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INTRAEMPREENDEDORISMO E MARKETING

DIGITAL EM BIBLIOTECAS
NETO; FRANCESHI, 2019; SILVA; SPUDEIT, 2018;
TEIXEIRA, 2018; LIMA ET AL., 2023
SOUSA; LIMA; VALLS, 2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 MARKETING DIGITAL

3 EMPREENDER E INTRAEMPREENDER

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
Com a crescente necessidade da busca pela inovação, o conceito de
empreender tem brilhado nos últimos anos e, em conjunto, vem se
evidenciando a figura do intraempreendedor;

Por este fator, vem sendo promovido por organizações que procuram
inovar e manter as pessoas motivadas a desenvolverem projetos
criativos e de valor, para assumirem uma posição frente às mudanças
econômicas decorrentes da globalização e inovações tecnológicas;

Com isso, o intraempreendedorismo apresenta-se como uma forma de


desenvolver habilidades e competências, gerar valor social econômico e
possibilitar uma maior cooperação dentro das organizações.

(FINATI et al., 2022).


Contexto da Biblioteconomia

Conti, Pinho e Davok (2009), Alves e Davol (2009) destacam que os


bibliotecários devem ir além das suas atividades técnicas/tradicionais
para compreender e desenvolver habilidades práticas para colaborar
com as atividades do individuo, instituição ou organização que atua;

Em continuidade, o empreendedorismo induz um novo modelo de


gestão que estimula a inovação usando a energia criativa dos
empregados dando a eles os recursos e a independência que eles
necessitam para inovar dentro da organização (Honesko (2002, p. 2).
MARKETING DIGITAL: GESTÃO EM
UNIDADES DE INFORMAÇÃO

O marketing é considerado um instrumento gerencial que visa melhorar o


desempenho das organizações, mediante o conhecimento das demandas
de sua clientela e a oferta de serviços customizados.

Com isso, o marketing na biblioteca possibilita a criação,


desenvolvimento, e disseminação dos produtos e serviços consumidos e
utilizados pelos usuários, afim de aumentar, modificar e contribuir com
a produtividade nas unidades de informação (Teixeira, 2018).

Devido ao surgimento e desenvolvimento das novas tecnologias de


comunicação, informação e Web 2.0, às empresas e organizações
tiveram que modificar suas práticas de marketing, na qual favoreceu o
surgimento de produtos e serviços (Chaim, 2007 apud Teixeira, 2018).
MARKETING DIGITAL: GESTÃO EM
UNIDADES DE INFORMAÇÃO

O marketing digital surge como uma ampliação de técnicas e estratégias


para suprir as necessidades dos clientes através das mídias, fazendo com
que grandes empresas passassem a inovar e adaptar-se ao novo mercado
emergente (Teixeira, 2018).

Churchill e Peter (2000 apud TEIXEIRA, 2018) explanam que o


marketing em organizações sem fins lucrativos é direcionado para outros
objetivos, como incentivar o uso dos serviços da organização.

Amaral (2004 apud TEIXEIRA, 2018) enfatiza que o marketing é


considerado um instrumento gerencial da unidade de informação, vista
como um “negócio”, assim como qualquer outro, de qualquer natureza.
MARKETING DIGITAL: GESTÃO EM
UNIDADES DE INFORMAÇÃO

Trazendo essa afirmação para a área de bibliotecas, é possível perceber


que seu foco se resume na satisfação e bem estar se seus
usuários/clientes, sendo eles:

1. Ser acolhido e/ou estimulados para seus serviços e produtos;


2. Ser atendido de forma eficiente;
3. Se sentir satisfeito com os serviços.

Tais cuidados farão com que estes clientes se tornem fieis a empresa e/ou
instituição fazendo com que voltem mais vezes para demais propostas.
EMPREENDER E INTRAEMPREENDER

O INTRAEMPREENDEDORISMO NO AMBIENTE DA BIBLIOTECA


Noções sobre intraempreendedorismo

O empreendedorismo está O intraempreendedor é um O empreendedorismo pode


relacionado com o fato de empreendedor interno que contribuir para alavancar a
criar algo ou melhorar o que tem liberdade para inovar visibilidade dos
não funciona, representa a ou criar novos produtos ou profissionais formados em
identificação e serviços através do Biblioteconomia, uma vez
aproveitamento de incentivo e das que se trata de uma
oportunidades decorrente oportunidades dadas pela profissão com baixo status e
das ideias (Honesko, 2002) empresa em que trabalha reconhecimento social
(ALVES; DAVOK, 2019) (SILVA; SPUDEIT, 2018)
O INTRAEMPREENDEDORISMO NA
BIBLIOTECONOMIA
Um bibliotecário empreendedor não é um mero executor de atividades
técnicas, ele precisa ter habilidades para lidar com pessoas, disposição
para enfrentar riscos, criatividade, curiosidade, aprender a trabalhar em
equipe, ter energia, ser flexível, comunicativo, ter visão de médio e
longo prazo, saber lidar com pressão, e principalmente possuir
conhecimento para ser transformado em oportunidade (ALVES;
DAVOK, 2009, p. 324)

O bibliotecário na atualidade não atua somente em bibliotecas e por


conta disso, existe a necessidade de uma nova visão em relação a
profissão ao longo da sua formação (RIBAS, 2015).

Assim, é imprescindível que durante sua formação o bibliotecário


procure aprimorar questões relacionadas a gerência e a criação de
novos produtos e serviços, para proporcionar, tanto as unidades de
informações mais tradicionais, quanto aquelas organizações não
convencionais, práticas empreendedoras conectadas ao crescimento e
as mudanças do mercado (SOUSA; LIMA; VALLS, 2018).
Resumo
O termo intraempreendedor, cunhado por Gifford Pinchot III na
década de 1980, remete para aquela pessoa que trabalha dentro das
organizações públicas ou privadas, inovando, criando seus serviços
direcionados aos usuários, com foco na melhoria contínua e luta
contra a estagnação de seu departamento ou da sua empresa.

Desafios
A biblioteca como uma instituição consagrada no mundo, não tem
como característica em correr atrás de leitores ou clientes, mas de
estar disponível ao público para o uso com os melhores produtos e
serviços disponibilizados fisicamente, atendendo as necessidades dos
consulentes, leitores ou usuários da biblioteca (LIMA et al., 2023).

Estratégias
São vários os instrumentos e estratégias de marketing que o
bibliotecário poderá optar para alcançar a satisfação dos seus
usuários e o alargamento da comunicação interativa e dinâmica e
um desses instrumentos é o composto de marketing, pois faz-se
necessário que o bibliotecário mapeie o caminho que a informação
percorre até chegar ao usuário (TEIXEIRA, 2018).
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