Você está na página 1de 2

Gestão do Design – Brigitte Borja De Mozota

Estudante: Larissa Arduin Silveira


De MOZOTA, Brigitte Borja. Gestão do Design. Tradução de Vera Maria Pereira. São Paulo:
Blucher, 2011.

Esse resumo é uma síntese dos 1º e 4º capítulos do livro Gestão da Imagem, escrito
por Brigitte Borja De Mozota.

Pag. 55 – 89

O Capítulo é iniciado exemplificando como o governo pode ser uma peça fundamental
na promoção do design, citando como exemplo países como o Japão, Grã-Bretanha e
Dinamarca.

Adiante, já na segunda página do capítulo (pág. 56) temos a apresentação dos resultados
de uma pesquisa feita pelo Design Management Institute (EUA), a respeito do mercado
internacional de design, trazendo dados como:
 75% dos designers eram do sexo masculino;
 48% dos respondentes nos EUA tinham bacharelado e renda entre $ 50 mil e $
125 mil. 17% ganhavam mais de $ 200 mil;
 Respondentes de fora dos EUA apresentavam a mesma proporção de
bacharelado e mestrado;
 90% das empresas terceirizavam o design até certo ponto;
 Os conhecimentos mais requisitados eram o design gráfico, identidade de marca e
estratégia de design;
 A maioria das consultorias de design era subordinada ao CEO, Vice-presidente,
ao diretor de marketing ou à administração sênior;
 44% dos respondentes dirigiam de 1 a 10 pessoas;
 As expectativas das agências de design para o futuro eram mais otimistas do que
as corporações (62% e 33%, respectivamente).

Dentre outras informações, com esses dados ela afirma que as perspectivas da profissão
de design quanto ao seu desenvolvimento são positivas e que as diferenças que o design
propõe aos produtos, serviços e estratégias já é algo buscado pelos consumidores.

Reforçando, como já citado no livro, que o design é importante nos hábitos cotidianos dos
consumidores e resgatando a ideia que ele é mais que puramente estético, sendo
associado também ao desempenho, estratégia e inovação, Mozota escreve que “o design
é o barômetro cultural dos tempos pós-modernos”.

Ainda neste mesmo recorte, podemos perceber que a profissão do designer tem caráter
global e macroeconômico, mesmo nas campanhas locais pensadas em escala nacional.
Podendo ser capaz de grandes feitos na economia mundial, o design promove o giro de
mercado e lança novas tendências através da inovação e criatividade.

Sequencialmente somos apresentados ao novo tópico, que é a percepção da autora


quanto ao design não ser imparcial ou apolítico. Nesta etapa ela cita grandes pensadores
da área como Victor Papanek e confirma o valor social do design como uma questão ética
da profissão. Citando também mais a frente o diretor de design da Philips, Stefano
Marzano, que fala: “O design é um ato político. Toda vez que desenhamos um produto,
fazemos uma afirmação sobre a direção que o mundo toma”.

A exemplo de como o design pode sim influenciar na competitividade do mercado


internacional, Mozota cita diversos casos, onde um deles é o fato de o Japão exigir de
seus parceiros estrangeiros a comunicação quanto aos valores, herança cultural e
qualidades da empresa, assunto esse ao qual o designer domina através da estratégia e
posicionamento de marca.

Com isso o capítulo se segue com mais exemplos a respeito da necessidade do design
para uma melhoria nas vendas e no valor percebido dos produtos/serviços e que, a
depender das experiências já vividas de uma empresa, essa influência pode ser
percebida ou não.

Mozota enfatiza durante toda escrita que é uma necessidade evidente dentro das
empresas que o designer participe ativamente das decisões de marca e estratégia,
mesmo que, ao final do capítulo ela justifique como o fato de ser uma profissão ainda
muito jovem, com poucas confirmações estatísticas de sucesso e de baixa garantia para
os executivos resulte em uma dificuldade dessa implementação efetiva.

Você também pode gostar