sobre a empresa contratante: o primeiro é buscar informações sobre a empresa
contratante (seja você um funcionário Axo ou um prestador de serviços freelancer, ou seja, um trabalho
B2B), busque informações sobre a empresa que está desenvolvendo o produto e lembre-se de que o
posicionamento de mercado da empresa também deve ser levado em consideração, e a relação preço e
qualidade é um dos fatores determinantes na posição de mercado de uma empresa. Também podemos
observar as estratégias de logística, marketing, identidade visual, comunicação da marca, pontos de venda,
Busca de informações sobre o público-alvo: agora, inicia-se a busca de informações sobre o público-alvo
da empresa, seu comportamento, faixa etária, ciclo de vida, classiAcação socioeconômica, gostos e
preferências, etc.
Coleta de informações sobre concorrentes: também não podemos esquecer de coletar informações
sobre os concorrentes, lembrando que nesse quesito temos os concorrentes diretos (que trabalham com o
mesmo tipo de produto e visam a mesma fatia do mercado) e os concorrentes indiretos (que trabalham
com outros tipos de produto, mas disputam com você os mesmos consumidores).
Atenção aos segmentos iguais: também é importante destacar que segmentos iguais podem objetivar
públicos muito distintos, por exemplo, suponhamos que você trabalhe para uma marca que produz
lingerie, essa lingerie pode ser básica, pós-operatória, linha noite, etc. Essas informações são a base para
qualquer projeto de design, pois são elas que vão fornecer o DNA da empresa e assim conseguirão
alcançar o sucesso desejado, conferindo a seus produtos uma estética que esteja alinhada à marca, assim
quantiAcação da produção, a profundidade de linha de produtos, a preciAcação e outros itens que vão
matérias-primas a serem utilizadas e seus respectivos fornecedores, prazos a serem cumpridos e quem
Com todos esses dados, o designer pode estabelecer metas factíveis que não prejudiquem a qualidade do
projeto, adequando soluções estéticas que não prejudiquem o orçamento e atendam prazos realistas.
A análise de projetos anteriores também é primordial para o desenvolvimento de novos produtos. A partir
dessa análise, podemos ver quais itens são best-sellers, quais têm diAculdade de venda, quais têm grande
criativo até as soluções relacionadas ao processo produtivo. Entre as ferramentas, abordaremos brainwriting,
Como você já sabe, trabalhar com design implica responder tecnicamente a um problema dado, e o brieAng é o
ponto-chave para que possamos atender a solicitações de um dado projeto, pois sem ele Acamos sem rumo,
Entretanto, quando uma empresa contrata um designer, ela espera soluções esteticamente agradáveis, além de
criativas. Esse é o grande desaAo dos projetos de design: atender as solicitações feitas de modo lógico e
racional, respeitando as métricas solicitadas, e ainda assim apresentar soluções criativas, inovadoras e
esteticamente agradáveis para o público-alvo.
conhecedor de vários assuntos e que tenha curiosidade e capacidade de trazer referências “emprestadas” de
outras áreas, principalmente aquelas relacionadas ao universo da artisticidade. Quando usamos esse termo,
estamos nos referindo a áreas do conhecimento que utilizam a arte e seus elementos como informação para o
seu desenvolvimento.
Vemos também que muitos designers apresentam trabalhos tão ricos do ponto de vista estético que Aca difícil
não classiAcar seus trabalhos como arte, o que os posiciona em um limite entre a arte e o design.
Figura 3 | Criatividade
Fonte: Shutterstock.
Quando agregamos elementos de artisticidade e um projeto de design que acompanham a proposta do brieAng
de maneira inovadora, conseguimos ampliar o valor percebido do produto.
Valor do produto
Quando criamos um produto, devemos perceber que pode haver uma grande diferença entre o seu custo, o seu
preço de venda e o seu valor percebido. O custo refere-se aos montantes Ananceiros gastos na construção de
um produto, o preço de venda é o valor monetário aplicado ao produto para cobrir os custos e gerar lucro, já o
valor é a percepção de que determinado produto supre necessidades intangíveis e agrega valor à vida de seu
usuário.
Criatividade
Para conquistarmos o domínio de elementos de artisticidade, é importante que exercitemos a criatividade. Para
sermos criativos, é preciso pensar “fora da caixa”, mesclando conhecimentos e saindo das propostas óbvias
para os problemas dados. Durante o processo criativo de um novo produto de design, é preciso exercitar a
busca por soluções novas e não ter medo de experimentar e sair do óbvio, mesmo que em um primeiro
momento pareça muito disruptivo.
Assimile
Por exemplo, na década de 1960, Paco Rabane construiu peças de vestuário com plástico e metal,
elementos que não foram criados para a confecção de roupas. Graças a esse pioneiro, hoje, para nós, é
comum vermos o plástico associado à moda, principalmente em acessórios como bolsas e calçados.
É preciso ter em mente que a criatividade é um misto de irreverência, inovação e intuição. Porém, quando
ousamos ser criativos, devemos estar preparados para possíveis falhas, assim como estar prontos para as
críticas, pois tudo aquilo que é novo exige experimentação. Isso quer dizer que no processo criativo devemos
estar atentos a coisas que nunca foram pensadas antes, buscando soluções inovadoras.
Porém, no mundo corporativo, você já deve ter ouvido que tempo signiAca dinheiro, de modo que existem
limites para a criatividade. Essa notícia pode parecer um tanto frustrante, porém, não se esqueça, esse é o
grande desaAo do design, ser criativo respeitando os parâmetros fornecidos pelo cliente e propondo soluções
que tragam interesse técnico e visual aos novos produtos, gerando desejo de consumo para o público-alvo,
dentro de uma demanda de custo e tempo pré-estabelecidos.
Vamos falar agora sobre atributos físicos e atributos simbólicos do produto. Abordaremos as diferenças entre
eles e a importância da aplicação das características simbólicas na elaboração de um produto de design de
moda, a valorizar o produto e dar-lhe uma percepção de mercado diferenciada.
ESTUDO DE CASO
Parabéns! Você foi promovido a gerente de produto da empresa New Fashion, uma marca de moda com três
anos de mercado. A marca ainda é pequena e trabalha com o segmento casual feminino. Sua primeira tarefa
será desenvolver o cronograma de atividades para a coleção da próxima estação. A empresa terceiriza toda a
produção, mas realiza todo o desenvolvimento de produto internamente, assim como toda a parte de
minicoleção deverá ser lançada em um mês diferente. Isso quer dizer que a empresa lançará dez novos
modelos por mês durante os três meses da próxima estação.
Para desenvolver essa tarefa, você deve estar em todas as etapas necessárias para que as minicoleções sejam
lançadas no Instagram no começo de cada mês, incluindo as sessões fotográAcas com as modelos e as datas de
Você acabou de receber um brieAng, ou seja, uma série de parâmetros para iniciar o seu trajeto. A primeira
etapa é veriAcar qual é a próxima coleção. Normalmente no Brasil Analizamos e fazemos os lançamentos das
coleções de inverno em março e as de verão entre agosto e setembro. As pesquisas começam pelo menos um
ano antes, por exemplo, em janeiro de 2021 você já tem informações no mercado para programar a coleção de
Janeiro de 2022, porém ela estará nas lojas em setembro de 2021, o que signiAca que você tem, neste caso,
aproximadamente nove meses para desenvolver todas as etapas do desenvolvimento da coleção. Feito isso,
você precisa listar todas essas etapas:
Pesquisa de tendências.
Compra de tecidos.
Compra de aviamentos.
Prova de roupas.
Contratação da produção.
Produção.
Embalagem.
PreciAcação.
Contratação de fotógrafos e modelos.
Para a elaboração dessa lista, você deve analisar a realidade de cada empresa, cada realidade pede soluções
distintas. Você também pode pensar em subdivisões para cada tarefa, para compra de tecidos é necessário
fazer uma pesquisa de mercado, cotar os fornecedores, pedir amostras para as peças-pilotos, veriAcar caimento
Se você achou muito difícil, tente pensar de trás para frente, para que um produto chegue no ponto de venda,
qual foi o caminho que ele percorreu até chegar ali. Aproveite para se questionar qual foi o departamento
responsável por cada etapa, pois no cronograma devemos também prever isso.
Saiba mais
Quando falamos em gestão do design, devemos ter em mente que se trata de uma série de ferramentas e
técnicas que vão permitir que os resultados estéticos e econômicos sejam satisfatórios para a empresa. O
design não deve apenas se preocupar com os aspectos externos ou visuais dos produtos, ou seja, apenas a
estética não garante que um produto seja adequado para um determinado público.
As empresas necessitam cuidar de sua saúde Ananceira. A gestão do design faz esse papel, garantindo que
a empresa seja reconhecida por uma determinada imagem de marca e com isso Adelize seus clientes,
ajudando-a a tomar decisões estratégicas precisas e Ananceiramente vantajosas.
Outro ponto importante é que todos os projetos têm várias tarefas a serem desenvolvidas, o que torna a
tarefa de gerenciamento bastante complexa. Uma falha no cálculo de tempo para Analização de uma
determinada etapa pode comprometer uma série de tarefas que estejam interdependentes. Para facilitar o
nosso trabalho atualmente podemos contar com várias ferramentas digitais. Você pode experimentar o
Bitrix24, trata-se de uma ferramenta gratuita na qual você insere seu projeto e lista todas as atividades que
devem ser feitas para que seja efetuada, incluindo os prazos de cada etapa. Assim você tem uma forma
visual de acompanhar o progresso das tarefas e também pode utilizar o kanban dentro da própria
ferramenta, que se trata de um gráAco que separa as tarefas Analizadas das em execução, assim como as
que ainda precisam ser inicializadas, facilitando o gerenciamento do projeto.
Nessa mesma ferramenta, você pode acionar o gráAco de Gantt, que é um método que posiciona as
atividades na linha do tempo e você pode ver quais tarefas devem ser concluídas para que outras possam
começar.
Aula 2
51 minutos
INTRODUÇÃO
tomar decisões assertivas na construção de novos produtos. Veremos um pouco sobre a natureza do design e
também como a natureza pode nos inspirar em nossos projetos. Veremos que a criatividade é uma habilidade
que deve ser desenvolvida no dia a dia, não se trata de uma capacidade inata. Também aprenderemos sobre
como construir ferramentas importantes na detecção de nosso público-alvo, peça fundamental para que
tenhamos sucesso em nossos projetos.
Durante os estudos, você aprenderá a aprofundar a empatia com seu cliente, transformando isso em
percepções úteis na decodiAcação das informações vindas no brieAng. Os conteúdos desta aula te ajudarão a
ter mais conAança na hora de criar produtos e realizar projetos de sucesso. Espero que você esteja
Todo projeto de design inclui a resolução de um problema prático, ou seja, atuar em uma determinada
necessidade, de um grupo especíAco de pessoas, de forma a fazer a intersecção de uma funcionalidade prática
pensamos o design de tal forma, sendo ele muito mais uma leitura estética elaborada para uma necessidade
prática especíAca.
Como você já sabe, o design também se utiliza de referências da arte para se manifestar. Quando olhamos, por
exemplo, para uma pintura, sabemos que o artista criou uma composição visual que fez parte de um plano
intencional. Por que, então, os pintores não são considerados designers? Vejamos: se uma obra de arte tenta
manifestar a impressão visual do mundo por meio de linhas, formas e cores, ela é uma obra de arte, pois esse
raciocínio faz parte do conceito artístico. Porém, essa obra pensa as linhas, formas e cores de tal maneira que o
resultado seja ver esse produto/conceito massiAcado, seja em um cartaz, em uma roupa ou em um carro,
estamos, então, pensando como um designer.
Por isso, mesmo no início dos estudos acadêmicos, o design havia o objetivo de simpliAcar as formas, para
transformar o universo das linhas, cores e formas, em manifestação plástica com funcionalidade de modo a
ReCita
Para compreender isso no início da industrialização, você pode pensar da seguinte maneira: se a indústria
podia fazer é porque o processo foi simpliAcado, permitindo que algo mais complexo fosse reproduzido
muitas vezes. Hoje, entretanto, com o desenvolvimento das máquinas e da tecnologia é possível vermos
formas e soluções complexas que podem ser copiadas muitas e muitas vezes, o que contribui para que
pensemos o design como uma solução estética apropriada à necessidade de um grupo especíAco.
Também é interessante pensarmos que o design, muitas vezes, nasce da observação da natureza. Ao entrarmos
em contato com o ambiente natural e suas leis (anatomia, biologia, cosmologia, etc.), recebemos informações
construções. Quando observamos um ninho de passarinhos, sabemos que cada espécie faz uma escolha
distinta entre o tipo de gravetos e a trama entre estes, adequando às suas necessidades. A forma de uma
colmeia com seus favos hexagonais, tem a melhor solução para que seja o recipiente mais apropriado para que
o mel, desenvolvido pela própria abelha, não escorra.
Nosso corpo também é uma obra de design da natureza. Veja suas mãos, por exemplo, tente veriAcar a
quantidade de movimentos que elas são capazes de fazer e que acontecem por meio das articulações, que são
dobradiças eAcientes para desempenhar muitas funções. Essa percepção é a base do design: a junção
Vamos ver como o design pode se inspirar na natureza segundo a sequência de Fibonacci, sobre a proporção
áurea e sobre a biomimética. A natureza é uma grande fonte de inspiração para os designers, ela utiliza uma
série de regras que podem ajudar o processo criativo, como podemos aplicar essas informações no dia a dia do
mercado iniciamos todo e qualquer projeto por um brieAng, que deve ser analisado de forma a criar uma
solução compatível com o que foi determinado pelos proponentes.
Um dos pontos mais importantes durante a análise de um brieAng é a pesquisa, ou seja, ao recebermos um
brieAng devemos nos concentrar em encontrar soluções criativas por meio de uma metodologia de pesquisa
adequada.
Muitas vezes, é preciso fazer uma imersão nos dados que são desconhecidos pelo designer.
Por exemplo, imagine que você está criando uma linha de uniformes para uma empresa brasileira que tem
Aliais de norte ao sul do país. Sabemos que nossas dimensões continentais apresentam uma grande variação,
que inclui clima e culturas diferenciados, porém se estamos falando de um uniforme, precisamos pensar em
algo que seja mais universal e que atenda muitas necessidades diferentes, que esteja atento às diversidades
étnicas, de gênero, de biótipo, de clima, etc. Justamente por abarcar assuntos tão amplos é que a pesquisa é
essencial: todo projeto de design traz desaAos e precisa de conhecimentos que ainda não estão no nosso
domínio.
Continuando nosso exemplo, imagine que esse uniforme seja para uma área com a qual você não tem
nenhuma familiaridade, por exemplo, uma rede de empresas especializada em mecânica de manutenção
veicular. Você sabe quais são as necessidades implícitas no dia a dia dessas atividades?
Fonte: Pixabay.
Provavelmente a resposta é não, por isso o ideal é vivenciar uma pesquisa de campo, nesse caso. Ou seja,
passar alguns dias observando a realidade de trabalho dessas pessoas, ou quem sabe até tentando reproduzir
seus movimentos, observando assim necessidades vivenciadas na prática.
Além disso, você já parou para pensar que o desgaste de uniforme é muito maior do que de uma roupa de uso
cotidiano? Você conhece essa especiAcidade? Conhece quais matérias-primas são mais ou menos resistentes?
A partir desse exemplo, perceba que analisar um brieAng é fazer perguntas sobre esses dados e descobrir
maneiras de responder essas perguntas, pois nem sempre existe uma regra clara de como solucionar uma
determinada especiAcidade do brieAng. Precisamos então usar dois elementos primordiais na análise de um
brieAng: a empatia e a criatividade.
Imagine, por exemplo, que você precisa criar um produto para pessoas que possuem alguma deAciência. Se
você não tem familiaridade com esse assunto, a sua pesquisa pode começar visitando alguma associação que
tenha essa causa como objeto de atuação, lá você pode conversar com especialistas, conhecer pessoas que
vivenciam a necessidade especial no dia a dia e assim desenvolver empatia na solução de um problema. Mas
note também que a solução dada como exemplo não reXete ou signiAca regras do tipo: visite tais entidades ou
pergunte isso para tais pessoas ou desenvolva um determinado painel e utilize tal ferramenta. São seu bom
senso e sua intuição, além da sua prática diária, baseada em erros e acertos que vão te ajudar a analisar e
buscar respostas para a solução de um novo projeto a partir de um brieAng. Você precisa ser curioso e estar
Vamos abordar a criatividade e o processo criativo, sua importância e aplicação dentro do processo de um
projeto de design. Conheceremos as quatro fases da criatividade, conheceremos as técnicas para se tornar mais
Você já parou para pensar como as pessoas são diferentes e também têm necessidades diversas? Além disso,
cada um de nós pode modiAcar seus gostos, preferências e necessidades ao longo do tempo. Aquilo que
gostávamos ontem pode não fazer tanto sentido daqui algum tempo. Somos inXuenciados o tempo todo pela
mídia, pela sociedade, pela fase de vida que presenciamos, pelo nosso nível de escolaridade, pelos nossos
grupos de aAnidade, entre muitos outros fatores, o fato é que nós, como designers, devemos estar atentos ao
nosso público-alvo: quando tentamos agradar todo mundo, no Am das contas, não vamos agradar ninguém.
Figura 3 | Foco no público-alvo
Fonte: Pixabay.
Segmentação geográDca: é quando classiAcamos o nosso público-alvo de acordo com a região geográAca
que desejamos atuar, pode ser um bairro, uma cidade, um país, um continente, tudo vai depender das
Brasil (CCEB), nele encontramos as classes sociais divididas por letras (A, B, C, D, E) e que se baseia nas
Segmentação por faixa etária: nessa classiAcação encontramos a faixa etária que compreende o maior
número de pessoas que desejamos atingir com nosso produto, é importante não trabalhar com intervalos
de idade muito amplos. Em geral, utilizamos médias de 5 a 10 anos de intervalo de idade. Exemplo:
pessoas entre os 15 e 20 anos. É preciso tomar cuidado em relacionar a faixa etária com o ciclo de vida,
isso quer dizer que devemos levar em consideração a fase na qual a pessoa se encontra, por exemplo,
nessa faixa etária citada encontramos jovens e adolescentes que estão completando o ensino médio e
moram com os pais. Porém, dependendo da classe social, da localização geográAca e dos valores culturais,
pessoas nessa faixa de idade podem estar em outra situação completamente diversa.
Segmentação por estilo de vida: essa classiAcação é uma das mais utilizadas como referência de
segmentação, isto porque são levados em consideração os hábitos e costumes de uma determinada
parcela da população que nos interessa como público-alvo. Aqui nos concentramos em compreender
valores pessoais, gostos e preferências, hábitos e costumes e outros índices que nos mostrem dados
relativos ao posicionamento de um determinado grupo frente à vida. Com esse tipo de segmentação,
podemos elencar escolhas pessoais que inXuenciem a forma como determinado grupo age como
consumidor.
Segmentação psicológica ou comportamental: aqui entram dados sobre gostos e costumes e crenças e
valores: quais são as causas e crenças que motivam a escolhas do grupo que se pretende atender?
Segmentação por ocasião de uso: nesse caso, damos especial atenção a qual tipo de produto será feito,
de acordo com sua utilidade imediata. No caso do vestuário, por exemplo, podemos classiAcar as ocasiões
de uso como moda festa, moda casual, beachwear, etc. No caso de veículo automotores, temos carros de
passeio, utilitários, caminhões, etc. Ou seja, a Analidade do produto é o item que conduz a segmentação.
O ideal é que sempre trabalhemos com uma estrutura de segmentação composta por um ou mais tipos de
segmentação citadas acima. Por exemplo: mulheres, universitárias, na faixa etária de 18 a 25 anos, que
trabalhem e estudem, que gostem de terapias alternativas, de classe social B e C, que frequentem clínicas de
estética, shoppings, que gostem de viajar, que sejam comunicativas, extrovertidas, que amem os animais, sejam
ativistas de causas sociais, etc. Assim, quanto mais dados tivermos desse público-alvo, maiores serão as
chances de criarmos um produto que atinja as necessidades de um grupo de pessoas especíAco, e desse modo
tenhamos maiores chances de sucesso, principalmente porque vamos entendê-los a fundo.
Vamos aprofundar nossos conhecimentos em público-alvo. Veremos duas ferramentas muito importantes, a
primeira é a detecção da persona e a segunda é o mapa da empatia, ambas são primordiais para que tenhamos
maior familiaridade com nosso público-alvo.
ESTUDO DE CASO
Olá, estudante! Você acabou de voltar de férias e está mostrando as fotos maravilhosas que tirou para seus
colegas da New Fashion. De repente, vocês têm uma ideia: porque não esboçar alguns croquis com inspiração
painéis:
Com esse material em mãos, você vai desenhar um look que seja inspirado nas suas fotos de natureza e que
seja adequado ao seu público-alvo, a partir do painel que você construiu pensando na sua persona.
Para utilizar o painel de referências, lembre-se de pensar em formas, linhas cores e texturas, um formato de
uma folha por exemplo pode ser a inspiração para um formato de uma gola de um bolso de um detalhe de um
botão, a textura de um peixe pode ser uma estampa, pode ser reproduzida com tecido com textura parecida, o
importante é que as imagens selecionadas te ajudem a criar, faça sua criatividade ser estimulada e que traga
painel? Você consegue perceber os elementos das fotos no seu desenho, a sua inspiração Acou clara no produto
Anal?
Primeiramente, você deve imaginar como foram suas férias, sua criatividade já entra em ação, você pode ter
que se inspirar em alguma viagem que tenha feito, em férias reais que tenha vivenciado e que tenha sido
inspiradora, ou simplesmente imaginar.
Feito isso, você precisa alinhar um tema, se essa viagem foi para o campo, para a praia, se você fez trilhas
Com isso, você poderá estreitar o seu tema de inspiração. Você pode escolher uma determinada região, animais
que tenham algo em comum, outro aspecto qualquer da natureza. O importante é que haja um padrão,
O próximo passo é selecionar imagens inspiradoras. Essas imagens devem trazer informação que possa ser
transformada em produto, mas em um primeiro momento não se preocupe com isso. Um favo de mel pode ser
inspiração para o shape de um look, para o formato de um bolso, para o formato de um botão, para a textura
de uma peça, etc. Portanto, quanto mais rica as imagens, maior a chance de serem inspiradoras.
Agora, você deve organizar essas imagens, uma boa alternativa é armazená-las no Pinterest, classiAcando-as em
pastas especíAcas.
Não menos importante é o painel de público. Perceba que o painel de público, normalmente na empresa, já
está deAnido antes de todas os projetos, embora devamos estar atentos às modiAcações de comportamento de
nosso público, esse painel é de certa forma Axo e serve de base para várias e várias coleções. Uma boa
alternativa para você descobrir imagens que vão gerar o seu painel de público, é fazer o mapa da empatia,
fazendo perguntas sobre seu público e respondendo-as.
Selecione a imagem de uma única pessoa, essa pessoa tem um determinado biótipo, uma determinada idade, e
tudo isso importa, nenhum dado deve ser relevado ou menos pesado. Tente achar a imagem de uma única
pessoa que seja o representante exclusivo de todo o seu público-alvo, como se ele fosse uma grande síntese.
Também separe imagem life style de seu público-alvo, transforme em imagens as considerações percebidas na
sua pesquisa de mapa da empatia. Forme um painel com essas imagens e deixe ele à vista.
Agora você vai criar o seu look. Ele deve corresponder ao público criado no painel de público e deve ser
inspirado no painel de referências visuais criado com as imagens das férias. Depois de criar os produtos,
evidenciado no painel de público teria o desejo de consumo desse produto. Caso você conheça alguém que
corresponda a esse painel, mostre sua criação para essa pessoa e pergunte o que ela acha, aceite as críticas de
maneira aberta, de modo que lhe sirva como forma de aprimoramento como designer. Os elementos das fotos
Saiba mais
Quando trabalhamos com imagens é importante que busquemos referências. Existem muitas ferramentas
no mercado que ajudam a tarefa de buscar imagens para referências. O Pinterest, por exemplo, é uma
ferramenta bastante interessante, nele podemos criar pastas de referências e consultar para
parece que falta algo, isso se resolve tendo um repertório visual organizado. Ao iniciar suas pastas no
Pinterest, comece buscando imagens que lhe agrade, coisas que lhe chamem atenção. Você também pode
buscar imagens de produtos da sua área de atuação que sejam interessantes para você.
Você também pode subdividir as pastas por detalhes, por exemplo, se você é designer de interiores, pode
ter uma pasta com tecidos, outra com mobiliário, com cores, outra com objetos de design, outra com
móveis de época e quaisquer outros itens que lhe ajudem a buscar referências visuais quando necessita
iniciar um novo projeto.
O mesmo acontece para qualquer outra área. Você também pode selecionar imagens que aparentemente
não têm uma relação direta com seu trabalho, mas que simplesmente lhe agradem. Isso é bastante
importante, tanto para criar bagagem pessoal e imagética como para ir percebendo quem é você como
designer, quais coisas que lhe agradam, quais itens lhe representam, quais são os padrões que se repetem
Aula 3
52 minutos
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Vamos aprender como desenvolver uma sequência metodológica para que você consiga fazer suas criações a
partir de uma lógica. Veremos que quando criamos etapas de trabalho, conseguimos traçar metas exequíveis e
Sabemos também que ser criativo é muito importante, por isso vamos conhecer como a pesquisa é uma
ferramenta indispensável no seu aprimoramento proAssional e na realização de trabalhos cada vez mais
inovadores e coesos em termos conceituais e estéticos.
Todo projeto de design consiste em um longo processo, da concepção até a execução do projeto Anal. Em geral,
podemos dividir o projeto de design em cinco fases:
Primeira fase
Trata-se da reunião com o cliente, recebemos o brieAng e acertamos as questões iniciais da proposta do
trabalho. É quando focamos nas necessidades, das limitações, das indicações e das especiAcações que já vimos
no brieAng. Nessa fase, é importante estabelecer os prazos e o orçamento, se você for um designer freelancer,
você precisará elaborar um contrato de serviços para então iniciar a segunda fase do projeto.
Segunda fase
Aqui iniciamos o conceito inicial do projeto, com a decodiAcação do brieAng, ou seja, faz-se uma análise do
projeto, cruzando-se os dados levantados na primeira fase com as pesquisas iniciais (público, mercado,
concorrência, tendências, etc.). Nessa fase, traçamos o conceito inicial do projeto e, para isso, também pode-se
fazer um levantamento de matérias-primas, formas básicas, produtos similares, etc. O importante é que surja o
conceito do trabalho de acordo com estudos de tendência e com os dados levantados pelo brieAng. VeriAcamos
também se as metas Ananceiras do projeto estão dentro do escopo. Ainda nessa fase podemos elaborar os
painéis conceituais (público, referências, tendências) e outros materiais que ajudem a dar suporte conceitual na
apresentação inicial das soluções do projeto para o cliente ou para a cheAa. Isso garante que vamos seguir um
Terceira fase
Inicia-se a execução do projeto em si. É aqui que começamos a desenhar os produtos com todos os seus
detalhamentos. Elaboramos uma série de documentos e diretrizes: a Acha técnica de produtos, a cartela e de
materiais, estabelecemos dimensões e proporções, memorial descritivo, sequência operacional, Xuxograma,
etc.
Cada área do design, cada empresa e cada produto podem ter suas determinações especíAcas e toda essa
documentação é a garantia da qualidade na reprodução em série de um desenho ou projeto. Aqui também
conseguimos fazer o orçamento da produção, já que temos todas as informações necessárias para a construção
de um único produto, assim sendo conseguimos veriAcar se o nosso orçamento será seguido de acordo com o
que foi dado pelo brieAng. Fazemos também a seleção de fornecedores.
Para a elaboração de produtos de design, os fornecedores tendem a ter uma importância signiAcativa no
processo, portanto é importante estreitar a relação com eles, estando, entretanto, sempre atento a novos
fornecedores, que possam nos trazer maior Xexibilidade de ação, de otimização, de Xexibilização econômica,
trazendo assim vantagens para execução do projeto.
Importante!
Nessa fase também fazemos a previsão de compras, é preciso estar atento ao cronograma, pois os
fornecedores costumam ter prazos bastante diferenciados, temos que estar atentos para que isso não
prejudique o andamento do cronograma total do projeto.
Quarta fase
Neste momento, vamos fazer a programação da produção. Dá-se o nome de planejamento executivo para isso,
visto que vamos colocar em prática todo o planejamento, otimizando os resultados Anais. Precisamos veriAcar
se alguma parte de nossa produção será terceirizada, como a confecção de alguma peça, procedimento ou
parte especíAca, o desenvolvimento de embalagens, etc. Nesse caso, é importante que providenciemos a
as solicitações do brieAng, se houve alguma alteração durante o processo e como isso pode ser aprimorado nos
projetos subsequentes.
No vídeo, trabalharemos a reunião de feedback a partir dos cinco verbos: DeAnir, Medir, Analisar, Melhorar e
Controlar. Destacaremos a importância dessa etapa pós-entrega e como essa ação pode ser útil no
um passo a passo na confecção de uma tarefa. Dessa forma, metodologia é uma sequência de regras
sistematizadas para a realização de uma pesquisa, um método para se alcançar um objetivo proposto.
Vimos anteriormente quais são as fases de um projeto, agora veremos como implementar uma metodologia
para que essas fases sejam possíveis, coerentes e permitam um Xuxo adequado ao processo. Existem muitos
autores que problematizaram e criaram metodologias para a criação em design, a seguir vemos uma estrutura
linear, ou seja, onde uma fase sucede a próxima de forma orgânica, que pode ser aplicada nos seus projetos de
design.
Problematização.
Análise.
DeAnição do problema.
Geração de alternativas.
Projeto.
Problematização
Na problematização, devemos pensar: O que deve ser feito? O que deve ser melhorado? Quais são os fatores
que inXuenciam ou agravam um determinado problema? Quais são os objetivos do projeto incluindo critérios
que devem ser seguidos durante sua execução? Perceba que o próprio nome já sugere, você deve questionar as
diretrizes, tentando encontrar soluções criativas, que, entretanto, respeitem os dados coletados e as
A problematização é articulada pelo brieAng e gerará o brieAng. E é por meio da problematização que também
descobriremos os caminhos e os recursos necessários, o cronograma a ser seguido, etc. A problematização
pode, muitas vezes, sugerir atividades de experimentação, pois nem todas as respostas estão prontas, e para
Análise
Na fase 2, chamada de análise, devemos organizar as informações sobre o produto, relatando os pontos
criticáveis, informações que devem ser levadas em consideração, analisando projetos anteriores, evitando
também a repetição de problemas. Fazer uma análise sobre produtos similares, sugerir aplicações que sejam
adequadas, preciAcação, ou seja, estruturamos a ideia inicial de maneira mais prática e, portanto,
investigaremos os princípios de montagem, as características de usabilidade de um produto, as questões
DeHnição do problema
Na fase 3 (deAnição do problema), Acaremos atentos às metas a serem atingidas, ordenando os requisitos em
grupos de aAnidade. Você já viu o diagrama de aAnidades, essa é uma excelente ferramenta para ser utilizada
nesta etapa. Outro ponto a ser estudado nesse momento é a hierarquização das deAnições, estabelecendo
prioridades no atendimento da demanda do brieAng, isso porque nem sempre conseguimos atender todos os
Geração de alternativas
Na fase 4 (geração de alternativas), procedemos a geração de ideias para solucionar o problema do projeto,
aqui podemos utilizar várias técnicas, como o brainstorming e o brainwriting. Também podemos utilizar
técnicas de transformação utilizando verbos para auxiliar, tais como: modiAcar, realinhar, misturar, recombinar,
aumentar, trocar, etc. Buscando assim novas soluções, ou como o nome da etapa nos sugere, veriAcando
possíveis alternativas.
Projeto
Na fase 5, compilamos todas as informações anteriores deAnindo a conAguração e as demais características
físicas do produto. Nessa etapa, também é interessante que você faça um protótipo avaliando se o resultado
está adequado e aderente aos requisitos elencados no início do processo, se precisa de algum ajuste ou se está
inicialização até a reunião de feedback, ou seja, esse passo a passo ajuda você a percorrer as etapas de um
O processo de pesquisa em design é uma etapa que não termina nunca. Isso se dá por que a ideia de pesquisa
por si só está embutida dentro do conceito de design (do início ao Am do processo de desenvolvimento e
circulação do produto).
produtos, novos serviços, novos conceitos, etc. É a pesquisa que nos levará à tão aclamada: I-N-O-V-A-Ç-Ã-O.
Portanto, é importante que você tenha @xado a informação de que quando falamos de pesquisa
em design estamos nos referindo à toda sorte de investigação à qual o processo de design está
vinculado.
Estamos o tempo inteiro buscando novos materiais, modiAcações de padrão do consumidor, macrotendências,
tendência e outros elementos que são parte integrante da concepção dos produtos e/ou serviços relacionados
principalmente à economia criativa.
Pesquisa é, portanto, investigação criativa, registro de informações para usar agora ou no futuro, é uma
"coleção" de informações em constante atualização que tem por objetivo chegar em resultados únicos e
personalizados.
Conceito de pesquisa
A pesquisa é uma série de informações e coleta de ideias que vão se estabelecendo de acordo com as
necessidades do projeto e criação do design. De forma geral, a pesquisa tem um processo experimental, sujeita,
portanto, a erros e acertos, mas que serve principalmente para chegarmos em soluções criativas. Normalmente,
a fase da pesquisa traz envolvimento com as referências materiais e visuais que produzirão determinado
contexto. A pesquisa também tem relação direta com o repertório pessoal do design e com sua busca por
informação e referência, que deve ser constante, pois é ela que te ajudará a produzir conhecimento aplicável ao
processo de desenvolvimento de produto.
Segundo Seivewright (2009), “A pesquisa caracteriza-se pela investigação e aprendizagem de algo novo ou do
passado, podendo ser comparada, muitas vezes, ao começo de uma jornada exploratória. A pesquisa envolve
Isso quer dizer que a pesquisa envolve material visual de referência, que vai servir de base para a organização
das suas ideias, além de envolver processo e, portanto, catalogação e processamento ordenado dos resultados,
Pesquisa de tema
A pesquisa de tema é uma das fases da pesquisa com maior probabilidade de mudar a cada projeto, e é ela que
Imagine, por exemplo que você tenha que desenvolver um projeto com o tema “Viagem ao espaço”.
Torna-se irrelevante, nesse caso, se sua área de atuação é o design gráAco, a moda, o design de produtos ou de
interiores. Você precisará pesquisar o tema. O primeiro passo é se interessar por ele. Do que se trata? Quais
elementos estão correlacionados? Há produtos no mercado que usem esse tema, mesmo que em áreas
distintas da sua? EnAm, você deverá mostrar-se curioso e buscar caminhos que te levem a novos
conhecimentos, possibilitando assim trazer aspectos estéticos e conceituais baseados em informação factível ao
produto que pretende desenvolver. Depois cabe a você, seu repertório pessoal e sua criatividade adaptar essas
informações ao brieAng.
Fonte: Pixabay.
Na imagem acima temos o exemplo de uma estampa infantil baseada no tema, mas as possibilidades são
desenvolvimento de produto, mas que são primordiais para que a pesquisa do produto em si seja efetiva,
ESTUDO DE CASO
Sua empresa foi contratada para o desenvolvimento de uma linha infantil. No brieAng você visualizou os
seguintes dados:
Gênero: genderless.
Classe social: B.
Crianças pertinentes a famílias modernas, as mães têm interesse em moda e tecnologia e enfatizam o
Um painel temático.
Seguindo os seguintes passos para a determinação do tema e da conAguração do design desses produtos:
Problematização.
Análise.
DeAnição do problema.
Geração de alternativas.
Projeto.
Lembre-se de que você deverá fazer esse passo a passo duas vezes, uma para a geração do tema e depois com
o tema deAnido você deverá propor três produtos que devem ser preferencialmente coordenados entre si.
resolução dos itens solicitados. Quando fazemos um painel infantil, devemos, muitas vezes, incluir a imagem
das famílias às quais essas crianças pertencem, incluindo também elementos de seu mundo particular,
brincadeiras, escolas, amigos, etc. Com o painel de público realizado, Aca mais fácil fazer um painel temático.
Para fazer o painel temático, vamos entender o que foi proposto: o tema é... animais. Quando recebemos um
tema como esse, devemos tentar extrair uma informação coesa, ou seja, criar um funil. Isso quer dizer que se
quisermos um painel com todas as possibilidades de animais que existem no mundo, teremos desde animais
imaginários até insetos e amebas, e como podemos criar produtos coordenados dessa forma? Impossível!
Portanto, você precisa escolher, logo, você precisa criar um subgrupo dentro do macrotema animais. Podem ser
animais selvagens, animais brasileiros, animais mitológicos, animais de uma determinada cor, répteis, aves
exóticas, etc. E ainda assim é possível dividir ainda mais. Você pode escolher, por exemplo, falar de um único
animal ou dos animais com quaisquer particularidades especíAcas, mas é importante que essa escolha faça
Análise: esse tema deve ser interessante para criar produtos para o público infantil.
DeAnição do problema: o tema precisa ser adequado ao universo infantil, ter referência a animais, precisa ser
moderno e lúdico.
Geração de alternativas: elencar todas as possibilidade e escolher a mais adequada a partir das determinações
Agora é a hora de você começar a criar os produtos. Imaginemos que você fez um painel com o tema insetos.
Veja um exemplo:
Figura 3 | Insetos
Com esse painel, agora é pensar como criar produtos, as referências visuais (formas e cores) podem virar partes
de peças, formas de silhueta, estampas, conforme sua inspiração é instigada pelas imagens. Não há certo nem
Problematização: criar três produtos que sejam coordenados a partir do tema insetos para o público
infantil.
Análise: veriAcar aceitabilidade, questões técnicas, como fazer a coordenação entre as peças.
Geração de alternativas: elencar todas as possibilidades e escolher a mais adequada a partir das
Bom trabalho!
ajudam a ter referencial visual para a elaboração das diversas etapas de um projeto.
Para a elaboração de imagens e painéis, o Canva é uma ferramenta on-line gratuita bastante útil. Nela você
pode criar painéis, além de uma série de outras ferramentas gráAcas que envolvem um projeto, para isso
basta usar a sua criatividade.
O Canva dispõe de várias imagens gratuitas, Aguras, ilustrações, gráAcos, que quando combinados podem
Veja também o artigo Delimitação do usuário nas etapas de criação, modelagem e prototipagem do
Aula 4
48 minutos
INTRODUÇÃO
O design é uma área do conhecimento bastante ampla. Quando falamos em design pensamos em aplicações
estéticas que vão proporcionar uma maior percepção do objeto, o que inclui a sua funcionalidade.
A moda por sua vez também abarca possibilidades inAnitas e se refere basicamente à construção de itens de
vestuário (roupas, acessórios, maquiagem, etc.) em um tempo sazonal, que tende a ser cada vez mais efêmero
em um ciclo bastante rápido. Cabe ressaltar que a moda está conectada com Zeitgeist e que, portanto, não se
restringe ao vestir-se, porém é no vestuário que ela atinge seu ápice, pois trata-se de estar ligada também à
operacionalização do design dentro da moda, tornando o processo funcional como um todo, que é justamente
Como você pode ver, nosso objetivo é bastante ambicioso, mas primordial para a nossa formação. Está
atributos aos produtos que serão alvo de desejabilidade por parte dos consumidores.
O que chamamos de moda pode variar um pouco, visto que se trata uma representação estética de um
determinado período e, portanto, pode ser aplicada em produtos diversos, desde eletrodomésticos até veículos,
aviões e cidades! Porém, tradicionalmente costumamos chamar de moda os itens que compreendem o
vestuário (roupas e acessórios). Nesse sentido, devemos ter em mente que como esses produtos são ligados
diretamente ao adorno corporal, por isso mesmo eles acabam tendo uma estratégia projetual um pouco
Terceiro, relacionado ao que chamamos de Zeitgeist. Essa palavra originária do vocábulo alemão é
normalmente traduzida como “espírito do tempo”, o que signiAca que a visualidade sofre inXuência direta
dos acontecimentos de uma determinada época.Na verdade, não há nada que aconteça em um
determinado período de tempo que não seja reXetido no modo de vestir. Além disso, existe uma
periodicidade diferenciada na concepção de produtos do vestuário, que é muito mais veloz do que a
mudança da aparência das cidades, por exemplo.
Saiba mais
No começo do sistema da moda contemporânea, por volta do Anal do século XIX, as coleções de moda
eram renovadas a cada seis meses, tendo a sazonalidade climática como direcionamento das modiAcações
estéticas do vestuário, desse modo, tínhamos coleções primavera-verão e outono-inverno. Hoje em dia,
entretanto, é comum que as coleções sejam renovadas em prazos cada vez mais estreitos, sendo que
Todas essas questões fazem do produto de moda um negócio único, que se traduz por entregar o produto certo
para o público certo no momento certo. Para conseguirmos trabalhar com essa realidade, lançamos mão de
artifícios projetuais que visam instigar o consumo pela obsolescência e estética do produto. Isso quer dizer que
o produto de moda Aca desgastado (obsoleto) na mente do consumidor antes de ter sua funcionalidade
esgotada. Ou seja, a visualidade é renovada constantemente e isso, por si só, produz o desejo de consumo nos
diversos públicos-alvo.
Entretanto, esse processo não é tão simples quanto parece, é preciso estar constantemente atualizado com
relação às modiAcações do Zeitgeist. Por isso, um dos estudos mais importantes durante um projeto na área de
comportamentos e nas formas de vestir de trendsetters que trarão o desejo de consumo para as massas.
Assimile
Assim que o produto de moda é lançado, poucas são as pessoas que aderem à determinada ideia,
conforme a tendência vai se consolidando, maior é o número de pessoas que se identiAcam com a nova
tendência, ocorrendo a massiAcação, o que é sucedida pelo desgaste da visualidade do produto, ou seja,
quando a maioria das pessoas já se acostumaram e adotaram uma nova moda, ela caiu em desuso, pois os
trendsetters já estão iniciando uma nova tendência, provocando um ciclo contínuo: lançamento, consenso,
consumo inicial, massiAcação e desgaste.
Cabe destacar que os processos que já conhecemos não podem ser ignorados por conta dessa peculiaridade do
mercado de moda, pelo contrário, utilizar metodologias de gestão de design nos auxiliam a manter o processo
em Xuxo, mesmo tendo que reiniciá-lo a cada seis meses, ou menos.
Cabe destacar que os processos que já conhecemos não podem ser ignorados por conta dessa peculiaridade do
mercado de moda, pelo contrário, utilizar metodologias de gestão de design nos auxiliam a manter o processo
OPERACIONALIZAÇÃO DO DESIGN
Em um mundo cada vez mais globalizado, que está cada vez mais competitivo, o design é uma grande
ferramenta estratégica nas organizações. No caso das empresas de moda, a velocidade das informações muda
periodicamente em um espaço de tempo muito curto, portanto, o design é uma ferramenta de vantagem
competitiva, além de crucial para manter o processo criativo, unindo as possibilidades técnicas, de acordo com
as necessidades de mercado. Para fazermos um produto de design, ou desenvolvermos uma coleção completa
Desenvolvimento de produtos.
Produção.
Marketing.
Vendas.
Feedback.
Desenvolvimento do produto
Na fase de desenvolvimento de produtos incluímos todas as questões relacionadas à pesquisa, à criação, ao
A produção é efetivamente a parte operacional do desenvolvimento de uma coleção, que deve ser planejada e
Assimile
O setor responsável pela produção e sua otimização é chamado de PCP, que signiAca planejamento de
controle de produção. O departamento de PCP é responsável por transformar a coleção em produto,
reduzindo processos, utilizando recursos e vírgulas, calculando tempos, ou seja, colocando em prática todo
Operacionalização da produção
Vejamos agora o passo a passo de toda a operacionalização da produção.
Depois de feita a pesquisa, determinando quais tendências e quais temáticas serão abordadas na coleção,
o setor de desenvolvimento deAne quais e quantos modelos serão executados, determinando como Acará
a coleção.
A partir daí são desenhados os modelos em Achas técnicas, nas quais são indicadas as matérias-primas
que comporão cada modelo, além de outros dados para identiAcar cada peça que será produzida.
Com a Acha técnica aprovada, cada peça passa para o setor de modelagem e cada modelagem é
prototipada. Na indústria de moda, os protótipos são chamados de peça-piloto. Ao término de cada peça-
piloto, é feita uma prova de roupas, como modelo que tem as medidas-padrão de uma das numerações da
confecção. De modo geral, as confecções fazem as peças-pilotos no tamanho 38, mas isso não é uma regra
Na prova de roupa, identiAcamos possíveis falhas de modelagem ou alguma melhora que pode ser feita em
termos de vestibilidade, caimento, proporção, etc. Nessa etapa também temos condição de veriAcar o
custo unitário de cada produto, o que possibilita o cálculo da produção e a veriAcação da adequação de
orçamento prévio. Caso a peça piloto precise de alguma modiAcação, o molde é adaptado e é feita uma
nova peça-piloto e uma nova prova de roupas, até que o produto esteja de acordo com as especiAcações
feitas pelo departamento de estilo e criação. Assim que a peça-piloto é aprovada, ela é lacrada e será
A partir disso, inicia-se então um longo processo de operacionalização da produção, é feito o encaixe de
toda a produção no risco, otimizando ao máximo os recursos materiais. As peças então são cortadas e
direcionadas para a costura e depois para o setor de acabamento. No acabamento as peças podem
receber algum beneAciamento, além de serem Analizadas para a venda no setor de embaladoria, onde
Durante todo o processo operacional já são desenvolvidas as etapas de marketing e vendas institucionais.
No caso do varejo já são preparadas as peças promocionais de marketing e campanhas publicitárias.
A próxima etapa de todo o processo são as vendas e, posteriormente, a análise dos resultados de vendas é
passada na reunião de feedback, onde são avaliados erros e acertos, oportunidades e ameaças, pontos
fortes e fracos, considerações que vão servir de baliza para a produção da próxima coleção.
VIDEOAULA: OPERACIONALIZAÇÃO DO DESIGN
Vamos abordar o Xuxograma e a hierarquia dos acontecimentos dentro da cadeia produtiva da moda,
mostrando qual o passo a passo de um produto dentro de uma fábrica e suas possibilidades operacionais.
Funcionalidade? Quais são as características que você imagina ao pensar nessa qualidade do design?
Normalmente você pensará em criar uma roupa ou uma coleção que tenha a função muito bem determinada
sem, contudo, perder os aspectos de pensamento estético referentes ao design. Sabemos que as necessidades
produto. Isso se aplica na adequação técnica e plástica dos itens que forem observados nas tendências.
Assimile
Imaginemos um público que tenha uma determinada religião quem põe as restrições no modo de vestir.
Para eles, roupas com excesso de pele à mostra, extremamente justas ao corpo, sensualidade exacerbada,
não será funcional, mesmo que tenhamos todos os cuidados relativos à vestibilidade, conforto, adequação
térmica e outros quesitos que possam implicar no conforto e ergonomia, por exemplo.
Percebemos, com esse exemplo, que a funcionalidade se inicia com a gestão das informações que permeiam
todas as etapas do processo produtivo do vestuário. Por isso, uma gestão para um design funcional se inicia nas
escolhas corretas, nas tendências aplicadas de forma correta para um determinado público, na escolha de
coleção que seja coordenada, pensando em uma grade de produtos que possa ter o menor índice de perdas
possíveis e o maior índice de vendas, otimizando assim recursos físicos humanos e Ananceiros.
Design funcional
Um design funcional pensa no ciclo completo do produto, desde a sua pesquisa e aquisição de matérias-primas
até o seu descarte pelo usuário, levando em conta questões relativas à sustentabilidade e responsabilidade
social. Quando pensamos em um design funcional que não incluiu tais questionamentos, teremos a implicação
Assimile
Imaginemos por exemplo uma produção que utiliza mão de obra remunerada de maneira inadequada,
teremos nesse caso trabalhadores que exercerão suas funções por longas horas, ultrapassando limites
estipulados pela legislação, pois, nesse caso, a remuneração obtida com as horas regulares não são
suAcientes para o seu sustento, a passar de seus limites humanos e, consequentemente, risco de termos
atrasos na produção, perda da qualidade técnica, além de estarmos infringindo a legislação e sujeitos a
penalidades legais, como multas e outros ônus, que comprometeriam a lucratividade do negócio.
Fica claro também que a gestão para a funcionalidade esbarra em questões éticas, além das citadas
anteriormente, devemos compreender que existem outras questões morais que delineiam a conduta
empresarial, as implicações relativas a direitos autorais. Imprimir um modelo pode parecer bastante prático,
copiar modelos de concorrentes que estejam obtendo sucesso mercado, muitas vezes, tais produtos estão
protegidos pela lei da propriedade intelectual, o que por sua vez implica procedimentos que exigem de cada
empresa autoria e responsabilidade nas pesquisas que realizam e nas leituras que fazem para seus produtos.
Figura 3 | Croqui
Fonte: Shutterstock.
Também devemos estar atentos para a otimização da produção. Em primeiro lugar, ao criarmos um produto
devemos pensar em como ele está coordenado com os demais itens da coleção, a integração entre itens
variados permite uma sucessão de ações que tornam a gestão do design mais eAciente. Quando selecionamos
as peças que farão parte de uma coleção, é importante também que pensemos sobre como isso será
desenvolvido dentro do processo produtivo, assim, muitas vezes pequenas modiAcações no estilo, na
modelagem ou até mesmo o acréscimo ou a substituição de um item ou outro podem contribuir para a
otimização do complexo industrial, favorecendo assim a majoração de lucros pelo aproveitamento racional dos
recursos.
tornaram clássicos que estão sempre em voga, estando, portanto, aliados às questões funcionais abordadas
neste trecho do estudo. Teremos a camiseta branca, o vestido básico preto, o trench coat e a T-shirt.
ESTUDO DE CASO
Você foi convidado para escrever uma matéria sobre uma marca muito conhecida e falar sobre os motivos pelos
quais essa empresa é uma referência no mercado de moda.
Você deve escolher uma marca e por meio de uma pesquisa na internet avaliar a coerência entre a coleção
apresentada na última estação e a divulgação desta nas mídias sociais, tentando a associação completa entre
todos os elementos que fazem parte da criação de uma coleção de moda, adequação de público-alvo,
tendência, conceito de marca atrelado ao produto, à logomarca, a ligação entre o desenvolvimento de produto
perceba em sua pesquisa. Caso seja uma marca que você já acompanha há algum tempo, pode fazer uma
análise mais ampla, destacando elementos do DNA da marca.
Você deve redigir um texto para as mídias digitais, como o Instagram, e selecionar algumas imagens que
contêm as referências de sucesso da marca que você vai destacar no seu texto. Lembre-se de que no Instagram
você deve capturar a atenção do público por pelo menos 15 segundos para que o conteúdo seja considerado
relevante. Por isso, sugerimos que faça sua publicação no formato Carrossel.
Tudo começa com a escolha de uma marca que realmente seja signiAcativa no mercado da moda. Nos últimos
anos, tem surgido marcas com iniciativas importantes no desenvolvimento de um design funcional.
Comece fazendo uma pesquisa teórica por matérias que mostrem empresas do ramo do vestuário, que tem
obtido sucesso entre seus consumidores, um retorno Ananceiro também interessante e que tenha atitudes que
prezem pela sustentabilidade do processo. Isso signiAca que as marcas destacadas apresentam uma coleção
coerente com o público-alvo, com a tendência, com estilo e DNA da marca e que traduzem de forma estética os
conceitos que envolvem esses fatores. Além disso, faça uma pesquisa sobre marcas que apresentam
quais são os que levam a marca a ter sucesso de mercado, a última coleção, e tente perceber a coordenação
dos produtos, a otimização dos recursos e outros elementos que ajudem a percebermos a marca como uma
referência.
Separe imagens que ajudem a justiAcar essas percepções, logo em seguida monte uma apresentação para o
Instagram, no formato Carrossel, um contexto que prenda a atenção do leitor e que mostre essas
características para o seu público. Incentive-os a buscar essas referências nas suas próprias marcas, como
tornar uma marca como referência no mercado. Assim, você pode preparar uma publicação signiAcativa,
engajando o seu público, manifestando uma informação útil para os interessados em moda.
Saiba mais
O caso da marca Zara é sempre muito discutido como uma referência de sucesso no contexto
contemporâneo da moda. Na monograAa , você tem a visão econômica do negócio A dinâmica de inovação
REFERÊNCIAS
3 minutos
Aula 1
FLETCHER, K. Moda & Sustentabilidade: design para mudança. São Paulo: Editora Senac, 2020.
LIGER, I. Moda em 360º: design, matéria-prima e produção para o mercado global. São Paulo: Editora Senac,
2017.
Aula 2
LIGER, I. Moda em 360º: design, matéria-prima e produção para o mercado global. São Paulo: Editora Senac,
2017.
Aula 3
AZEVEDO, W. O que é design? São Paulo: Brasiliense, 1988.
GOMES FILHO, J. Design do objeto: bases conceituais - design de produto, design gráAco, design de moda,
LIGER, I. Moda em 360º: design, matéria prima e produção para o mercado global. São Paulo: Editora Senac,
2017.
JONES, S. J. Fashion design: manual do estilista. Tradução Iara Biderman. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
KAMINSKI, P. C. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade e qualidade. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
MAKARA, E.; MARINO, G. S. A. D.; VERGARA, L. G. L. Delimitação do usuário nas etapas de criação, modelagem e
prototipagem do produto de vestuário. Moda Palavra E-periódico. Ano 10, n.19, jan-jun 2017. ISSN 1982-615x.
Aula 4
FLETCHER, K. Moda & Sustentabilidade: design para mudança. São Paulo: Editora Senac, 2020.
GOMES FILHO, J. Design do objeto: bases conceituais - design de produto, design gráAco, design de moda,
design de ambientes, design conceitual. São Paulo: Escrituras, 2006.
JONES, S. J. Fashion design: manual do estilista. Tradução Iara Biderman. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
KAMINSKI, P. C. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade e qualidade. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
LIGER, I. Moda em 360º: design, matéria-prima e produção para o mercado global. São Paulo: Editora Senac,
2017.
SANTOS, S. N. A dinâmica de inovação no mercado de moda e o caso Zara: uma análise neo-schumpeteriana.
2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado) – Universidade do Rio de Janeiro. Instituto de Economia.