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APR

• Origem
Míssil Atlas: 72 silos de lançamento destruídos (72 x US$ 12 milhões)
Rever sistema de lançamento
• Objetivo Principal
Reconhecer os riscos potenciais antecipadamente
Normalmente utilizada na concepção ou no projeto básico: poucos dados
• Dados Necessários
Premissas de projeto (conceitual)
Fluxogramas de Processo e de Engenharia (quando disponíveis)
Plantas de Classificação de Áreas ou Arranjos Físicos de Equipamentos
Manual de operação da unidade
Memoriais Descritivos dos principais sistemas de proteção e de segurança
Matrizes de Causa e Efeito ou Diagramas Lógicos
Dados relativos às substâncias manipuladas no processo (propriedades
físico-químicas, toxicidade, inflamabilidade, reatividade etc.).
APR
• Estimativa de Tempo Requerido
Duração de cada reunião: 3 h
Frequência: 3 reuniões/semana
• Etapas Básicas para a Realização de uma APR
Definição dos objetivos e do escopo da análise
Estabelecimento de fronteiras para o processo / instalação em análise
Coleta de dados sobre processo/instalação e perigos (incluindo a
determinação das características e inventários dos produtos perigosos)
Subdivisão do processo / instalação em módulos de análise (“amebas”)
Explanação, ao grupo, do funcionamento do sistema em análise
Preenchimento das planilhas da APR
Elaboração do relatório
• Elementos de acidentes de processo (AIChE)
SEQUÊNCIA DO ACIDENTE

PERIGOS EVENTOS EVENTOS EFEITOS


INICIADORES INTERMEDIÁRIOS
• Planilha de APR
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
ÓRGÃO: Nº APR
UNIDADE:
SISTEMA: DATA:
SUBSISTEMA:
TÍTULO: FOLHA
:
Modos
Evento Causas Conseqüências Cenário de F S R Recomendações / Observações
Detecção
APR
• 1a coluna: Evento (Perigo)
liberação de substâncias perigosas (inflamáveis, tóxicas, asfixiantes,
corrosivas etc.)
presença de atmosfera explosiva confinada (fibras têxteis, p. ex.)
queda de cargas suspensas em guindastes
pressurização excessiva
queda de pessoas em diferenças de níveis
desabamento de valas etc.
• 2a coluna: Causas (Eventos Iniciadores)
Para liberação de substâncias perigosas:
Vazamentos em tubulações por corrosão
Ruptura de conexões por fadiga
Falhas de manutenção
Para queda de cargas :
Falha em freio do tambor da lança do guindaste
Ruptura de cabo de aço por corrosão
Movimentação de cargas além da capacidade do guindaste
• 2a coluna: Causas (continuação)
Eventos intermediários:p/ pior (fatores agravantes) ou p/ melhor (fatores
atenuantes).
Fatores agravantes: equipamentos/instalações antigas, sistemas de
segurança inoperantes, proximidade de fontes de ignição, condições
metereológicas (p. ex., umidade ou salinidade elevadas) etc.
Fatores atenuantes: técnicos certificados; sistemas redundantes; existência
de alarmes / intertravamentos, sistemas de detecção de incêndios / gás etc.
Eventos intermediários: causas, observações, métodos de detecção
• 3a coluna: Conseqüências (ou efeitos)
De forma bem específica, p/ facilitar determinação dos efeitos físicos
e de vulnerabilidades
Dispersões gasosas:
Formação de nuvem de gás inflamável
Formação de nuvem de gás tóxico
Incêndios:
Formação de nuvem de gás inflamável
Formação de nuvem de gás tóxico
Incêndio em nuvem (flash fire)
Bola de fogo (fire ball)
• 3a coluna: Conseqüências (continuação)
Explosões:
Explosão confinada (em salas)
Explosão de nuvem de vapor confinada
Explosão por expansão do vapor formado por líquido em ebulição
(BLEVE)
Contaminação de corpos d’água
• 4a coluna: Cenários
Conjunto do evento indesejável, da causa e da conseqüência
Prática: agrupar todas causas p/ a cada evento indesejável (conservativo)
Cenários p/ exemplo de separador de produção:
C1) Formação de poça de óleo (conseqüência) gerada por grande
vazamento de óleo cru (evento indesejado), provocado por uma das
seguintes causas:
- danos ao selo de B-01 A/B;
- ruptura de linha de descarga da bomba por corrosão;
- rompimento tomada de impulso durante movimentação de carga;
- vazamento por flanges
C2 a C4
• 5a coluna: Modos de Detecção
Visual (operador de campo);
Auditivo;
Alarme remoto – na sala de controle – de pressão muito baixa (PALL);
Intertravamento para nível muito alto (LSHH);
Congelamento de linha
Contaminação de corpos d’água

• 6a coluna: Freqüência (F)


Frequência do cenário como um todo
fcenário =  fcausas x Pevento x Pconsequência
No exemplo:
Cenário 1: A
Cenário 2: B (precisaria haver a ignição da poça)
Cenário 3: C (precisaria haver pessoas na poça)
Cenário 4: B (semelhante ao cenário 2, p/ haver danos)

PLANILHA
COND. ATUAIS
• 7a coluna: Severidade (S)
Danos a pessoas, ou ao meio ambiente ou ao patrimônio
No exemplo:
Cenários 1 e 2: IV (sem perdas)
Cenário 3: II (graves queimaduras,com possibilidade de mortes)
Cenário 4: III (perdas econômicas relativamente baixas)
• 8a coluna: Risco (R)
4: Ideal
3: Pode se conviver, dependendo de decisão gerencial
1 e 2: Inaceitável
No exemplo:
Cenário 1: 3
Cenário 2: 4
Cenário 3: 3
Cenário 4: 3

PLANILHA
COND. ATUAIS
I
I
SDV

Do poço
GÁS PV
Pcabeça = 10 kgf/cm2
PSH PAH PIC
Para tocha
LAH

I LSH
SG-01
LC
Pseparação = 2 kgf/cm2
I LSL

P/ lançador
LAL
Contra-pressão = 5
PSL PAL
LV kgf/cm2
ÓLEO

B-01 A/B

Início da entrada em operação:


Pcabeça = 20 kgf/cm2
Pseparação = 10 kgf/cm2 Contra-pressão = 5 kgf/cm2
Intertravamentos: LSH, LSL, PSH ou PSL fechavam a SDV
Alarmes: LAH, LAL, PAH ou PAL
Atualmente:
PLANILHA
Pcabeça = 10 kgf/cm2 COND. ATUAIS

ÚLTIMO SLIDE Pseparação = 2 kgf/cm2 Contra-pressão = 5 kgf/cm2 PLANILHA


EXIBIDO COND. PROP.
Necessidade de instalação de bombas
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO – RISCOS ATUAIS
ÓRGÃO: Nº APR 001/2002
UNIDADE: Plataforma de Traíra 1 (PTR-1)
SISTEMA: Separação de Óleo e Gás DATA: 10/06/2002
SUBSISTEMA: B-01 A/B
TÍTULO: Instalação de Bombas de Transferência para Permitir a Redução da Pressão de FOLHA: 01/02
Separação
Modos
Evento Causas Conseqüências Cenário de Recomendações / Observações
Detecção F S R
1. Grande - Danos ao selo de B-01 - Formação de poça de C1 - PAL /PSL; A IV 3 R1) Instalar detectores de gás;
vazamento de A/B; óleo; - LAL/LSL; R2) Otimizar periodicidade p/ a limpeza
óleo na PTR-1 - Ruptura de linha de - Incêndio em poça; C2 - Detectores B IV 4 interna do separador (retirada de
o o
descarga da bomba por - Queimaduras de 2 / 3 C3 de fogo; C II 3 areia);
corrosão; grau ou mortes; R3) Implantar rotina de verificação
- Rompimento de tomada de - Danos a equipamentos / C4 B III 3 periódica de vibração nas bombas;
impulso de instrumento lucro cessante. R4) Durante a montagem, atentar p/:
durante movimentação de . alinhamento das bombas e de flanges;
carga. teste hidrostático; teste de soldas etc.
- Vazamento por flanges. R5) Instalar câmera de TV;

O1) Como já está em fase de implantação


um sistema de IBR (Inspeção Baseada
em Risco) p/ linhas e equipamentos, a
possibilidade de rompimento de linhas
será remota.

ÚLTIMO SLIDE
FLUXOGRAMA EXIBIDO
• CLASSES DE FREQÜÊNCIA DE EVENTOS

CLASSE FREQÜÊNCIA DESCRIÇÃO FAIXA DE FREQÜÊNCIA


(ocorrências/ano)
A FREQÜENTE Eventos que poderão ocorrer mais de uma vez F > 10-1
durante a vida útil da instalação.
Incluem eventos que já ocorreram no passado e
que provavelmente ocorrerão com alguma
regularidade.
B MODERADA Eventos que poderão ocorrer pelo menos uma vez 10-2 < F < 10-1
durante a vida útil da instalação.
C REMOTA Eventos de ocorrência improvável durante a vida 10-3 < F < 10-2
útil da instalação.
D EXTREMAMENTE São eventos de acontecimento não esperado F < 10-3
REMOTA durante a vida útil da instalação.

PLANILHA
COND. ATUAIS

ÚLTIMO SLIDE
EXIBIDO
• CLASSES DE SEVERIDADE DE EVENTOS
CLASSE SEVERIDADE DESCRIÇÃO
I CATASTRÓFICA Provoca mortes ou lesões graves em várias pessoas (funcionários, terceiros ou pessoas
extra-muros);
Danos irreparáveis ao meio ambiente ou aos equipamentos, levando à parada
desordenada da unidade ou do sistema (reparação lenta ou impossível).
II CRÍTICA Probabilidade remota de morte de funcionários e/ou terceiros;
Provoca lesões de gravidade moderada em funcionários e/ou terceiros;
Danos severos ao meio ambiente ou aos equipamentos, levando à parada ordenada da
unidade ou do sistema;
Exige ações corretivas imediatas para evitar o seu desdobramento em catástrofe.
III MARGINAL Provoca lesões leves em funcionários e/ou terceiros;
Danos leves ao meio ambiente ou aos equipamentos (os danos materiais são
controláveis e/ou de baixo custo de reparo).
IV DESPREZÍVEL Não ocorrem lesões em funcionários e/ou terceiros;
Sem danos ou danos insignificantes ao meio ambiente ou aos equipamentos.

PLANILHA
COND. ATUAIS

ÚLTIMO SLIDE
EXIBIDO
• CLASSES DE RISCOS
FREQÜÊNCIA

SEVERIDADE
A B C D
I 1 1 2 3
II 1 2 3 4
III 2 3 4 4
IV 3 4 4 4
• IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS
RISCO DESCRIÇÃO AÇÃO
1 CRÍTICO Implantação das medidas mitigadoras é imprescindível
2 SÉRIO Implantação das medidas mitigadoras é recomendável
3 MODERADO Decisão gerencial
4 DESPREZÍVEL Não é necessário a implantação das medidas mitigadoras

PLANILHA
COND. ATUAIS

ÚLTIMO SLIDE
EXIBIDO

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