Você está na página 1de 34

A Importância da Densitometria

Óssea para Mulheres na


Climatério
Profª Renata Cristina


Professora de Radiologia, Mamografia e D.O
Coordenadora de Cursos de Capacitações
Diretora do Curso Determinação
Tec. Em Enfermagem esp. Nefrologia
Tec. Radiodiagnóstico Capacitada em
Mamografia; Densitometria Óssea;
Tomografia Computadorizada;
Radiologia Odontológica
Tec. Em Imobilização Ortopédica
Graduando em Fisioterapia
Bacharel em Teologia
Profª Renata Cristina

Tecido Ósseo
• O tecido ósseo é um tecido conjuntivo dos mais
resistentes e rígidos do nosso corpo.

• Funções:
Constituinte principal do esqueleto,
- serve de suporte para partes moles,
- protege os órgãos vitais,
- aloja a medula óssea,
- proporciona apoio aos músculos esqueléticos para a
movimentação do organismo.
RC
Profª Renata Cristina

TECIDO ÓSSEO

Parte Orgânica

Constituído por Matriz Óssea


Parte Inorgânica

Osteoblastos

Células Ósseas Osteócitos

Osteoclastos

FONTE: GOOGLE
CRISPIM 2011, SILVA 2015
Profª Renata Cristina

Tecido Ósseo

RC
Profª Renata Cristina

Células Ósseas
Profª Renata Cristina

1ª 2ª Remodelação
Modelação
óssea • requer um equilíbrio entre
• Atividade osteoblástica a fase de Formação e
Destruição. 
 é mais intensa
Profª Renata Cristina

• Durante o período de menopausa entram em


jogo outros fatores, sendo que o papel do
estrógeno é fundamental.

• Atuam eles tanto no mecanismo de morte


celular (apoptose osteoclastica) quanto nos
processos de absorção de cálcio pelo
intestino, quanto na reabsorção tubular renal
deste íon.
RC
Profª Renata Cristina

Tecido Ósseo

RC
Profª Renata Cristina

Efeitos hormonais no tecido ósseo


• Paratormônio:
- Estimula os osteoclastos – reabsorção óssea – liberação de
cálcio do osso

• Calcitonona:
- Inibe os osteoclastos – inibe a reabsorção óssea e a liberação de
cálcio do osso.

• GH e T3 – Disco epifisário – crescimento ósseo

• Hormônios sexuais – estimulam a formação óssea/ osteoblastos


RC
Profª Renata Cristina

Climatério
• é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para
a fase de pós-menopausa. (não reprodutiva)

• Dessa forma, a menopausa (última menstruação) é um fato que ocorre


durante o climatério.

• No climatério há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que


os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo.

• Estatisticamente, a menopausa ocorre, em média, aos 50 anos. O


climatério tem início por volta dos 40 anos e se estende até os 65 anos.
Profª Renata Cristina

Climatério
• Perimenopausa
- Inicio aprox. 45 anos
- Sintomas: ciclo irregular,

• Menopausa
- Ausência da menstruação (+ de 12 meses consecutivos )
- Após 51 anos

• Pós-menopausa
- Acontece depois da parada da menstruação definitiva e seguira pelo
resto da vida.
Profª Renata Cristina

Climatério
• Com a queda da produção de estrógeno na pós menopausa
causa redução da secreção vaginal, provocando secura,
irritação, prurido e dor nas relações sexuais.

• O climatério é consequência de alterações nos níveis dos


vários hormônios sexuais femininos.
Profª Renata Cristina

Climatério: Sintomas

- Ondas de calor (colo e rosto)


- Suor noturno
- Secura vaginal
- Diminuição do libido
- Variação de humor
- Intolerância
- Ansiedade
- Depressão
Profª Renata Cristina

Climatério e Osteoporose
• Com a diminuição dos níveis de estrógeno ocorre maior
perda de massa óssea.
Profª Renata Cristina

Osteoporose
• Definição RADOMINSKI, et al. 2017

• Fisiopatologia ANDRADE, 2015 Tipo 1


Primária
• Tipos de Osteoporose : Tipo 2
CARVALHO et al 2017
Secundaria

Fonte: Google Imagens

(ANDRADE 2015)
Profª Renata Cristina

Osteoporose

• Prevenção

Medicamentoso
• Tratamento
Não medicamentoso

Fonte: Google Imagens


Profª Renata Cristina

Osteoporose

• Diagnóstico ANDRADE,2016

• Incidência e Dados Epidemiológicos

BRASIL: 35% das mulheres >45 anos

Estimativa 50% das mulheres e 20% dos homens > 50 anos

Mortalidade pós fratura Osteoporótica: 12 a 20%


FARIAS et al., 2015; SILVA 2015

Fonte: Google Imagens


Profª Renata Cristina

As mulheres
são as mais atingidas pela doença. Na menopausa, os níveis
de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos
passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação
do osso), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro
mulheres, um homem desenvolve o mal
Profª Renata Cristina

Como Diagnosticar a Osteoporose


• Boa anamnese e um bom exame
• DENSITOMETRIA ÓSSEA
• ULTRA SONOMETRIA ÓSSEA
• RAIOS X,
• HISTOMORFOMETRIA
• PROVAS LABORATORIAIS
COMO DIAGNOSTICAR A OSTEOPOROSE Profª Renata Cristina

Objetivo da medição de massa


óssea
• São objetivos da medição de massa óssea quantificar a
sua perda, predizer o risco de fratura, decidir sobre o
tratamento mais conveniente e monitorar através de
analises seriadas, os benefícios do tratamento.
Profª Renata Cristina

Fratura da Coluna
Profª Renata Cristina

FRATURA DO FEMUR
Profª Renata Cristina

Mais o que é
Densitometria Óssea? é o método de diagnóstico que
avalia o grau de mineralização
óssea do esqueleto e, os seus
resultados são comparados
com a densidade mineral óssea
(DMO) da média populacional.
Profª Renata Cristina

Como é feito o exame


Profª Renata Cristina

Densitômetro
Profª Renata Cristina

Sala de Densitometria Óssea


Profª Renata Cristina

Sítios Estudados
• Lombar em Decúbito Dorsal
• Fêmur Direito

Ou

• Antebraço
• Femur Esquerdo

• Corpo Inteiro
Profª Renata Cristina

Posicionamento de Coluna Lombar


Profª Renata Cristina

Posicionamento de Coluna Lombar


• Posicionamento para Coluna Lombar:
Profª Renata Cristina

Posicionamento – Fêmur
• Fêmur Proximal:
.
Profª Renata Cristina

Analise dos Exames


Os quais são:

• Valores ate -1 desvios padrão (DP) da média são


considerados normais.

• Valores entre -1,1 e -2,5 DP definem osteopenia.

• Valores -2,5 DP diagnosticam osteoporose.


Profª Renata Cristina
Profª Renata Cristina

Conclusão
• O exame de Densitometria óssea é capaz de diagnosticar
a perda de massa óssea da mulher em fase de climatério,
levando a um tratamento quando necessário e/ou a
prevenção de fraturas osteoporóticas.
 
O impacto sócio-econômico da
Osteoporose
“Vivendo o Impossível e Escalando Fortalezas!”

Você também pode gostar