GESTÃO DA

INFLUÊNCIA:
A ESTRATÉGIA POR
TRÁS DAS CÂMERAS

INFLUENCIADORES NATIVOS
Em um mundo onde a economia da influência é quem
dita o jogo, técnicas de desenvolvimento pessoal,
gestão de imagem e conhecimento digital são
fundamentais para fazer a gestão de tudo.
Você é ou quer ser um influenciador? Ótimo, então você precisa saber fazer a
gestão da influência. Isso significa olhar com mais atenção para todos os outros
tópicos que envolvem o ato de influenciar.

Afinal, não basta apenas aparecer em frente às câmeras ou publicar nas redes
sociais; é preciso pensar no que está por trás disso tudo.
> Como conquistar fãs?
> Como criar conteúdo?
> Como monetizar conteúdo?

INTRO
> Como gerenciar sua marca?
> Que habilidades dominar?

São algumas dentre tantas perguntas que você deve fazer para dar os primeiros
passos na economia da influência.

DUÇÃO
Afinal, o Brasil tem mais influenciadores do que dentistas e engenheiros civis!1
Ou seja, de alguma forma é preciso se diferenciar nesse mercado, que já conta
com mais de 500.000 influenciadores.

E o trabalho começa pelos bastidores.

Por isso, seja você um aspirante a influencer ou profissional buscando

reconhecimento no mercado, investir na gestão da influência é fundamental para
que você possa acompanhar os rumos dessa nova economia.

Nesse e-book, vamos abordar alguns dos principais tópicos sobre o tema, levando
até você os pontos de interesse sobre a gestão de influência e os temas que todos
os influenciadores devem dominar por trás das câmeras.

CONTINUE A LEITURA E VAMOS JUNTOS.

1 Pesquisa realizada pela empresa de consultoria Nielsen, divulgada pelo Yahoo.

 Gestão da influência:
a estratégia por trás das câmeras
Clique no item e navegue no conteúdo!

PARA QUEM É ESSE E-BOOK? MONETIZAÇÃO DE NEGÓCIOS DIGITAIS PLATAFORMAS DIGITAIS

O QUE É GESTÃO DA INFLUÊNCIA?
O QUE É A NOVA ECONOMIA DIGITAL?
› Publiposts E REDES SOCIAIS
(posts patrocinados)
› Anúncios (Google Adsense) ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
› Participação em eventos
› Loja virtual MÉTRICAS DE ANÁLISE
› Palestras ou cursos
PRINCIPAIS MÉTRICAS DO FACEBOOK

E A ECONOMIA DA INFLUÊNCIA? PRINCIPAIS MÉTRICAS DO INSTAGRAM

MARKETING DIGITAL
› Comunidades
› Copywriting
› Criadores de conteúdo
› Storytelling
› Plataformas

EMPREENDEDORISMO
O QUE COMPÕE A GESTÃO
DA INFLUÊNCIA?

BRANDING E SELF MARKETING

› Elementos que compõem
o branding
 Clique no item acima
e retorne ao menu!

Para você.
Afinal, se você chegou até aqui é porque de alguma
maneira demonstra interesse nesse universo da
influência digital.

PARA QUEM
Não se preocupe se você não tem interesse ou não
almeja ser um “influencer tradicional”. A gestão de
influência vai além de qualquer título, e abrange o

É ESSE
comportamento de todos aqueles que de alguma forma
influenciam seus seguidores ou clientes.

Por isso, se você ainda está em dúvida, esse

E-BOOK? e-book é para:

> QUEM DESEJA SER UM INFLUENCER
> QUEM DESEJA TRABALHAR COM INFLUENCERS
> QUEM DESEJA EXPLORAR MELHOR SUA MARCA
PESSOAL
> QUEM SE INTERESSA PELA NOVA ECONOMIA DIGITAL
> QUEM DESEJA EMPREENDER NA INFLUÊNCIA DIGITAL

... e muito mais.

O QUE É
GESTÃO DA
INFLUÊNCIA? Como o nome sugere, gestão da influência envolve todo
o gerenciamento, planejamento e temática vinculadas
ao ato de influenciar, que por sua vez, pode vir a se tornar
uma atividade profissional.

A gestão da influência vai permitir que você tenha um olhar

para atividades mais amplas, como criar conteúdo, publicar
nas redes sociais, interagir com os fãs etc.

Mas também vai garantir um cuidado especial para movimentos

menores e muitas vezes esquecidos, mas que são tão ou mais
importantes do que as ações principais.

Essas atividades incluem entender como funcionam as redes sociais,

algoritmos, tecnologias e ferramentas que vão te ajudar a decolar,
bem como análise de dados, compreensão do comportamento do
público, definição da sua persona e muito mais.

Isso por si só já deveria ser o suficiente para que você se convencesse

sobre a importância da gestão da influência.

Mas a gestão da influência faz parte de um cenário ainda maior,

conhecido como nova economia digital, que vamos ver a seguir.
O QUE É A NOVA
ECONOMIA DIGITAL?
O termo Nova Economia foi mencionado
pela primeira vez em 1990 para fazer
referência às novas empresas que estavam
se sobressaindo às tradicionais por meio de
novos modelos de negócios.
No Ocidente, o termo foi destacado por
Don Tapscott, no livro The Digital Economy:
Promise and Peril in the Age of Networked
Intelligence (1995), um dos primeiros
a mostrar como a Internet mudaria a
maneira de fazermos negócios.
Se ligou no termo destacado acima?
Falamos de internet e de fazer negócios.
Para fazer negócios é preciso fazer a
gestão…logo, voltamos ao nosso tema
principal do e-book, a gestão da influência.
Mas, antes disso, vamos conferir um pouco
mais sobre essa nova economia digital.
No Brasil, um dos primeiros livros sobre o
impacto da nova economia foi lançado
em 2021, por Diego Barreto, VP de Finanças
e Estratégia do iFood, com o título:
“Nova Economia – Entenda por que o
perfil empreendedor está engolindo o
empresário tradicional brasileiro”.
Sendo assim, podemos definir a nova
economia como:
Conceito composto por uma
série de mudanças, nas quais as
empresas valorizam muito mais os
serviços e os processos do que os
produtos em si. Tem como principal
expressão o uso de tecnologia e
dados para direcionar e escalar
investimentos de maneira assertiva.
A inovação é uma das principais
características da nova economia,
que permite aos profissionais envolvidos
a aplicação de testes, maior flexibilidade
para mudanças e digitalização de
processos até então engessados.
E tudo isso pra dizer que…
• Uma nova economia faz parte da
sociedade
• Essa nova economia é responsável
pela mudança dos negócios
• A mudança nos negócios abre
portas para novos profissionais
• Novos profissionais encontram
novas áreas de atuação
• Novas áreas de atuação atraem
mais pessoas
Deu para entender um pouco da lógica?
A Nova Economia é o que vai ditar
as carreiras do futuro, que estão se
transformando em ritmo acelerado.
E não podemos falar de carreiras do
futuro sem falar da gestão de influência
e suas vertentes.
Desde os softwares até a aplicação das
novas tecnologias na área da saúde,
as profissões mais promissoras para
o futuro trazem consigo a essência digital,
como indica esse estudo realizado pelo
Senai, UFRGS (Universidade Federal do
Rio Grande do Sul) e Agência Alemã de
Cooperação.
E A ECONOMIA
DA INFLUÊNCIA?
Se por um lado temos a nova economia
digital, com foco em tecnologia, dados
e testes, por outro temos a economia
da influência, que passa por todos os
tópicos que abordamos até aqui.
Afinal, a influência digital se tornou
um ecossistema que movimenta
muito mais que bilhões de dólares,
mas atinge também os profissionais,
ferramentas, inovação e mais.
Flávio Santos, autor de “Economia
da Influência” diz que essa
economia possui 3 pilares:
COMUNIDADES
São os usuários em si, que ajudam a construir a
audiência e promover discussões, debates, consumindo
o conteúdo produzido pelos creators e colaborando
no engajamento, consumo e tomadas de decisão.
CRIADORES DE CONTEÚDO
São os entusiastas, postulantes e influencers,
que dedicam o tempo para produzir conteúdos que vão
engajar em determinados tópicos ou com determinadas
marcas. Fazem curadoria de conteúdo, buscam por
tendências, estão sempre de olho no hype.
PLATAFORMAS
Por fim, temos as plataformas, que são os canais
onde acontece essa troca entre quem produz e quem
consome. As plataformas incentivam os criadores
de conteúdo, oferecem possibilidades de monetização
e trabalham em estratégias para reter os usuários.
Essa tríade é responsável pela manutenção desse ecossistema,
e cada um desses 3 ativos oferece diferentes possibilidades para
quem deseja trabalhar com a tecnologia da influência digital.
O QUE
Além de compreender como funciona todo
esse ecossistema e quais são os elementos

COMPÕE A
que fazem parte dele, como vimos acima,
é importante conhecer as habilidades principais

GESTÃO DA
para que você possa encarar esse universo.

Alguns conhecimentos são fundamentais

INFLUÊNCIA? para que você possa guiar com sucesso

uma estratégia de influência, para si mesmo
ou para um cliente/parceiro/influenciador.
BRANDING E SELF MARKETING
Quando você lembra de alguma marca ou personalidade,
é natural que você traga aos seus pensamentos alguma
característica marcante. Pode ser uma cor, um tom de voz, um
slogan e tantos outros atributos.
Todas essas particularidades fazem parte do branding da marca,
ou seja, são estratégias que têm como objetivo potencializar a
percepção da marca e torná-la mais conhecida pelo público e
pelo mercado.
A finalidade do branding é despertar sensações e criar conexões
fortes com todos que acompanham a marca (ou pessoa).
E claro que atualmente, devido a influência das mídias digitais,
muitas marcas viram o aumento de concorrência pela audiência
do seu consumidor. Esse momento foi crucial para a virada
de chave e investimento em estratégias diferenciadas e mais
intimistas. Aí entra o Branding!
Mas e quando a “marca” é uma pessoa? Como no caso dos
influencers, por exemplo. O conceito continua o mesmo, mas
recebe uma outra denominação.
No marketing, o esforço de uma pessoa em administrar sua marca
pessoal é conhecido como self marketing, ou self branding.
E você pode identificar alguns sinais básicos de uma pessoa que
mesmo inconscientemente se preocupa com a sua marca pessoal
nas redes sociais, como:
• Pensar duas vezes antes de publicar um conteúdo que pode
ser mal interpretado
• O medo de ser “cancelado”
• Combinação de cores no feed no Instagram
• Preocupação com o engajamento
• Definição de horários para publicar
... entre outros.
Isso tudo faz parte de quem busca uma reputação digital com
o objetivo de se tornar um influenciador, mas também pode ser
encontrado em perfis que só desejam autenticidade,
sem se importar com a remuneração e afins.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Customer
Thermomether2, mais 65% dos consumidores compartilham estar
emocionalmente conectados a uma marca. Isso traz, como
consequência, o sentimento de que a empresa se importa por
pessoas como eles.
E isso pode facilmente ser abraçado pelas pessoas que também
buscam essa tal conexão pela influência digital.
2 Consumers Connecting With Companies
 Elementos que Já demos alguns spoilers durante o conteúdo, mas é importante
você conhecer alguns dos itens que colaboram para a construção
compõem o branding de uma marca forte, como por exemplo:
• Logotipo
• Cores
• Fontes
• Slogan
• Sons
• Nome
• Username nas redes sociais
• Domínio do site

Entre tantos outros elementos.

Tudo é uma construção que deve ser planejada considerando

o público-alvo, a mensagem que você deseja transmitir, etc.

Compreender e se aprofundar em cada um desses elementos

vai permitir que você construa uma marca forte para trabalhar
a sua gestão de influência.
 A gestão da influência abrange inúmeros aspectos que permitem
que uma marca pessoal possa se destacar, consequentemente,

MONETIZAÇÃO
alcançar o sucesso.

Para muitas pessoas, creators e influencers, o sucesso caminha

lado a lado com a monetização.

DE NEGÓCIOS Por isso, saber identificar oportunidades de remuneração

para o conteúdo criado faz parte de todo o processo.

DIGITAIS Seja para você, para o criador de conteúdo com quem você
trabalha ou para a agência de influencers em que você foi
contratado, encontrar soluções para rentabilizar o creator sempre
será uma das prioridades.

Vamos listar aqui algumas das formas mais tradicionais de

monetização que você deve conhecer na gestão da influência:

> PUBLIPOSTS

> ANÚNCIOS

> PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

> LOJA VIRTUAL

> PALESTRAS OU CURSOS

Clique no item acima e siga a navegação
 Monetização de negócios digitais
PUBLIPOSTS (posts patrocinados)
Talvez a forma mais conhecida de
monetização de um influenciador
seja o famoso publipost. Esse conteúdo
acontece quando uma marca para
o influenciador para que ele publique
em seu perfil algo sobre os produtos
ou serviços da própria marca.
Nesse tipo de criação de conteúdo, marca e
influenciador definem juntos o tipo, formato
e roteiro do conteúdo, seja foto ou vídeo.
O valor do publipost vai ser definido
pelo influenciador, com base no número
de seguidores, engajamento, marca
anunciante e mais.
ANÚNCIOS (Google Adsense)
Outra forma bastante interessante de ganhar
dinheiro como influenciador é se inscrevendo
no programa de anúncios do Google,
conhecido como Google AdSense.
O Google AdSense pode ser inserido em blogs
ou no YouTube. Dessa forma, o Google passa
a exibir anúncios da sua rede de parceiros
no seu blog ou canal do YouTube; e cada vez
que um usuário clicar no anúncio, você recebe
uma pequena porcentagem.
É uma boa opção para começar, uma vez que
a rentabilidade pode ser pequena - a não ser
que você tenha muito tráfego nesses canais.
 Monetização de negócios digitais
PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
A participação em eventos é, desde muito
tempo, uma das formas mais tradicionais
de monetizar uma celebridade.
Quando ele se torna uma pessoa conhecida,
seja pela fama ou pela expertise em
determinado assunto, sua participação
pode ser requisitada por marcas, como uma
presença VIP em eventos.
Dessa forma, o influenciador poderá
cobrar pela sua presença e ainda terá a
oportunidade de estreitar laços com os fãs,
marcas ou mídia.
LOJA VIRTUAL
É bastante comum que, com a conquista de fãs
e seguidores, o influenciador passe a ser mais
notado nas redes sociais e atraia cada vez mais
pessoas. Conforme o engajamento, o influencer
pode aproveitar o momento para lançar algum
produto e faturar com uma loja virtual.
Influenciadores que se dedicam a nichos
específicos costumam trabalhar com produtos
do mercado em que atuam, como maquiagens,
viagens etc.
Contudo, mesmo um influenciador que atue de
forma genérica pode aproveitar para arriscar
investir em um negócio online, vendendo
camisetas, acessórios e mais.
Monetização de negócios digitais

PALESTRAS OU CURSOS
Conforme o influencer vai ganhando notoriedade no
mercado, ele também pode se tornar uma referência para
ministrar palestras ou criar cursos sobre a sua especialidade.

Se o influencer não atua em nenhum nicho específico,

não há motivo para preocupação: ainda assim é possível
criar conteúdo para cursos ou palestras, aproveitando
o conhecimento que obteve na sua jornada como
influenciador.

Ele poderá falar por exemplo de estratégias de criação

de conteúdo, de relação com as marcas, de engajamento
e muito mais.

Por outro lado, se ele fala sobre determinado assunto, poderá

ser ainda mais fácil criar conteúdo para comercializar, como
cursos ou palestras.
POTENCIALIZANDO
SEU ALCANCE COM O
MARKETING DIGITAL
Você não vai conseguir se aprofundar nas
estratégias de branding e de monetização
se não dominar algumas estratégias de
marketing digital.
Seja para a construção de marca ou
para a própria criação de conteúdo
e análise de resultados, o conhecimento
no marketing digital vai ser fundamental.
Isso porque com as estratégias online
você consegue atingir as pessoas certas
de acordo com o seu objetivo.
Vamos supor que você deseje ser ou
trabalhar com empresas que gerenciam
a carreira e se dedicam à profissão gamer.
Qual é o público que precisa ser
atingido para o engajamento e que
verdadeiramente vai consumir o conteúdo?
O público que se interessa por jogos
digitais, é óbvio.
Nesse sentido, com as estratégias
de marketing digital corretas você
pode encontrar e atrair esse público
mais facilmente.
Como principais estratégias de marketing
digital, pode citar:
• Marketing de Conteúdo
• E-mail Marketing
• Redes Sociais
• SEO
• Mídia Online (SEM)
• Marketing de afiliado
... entre outros.
Não vamos aqui abordar cada um desses
itens, que podem ser explorados em outro
momento. No entanto, é importante que
você considere o conhecimento nessas
estratégias de marketing, que fazem parte
da gestão da influência.
Mas, ainda assim, vamos listar aqui alguns
dos principais pontos do marketing digital
quando falamos de gestão da influência -
aqueles que mais se destacam e se tornam
quase obrigatórios para quem deseja se
profissionalizar na economia da influência.
Copywriting
Copywriting é a estratégia de produção
de conteúdo em texto que tem como
objetivo a persuasão, ou seja, a criação
de textos envolventes que vai atrair o leitor
e sugerir que ele faça algo.
De forma resumida, é um texto persuasivo
que induz quem está lendo a concluir
uma ação que você deseja.
Essa ação pode ser:
• Comprar
• Se inscrever
• Assinar algum produto ou serviço
• Assistir
• Compartilhar
Perceba que todas as ações são de grande
interesse para qualquer influenciador
e criador de conteúdo, principalmente
para suas campanhas pessoais ou
parcerias com marcas.
Storytelling
Assim como o copywriting, o storytelling
também é uma estratégia que busca
denvolver os fãs, seguidores e clientes.
A diferença está nos elementos que
a prática pode receber. No storytelling,
a ideia é criar histórias e narrativas
para transmitir uma mensagem e
comunicar alguma ideia.
O storytelling pode ser construído
utilizando inúmeros elementos visuais,
envolvendo personagens e tudo mais que
possa reforçar um vínculo emocional.
Exemplo de storytelling
Para que você possa compreender melhor,
separamos aqui um exemplo de storytelling
que deixa bem clara a intenção
da construção de uma história que
encanta e envolve.
Dove é uma marca de produtos de higiene
pessoal e, portanto, são usados de forma
muito íntima. Considerando isso, a opção
de utilizar um storytelling para comover
e se conectar com seu público foi algo
muito pessoal.
Em uma dinâmica, foi solicitado a várias
pessoas que se descrevessem para um
artista. Ele, por sua vez, desenhou cada
detalhe minucioso que lhe era descrito.
Rugas, pintas e outros elementos da feição
eram sempre os mais mencionados.
Em um segundo momento, foi solicitado que
descrevessem outras pessoas que estavam
no grupo da dinâmica. A comparação entre
os dois desenhos mostrava como as pessoas
se enxergavam sempre mais negativamente
do que as outras.
Com isso, a Dove quis elevar a autoestima
de seu público, demonstrando que era
preciso se amarem mais. A experiência foi
transformada em um vídeo que viralizou
sua mensagem.
Dove
Retratos da Real Beleza
Versão Estendida
Clique na imagem e assista
EMPREENDEDORISMO
Como vimos até aqui, o usuário prosumer
é aquele que está sempre em busca
de compartilhar suas considerações sobre
alguma marca, produto ou serviço.
Sendo assim, se o usuário realmente deseja
construir uma marca pessoal forte,
ele precisa pensar em si mesmo
como um negócio.
Por isso, o pensamento empreendedor,
também conhecido como mindset
empreendedor, deve acompanhar todos
os consumidores que desejam se dedicar
a essa atividade.
Mindset pode ser traduzido como uma
configuração mental, ou seja, a forma
como você se permite enxergar
as situações, enfrentar obstáculos e
encontrar oportunidades.
O mindset empreendedor é o que pode
garantir que a sua mente esteja sempre
voltada para a aquisição de resultados,
permitindo que você consiga lidar com
as adversidades e enxergar possibilidades
em momentos de crise.
São grandes virtudes de alguém com
mindset empreendedor:
• Visão grandiosa de todo o negócio
(lembre-se, a influência é um negócio)
• Exercício da atividade com propósito
• Grandes habilidades de comunicação
• Mão na massa, quem faz acontecer,
antes feito do que perfeito
• Entender os percalços
• Manter o foco
• Criar processos
... entre outros.
PLATAFORMAS
DIGITAIS
E REDES SOCIAIS
Por último, mas não menos importante,
não podemos deixar de falar das
plataformas digitais e redes sociais.
Afinal, são elas as grandes responsáveis
pela divulgação, otimização e
potencialização de todo o trabalho de
influência.
Por isso, quem aspira a trabalhar nesse
mercado, precisa dominar ou ao menos
conhecer as principais ferramentas do
mercado e as redes sociais que podem
efetivamente contribuir para a influência.
Contudo, apenas utilizá-las de maneira
superficial não é o suficiente: é preciso ir
além e compreender a fundo como elas
funcionam para que seja possível montar
uma estratégia eficaz.
Estrutura de funcionamento
Compreender a estrutura de cada uma
dessas redes e ferramentas pode ser a
chave para o sucesso de uma estratégia
com influenciadores.
Nesse sentido, podemos explorar duas
situações sobre a “estrutura”. A primeira
delas diz respeito às funções e formatos
que cada rede social aceita.
A segunda fala sobre os famosos
algoritmos, responsáveis pela distribuição
de conteúdo nas redes sociais.
Sobre a estrutura de formatos, você precisa
saber exatamente qual tipo deve utilizar
em cada rede social, diante de todas as
opções.
No Instagram, por exemplo, você pode
publicar:
• Imagens e vídeos no feed
• Stories
• Reels
E dentro de cada uma dessas opções
existe um formato específico para que
a imagem possa ser bem exibida.
Do outro lado, você sabe como funcionam
os algoritmos das redes sociais?
Os algoritmos são um conjunto de dados
e regrinhas estabelecidas por cada rede
social, responsáveis por definir quais
conteúdos e quais páginas aparecem
primeiro para o público na linha do tempo.
Eles também são os grandes responsáveis
por indicar o que consideram um conteúdo
relevante para a rede social, baseado em
diversos fatores.
Quer um exemplo?
No Brasil, o Facebook possui cerca de
130 milhões de usuários que passam, em
média, 20 minutos a cada visita na rede
social. Por dia, eles são expostos a cerca de
1.500 publicações, mas só visualizam 100 em
seus feeds de notícias.
Mas por que isso acontece?
Em 2014, Mark Zuckerberg, CEO do
Facebook, disse que o principal foco da
rede é se tornar um “jornal personalizado
para cada pessoa”.
Logo, o algoritmo vai identificar o que
interessa a cada pessoa para ser exibido
em seu feed, com base em muitos fatores.
No caso do Facebook, são mais de 100 mil
variáveis!
Entender como esses algoritmos funcionam Métricas de análise
também faz parte da vida de profissionais
E quando falamos de redes sociais,
que trabalham com tecnologia, redes
é claro que não podemos esquecer
sociais e, claro, influência.
das análises e métricas.
Para que você possa compreender
Afinal, você precisa saber se uma
melhor o assunto, sugerimos que assista
campanha, post, ou enquete foi bem
ao documentário “O Dilema das redes”,
aceita pelo público, se alcançou muitas
disponível na Netflix.
pessoas e se deu resultado, não é?
• Alcance
• Taxa de engajamento
• Share of voice
• Saudabilidade
• Taxa de conversão
• Taxa de cliques (CTR)
• ROI
• Tráfego
Principais métricas Entre as interações, os comentários, por mensagem, salvar, visitar o perfil);
compartilhamentos e cliques representam • Descoberta (seguidores, alcance,
do Facebook
um envolvimento maior com os posts; impressões e, para stories, navegação).
O Facebook apresenta as métricas então dê mais atenção a eles.
das páginas na área de Informações
Ocultar publicações e deixar de seguir são Perceba que os relatórios do Instagram
(também chamada de Facebook Page
sinais negativos, por isso também merecem oferecem uma visão geral do perfil e dados
Insights), que está na própria página
um olhar cuidadoso para identificar o que específicos de cada publicação. Assim
ou no Gerenciador de Negócios.
gerou essas ações (um tema polêmico ou você consegue perceber o desempenho
Lá você vai encontrar os números de:
uma linguagem inadequada, por exemplo). geral da estratégia e identificar a
• Alcance (pessoas alcançadas performance de cada conteúdo para
pelas publicações);
avaliar o que funciona melhor.
• Engajamento (número de interações com
as publicações);
Principais métricas
• Novos seguidores da página do Instagram
(para acompanhar o crescimento
O Instagram também oferece uma seção
da página);
de Informações para contas comerciais,
• Interações (Reações, Comentários,
chamada de Instagram Analytics, que
Compartilhamentos, Visualizações
só pode ser acessada pelo app mobile.
de foto, Cliques no link);
Os relatórios trazem as seguintes métricas
• Outras ações (Ocultar publicações,
deixaram de seguir); do Instagram:

• Público (Gênero, Idade, Localização). • Contas alcançadas;

• Interações com o conteúdo (publicações,
stories e IGTV);
• Total de seguidores (crescimento,
localizações, faixa etária, gênero
e períodos mais ativos);
• Informações da publicação:
• Interações (curtir, comentar, enviar
PROFISSIONALIZAÇÃO
EM GESTÃO DA
INFLUÊNCIA
Esperamos que você tenha
aproveitado o e-book.