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De acordo com a
Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios
(Pnad) Contínua de
2015, pretos e pardos
totalizam 54% da
população brasileira.
De acordo com a pesquisa do Grupo de Estudos de Literatura
Contemporânea da Universidade de Brasília, 70% das obras publicadas
por grandes editoras brasileiras entre os anos de 1965 e 2014 foram
escritas por homens, dos quais 90% são brancos e pelo menos a
metade deles é de São Paulo ou do Rio de Janeiro. Os próprios
personagens retratados aproximam-se da realidade desses autores:
60% das obras são protagonizadas por homens, sendo 80% deles
brancos e 90% heterossexuais.
Ainda de acordo com a mesma pesquisa, entre 2004 e 2014, apenas
2,5% dos autores publicados não eram brancos e apenas 6,9% dos
personagens retratados eram negros. Em apenas 4,5% das histórias
eles aparecem como protagonistas. Entre 1990 e 2014, as cinco
principais ocupações dos personagens negros nas obras analisadas
eram: bandido, empregado doméstico, escravo, profissional do sexo e
dona de casa.
A figura do indígena na literatura brasileira
Começa ser retratado na carta de Pero Vaz de Caminha na chegada
dos portugueses a Terra de Vera Cruz;
NEGRO VÍTIMA
Ainda apontado com submissão e como vítima. A narrativa dele é para exaltar um
projeto abolicionista e muitas vezes sua morte seria a única salvação. Ex: Mãe Maria
em “Contos Pátrios”, obra de Olavo Bilac
NEGRO INFANTILIZADO
Apresentado como incapaz ou com pouca inteligência e inocência. Ex: Tia Anastácia
de Monteiro Lobato e Bertoleza em “O Cortiço” de Aluísio de Azevedo
Guto
Domingues
Letícia dos