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Holtzhausen, D., Fullerton, J., Lewis, & B. Shipka, D. (2021). Principles of strategic
communication. Routledge.
Sobre os autores, Dr. Derina Holtzhausen, autora di diversas obras na área de comunicação
estratégica, é Ph.D pela University of Johannesburg, é professora no College of Fine Arts &
Communication em Lamar University, Beaumont, TX e possui mais de 20 anos de experiência em
pesquisa e ensino em comunicação estratégica.
Dr. Jami A é Ph.D pela University of North Texas, também pesquisadora e referência, é
diretora do programa académico na e School of Global Studies em Oklahoma State University. Ela é
reconhecida internacionalmente por sua pesquisa sobre publicidade, comunicação estratégica, temas
relacionados a política, branding e dipomacia.
Dr. Bobbi Kay Lewis é Ph.D também pela Oklahoma State University é vice-reitora no
College of Arts and Sciences em Oklahoma State University, ela também coordena o college in
online programs. Ela oferece aulas de comunicação estratégica nos níveis de graduação e pós-
graduação, abordando tópicos como ética na mídia, campanhas, anúncios em mídia eletrônica,
redação publicitária e introdução à comunicação estratégica.
Por fim, o Dr Danny Shipka, que infelizmente faleceu antes da publicação do livro citado.
Shipka é Ph.D. pela University of Florida, onde também lecionou, após receber um mestrado em
Estudos Internacionais pela Oklahoma State University em 2001. Ele também coeditou o International
Horror Film Directors: Global Fear com Ralph Belliveau. Além disso, ele é o autor ou co-autor de
vários artigos acadêmicos e documentos de conferências.
Com objetivo de aprofundar, é apresentado a visão do setor, onde o autor convida Mallorie
Rodak que é chefe do Grupo de Planeamento de Marca no The Richards Group em Dallas, Texas.
Rodak diz que “A brand is the blueprint for a company’s future”, isso é, a marca é o projeto de uma
empresa, ela destaca também que a marca é um elemento que nunca expira, pois ela pode unir o
funcionário e o consumidor. Ela também afirma que as marcas fortes são as que, na sua marca,
mantêm a convicção, consistência e conexão. Isso porque estas características são vitais para o cliente
entender a marca. Por fim, ela afirma que as pessoas não apenas compram marcas, mas se decidem se
juntar a elas.
O autor complementa que branding é mais do que sentimentos e conexões emocionais, desse
modo, as marcas precisam ter também elementos que criam a identidade da marca. Os elementos
incluem as cores, o nome, slogan, logótipo, a estratégia da mensagem e a posição do mercado. É
necessário que a marca possua um manual ou um guia de identidade para que esses elementos não
mudem e garantam a identidade da marca. É importante conter informações básicas para garantir o
uso adequado, incluindo as tonalidades corretas das cores e até mesmo a fonte. Esta ferramenta é
importante para assegurar a qualidade e para tornar a comunicação com o cliente mais clara.
Desse modo, além com as características visuais da marca, outro ponto importante é o próprio
nome da marca, ele deve ser fácil de pronunciar, evitar ambiguidade e sentido negativo. Apesar destas
instruções básicas, o nome da marca pode ser uma palavra real ou inventada. Já outras marcas
utilizam estratégias que incluem características do serviço ou do produto para criar o nome da marca.
Além do nome é destacado pelo autor que o logótipo é importante, pois é o elemento da marca que
não é falado e apresentado alguns exemplos como o logótipo da Nike, McDonald's e da Apple.
O autor ainda explica, existem quatro maneiras pelas quais as empresas comunicam um
logótipo que incluem: uma marca nominativa, um design de logótipo, uma marca de letra e uma brand
de marca que são a combinação de todos os três.
Outro fator importante que deve ser tratado quando é discutido o branding, é sobre as
características tangíveis e intangíveis de uma marca. A tangibilidade da marca são atributos
relacionados ao design e preço do produto. Características que os consumidores conseguem perceber
facilmente. Agora a intangibilidade pode ser difícil de ser identificada ou descrita, pode ser
considerada características intangíveis os valores, reputação e a personalidade da marca. Ambos os
tipos são de extrema importância para a marca.
A relação entre o consumidor e a marca é fundamental, pois isso afeta diretamente na decisão
de compra. Além do mais, as marcas podem facilitar esse processo oferecendo atributos que tornem a
decisão de compra consistentes, ou seja, que eles voltem a comparar. O texto cita uma pesquisa que
revela as marcas mais populares nos EUA, mostrando que marcas como Walmart, Amazon e Apple
são altamente valorizadas pelos consumidores. Em resumo, o texto destaca o papel fundamental das
marcas na decisão de compra e fidelização dos consumidores.
É notável que a United falhou e como consequência teve um problema com a sua marca, a sua
ação resultou em danos, pois se entende que a marca está diretamente relacionada ao serviço ou
produto, se a marca não se compromete com a entrega o “mau” serviço é diretamente relacionado com
a marca. O autor não foi claro o mencionar se houve alguma retratação da companhia, no entanto, a
marca Taylor Guitars viu nessa situação uma oportunidade de engajar a sua marca. Em resposta ao
acontecimento, ela presenteou o músico e criou um vídeo de reparo de guitarra.
Após apresentar o caso, o autor apresenta também o conceito de Brand equity que é sobre a
ideia de que os consumidores serão mais leais e mais propensos a comprar um produto se tiverem
associações fortes e positivas com uma marca. O autor apresenta alguns exemplos com o caso da
Coca-cola que em uma dado momento, decidiu alterar a sua fórmula, no entanto, a alteração causou
rejeição nos consumidores fazendo com que a marca sofresse prejuízos. Também é apresentado o
exemplo da Pizza Hut, que investiu na marca para convencer os consumidores de que os seus
produtos são superiores, resultando em preços mais altos, no entanto, o investimento causou bons
resultados, pois fez com que os consumidores cofiassem na marca.
O autor também lista as principais empresas de 2018 e explica o quanto elas mudaram
relativamente ao ano anterior, dando aos leitores uma compreensão do desempenho de cada negócio.
Por exemplo, o Walmart viu um declínio ano a ano no valor e fechou vários locais, enquanto o
Facebook viu um aumento de 45% no valor da marca e subiu para o 5º lugar na lista. Se esta lista
fosse feita atualmente, provavelmente haveria algumas alterações nas posições.
Correspondência
Elyde Cerqueira
Universidade da beira interior
elyde.cerqueira@ubi.pt