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EMPIRISMO E APRENDIZADO

EMPREENDEDOR

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cam desabilitados. Por essa razão, que atento: sempre que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!

O ato de empreender exige coragem. Por essa razão, é importante valorizar não só as conquistas, como também
um aspecto inerente a todo empreendedor: o empirismo. É da experiência de empreender que surgem grandes
aprendizados. 

Você se considera um empreendedor? 

O que o faz sentir-se ou não um empreendedor?

Para responder a esses questionamentos, vamos entender melhor o que é empreender.

Empreender é ter autonomia para usar as melhores competências para criar algo diferente e com valor, com
comprometimento, pela dedicação de tempo e esforço necessários, assumindo os riscos nanceiros, físicos e sociais.
— (HASHIMOTO, 2014, [s.p.])

Isso vale para quem quer ter um negócio próprio ou para quem pretende atuar (ou atua) em outros negócios.

Você já deve ter percebido que o marketing está presente em qualquer planejamento estratégico que se faça para
promover marcas, tanto as empresariais quanto as pessoais. Com as novas tecnologias, o marketing tornou-se
imprescindível nas ações de todos, inclusive nas dos empreendedores.

Surge, nesse contexto, a importância do estudo de marketing digital, que objetiva conceituar, discutir e promover
re exões acerca do desenvolvimento de uma capacidade de planejamento, organização e adaptação das
diferentes estratégias na solução de problemas relativos a diversas práticas de empreendedores nas suas mais
variadas áreas.
Vamos entender como atuam as ferramentas de marketing digital e como devemos utilizá-las. Para isso,
precisamos compreender melhor o universo do empreendedorismo, o marketing e as diferenças deste em relação
com o marketing digital. 

EMPIRISMO
Uma ação empreendedora parte do empirismo, isto é, de um conhecimento prático, adquirido com base na
experimentação, na experiência própria ou na de outros.

Essa prática pode ser incorporada para que se obtenham os mesmos resultados ou resultados melhores ainda.
Nesse sentido, o marketing digital passa a ser um ótimo recurso para empreender, já que ele oferece o
ferramental adequado para se trabalhar com tecnologias ligadas à internet.

EMPREENDEDORISMO
Do ponto de vista etimológico, a palavra empreendedorismo vem do francês entrepreneur e quer dizer “aquele que
está entre” ou “intermediário”.
[...]  
Uma das de nições mais aceitas hoje em dia [...] é dada pelo estudioso de empreendedorismo Robert Hisrich [...].
Segundo ele, empreendedorismo "é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando o tempo e o esforço
necessários, assumindo os riscos nanceiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes
recomepensas da satisfação econômica e pessoal”.
— (REIS; ARMOND, 2008, p. 14)

Na Idade Média, o conceito vinha sendo usado para de nir pessoas responsáveis por projetos de produção em
larga escala.

Desde o século 20, o mundo tem enfrentado transformações que ocorrem em curtos espaços de tempo se
comparadas às de épocas anteriores. Foram ideias, invenções e criações de pessoas visionárias, que se arriscaram
a ponto de envolver até mesmo a sociedade. Essas são características de indivíduos empreendedores.

O que é preciso para ingressar no empreendedorismo?


Em poucas palavras, para ingressar no empreendedorismo, é preciso ter ideias inovadoras e visão de futuro.

Veja a seguir alguns empreendimentos que traduzem o que se a rma sobre mudanças em curto prazo.

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Uma pesquisa desenvolvida em 49 países pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) aponta que o Brasil atingiu
38% da Taxa de Empreendedorismo Total (TTE) (DINO, 2019).

O Brasil ocupa a maior posição entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), sendo
imediatamente seguido pelos chineses. A Rússia é quem surge em último lugar.

Esse estudo é referenciado em artigo intitulado “Taxa de empreendedorismo no Brasil chega a 38%”, que foi divulgado pela revista Veja em março
de 2019, tendo sido escrito e publicado pelo divulgador de notícias Dino (2019). 

No Brasil, os dados, constatados graças ao apoio do Sebrae, apontaram que 36 em cada 100 brasileiros na faixa
etária entre 18 e 64 anos estiveram empreendendo neste último ano, o que representa um terço da nossa
população (DINO, 2019).

Esse foi o maior índice desde 2002, quando a pesquisa foi iniciada.

O resultado do estudo mostra que, no Brasil, o empreendedorismo ganha mais adeptos com a fragilidade da
economia, que gera o aumento do desemprego. São, na maioria, pro ssionais que se valem de competências
técnicas para investir em negócios próprios.

Temos de levar em conta também os jovens empreendedores, conectados e adeptos às novas tecnologias de
informação e comunicação, os quais têm criado as chamadas startups.
Segundo Dornelas (2015, p. 11), não há um único modelo ou uma de nição especí ca para identi car um
empreendedor. Sabe-se, porém, que é uma pessoa “que assume riscos e gerencia empreendimentos”.

Veja a seguir os tipos de empreendedores.

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Independentemente do per l dos empreendedores, é importante destacar que são eles aqueles que se debruçam
em negócios, que planejam independência nanceira e que buscam perspectivas de sucesso.

São esses empreendedores que respondem pelo desempenho econômico do país. É certo que uma grande
parcela deles sobrevive por pouco tempo apenas, principalmente por não se preparar para enfrentar as oscilações
do mercado, bem como toda a complexidade de problemas, tais como pagamento de impostos, taxas,
contratação de funcionários, entre outros trâmites burocráticos.

Por três anos seguidos, Brasil fecha mais empresas do que abre, diz IBGE.
— (SILVEIRA, 2018, [s.p.])

A reportagem de Daniel Silveira, do G1 (publicada em outubro de 2018), dá conta de que desde 2014 o número de
empresas que encerram suas atividades é maior do que o das que iniciam um negócio.

De acordo com Silveira (2018), dados do IBGE de 2016 mostram as seguintes taxas de fechamento de cada setor:

26,3%
ELETRICIDADE E GÁS

21,1%
CONSTRUÇÃO

19,6%
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

19,3%
SERVIÇOS

A idade média das empresas que sobreviveram em 2016 era de 11,2 anos. Dentre as empresas sobreviventes,
apenas 38% tinham cinco anos de existência.
A falta de preparo e de um planejamento adequado pode ser suprida por variadas instituições, como
universidades cujas formações acompanhem as tendências mercadológicas e ofereçam orientações e visão de
negócio. Com base nisso, vamos ver a seguir como o marketing digital pode ser protagonista numa época em que
as atenções estão voltadas para o comportamento do consumidor, sobretudo, nas plataformas digitais.

DIFERENÇAS ENTRE MARKETING E MARKETING DIGITAL


O marketing é um processo social com base no qual pessoas, individualmente ou em grupo, criam, ofertam e
negociam produtos e serviços de valor, atendendo assim aos desejos dos dois lados: o de quem vende e de quem
compra (KOTLER, 2000).

[O] marketing consiste em lidar com um mercado em constante mudança, e [...] para entender o marketing de
ponta, deveríamos entender como o mercado vem evoluindo nos últimos anos.
— (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017, p. 33).

Dentro da mencionada evolução incluímos o marketing digital, que, com o uso de instrumentos das novas
tecnologias de informação e comunicação, desempenha o importante papel de apoiar na criação, no
desenvolvimento, na propagação, na divulgação e na venda de produtos e serviços, bem como na promoção e
gestão da marca, por meio do branding.

MARKETING

Mix: 4 Ps
Preço, praça, produto e promoção.
- São os eixos que sustentam o planejamento estratégico.

Ferramentas: conta com a publicidade, a propaganda, o jornalismo, as relações públicas. Por meio delas, são
utilizados os canais tradicionais de mídia, como o impresso, o televisivo, o radiofônico e a internet.

MARKETING DIGITAL

Mix: 8 Ps
Pesquisa, planejamento, produção, publicação, promoção, propagação, personalização e precisão.
- Precisam ser contemplados nas estratégias de negócios.

Ferramentas: conta com o mesmo aparato do marketing tradicional, mas precisa de muito mais, como sistemas
de monitoramento, otimização, controle e publicação em redes sociais digitais, blogs, sites, e-mails, chats e demais
aplicativos de relacionamento com o público, como WhatsApp, Telegram, Signal, entre outros.

Até aqui você pôde conhecer um pouco do universo do empreendedorismo, seus tipos e suas características.
Soube também como ingressar nesse mundo, além de ter uma visão macro do marketing e das diferenças deste
em relação ao marketing digital.

O mapa "Empreendedorismo" seguinte traz uma visão geral do conteúdo estudado.

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REFERÊNCIAS
DINO. Taxa de empreendedorismo no Brasil chega a 38%. Veja,  Economia, 21 mar. 2019. Disponível em:
https://bit.ly/2SsiaLY. Acesso em: 18 nov. 2019.
HASHIMOTO, M. Mas, a nal, o que é empreender? Pequenas Empresas & Grandes Negócios, 3 set. 2014.
Disponível em: https://glo.bo/36rNq2Y. Acesso em: 18 nov. 2019.

KOTLER, P. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.

REIS, E. P. dos; ARMOND, A. C. Empreendedorismo. Curitiba-PR: IESDE Brasil, 2008.

SEBRAE. Indicadores Sebrae-SP. Pesquisa de conjuntura. Pesquisa mensal, realizada desde 1998 pelo Sebrae-SP,
com apoio da Fundação Seade. Sebrae, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3aAz6bv. Acesso em: 18 nov. 2019.

SILVEIRA, D. Por três anos seguidos, Brasil fecha mais empresas do que abre, diz IBGE. G1, 3 out. 2018. Disponível
em: https://glo.bo/36mX9aH. Acesso em: 18 nov. 2019.

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