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BISTRÔ BRASIL
CIDADE
2021
Universidade de Cuiabá
BISTRÔ BRASIL
CUIABÁ-MT
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................4
2. 1 Empreendedorismo...................................................................................4
2.2 Gestão de Projetos......................................................................................6
2.3 Homem, Cultura e Sociedade.....................................................................7
2.4 Legislação Social e Trabalhista...................................................................8
2.5 Modelos de Gestão......................................................................................8
2.5.1 Reinvenção na pandemia....................................................................10
2.5.2 Ambiente Organizacional Criativo.....................................................11
3. CONCLUSÃO............................................................................................13
4. REFERÊNCIAS..............................................................................................3
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2. 1 Empreendedorismo
A metodologia Canvas é uma modelagem que permite visualizar a descrição do
empreendimento e das partes que o compõem, de modo que a ideia sobre o negócio seja
compreendida por quem o examina, da mesma maneira como o proponente do modelo
concebeu-a. A Figura 1 ilustra os nove blocos que compõem o modelo de negócio Canvas:
Reparou que os blocos são de cores diferentes? Cada uma delas tem o seu próprio
significado e equivale a uma pergunta. Os blocos azuis estão relacionados com a pergunta
“Como?”. O bloco vermelho se relaciona com a pergunta “O que?”. Já os blocos verdes se
referem à pergunta “Para quem?”. E os dois blocos laranja fazem o questionamento
“Quanto?”.
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alemãs, holandesas, etc.. E também a venda de pingas vindas de pequenas cidades do interior
do país.
Tal atividade merece cuidados, pois, no caso das pingas, necessita de cuidados
maiores no momento de comprar com pequenos produtores, tanto na qualidade, quanto na
higiene de produtos.
Tais medidas, trarão um publico mais diversificado e globalizado para o Bistrô,
ajudando a Paula sair dessa situação e mantendo empregos gerando renda para economia.
2.4 Legislação Social e Trabalhista
A situação enfrentada pelo Bistrô, da propriedade de Paula, reflete mais um caso
dentre os milhares existentes atualmente. Infelizmente, desde as primeiras notícias da chegada
da COVID-19 ao Brasil, a nossa realidade econômica e social alterou de forma significativa.
Isso não impediu, todavia, que diversos comerciantes e empresários se reinventassem,
por meio da criação de novos produtos, novas formas de atendimento e, inclusive, novas
relações de trabalho, a exemplo de diferentes formas de contratação de pessoal.
A modalidade de contrato de trabalho que o Bistrô pode adotar, levando em conta as
características da contratação pretendida, pode ser a contratação do trabalho avulso. Essa
modalidade pode empregas os “motoboys”, que entregam as comidas e bebidas produzidas
pelo Bistrô, e tem como característica o fato de atuar num mercado específico, através de uma
entidade intermediária, que realiza a interposição da força de trabalho avulsa, em face dos
distintos tomadores de serviço. Nessa relação não existe vínculo permanente entre o
trabalhador e o empregador. O pagamento pode ser realizado por meio de diárias ou
produtividades, e não é vinculado a CLT.
Para saber se a proposta de estabelecer, mediante acordo coletivo de trabalho, regras
próprias de remuneração por produtividade e desempenho individual é viável legalmente,
deve-se, primeiro, observar se possui uma remuneração mínima e que não pode ser menor que
esse valor, que no Brasil, é o salário mínimo, definido pelo Governo Federal. Esses acordos
coletivos, são feitos por uma associação de pessoas, por categoria profissional ou econômica,
que se reúnem com o objetivo de defender direitos próprios, e são chamados de Sindicato.
Esse tipo de pagamento pode ser vantajoso pois proporciona negociação coletiva do
salário e equiparidade salarial. O que proporciona um salário justo para o empregado e
empregador.
Diante a um cenário de negócios ainda incerto, é certo que Paula terá que inovar e
buscar novas “saídas empreendedoras”. Auxiliando ainda, a atividade anterior que pede ideias
criativas para o Bistrô, o aluno deve compreender melhor a ferramenta de Benchmarking
para auxiliar neste processo.
Bastante apropriado para o planejamento estratégico, o benchmarking é uma
tecnologia de gestão que apoia a capacidade da organização em perceber o ambiente externo,
para superar a turbulência e o dinamismo presente fora das fronteiras da empresa e buscar
aproveitar oportunidades e o aumento de competitividade, uma vez que, para se adaptarem a
novos contextos, as empresas necessitam aprimorar seus modelos de gestão (MORAIS, 2009).
O benchmarking é uma das tecnologias de gestão mais úteis para o processo de planejamento.
Apoia as definições iniciais, como estabelecimento de objetivos, por exemplo, pois pode
ajudar a direcionar a mudança a ser concretizada a partir de boas práticas.
O benchmarking é uma proposta de fácil utilização, que pode contribuir com a
melhoria de processos, produtos e serviços das empresas que buscam a excelência, por meio
da pesquisa de como as empresas mais bem-sucedidas funcionam. Dessa forma, a empresa
pode identificar suas próprias fragilidades e potencialidades, assim como perceber as ameaças
e oportunidades presentes em seu ambiente competitivo. Mas, atenção: benchmarking não
deve ser confundido com cópia, é uma metodologia que propõe a melhoria por meio do
esforço de funcionar tão bem, ou melhor, do que a empresa analisada (MORAIS, 2009).
Nesse contexto, veja o que o autor fala sobre esse conceito:
“Reconhecemos o quanto é importante, senão
fundamental, que as empresas saibam a importância de
se analisar o ambiente externo, cada vez mais
competitivo e intenso e, portanto, ter consciência da
necessidade de não perder o foco, para não se tornar
vulnerável e chegar ao fracasso. (MORAIS, 2009, p.
111)”
O gestor moderno deve estar atento ao que acontece no ambiente da empresa, pois é lá
que identifica boas práticas a serem replicadas e aprimoradas, e é lá que estão os principais
riscos. Entretanto, o benchmarking também pode ser utilizado internamente, buscando por
essas boas práticas e oportunidades de melhorias pesquisando uma área da empresa.
Um gestor pode promover um processo de benchmarking motivado por uma
necessidade de conduzir mudanças para aprimorar um sistema de informação gerencial (SIG),
por exemplo. A Paula, dona do Bistrô, identificou que um dos pontos fracos do
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empreendimento é a fragilidade do controle nos itens vendidos e nos níveis dos estoques,
então ele convidou um de seus principais fornecedores para fazer um benchmarking a fim de
identificar como foi todo o processo de implementação de um novo SIG nesse parceiro,
conhecendo as dificuldades que enfrentou e os benefícios que obteve. Assim, Paula definiu os
objetivos de seu planejamento a partir das boas práticas da empresa parceira. Isso fortalece a
busca da excelência, pois é baseado no melhor.
Benchmarking significa aprender com base em uma forma sistêmica de pensamento,
isto é, com quem faz melhor. Para aumentar as chances de sucesso em um processo de
benchmarking, é necessário que o gestor tenha preparo quanto ao objeto pesquisado para ser
capaz de compreender quais boas práticas podem de fato contribuir para a busca da excelência
desejada (MORAIS, 2009). O benchmarking deve ser incorporado às práticas das empresas,
pois não basta utilizar essa tecnologia uma única vez, ela deve fazer parte da cultura
organizacional. Conheça as quatro etapas do processo de benchmarking (MORAIS, 2009):
I. Planejamento: identifica o que deve ser melhorado (processo, produto,
serviço), define os critérios e indicadores para medir as atividades
relacionadas, e identifica as organizações (fornecedores ou parceiros) ou áreas
participantes;
II. Coleta de dados: obtém o máximo possível de informações sobre a empresa a
ser pesquisada por meio de fontes secundárias (jornais, revistas especializadas,
publicações, internet) para definir quais informações serão coletadas no
processo e como a coleta deve acontecer (entrevistas, pesquisas com
empregados ou gestores, reuniões, visitas em campo);
III. Análise e comparações: sistematiza as informações coletadas, por meio de um
relatório sobre as atividades pesquisadas, criando um ranking conforme
aspectos de qualidade, custos etc.; comparar com a forma que a organização
desenvolve essas atividades, destacando os aspectos que podem aprimorá-las;
consolidar e disseminar o relatório pela empresa;
IV. Elaboração e implementação do plano de mudança: esta etapa é realizada por
um processo de mudança que você já aprendeu em aulas anteriores,
envolvendo o máximo de pessoas diretamente relacionadas às atividades a
serem aprimoradas.
Dentre os benefícios de os gestores utilizarem a tecnologia de gestão benchmarking,
destacam-se: obter diferenciais, promover a aprendizagem contínua e a sinergia de ideias e
manter o foco na performance (MORAIS, 2009).
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3. CONCLUSÃO
CIZOTO, Sonelise Auxiliadora [et al]. Homem, cultura e sociedade. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2016.