O QUE É

GESTÃO DA
INFLUÊNCIA? Como o nome sugere, gestão da influência envolve todo
o gerenciamento, planejamento e temática vinculadas
ao ato de influenciar, que por sua vez, pode vir a se tornar
uma atividade profissional.

A gestão da influência vai permitir que você tenha um olhar

para atividades mais amplas, como criar conteúdo, publicar
nas redes sociais, interagir com os fãs etc.

Mas também vai garantir um cuidado especial para movimentos

menores e muitas vezes esquecidos, mas que são tão ou mais
importantes do que as ações principais.

Essas atividades incluem entender como funcionam as redes sociais,

algoritmos, tecnologias e ferramentas que vão te ajudar a decolar,
bem como análise de dados, compreensão do comportamento do
público, definição da sua persona e muito mais.

Isso por si só já deveria ser o suficiente para que você se convencesse

sobre a importância da gestão da influência.

Mas a gestão da influência faz parte de um cenário ainda maior,

conhecido como nova economia digital, que vamos ver a seguir.
O QUE É A NOVA
ECONOMIA DIGITAL?
O termo Nova Economia foi mencionado
pela primeira vez em 1990 para fazer
referência às novas empresas que estavam
se sobressaindo às tradicionais por meio de
novos modelos de negócios.
No Ocidente, o termo foi destacado por
Don Tapscott, no livro The Digital Economy:
Promise and Peril in the Age of Networked
Intelligence (1995), um dos primeiros
a mostrar como a Internet mudaria a
maneira de fazermos negócios.
Se ligou no termo destacado acima?
Falamos de internet e de fazer negócios.
Para fazer negócios é preciso fazer a
gestão…logo, voltamos ao nosso tema
principal do e-book, a gestão da influência.
Mas, antes disso, vamos conferir um pouco
mais sobre essa nova economia digital.
No Brasil, um dos primeiros livros sobre o
impacto da nova economia foi lançado
em 2021, por Diego Barreto, VP de Finanças
e Estratégia do iFood, com o título:
“Nova Economia – Entenda por que o
perfil empreendedor está engolindo o
empresário tradicional brasileiro”.
Sendo assim, podemos definir a nova
economia como:
Conceito composto por uma
série de mudanças, nas quais as
empresas valorizam muito mais os
serviços e os processos do que os
produtos em si. Tem como principal
expressão o uso de tecnologia e
dados para direcionar e escalar
investimentos de maneira assertiva.
A inovação é uma das principais
características da nova economia,
que permite aos profissionais envolvidos
a aplicação de testes, maior flexibilidade
para mudanças e digitalização de
processos até então engessados.
E tudo isso pra dizer que…
• Uma nova economia faz parte da
sociedade
• Essa nova economia é responsável
pela mudança dos negócios
• A mudança nos negócios abre
portas para novos profissionais
• Novos profissionais encontram
novas áreas de atuação
• Novas áreas de atuação atraem
mais pessoas
Deu para entender um pouco da lógica?
A Nova Economia é o que vai ditar
as carreiras do futuro, que estão se
transformando em ritmo acelerado.
E não podemos falar de carreiras do
futuro sem falar da gestão de influência
e suas vertentes.
Desde os softwares até a aplicação das
novas tecnologias na área da saúde,
as profissões mais promissoras para
o futuro trazem consigo a essência digital,
como indica esse estudo realizado pelo
Senai, UFRGS (Universidade Federal do
Rio Grande do Sul) e Agência Alemã de
Cooperação.
E A ECONOMIA
DA INFLUÊNCIA?
Se por um lado temos a nova economia
digital, com foco em tecnologia, dados
e testes, por outro temos a economia
da influência, que passa por todos os
tópicos que abordamos até aqui.
Afinal, a influência digital se tornou
um ecossistema que movimenta
muito mais que bilhões de dólares,
mas atinge também os profissionais,
ferramentas, inovação e mais.
Flávio Santos, autor de “Economia
da Influência” diz que essa
economia possui 3 pilares:
COMUNIDADES
São os usuários em si, que ajudam a construir a
audiência e promover discussões, debates, consumindo
o conteúdo produzido pelos creators e colaborando
no engajamento, consumo e tomadas de decisão.
CRIADORES DE CONTEÚDO
São os entusiastas, postulantes e influencers,
que dedicam o tempo para produzir conteúdos que vão
engajar em determinados tópicos ou com determinadas
marcas. Fazem curadoria de conteúdo, buscam por
tendências, estão sempre de olho no hype.
PLATAFORMAS
Por fim, temos as plataformas, que são os canais
onde acontece essa troca entre quem produz e quem
consome. As plataformas incentivam os criadores
de conteúdo, oferecem possibilidades de monetização
e trabalham em estratégias para reter os usuários.
Essa tríade é responsável pela manutenção desse ecossistema,
e cada um desses 3 ativos oferece diferentes possibilidades para
quem deseja trabalhar com a tecnologia da influência digital.
O QUE
Além de compreender como funciona todo
esse ecossistema e quais são os elementos

COMPÕE A
que fazem parte dele, como vimos acima,
é importante conhecer as habilidades principais

GESTÃO DA
para que você possa encarar esse universo.

Alguns conhecimentos são fundamentais

INFLUÊNCIA? para que você possa guiar com sucesso

uma estratégia de influência, para si mesmo
ou para um cliente/parceiro/influenciador.
BRANDING E SELF MARKETING
Quando você lembra de alguma marca ou personalidade,
é natural que você traga aos seus pensamentos alguma
característica marcante. Pode ser uma cor, um tom de voz, um
slogan e tantos outros atributos.
Todas essas particularidades fazem parte do branding da marca,
ou seja, são estratégias que têm como objetivo potencializar a
percepção da marca e torná-la mais conhecida pelo público e
pelo mercado.
A finalidade do branding é despertar sensações e criar conexões
fortes com todos que acompanham a marca (ou pessoa).
E claro que atualmente, devido a influência das mídias digitais,
muitas marcas viram o aumento de concorrência pela audiência
do seu consumidor. Esse momento foi crucial para a virada
de chave e investimento em estratégias diferenciadas e mais
intimistas. Aí entra o Branding!
Mas e quando a “marca” é uma pessoa? Como no caso dos
influencers, por exemplo. O conceito continua o mesmo, mas
recebe uma outra denominação.
No marketing, o esforço de uma pessoa em administrar sua marca
pessoal é conhecido como self marketing, ou self branding.
E você pode identificar alguns sinais básicos de uma pessoa que
mesmo inconscientemente se preocupa com a sua marca pessoal
nas redes sociais, como:
• Pensar duas vezes antes de publicar um conteúdo que pode
ser mal interpretado
• O medo de ser “cancelado”
• Combinação de cores no feed no Instagram
• Preocupação com o engajamento
• Definição de horários para publicar
... entre outros.
Isso tudo faz parte de quem busca uma reputação digital com
o objetivo de se tornar um influenciador, mas também pode ser
encontrado em perfis que só desejam autenticidade,
sem se importar com a remuneração e afins.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Customer
Thermomether2, mais 65% dos consumidores compartilham estar
emocionalmente conectados a uma marca. Isso traz, como
consequência, o sentimento de que a empresa se importa por
pessoas como eles.
E isso pode facilmente ser abraçado pelas pessoas que também
buscam essa tal conexão pela influência digital.
2 Consumers Connecting With Companies
 Elementos que Já demos alguns spoilers durante o conteúdo, mas é importante
você conhecer alguns dos itens que colaboram para a construção
compõem o branding de uma marca forte, como por exemplo:
• Logotipo
• Cores
• Fontes
• Slogan
• Sons
• Nome
• Username nas redes sociais
• Domínio do site

Entre tantos outros elementos.

Tudo é uma construção que deve ser planejada considerando

o público-alvo, a mensagem que você deseja transmitir, etc.

Compreender e se aprofundar em cada um desses elementos

vai permitir que você construa uma marca forte para trabalhar
a sua gestão de influência.