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Capítulo 3
Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr.
tubino@deps.ufsc.br
www.deps.ufsc.br/lssp
2
Produção
Estratégia Corporativa
Estratégia Competitiva
Estratégia Funcional
Finanças Marketing Produção
Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção
Táticas Funcionais
Operações Funcionais
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o as bases sobre as quais a empresa está
nstituída, razão de sua existência. Fazem parte
sta questão:
Definição clara de qual é o seu negócio atual,
ou seja, sua missão, e qual deverá ser no
futuro,ou seja, sua visão, bem como a filosofia
gerencial da empresa para administrá-lo e
expandi-lo no futuro.
Uma vez definidas a missão e a visão da
empresa, os gerentes poderão priorizar suas
Missão e Visão Corporativa
Estratégia Corporativa
Estratégia Competitiva
Estratégia Funcional
Finanças Marketing Produção
Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção
Táticas Funcionais
Operações Funcionais
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efine as áreas de negócios em que a empres
everá atuar, e como a mesma deverá adquirir
riorizar os recursos corporativos no sentido d
tender as reivindicações de cada unidade d
egócios.
Estratégia Corporativa
Estratégia Competitiva
Estratégia Funcional
Finanças Marketing Produção
Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção
Táticas Funcionais
Operações Funcionais
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unidades de negócios são organizações se
nomas dentro de uma corporação que atuam
determinada área de negócio.
ependendo da estrutura corporativa, as unidades de negóc
odem ser divisões do grupo, empresas em particular, unidad
bris, ou mais recentemente, dentro da idéia de produç
calizada, minifábricas dentro da fábrica.
tratégia competitiva, ou estratégia da unidade
Estratégia Competitiva
competitiva.
Estratégia Margem de Lucro
Competitiva Vol. de Vendas
Custos para
Empresa
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colha por uma determinada estratégia competiti
e a alocação de recursos e as habilidad
nizacionais necessárias para a produção dos be
serviços oferecidos ao mercado.
esta forma, uma determinada gama de cust
rodutivos gera um conjunto de benefícios (be
/ou serviços) para os clientes.
Estratégia Competitiva
Estratégias Competitivas
Liderança de
Diferenciação Focalização
Custos
Sob
Contínuos Em Massa Em Lotes
Encomenda
Sistemas Produtivos
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liderança de custos a empresa deverá buscar
dução ao menor custo possível, podendo com i
ticar os menores preços do mercado e aumenta
ume de vendas.
rodução em grande escala com redução de cus
s, a experiência adquirida, a padronização
dutos e métodos que permite certa automatização
Estratégia Competitiva
Missão/Visão
Corporativa
Estratégia Corporativa
Estratégia Competitiva
Estratégia Funcional
Finanças Marketing Produção
Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção
Táticas Funcionais
Operações Funcionais
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a estratégia produtiva consiste na definição de u
junto de políticas, no âmbito da função de
dução, que dá sustento à posição competitiva da
idade de negócios da empresa.
A estratégia produtiva deve especificar como a
produção irá suportar uma vantagem competitiva,
Estratégia Produtiva
29
30
jetivo da estratégia de produção é fornecer à
sa um conjunto de características produtivas que
suporte à obtenção de vantagens competitivas de
prazo.
ponto de partida para isto consiste em estabelec
Estratégia Produtiva
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onvencionalmente, trabalhava-se com a chamad
va de troca (trade offs), ou seja, para aumentar o
sempenho de um critério, perdia-se em outro.
Estratégia Produtiva
Sistemas de Produção
Demanda
Contínuos/Em
Repetitivo em Lotes Sob Encomenda
Massa
Custos
Médio Volume Custos Variáveis
Fixos/Estoques Eficaz
Média Variedade Altos
Altos
Custos Custos
Pequeno Volume
Fixos/Estoques Fixos/Estoques Eficaz
Grande Variedade
Altos Altos
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rme se pode ver neste exemplo, cada decisão
gica num determinado momento é resultado da
atual e da visão futura da posição competitiva qu
esa deve seguir.
melhor alternativa é aquela que trouxer um bom
Estratégia Produtiva
Programação da Produção
Planejamento-mestre da Produção
Produção
Plano de Produção
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o o plano de produção trabalha com um horizont
go prazo, onde as incertezas são grandes, h
sidade de desenvolver uma dinâmica d
ejamento que seja empregada sempre que um
el importante do plano se alterar substancialmente
Plano de Produção
SMF
Tear
SMC
Crua
Malha
A seguir serão discutidas as entradas neces
a montagem do plano, o processamento desta
Plano de Produção
Prefixada
Malha
SMA
Acabada
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a série de informações necessárias para a
ção de um plano que atenda as políticas definida
área de produção.
icialmente, os recursos produtivos para o período
lanejamento analisado devem ser conhecidos pa
a setor da empresa que entrar no plano, e a
sibilidade de alterações potenciais na capacidade
rodução, seja com a aquisição ou venda de
ipamentos, sejam com alterações na política de
-de-obra, ou ainda, com terceirizações.
adrões de consumo destes recursos, taxas de
dutividade e tempos de setups por família de
duto devem ser conhecidos.
Entradas para o Plano de Produção
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r outro lado, o fluxo da demanda previsto para o
mo período deve ser também avaliado para cada
ília de produtos, visto que o plano de produção bu
ilibrar a capacidade de produção com o nível de
das esperado.
ém disto, informações de receitas e custos que
itirão avaliar as várias alternativas devem fazer p
onjunto de informações em mãos na elaboração
o.
Entradas para o Plano de Produção
Entradas para o Plano de Produção
Entradas Descrição
Previsão da demanda mensal para os próximos 12
Previsão da Demanda meses das três famílias de malhas (Colméia, Piquet e
Maxim).
Quantidade em estoque das três famílias de malhas no
Estoques Iniciais
mês atual.
Estrutura dos Árvore (relação pai-filho) de cada família e percentual dos
Produtos componentes.
Número de Teares disponíveis, taxa de produção (h/kg)
Capacidade Instalada
por família, número de turnos, tempo médio de setup,
da Tecelagem
taxa de produtividade e capacidade terceirizada.
Número e capacidade (30, 120 ou 480 kg) de Jets
Capacidade Instalada disponíveis, taxa de produção (h/lote) por família, número
da Purga/Tinturaria de turnos, tempo médio de setup, taxa de produtividade e
capacidade terceirizada.
Capacidade Instalada Número de Ramas disponíveis, taxa de produção (h/kg)
da por família, número de turnos, tempo médio de setup,
Fixação/Acabamento taxa de produtividade e capacidade terceirizada.
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Entradas para o Plano de Produção
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se projetar um plano de produção, busca-se ate
ecessidades dos clientes com um sistema produti
az, ou seja, que atenda aos critérios estratégicos
ução.
Quanto mais equilibrada estiver a demanda com
produção, mais provavelmente o plano terá eficáci
atender a estes critérios.
Existe uma área de atuação dos sistemas produt
mais eficaz para cada nível de demanda.
Entradas para o Plano de Produção
Eficácia dos Sistemas Produtivos
Sistemas de Produção
Demanda
Contínuos/Em
Repetitivo em Lotes Sob Encomenda
Massa
Custos
Médio Volume Custos Variáveis
Fixos/Estoques Eficaz
Média Variedade Altos
Altos
Custos Custos
Pequeno Volume
Fixos/Estoques Fixos/Estoques Eficaz
Grande Variedade
Altos Altos
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função então do plano de produção é permitir qu
etoria anteveja estes problemas e tome ações pró
vas no sentido de minimizar seus efeitos no futuro
0
5
10
15
20
25
30
Jan.
Fev.
Mar.
Manter uma taxa de produção constante: inde
das variações previstas na demanda, se mant
Abr.
plano de produção com níveis constante.
Mai.
Esta alternativa privilegia a manutenção de um rit
Produção
constante, fazendo com que os recursos produtivo
Jun.
Períodos
mais eficientemente. Em contra partida, tem-se qu
Jul.
estoques cujos custos podem ser significativos, e
vezes pelas próprias características dos produtos f
Ago.
Vendas
(perecíveis, vida útil curta, serviços, etc.) pode se t
Set.
Out.
Nov.
Dez. inviável sua estocagem.
Entradas para o Plano de Produção
57
Quantidades
10
15
20
25
30
0
5
Jan.
Fev.
Manter um ritmo de produção acompanhando
Mar.
demanda: busca evitar estoques através da
Abr.
flexibilização da produção.
Para os sistemas produtivos onde os bens ou servi
Mai.
Produção
perecíveis, ou exijam a presença do consumidor n
Jun.
de sua execução, esta é a alternativa mais viável.
Períodos
Porém, normalmente procura-se não variar em de
Jul.
níveis de produção visto que os custos de contrata
Ago.
demissão de mão-de-obra, turnos extras, terceiriza
Vendas
Set.
Out.
Nov.
Dez. são altos e devem ser empregados com cautela.
Entradas para o Plano de Produção
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Quantidades
0
5
10
15
20
25
30
Jan.
Fev.
Mar.
Variar a taxa de produção em patamares: é
Abr.
empregada na prática e consiste na combin
Mai.
duas alternativas anteriores, onde se procu
acompanhar a demanda alterando-se a tax
Produção
Jun.
produção em patamares de tempo que per
Períodos
Jul.
ritmo de produção e reduzam os níveis de
Ago.
Vendas
Set.
Out.
Nov.
Entradas para o Plano de Produção
Dez.
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Várias técnicas podem ser utilizadas para auxili
elaboração de um plano de produção.
Algumas delas, dado um conjunto de restrições,
procuram soluções via aplicação de algoritmos,
se aproveitam da experiência e do bom senso d
planejadores na tomada de decisões.
De uma forma geral, pode-se dividi-las em d
categorias:
1. as técnicas matemáticas;
2. as técnicas informais de tentativa e erro.
Montagem e Análise do Plano
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écnicas matemáticas empregam modelos
emáticos (programação linear, programação por
tivos, simulação, algoritmos genéticos, etc.) para
car a melhor alternativa.
écnicas informais de tentativa e erro empregam
las e gráficos para visualizar as situações
ejadas e permitir ao tomador de decisão decidir
mais viável.
Nos dois casos, o objetivo é gerar um plano de
produção que atenda aos objetivos estratégicos
atuais da empresa ao menor custo e que, se
possível, coloque a empresa em uma situação fut
Montagem e Análise do Plano
de menor risco.
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prática, as técnicas informais são as mais
pregadas principalmente porque
o número de variáveis é muito grande, a inter-
relação entre estas variáveis não é fácil de definir,
além do que, estas variáveis no horizonte de long
prazo estão sujeitas a grandes variações,
principalmente no que tange ao rumo da economi
(previsões da demanda),
forma que as questões político-estratégicas quand
m modelos matemáticos, os usam apenas como
is uma fonte de informações a serem ponderadas
s tomadores de decisão da empresa.
Montagem e Análise do Plano
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intuito de exemplificar a montagem e análise de
plano estratégico de produção, se apresenta a
mica do Jogo LSSP_PCP1, onde através da
tativa e erro se busca montar um plano de produç
el.
Por ser uma simulação é possível avançar no tem
(quando a demanda prevista e a produção real
acontecerão) e verificar o efeito das estratégias d
produção escolhidas frente a variações de deman
ou de produção, de forma que, via tentativa e erro
se volte no tempo e se corrijam eventuais
estratégias problemáticas.
Infelizmente na vida real isto não é possível, mas
Montagem e Análise do Plano
Cálculo da Capacidade
Plano de Compras
Necessária
Capacidade
Futura Plano de Produção
Financeiro
Simular Período
Período 24?
Não
Sim
Preparar Relatório Final
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Planejamento Estratégico da Produçã
Planejamento e Controle da Produção
Teoria e Prática
Capítulo 3
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