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DEMOCRACIA &

DIREITOS HUMANOS

Integrantes: Anna Isabela, Aline Matos, Carla Muniz e


Rachel Velloso
Introdução
 O Objetivo do presente trabalho consiste em uma
reflexão sobre Direitos Humanos que formam os
valores morais e sociais da sociedade, mas que, no
entanto, sofrem freqüentes violações. E a sociedade, por
falta de conhecimento, se acomoda perante as injustiças,
que por muitas vezes as excluem do meio social.

 O conhecimento dos Direitos Humanos é a base


primordial para que cada indivíduo respeite e valorize a
dignidade humana, bem como também para a
construção da democracia.

Isabela Muricy
DIREITOS HUMANOS
Para ter, Basta Ser!

O que são Direitos Humanos?


Direitos Humanos x Direito do Cidadão
Polêmica sobre os DH no Brasil
Implementação dos Direitos Humanos
Direitos Humanos na História
 Para se falar em direitos humanos ou democracia é necessário
voltarmos aos primórdios da nossa civilização. Período no qual
para ser pessoa e ter direitos, a começar pelo direito a vida, era
preciso “merecer”, em função de certas condições tais como o
lugar onde nasceu, a cor de sua pele ou até mesmo relações sociais
e poder vigente.

 Os senhores feudais consideravam que os negros e até seus


antecedentes não tinham direitos porque não mereciam, e não
mereciam porque não eram pessoas, mas sim propriedade.

 Sendo essa talvez a principal das razoes de certa mentalidade que


desconhece ou tende a dar um conteúdo pejorativo aos Direitos
Humanos e aos seus defensores nos dias de hoje.
Isabela Muricy
Direitos humanos na história
 Hoje essa noção ainda prevalece, no mundo, nos vários casos de
discriminação, que vai do preconceito até a eliminação física, por
motivos étnicos, geopolíticos, socioeconômicos, etc. Em nosso país
continuamos a conviver com trabalho escravo e trabalho infantil,
racismo e preconceito, como, por exemplo, contra os nordestinos .

 “Nasceram no lugar errado, que fiquem por lá!”, é o que


escutamos em São Paulo, inclusive de certas autoridades que
gostariam de excluí-los do direito ao acesso a bens públicos, como
educação e saúde, direitos fundamentais a todos.

 Qualquer indivíduo, em qualquer lugar, deve ser respeitado como


portador de direitos - é este o significado do artigo VI da
Declaração Universal de 1948: o de “ser reconhecido como
pessoa perante a lei”.

Isabela Muricy
O que são Direitos Humanos?
 Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos
de todos os seres humanos. Normalmente o conceito de
direitos humanos tem a idéia também de liberdade de
pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.

 A Declaração Universal dos Direitos Humanos da


Organização das nações unidas afirma:

 Todos os seres humanos nascem livres e iguais em


dignidade e em direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.
Isabela Muricy
O que são Direitos Humanos?
 Direitos humanos são aqueles comuns a todos sem distinção alguma
de etnia, nacionalidade, sexo, classe social, nível de instrução, religião,
opinião política, orientação sexual, ou de qualquer tipo de julgamento
moral. São aqueles que decorrem do reconhecimento da dignidade
intrínseca de todo ser humano.

 Os direitos humanos são naturais e universais; não se referem a um


membro de uma nação ou de um Estado – mas à pessoa humana na
sua universalidade.

 São naturais, porque vinculados à natureza humana e também porque


existem antes e acima de qualquer lei, e não precisam estar legalmente
explicitados para serem evocados.

Isabela Muricy
O que são Direitos Humanos?
 Em inícios do século XXI ainda há países no Ocidente (que
tanto se orgulha de suas luzes de inspiração judaico-cristã e
liberal) que executam a pena de morte, como os Estados Unidos.
 Neste mundo globalizado dos novos imperialismos e nos novos
terrorismos, existem Estados que se dizem democráticos e
defendem a prática da tortura em benefício de informações. É a
suprema contradição do século XX, que com relevantes
conquistas em todas as áreas, é marcado pelo genocídio, pela
barbárie do nazismo, do fascismo.
 E foi justamente em conseqüência do horror em face desses
crimes contra a humanidade que, ao final da segunda guerra
mundial, tivemos a primeira Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948), iniciando-se um período histórico calçado em
valores que se pretendiam comum a todos.
Isabela Muricy
O que são os direitos humanos?
 Direitos Humanos são históricos; não estão congelados num
dado período com uma lista fechada. A lista é aberta a
acréscimos e aperfeiçoamentos, historicamente conquistados.
Na mesma linha, cidadania e democracia são processos.

 Diz Marilena Chauí que, numa democracia, os cidadãos não


são apenas titulares de direitos já estabelecidos – e daí
distingue a cidadania passiva – aquela que é outorgada pelo
Estado, com a idéia moral da tutela e do favor –

 da cidadania ativa, aquela que institui o cidadão como


portador de direitos e deveres, mas essencialmente
participante da esfera pública e criador de novos direitos.

Isabela Muricy
Direitos Humanos durante a história
 A noção de direitos humanos é muito mais antiga e perde-se no
tempo. Há divergências quanto ao surgimento dos direitos humanos
na historia, mas muitos autores situam-no na Grécia. Vale dizer que
foi na Grécia, em Atenas, que a lei escrita tornou-se pela primeira
vez o fundamento da sociedade política.
 Os Direitos Humanos como hoje se apresentam, associam-se a
desenvolvimentos históricos, inicialmente na América do Norte e
Europa. Ao longo do presente século, muitas foram às ações públicas
e privadas voltadas para a afirmação deste momento.
 Com o advento do Tratado de Versalhes em 1919 que a idéia de um
direito internacional inerente a todos os povos foi difundida
internacionalmente.
 A Segunda Guerra Mundial foi responsável pela afirmação dos
Direitos Humanos, com vistas a negar regimes totalitários e
promover a prática de democracias voltadas ao respeito pelo homem.
Isabela Muricy
Direitos humanos x Direitos do cidadão

 Direitos Humanos e Direitos do cidadão não são sinônimos.


No entanto, embora não sejam sinônimos, os direitos do
cidadão podem coincidir com os direitos humanos.
 Em sociedades efetivamente democráticas é o que ocorre e,
em nenhuma hipótese, direitos do cidadão podem ser
invocados para justificar violação de direitos humanos.
 Por exemplo, o direito à segurança não justifica violência
abusiva da polícia ou de particulares contra suspeitos ou
criminosos; o direito à propriedade não prevalece sobre o
direito á subsistência de trabalhadores da terra; o direito de
autoridade dos pais sobre os filhos não justifica
humilhações e maus tratos.

Isabela Muricy
POLÊMICA SOBRE DH NO BRASIL

 No Brasil, nenhum tema desperta tanta polêmica como o de direitos humanos.


É fato inegável, que sempre tivemos a supremacia dos direitos políticos sobre
os direitos sociais. Criamos o sufrágio universal – o que é uma conquista –
mas, com ele, criou-se também a ilusão do respeito pelo cidadão. São nos
países que mais violam os Direitos Humanos, sociedades marcadas pelo
preconceito e discriminação que a idéia de direitos humanos parece mais
deturpada. Daí que, no Brasil é extremamente importante situar direitos
humanos no seu lugar.
 A geração mais jovem, que não viveu os anos do regime militar, terá ouvido
falar dos movimentos de defesa dos direitos humanos em benefício daqueles
perseguidos por suas convicções ou por sua militância política, presos,
torturados, assassinados, etc.

 Mas talvez não saiba que surgiu e cresceu, naquela época, o reconhecimento
de que todos aqueles perseguidos tinham direitos invioláveis, mesmo que
condenados de acordo com a lei vigente; para eles era possível evocar, o
direito a ter direitos.
Isabela Muricy
Implementação dos Direitos Humanos
 A implementação histórica dos Direitos Humanos se dá de forma
lenta, conforme as necessidades sociais e a evolução das correntes
de pensamento. Os Direitos humanos não são estáticos, mas
acompanham o processo histórico.
 Quando o homem vivia em pequenos grupos, as dificuldades que
surgiam eram resolvidas ou pela astucidade ou pela força bruta.
Conforme as sociedades foram se tornando mais complexas, fez-se a
necessidade do estabelecimento de normas para a sua organização
econômica, política, social, etc.

 Com isso podemos afirmar que os direitos sempre surgiram das


necessidades de cada tempo e da luta empreendida para conseguir
efetivá-los através de leis. Como diz Norberto Bobbio: "Os Direitos
não nascem quando querem, mas quando podem ou quando
devem".
Isabela Muricy
DEMOCRACIA

“Democracia, está relacionado a direitos, o que


subtende-se cidadãos vivendo de forma digna,
usufruindo de direitos e liberdade. Observa-se,
porém, que existe uma distância entre o que se
constitui o termo e na prática como a
democracia se viabiliza e se efetiva”.

Carla Muniz
Conceituação Jurídica de Democracia
 A democracia é termo constituinte da própria República, tal como
reza a Constituição vigente, segundo a qual, "A República
Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito (...)" (CF, art. 1°).
 De um ponto de vista predominantemente político, embora, é
claro, também constitucional, pode-se afirmar que um conceito
adequado de democracia é o que diz que ela "é aquela forma de
exercício da função governativa em que a vontade soberana do
povo decide, direta ou indiretamente, todas as questões do
governo, de tal sorte que o povo seja sempre o titular e o objeto, a
saber, o sujeito ativo e o sujeito passivo de todo poder legítimo"
(Bonavides, 1996, p. 17).
 É, em outras palavras, a vontade do Estado, segundo a qual "Todo
poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente (...)" (CF, art. 1º, parágrafo único).
Carla Muniz
ACEPÇÕES
 A democracia invoca um conceito aberto, dinâmico e
plural, em constante processo de transformação.

 NA ACEPÇÃO FORMAL, pode-se afirmar que a


democracia compreende o respeito à legalidade,
constituindo o chamado governo das leis, marcado pela
subordinação do poder ao Direito. Esta concepção acentua
a dimensão política do conceito de democracia, na medida
em que enfatiza a legitimidade e o exercício do poder
político, avaliando quem governa e como se governa.

Carla Muniz
ACEPÇÃO MATERIAL

 Na acepção material, pode-se sustentar que a democracia


não se restringe ao primado da legalidade, mas também
pressupõe o respeito aos Direitos Humanos. Nesse sentido,
não há democracia sem o exercício dos direitos e
liberdades fundamentais.

Carla Muniz
Estado e Sociedade Democrática
 A democracia é caracterizada em primeiro lugar
pelo seu sentido de universalidade, ou se preferir,
igualdade. “A idéia democrática recusa as
distinções, as discriminações e todas as restrições,
mesmo as temporárias”.

 A palavra democracia pode, em diferentes


contextos, ter visões contraditórias e significados
que reduzem ou ampliam sua dimensão política

Carla Muniz
Estado e Sociedade Democrática
 A democracia, porém, vai muito mais além, tem
alcance muito mais amplo e dimensão muito mais
profunda que se contrapõem aos desmandos
autoritários que alguns países utilizam para
subjugar outros. Giddens (1996, p.122) é enfático
quando afirma que “a democracia permite as
populações votarem em decidir quem deverá
governá-los e, dadas certas condições poder ajudar
a gerar bons líderes políticos”.

Carla Muniz
Estado e Sociedade Democrática
 A idéia de democracia é hoje controversa, seu
efeito e alcance está relacionado a disputas
políticas e está profundamente imbricada ao
modelo econômico que tem sido determinante nos
limites impostos pelos países que controlam a
economia mundial. Além disso, “suas muitas
denominações: liberal, representativa, direta,
deliberativa, participativa, dialógica, radical,
reforça a complexidade de sua dimensão”.

Carla Muniz
Estado e Sociedade Democrática
 É através da participação que a sociedade tem a capacidade de
cobrar, interagir, orientar e controlar a ação de seus
representantes. Assim, podemos afirmar que democracia é um
termo que reflete visões limitadas (Giddens, Bobbio)
 Porém o certo é que sua interpretação depende da forma como
cada um vivencia as relações políticas e sociais e como
compreendem o papel do Estado na formação de novos sujeitos.
 Esses sujeitos vão se adaptando aos modelos instituídos ou
resistem às formas de dominação que os mantêm subjugados,
apáticos e conformados. Cabem aos professores, pensadores,
pesquisadores, estudantes, produtores culturais, repensar seu
sentido, sua prática, adaptando para a realidade em que vivem,
buscando torná-la um instrumento a serviço de mudanças sociais
que garantam.
Carla Muniz
DEMOCRACIA

“Sem democracia, todas as formas de status quo que


alojam, conservam e perpetuam situações de
privilégio, desigualdade e discriminação tendem à
imutabilidade, eternizando as mais graves injustiças
sociais ou fazendo do homem, para sempre, um ente
rebaixado à ignomínia da menoridade política, da
ausência e do silêncio, sem voz para o protesto e
sem arma para o combate; objeto e não sujeito da
vontade que governa; súdito e não cidadão".
(Bonavides, 1996, p. 19-20).

Carla Muniz
DEMOCRACIA
DIRETA E INDIRETA

PROPOSTAS DE IMPLANTAÇÃO DE
DEMOCRACIA DIRETA, DIGITAL OU
NÃO, NO BRASIL

Aline Matos
DEMOCRACIA DIRETA E INDIRETA

 A população teria o direito de interferir nas


escolhas e decisões que afetariam diretamente as
suas vidas. Entretanto, o espaço político gerado
pela democracia pode ser organizado das mais
diferentes formas e deve atender à especificidade
de cada povo.

Aline Matos
A DEMOCRACIA DIRETA
 Pode já ser vista como um tipo de sistema onde os
cidadãos discutem e votam diretamente as
principais questões de seu interesse.

 Na Grécia Antiga, as assembléias populares


reuniam a população das cidades-Estado
democráticas na Ágora (praça), local onde as leis e
principais decisões eram discutidas e resolvidas.

 Nos moldes gregos, o exercício de opinião política


estava restrito a uma parcela específica da
população.
Aline Matos
DEMOCRACIA DIRETA
 Na medida em que as sociedades se alargavam
numericamente e a organização social se tornava
cada vez mais complexa, vemos que o sistema de
democracia direta se mostrava inviável.

 Afinal de contas, como seria possível contabilizar o


voto de toda uma população numerosa, na medida
em que as questões a serem decididas não poderiam
estar sujeitas ao registro do voto de cada um dos
indivíduos?

Aline Matos
A DEMOCRACIA INDIRETA
 Estabelece que a população utilize do voto para a
escolha dos representantes políticos mais adequados aos
seus interesses.
 Os cidadãos teriam os seus direitos assegurados por
vereadores e deputados que se comprometeriam a
atender os anseios de seus eleitores.
 Observando o desenvolvimento da democracia indireta,
vemos que esse compromisso entre os políticos e os
cidadãos está sujeito a vários questionamentos.

Aline Matos
A DEMOCRACIA INDIRETA
 Visando escapar do afastamento à norma
democrática, observamos hoje a organização de
algumas iniciativas interessadas em reforçar o
poder de intervenção do povo através do uso do
voto.

 Um desses exemplos pode ser visto na organização


do chamado “orçamento participativo”, sistema em
que autoridades de um município anunciam a
existência de uma determinada verba e conclamam
a população de um bairro ou região para discutir e
votar sobre qual a melhor destinação dos recursos.
Aline Matos
PROPOSTAS DE IMPLANTAÇÃO
DE DEMOCRACIA DIRETA
 A Câmara dos Deputados do Congresso Brasileiro conta com
uma comissão permanente denominada CLP - Comissão de
Legislação Participativa, cuja função precípua é incrementar a
participação popular na vida do legislativo brasileiro.
 A CLP desenvolve seu trabalho elaborando projetos de lei que
podem nascer de propostas enviadas por qualquer cidadão
brasileiro, sendo reunidas estas propostas no Banco de Idéias da
CLP.
 Os membros da CLP e do próprio Congresso estão ainda
constantemente sendo bombardeados com idéias de democracia
direta divulgadas em páginas da internet, tais como
democraciadireta.org, MDD-Brasil e Blog Voz das Gerais.

Aline Matos
A DEMOCRACIA E AS
NAÇÕES UNIDAS

A DEMOCRACIA NO DIREITO
INTERNACIONAL,
APOIO A DEMOCRACIA NO MUNDO INTEIRO

Rachel Velloso
A DEMOCRACIA E AS NAÇÕES UNIDAS

 É um dos princípios essenciais, universais e


indivisíveis das Nações Unidas

 A democracia é um dos valores e princípios


essenciais, universais e indivisíveis das Nações
Unidas. Assenta na vontade livremente expressa
dos povos e está estreitamente ligada ao Estado de
direito e ao exercício dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais.

Rachel Velloso
A DEMOCRACIA NO DIREITO
INTERNACIONAL
 " Nós, os povos das Nações Unidas" são o reflexo
do princípio fundamental da democracia, a saber,
que a vontade dos povos é a fonte da legitimidade
dos Estados soberanos e, por conseguinte, das
Nações Unidas no seu conjunto. 
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos,
adotada pela Assembléia Geral em 1948,
enunciava claramente o conceito de democracia,
afirmando " A vontade do povo é fundamento da
autoridade dos poderes públicos".

Rachel Velloso
O Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (1966)
lança os fundamentos jurídicos dos princípios da democracia, de
acordo com o direito internacional, em particular:

 A liberdade de expressão (Art. 19);


 O direito de reunião pacífica (Art.21)
 O direito de se associar livremente  com os outros (Art.22)
 O direito de tomar parte na direção dos negócios políticos,
diretamente ou por intermédio de representantes livremente
eleitos (Art.25)
 O direito de votar e ser eleito, em eleições periódicas,
honestas, por sufrágio universal e igual e
por escrutínio secreto, assegurando a livre expressão da
vontade dos eleitores (Art.25)

Rachel Velloso
APOIAR A DEMOCRACIA NO MUNDO
INTEIRO
 As atividades das Nações Unidas a favor da democracia e
da boa governação são levadas a cabo, nomeadamente,
pelo Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento
(PNDU), o fundo das Nações Unidas para a democracia
(FNDU), o Departamento de Operações e Manutenção da
Paz (DPKO), o Departamento de Assuntos Políticos
(DAP) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Direitos Humanos (ACDH).

Rachel Velloso
A ASSEMBLÉIA GERAL DAS NAÇÕES
UNIDAS E A DEMOCRACIA
 Na Cimeira Mundial de Setembro de 2005, os Estados- membros
reafirmaram que "a democracia é um valor universal, que emana da
vontade, livremente expressa pelos povos, de definir o seu próprio
sistema político, econômico, social e cultural e que assenta na plena
participação em todos os aspectos da sua vida".
 O Documento Final da Cimeira também sublinha que "a democracia, o
desenvolvimento e o respeito de todos os direitos humanos e liberdades
fundamentais são interdependentes e se reforçam mutuamente" e refere
que "embora as democracias tenham características comuns, não existe
um modelo único de democracia".
 Os Estados-membros decidiram promover uma representação acrescida
das mulheres nos órgãos governamentais de tomada de decisões,
incluindo garantir-lhes a igualdade de oportunidades de participar da vida
política.

Rachel Velloso
DIA INTERNACIONAL DA
DEMOCRACIA

8 de Novembro de 2007, a Assembleia Geral proclamou 15 de


Setembro Dia Internacional da Democracia e convidou os
Estados-membros, o Sistema das Nações Unidas e as outras
organizações regionais, intergovernamentais e não
governamentais a celebrarem esse Dia. O Dia Internacional da
Democracia é uma oportunidade para analisar o estado da
democracia no mundo.

Rachel Velloso
DEMOCRACIA, JÁ!
A democracia é, simultaneamente, um
processo e um objetivo e só a plena
participação e o apoio da comunidade
internacional, dos órgãos de governação
nacionais, da sociedade civil e dos
indivíduos permitirão que o ideal da
democracia se torne numa realidade.
“Até quando você vai
levando? Até quando vai
ficar sem fazer nada? ”

Todo o homem luta com mais bravura pelos


seus interesses do que pelos seus direitos.
Pense sobre isso!

FIM

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