Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DERRAME PLEURAIS
TUMORES DA PLEURA
PNEUMOTORAX
ELIZABETE NUNES
Faculdade de Medicina 1
DERRAMES PLEURAIS
Frequentes
Resultantes de patologia primária ou
secundária
Incidência de DP alta
EUA 2.000.000 casos/ano
Brasil 1.000.000/ano
➨ Definicao:
2
ANATOMIA DA PLEURA
➜ Pleura membrana serosa,
envolve:
parenquima pumonar, face interna
Grelha costal, mediastino e diafragma
➜ Os dois folhetos parietais
unem-se ao nivel do hilo
➜ Espaco pleural
mede 10-20 µm, com 5-15 ml de liquido pleural/
renovacao constante e com função lubrificadora
3
Derrames Pleurais
Pleura
• FUNÇÕES
Ligar o pulmão à parede torácica
Transmitir as forças exercidas
pela parede ao parênquima
pulmonar
Amortecer os movimentos
respiratórios do pulmão
dentro do tórax
Diminuir o atrito pulmão-parede
5
FORMACAO DO
LIQUIDO PLEURAL
6
COMPOSICAO NORMAL DO LIQUIDO
PLEURAL
7
8
9
10
ACUMULACAO DO LIQ PLEURAL
11
12
ETIOLOGIA
13
Etiopatogenia
Com poucas exceções, mais notadamente os
tumores pleurais, os processos patológicos da
pleura têm origem em outras áreas.
Historia profissional
Traumatismo toracico
Contactos com TB
Historia doenca abdominal com cirurgia
Dcas cronicas pre existentes, reumatica,
cardiaca, hipotoroidismo...
15
CLINICA
Sintomatologia dependente:
☛ volume do DPL
☛ velocidade de formacao
☛ reserva cardio pulmonar
☛ grau e tipo de inflamacao da pleura
☛ distensibilidade da caixa toracica
☛ forma do diafragma
16
CLINICA
DOR DISPNEIA
Em pontada relacionada Relacionada com
com a respiracao e tosse rapidez formacao DPL
Agrava decubito lateral
⇩ qdo DPL ⇧ FEBRE
Depende da inflamacao da Moderada e regulara na
pleura parietal fase aguda
TOSSE ⇧ e irregular nos
Quase sempre seca empiemas
Qdo produtiva associada a Ausente nos DPL de
lesao pulmonar evolucao cronica
17
DIAGNOSTICO
DPL
ECOGRAFIA
BIOPSIA PLEURAL
TORACICA
ANALISE LIQUIDO
TAC PLEURAL
18
empiema
19
20
22
23
ANALISE DO LIQUIDO
PLEURAL COR
Translucida, negra,
castanha,amarelo esverdeado
citrinica
MACROSCOPICO
ODOR
CITOQUIMICO
MICROSCOPICA
CITOLOGICO
BACTERIOLOGICO
24
CITOQUIMICO LP
TRANSUDADO EXSUDADO
1. Ph 7,4-7,5 1. 7,3-7,4
2. Proteinas 2. > 0,5
LP/plasma < 0,5
3. Proteinas 3 g/dl 3. > 3g/dl
4. DHL LP/plasma 4. > 0,6
< 0,6
5. DHL < 200 UI/l 5. > 200 UI/l
25
Os critérios para diferenciação entre transudatos e
exsudatos foram descritos por Light e estão
ilustrados no quadro abaixo.
26
Principais causas de transudato
Mais comuns Mais raras
Exame microbiologico
Importante quantidades grandes de LP
Exame directo Gram e ZN
Cultura geral, de BK e fungos
Exames citologicos
Pesquisa de cels neoplasicas
Contagem de cels eritrocitos, leucoci.,
cles mesoteliais
30
Exames laboratoriais importantes no estudo do líquido
pleural na tuberculose e seus achados mais freqüentes .
31
CONDUCTA TERAPEUTICA
☞ DRENAGEM DO LP
Toracocentese
Toracostomia (empiema)
☞ TRATAMENTO CAUSA DESENCADEANTE
☞ PLEURODESIS NOS DPL neoplasicos
☞ PREVENÇÃO DE SEQUELAS (cinesiterapia
respiratória)/
☞ CIRÚRGICO
32
33
PLEURODESE:
☰ Indicada para pneumotórax de repetição (a
partir do segundo episódio) e derrames
pleurais neoplásicos.
☰ Drenagem pleural com dreno tubular (esvaziar
por completo a cavidade),
injecção de substância irritante (talco,
bleomicina, doxiciclina),
fechar o dreno por até 6 horas e deixar aberto,
retirá-lo quando o débito em 24hs for inferior a
100ml.
Não usar anti-inflamatório para dor.
NÃO ESQUECER QUE O
TRATAMENTO DE DP SE
FAZ TRATANDO A
DOENÇA DE BASE !!!
35
SITUAÇÕES
ESPECIAIS
36
DERRAME NA TUBERCULOSE
DIAGNÓSTICO
Exame Rendibilidade
Exame directo do LP 0 - 9%
Exame cultural LP 55 - 65%
Biopsia 70%
Cultura biopsia 80%
Líquido+ Biopsia+ ADA 95%
37
EMPIEMA
Definição: presença de líquido purulento
na cavidade pleural
Diagnóstico:
Gram (+) do líquido pleural
Cultura do líquido pleural (+) - aeróbios -
64%
- anaeróbios - 13%
TSA - aeróbios + anaeróbios - 23%)
Clínica: - Formas agudas
- Formas sub-agudas
- Formas crónicas 38
Empiema
Etiopatogenia
• Foco infeccioso •Infecção por
pulmonar contiguidade
– Pneumonia Subfrénica
– Abcesso – Mediastino
– Bronquiectasias – Óssea
– Tuberculose • Inoculação directa
– Enfarto séptico • Cirúrgica
– …. • Iatrogénica
• Traumática 39
HEMOTÓRAX
Definição: Presença de sangue no
espaço pleural
(Htc > 50% do sangue periférico)
Causas: Traumatismos tórax
(Penetrantes, Não penetrantes)
Hemotórax iatrogénico
Hemotórax espontâneo
Tratamento: tubo de drenagem
torácica
40
QUILOTÓRAX
Definição: presença de linfa no
espaço pleural, decorrente d lesão do
canal torácico
Causas:
– Traumatismos tórax
– Neoplasia
– Iatrogénico
Diagnóstico: ↑ triglicéridos >110
mg/dl, presenca de Quilomicrons
41
TUMORES DA PLEURA
TUMORES PRIMITIVOS
TUMORES METASTATICOS
OU SECUNDARIOS
42
TUMORES DA PLEURA
• Primitivos (Mesoteliomas)
– Benignos – Mesotelioma
localizado
– Malignos – Mesotelioma difuso
• Secundários (Metastáticos)
– Pulmão
– Mama
– Linfomas
– Ovário
–… 43
DERRAME NEOPLÁSICO
Diagnóstico
Exame Rendibilidade
Citologia 62%
Biopsia pleural 44%
Citologia + Biopsia 74%
Toracoscopia 95%
47
TUMORES DA PLEURA
• TERAPÊUTICA
– QT
– Cirurgia curativa rara
• Prognóstico
– Mau (sobrevivência para os
mesoteliomas malignos
de 1,4-14 meses)
48
SOBREVIVÊNCIA
Meses
Mama >12
Pulmão 6
Digestivo 6-12
Ovário 6-12
Linfoma NH s/ resposta 6
Fentiman 1987
Derrame Neoplásico 49
50
MESOTELIOMA LOCALIZADO
Raro
50-60 anos predominante sexo femenino
Sem relacao com exposicao asbestos
Similar a fibroma pedicular pared parietal
RX: massa periferica, densidade homogenea e
raramente com derrame
Sintomas: dor toracica, dispneia, febre e
hipoglicemia por libertacao de um peptideo
similar insulina
Excisao leva a cura
51
MESOTELIOMA MALIGNO
Surge na 4a decada da vida
Exposicao asbestos/amianto de 20-30 anos
Sintomas: relacao com o tumor na pleura e
DPL hematico e recidivante
RX: massas mamelonadas ao longo das
pleuras
Diagnostico: BPL, pleuroscopias com biopsias
orientadas
TTT: dificil; excisao impraticavel, resistente
aos citostaticos ➨ PLEURODESIS
52
53
54
TUMORES METASTATICOS
55
PNEUMOTORAX
❖ P. ESPONTANEO PRIMARIO
❖ P. ESPONTANEO SECUNDARIO
❖ P. TRAUMATICO(Iatrogénico, Traumatismo)
❖ P. ARTIFICIAL(Diagnóstico, Terapêutico)
56
PNEUMOTÓRAX
FISIOPATOLOGIA
62
PNTORAX IATROGENICO
63
COMPLICACOES DOS PNTX
❐ PNTX hipertensivo
❐ HemoPNTX
❐ PioPNTX
❐ Pneumomediastino
64
PNEUMOTÓRAX -
TRATAMENTO
• Repouso + cessação tabágica
• Oxigénio
• Aspiração com agulha e seringa
• Drenagem torácica com selo sub-
aquático (>15%)
• Pleurodese (recidivante, bilateral,
aviadores, …)
• Toracoscopia (rececção de
bolhas) 65
TRATAMENTO PNTX
espontaneo primario
PNTX pequeno
☛ Se estavel doente sob observacao repouso, em
ambulatorio
66
TRATAMENTO PNTX
espontaneo secundario
PNTX pequeno/estavel
❖ Internamento
❖ Drenagem/Observacao
PNTX grande/estavel/instavel
❖ Internamento e Drenagem
❖ Prevencao de recaidas apos o
primeiro episodio
67
FIBROTORAX
❖ Paquipleurite
➨ Resulta:
infeccoes pleurais anteriores
Reabsorcao de hemotorax
Exposicao a asbesto ou talco
68
FIBROTORAX
RADIOGRAFIA
☛ Espessamento pleura
parietal
☛ Placas pleurais
☛ Placas diafragmaticas
☛ Calcificacoes pleura
parietal
69
70
71
FIBROTORAX
72
73