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RAIO X

ANATOMIA
ANATOMIA
INTRODUÇÃO
 Os raios-X foram descobertos em 1895
pelo alemão Wilhelm Conrad Roentgen, que
realizou a primeira imagem radiográfica da
história: um raio-X da mão direita de sua
esposa.

 Desde então a radiografia se tornou o exame


de imagem mais utilizado na prática clínica.
DEFINIÇÃO
 É um exame de imagem que permite realizar registro de partes
ósseas, órgãos internos e estruturas como a coluna, por meio da
emissão dos raios x.

 Com ele, é possível verificar a presença de fraturas, doenças ósseas,


tumores e outros problemas, além de acompanhar o
desenvolvimento de tais doenças.
COMO A IMAGEM É FORMADA?
Emissão de Absorção
raios X parcial pelo
organismo
Os raios x que não
foram absorvidos,
Imagem atravessam a
radiográfica matéria

Queima do filme de Ocorre a Chocam-se contra


acordo com a densidade sensibilização dos o filme
das estruturas sais de pratas radiográfico
RADIOPACOS X
RADIOTRANSPARENTES
 O organismo apresenta densidades diferentes ao raio
x, que varia conforme a capacidade da estrutura em
absorver a radiação.

 Os ossos apresentam densidade maior do que as


partes moles, absorvendo maior quantidade de raios x.
No exame de imagem aparecem brancos, ou
RADIOPACOS.

 Já as partes moles apresentam densidade menor que


os ossos e maior que o ar. No exame de imagem
aparecem transparentes, ou
RADIOTRANSPARENTES.
QUAIS ESTUDOS UTILIZAM O
RAIO X?
 Radiografia simples convencional (com e sem contraste)
 Radioscopia
 Tomografia computadorizada (TC)
 Estudos vasculares
RADIOSCOPIA ESTUDOS
TOMOGRAFIA VASCULARE
TIPOS DE RADIOGRAFIA
 Existem dois tipos de radiografia

 Convencional:

 Digital direta ou indireta


TIPOS DE APARELHOS

• Convencional ou fixo
TIPOS DE APARELHO

• Móvel • Portátil
TIPOS DE APARELHOS

• Digital
FILME ÉCRAN
 O écran é um intensificador que
tem por finalidade sensibilizar os
cristais do filme, transformando o
raio x em luz.

 A eficiência na sensibilização dos


cristais é cerca de 20 vezes maior
com o filme écran, permitindo uma
imagem mais nítida.
IDENTIFICAÇÃO DO RAIO X
 Deve conter:
 Nome ou local de realização do exame
 Data (dia/ mês/ ano) em que foi feito o exame
 Nome do paciente
 Número de registro do serviço radiológico
INCIDÊNCIA – PA DE TÓRAX
 É a mais utilizada, pois deixa o coração e o mediastino com
tamanhos mais fidedignos.

 Posição do paciente: Em ortostatismo, pés afastados,


peso igualmente distribuído, queixo elevado, as mãos sobre
os quadris, palmas para fora.

 Respiração: A exposição é feita ao final da segunda inspiração


profunda.
INCIDÊCIA – PA DE TÓRAX Escápulas fora do
campo pulmonar

Bolha
gástrica
INCIDÊNCIA- AP DE TÓRAX
 Utilizados apenas para pacientes que não conseguem manter-se em
ortostatismo.

 Pouco utilizado porque dá a falsa impressão de o coração e


mediastino estarem alargados, pois encontram-se longe do filme.
INCIDÊNCIA – AP DE TÓRAX
PA: Facilita a visualização das estruturas AP: Diafragma elevado
Maior nitidez Prejudica a avaliação
Menor magnificação das estruturas Magnificação das estruturas
INCIDÊNCIA - PERFIL

 Deve ser sempre realizado em conjunto


com PA de tórax.

 Utiliza-se o perfil esquerdo (lado


esquerdo encostado no filme), para não
magnificar o coração.
INCIDÊNCIA - PERFIL
INCIDÊNCIA – DECÚBITO
LATERAL
 Radiografias em posição de decúbito lateral são capazes de detectar
derrames de volumes menores.

 Esta incidência está indicada quando há dúvida sobre a presença ou


não de derrame pleural.
INCIDÊNCIA – DECÚBITO
LATERAL

• Presença de derrame pleural


FATORES DE QUALIDADE
 Penetração da imagem ou dose de radiação: A coluna deve ser
visível através do coração e a região hilar facilmente identificada.
FATORES DE QUALIDADE 1
2
3

 Inspiração: O ideal é que o 4

exame seja realizado em 5


apneia inspiratória máxima.
6
 Deve-se ter de 9 a 11 costelas
7
em evidência na imagem
8

10

11
FATORES DE QUALIDADE
1
2

7
FATORES DE QUALIDADE
 Posição ou alinhamento: As bordas
medias da clavícula devem estar
distantes do centro da coluna.

 As escápulas devem estar fora do


campo pulmonar.
FATORES DE QUALIDADE
SISTEMATIZAÇ
ÃO DA
INTERPRETAÇ
ÃO DA
RADIOGRAFIA
 1 Partes moles
 2 Ossos
 3 Coração
 4 Mediastino
 5 Hilos
 6 Parênquima Pulmonar
PARTES
MOLES

 Enfisema subcutâneo
OSSOS

• Fratura de costelas • Fratura de clavícula


CORAÇÃO - CARDIOMEGALIA
MEDIASTI
Superior
NO
Inferior  Superior: Localizado
acima do nível de t5
(nível da carina).

 Inferior: Localizado
abaixo de t5
MEDIASTINO

• Linha da aorta descendente


MEDIASTINO

• Pseudo aneurisma da aorta calcificado


MEDIASTINO

• Linhas traqueais • Linhas cardíacas


MEDIASTINO

• Pneumomediastino
HILOS PULMONARES

Nos hilos encontram-se brônquios,


artérias, veias e linfáticos
HILOS PULMONARES

• Aumento hilar • Hilos pulmonares


CÚPULAS DIAFRAGMÁTICAS
SEIOS COSTOFRÊNICOS E CARDIOFRÊNICOS

• Seios
cardiofrênicos

• Seios
costofrênicos
PARÊNQUIMA PULMONAR
PARÊNQUIMA PULMONAR – PULMÃO
DIREITO
PARÊNQUIMA PULMONAR – PULMÃO
ESQUERDO
PNEUMONIA – LOBO SUPERIOR
PADRÃO ACINAR
 São alterações que
comprometem o ácino
(conjunto de alvéolos, sacos
alveolares, ductos alveolares e
bronquíolos respiratórios.
PADRÃO ACINAR
PADRÃO ACINAR - AGUDAS

• Vasculite ou hemorragia
pulmonar
• Tuberculose ativa
PADRÃO ACINAR - AGUDO
 Edema agudo de pulmão

 Sinal da asa de borboleta: é


quando se encontra consolidações
bilaterais na região dos hilos.
PADRÃO ACINAR - AGUDO

 Edema agudo de pulmão


PADRÃO ACINAR - AGUDO
 Infarto ou embolia
pulmonar.
PADRÃO ACINAR - CRÔNICO

 Sarcoidose • Neoplasia
PADRÃO ACINAR - CRÔNICO

 Proteinose alveolar
PADRÃO ACINAR - CRÔNICO
 Silicose
BRONCOGRAMA AÉREO
 É a visualização do ar no interior dos
brônquios intrapulmonares.

 Aparece quando os brônquios se


mantém arejados em meio a uma
consolidação.
BRONCOGRAMA AÉREO

 Tuberculose – radiopacidade
apical, com broncograma aéreo.
ATELECTASIAS
PNEUMOTÓRAX
PNEUMOTÓRAX
DERRAME PLEURAL
ENFISEMA PULMONAR

• Bolhas enfisematosas
BRONQUIOLITE
VANTAGENS DO RAIO X
 Convencional:  Digital:
 Baixo custo  Melhor nitidez
 Alto índice de adesão  Menor exposição à radiação
 Facilidade de acesso  Maior agilidade e eficiência
 Rápido
 Clareza anatômica
DESVANTAGENS DO RAIO X

 Convencional:  Digital:
 Baixa nitidez  Custo relativamente maior
 Exposição a radiação
 Poluição do ambiente
(revelação da imagem)
 Radiação cumulativa
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 POSIÇÃO DE HJELM-LAURELL. Título Disponível em:
<http://www.pneumoimagem.com.br/imagens_pneumo_detalhe.asp?
idcat=39&imagem=390#.WSmRjfJ1H5F>. Acesso em: 26 maio 2017.
 PRYOR, Jennifer A., WEBBER, Barbara A. Fisioterapia para problemas respiratórios e
cardíacos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
 22 / Abril / 2016 Radiografia digital ou convencional: entenda as vantagens e desvantagens.
Título Disponível em: <http://www.mv.com.br/pt/blog/radiografia-digital-ou-convencional--
entenda-as-vantagens-e-desvantagens>. Acesso em: 26 maio 2017.
 EXAMES Radiográficos da Caixa Torácica. Título Disponível em:
<http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/index.php/radiologia-
convencional/anatomiarx/torax/realizacao-do-exame-torax/torax>. Acesso em: 26 maio 2017.
 RADIOGRAFIA (Raios-X Simples). Título Disponível em: <http://www.radiacao-
medica.com.br/tipos-de-imagens-medicas/raios-x/radiografia-raios-x-simples/>. Acesso em:
26 maio 2017.
OBRIGA
DA

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