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Plantas alimentícias não convencionais (PANCs)

Tagetes erecta e patula


Kalanchoe brasiliensis e pinnata

Nutrição humana 1
História

• O termo PANC foi criado pelo Biólogo e


Professor Valdely Ferreira Kinupp;
• O acrônimo PANC refere-se a todas as plantas que
possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo
elas espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas
que não estão incluídas em nosso cardápio
cotidiano;
• Além disso, as PANCs serviram para o sustento do
homem desde a idade da pedra, mas que a maioria
das pessoas não conhece mais, não usa e não
chegam aos pratos, porque não são produzidas e
não há comércio.

A planta; por si só, não é convencional ou não convencional; é apenas uma planta. Portanto, o termo PANC
depende do contato da comunidade com à planta, podendo ser chamada de convencional ou não convencional.
Caracteristicas

• A grande maioria das PANCs não são cultivadas,


crescem espontaneamente sem que sejam
plantadas e não precisam de muita atenção apenas
cuidados básicos;
• Enquanto que outros tipos de plantas necessitam
de cuidados especiais, as PANCs precisam apenas
de cultivo simples e pouco exigente, possuindo
uma excelente adaptação ao meio sem a
necessidade de fertilizantes ou agrotóxicos;
• As PANCs são plantas independentes, pois
possuem maior adaptabilidade devido sua
variação genética.
Características Gerais

• São pouco exigentes em fertilidade;


• São facilmente multiplicadas, muitas
vezes espontâneas;
• São altamente produtivas;
• Tem enorme potencial de dar resposta às
mudanças climáticas;
• São muito interessantes em agricultura
urbana, jardim produtivo;
• Apresentam características nutracêuticas
interessantes;
• Possuem paladar diferenciado, muito
valorizado pela gastronomia.
Kalanchoe brasiliensis e pinnata

• O gênero Kalanchoe é formado por 125 espécies de plantas conhecidas como “plantas
CAM” (metabolismo do ácido crassuláceo), metabolismo especifico para plantas com
adaptação a ambientes secos, e por essa razão têm a relevante característica de possuir
folhas suculentas em todo o gênero, tornando este um carater diagnóstico da família;
• Conhecida em algumas regiões como: flor-da-fortuna e saião;
• Família: Crassulaceae;
• Gênero: Kalanchoe;
• Especies mais estudas: Kalanchoe brasiliensis e pinnata.
Kalanchoe brasiliensis cambess e Kalanchoe pinnata

• Dentre as espécies do gênero Kalanchoe destaca-se Kalanchoe


brasiliensis Cambess, que é originária do Brasil, sendo
comumente encontrada desde São Paulo até Bahia, principalmente
na zona litorânea;
• A espécie é conhecida popularmente como saião, coirama branca ,
folha grossa, folha da sorte e folha da costa;

• Na medicina popular, a K. pinnata também é utilizada no


tratamento de artrite reumatoide, úlceras gástricas e na cicatrização
de afecções cutâneas.
• A espécie Kalonchoe pinnata possui distribuição e uso popular
semelhante a K.brasiliensis, o que acarreta dificuldade da
população na diferenciação das duas espécies. A K.pinnata é
conhecida popularmente como saião-roxo, folha da fortuna,
coirama e folha da costa;
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Composição química da Kalanchoe pinnata

• O estrato das folhas de K. pinnata possui diversas classes de metabólitos secundários, entre os quais
os ácidos graxos, ácidos orgânicos acíclicos e aromáticos, aminoácidos, bufadienolídeos, cetonas,
derivados fenantrênicos, esteróis, flavonoides, hidrocarbonetos de cadeia longa e triterpenóides.

• Analises de fracionamento em cromatografia de partição centrifuga indentificaram no extrato das


folhas de K. pinnata:
• Ácido gálico;
• Ácido cumarínico;
• Ácido caféico;
• Quercetina;
• Proantocianidina.
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Os compostos flavonoides predominantes já relatados para o gênero Kalanchoe são derivados glicosilados

(Araújo et al, 2017)


Tratamento medicinal de varias patologias

• O suco das folhas da Kalanchoe brasiliensis cambes é utilizado topicamente no tratamento


de feridas, queimaduras, tumores e ulceras.

• O extrato das folhas de K.pinnata é utilizado popularmente para tratar: gastrites, infecções
do ouvido, tosse, desinteria, bronquites, várias infecções respiratórias, gripe e febre,
feridas, hemorroidas, menorragia, descoloração da pele, furúnculos, úlceras, queimaduras,
escaldões, dores de cabeça, vômitos, inflamações agudas e bronquite. Também são
empregadas para pedras nos rins, úlceras gástricas, doenças de pele, edema, das pernas e
artrite reumatoide.

• Como uso externo, polpa das folhas ou do suco é aplicado sobre as lesões traumáticas para
deter a hemorragia.
Efeito terapêutico
• Vários estudos farmacológicos com a espécie K. pinnata revelaram seu potencial como antibacteriano, antitiabético, anti-
hipertensor, anticâncer, antileshimaniose, antiulcerativa, anti-helmíntico, como cicatrizante de feridas, anti-inflamatório,
imunomodulador, hepatoprotetor, neurprotetor, anticonvulsivante, neurosedativo e relaxante muscular, anti-histamínico,
antioxidante e antiofídico.

• Quanto às evidências de atividade gastroprotetora, foram encontrados três estudos. Um realizados por Pal e Nag ( 1991),
que mostrou que uma fração metanólica de folas de K. pinnata apresentou atividade anti-úlcera significativa nas doses de
100 e 300 mg/Kg, por via oral. Testes de pré-tratamento em ratos revelaram que o extrato possuía ação protetora
significativa contra lesões gástricas induzidas por aspirina, indometacina, serotonina, reserpina, estresse, etanol, ligadura
do piloro, histamina e ácido acético.

• Ação protetora do extrato hidroetanólico por via oral da espécie K. pinnata em úlceras induzidas por indometacina,
observando resultados significativos de ação protetora.

• Adesanwo et al. (2007), avaliaram a atividade anti-úlcera do extrato metanólico de K. pinnata nas doses de 10, 20 e 40
mg/Kg, por via oral, observando resultados significativos na dose de 40mg/Kj, sendo também utilizados apenas o modelo
de indução de úlcera por indometacina em ratos Wistar.
Vale destacar que os estudos encontrados de atividade gastroprotetora da espécie K. pinnata não são suficientes para
comprovação pré-clínica da eficácia da espécie, dado que não houve caracterização química dos extratos e não houver
investigação do mecanismo de ação da atividade gastroprotetora, sendo então necessário um estudo mais aprofundado.
Efeito tóxico da Kalanchoe

• A toxicidade aguda da espécie K. brasiliensis vem sendo estuda no decorrer dos anos. Em
1999, Mourão realizou um estudos para análise da toxicidade aguada pela dose letal (DL 50)
do extrato aquoso de folhas da espécie, através da observação da mortalidade de
camundongos em 48 horas após administração das doses de 0,25 – 5g/Kg, intraperitoneal
(i.p.). Nas dose administradas, o extrato aquoso não demonstrou nenhuma toxicidade letal.

• Posteriormente, Silva (2007) avaliou a toxicidade aguda do extrato hidroetanólico 90% das
folhas de K. brasiliensis com o intuito de averiguar a DL 50 do estrato, utilizando as doses
de 1000 a 3000 mg/Kg do extrato, via i.p., em camundongos. A DL 50 obtida foi de
aproximadamente 2g/Kg e foram observadas inúmeras reações a nível de sistema nervoso
central, como reações de fuga, espasmos, taquicardia, tremores finos e grosseiros,
agressividade, dentre outros (Silva, 2007).
Possíveis limitações

O extrato da kalanchoe demonstrou inibir a atividade de oxidação do


iodeto pela TPO por mecanismo competitivo, além de aprisionar
H 2 O 2. Uma vez que H2O2 é um cofator essencial para a atividade de
TPO, o efeito do aprisionamento de H 2 O 2 pelo extrato de K.
brasiliensis poderia ser responsável pela inibição da atividade de
oxidação do iodeto de TPO

A inibição da tireoperoxidase (TPO) por alguns


Alguns flavonóides podem afetar o metabolismo flavonóides, pode levar à redução da concentração
periférico dos hormônios tireoidianos. Isso ocorre pela sérica do hormônio tireoidiano, ativando o eixo
capacidade de inativar ou ativar as desiodinases. hipotálamo-hipófise-tireóide. O aumento do TSH
estimula o crescimento da tireoide e pode levar ao
bócio.
Receitas
Suco de saião

Ingredientes:
• 2 a 3 folhas de saião frescas
• 1 copo de água filtrada
• Suco de 1 limão

Chá de saião

Ingredientes:
• 3 colheres de sopa de saião
• 250ml de água
Tagetes patula e erecta
• O Tagetes, mais conhecido como cravo-de-defunto, é encontrado em várias regiões do globo terrestre e
juntamente com outras espécies do gênero Tagetes, vem sendo intensamente estudada quanto a sua composição
química e propriedades biológicas;

• O Tagete, pertencente à família Asteraceae, sendo formado por aproximadamente 56 espécies, anuais ou
perenes, sendo que T. minuta, T. erecta, T. patula e T. tenuifolia são as mais comumente encontradas;

• Apesar do Tagete ser nativo do México e outras regiões quentes da América, essa planta é cultivada em todo o
mundo como planta ornamental e como proteção de pragas;

• No Brasil, a espécie Tagetes erecta e patula é conhecida popularmente por “cravo de defunto”. Nos países de
língua inglesa, ela é denominada marigold e african marigold. No México, na América Central e nos demais
países da América do Sul é conhecida como: cempasuchi, amarillo e flor de muerto
Composição Química
Macronutrientes: Tagetes erecta
• Alta quantidade de água; apresenta baixo valor calórico: 28kcal/100g de peso seco
• A espécie apresenta cerca de 85% do peso seco em carboidratos a cada 100g
• Em relação à fibra, dos carboidratos 55% são fibras
• Os lipídios são os macronutrientes menos abundantes nas flores do Tagetes, sendo mencionados em valores
por peso seco em cerca de: 1,9% a cada 100g
• Os teores proteicos das flores a cada 100 g de peso seco são de 7,9% para a Tagetes erecta

Micronutrientes: Tagetes patula


• No que se refere ao potássio, na maioria das estudos, o valor reportado foi de 396mg/100g de matéria fresca
para a espécie Tagetes patula
• Magnésio: 20,5mg/100g
• Com relação as vitaminas presentes na flores de Tagete, até o momento foram feitos poucos estudos.
Entretanto, os poucos estudos relatam que o cravo de defunto são referidas como sendo ricas em vitamina C
Principais compostos bioativos do gênero Tagete

• Possui flores e folhas ricas em: Terpenos; Flavonoides, alcaloides,


carotenoides, tiofenos. Essas substancias que estão envolvidas na atividade
biológica da espécies do gênero Tagete.
• No caso da espécie Tagetes erecta foram encontrados, dos valores de
compostos fenólicos totais: cerca de 102mg de equivalentes de ácido gálico
(GAE)/100g de peso seco.
• Os flavonoides encontrados nessas flores comestíveis são:
• Quercetina;
• Kaempferol;
• Miricetina;
• Rutina;
• Apigenina;
• luteolina.
A maioria dos flavonoides isolados das flores de Tagetes são derivados de dois flavonóis específicos

Patuletina (2)
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Carotenoides
• A luteína é um carotenoide que ocorre em vários vegetais, sendo particularmente concentrado nas pétalas de T. erecta.

• O extrato de Tagetes contém aproximadamente 27% de carotenoides, com 0,4% de B-caroteno, 1,5% de éster de
criptoxantina e 86,1% de éster de xantofila.

• Nas pétalas de Tagetes, a luteína é encontrata quimicamente ligada a alguns tipos de ácidos graxos, tais como: ácido
láurico, mirístico e palmítico

• Dessa forma os extratos de luteína são ricos em diésteres de ácidos graxos e alguns monoésteres. Isto ocorre pelo fato de
a molécula da luteína ser assimétrica e possuir anéis β e ε ionona, sendo monoacilada e diacilada por dois ácidos graxos
diferentes, que formam os regioisômeros.
Tratamento medicinal de varias patologias
• Suas flores têm sido utilizadas na medicina tradicional como antisséptica, diurética, depurativa do
sangue e repelente de insetos. Suas folhas são empregadas em problemas renais e dores musculares e
suas raízes e sementes são usadas como purgativas.

• Apresenta amplo emprego na medicina popular. Na região amazônica, as partes aéreas são usadas
para o tratamento de dores reumáticas, bronquite, tosse e resfriado;

• O macerado das raízes é utilizado como laxante e emético e a infusão das flores é considerada útil na
dismenorréia, nas dores de cabeça e como calmante.

• Há também relatos do emprego do chá das folhas contra febres e do óleo essencial como anti-
helmíntico na Amazônia (Stasi & Hiruma-Lima 2002).

• A parte aérea é indicada para dor de estômago, vômito, diarréia, gastrite e enfermidades do baço. As
folhas quando cozidas ou em infusão são usadas no tratamento de ataques epiléticos, bronquite, dor
de cabeça, febre e afecções hepáticas.
Carotenoides e doenças oculares

Usualmente designadas como "pigmentos da mácula", a luteína e seu isômero, a zeaxantina, são conhecidas por fornecerem
proteção contra a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), mediada por sua capacidade de eliminar espécies
reativas de oxigênio prejudiciais, que são formadas nos fotorreceptores.

Dietas ricas em luteína têm sido associadas à redução do risco de falha da visão
devido a Degeneração Macular Relacionada à Idade.

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), a principal


causa de cegueira irreversível entre as populações idosas
Efeito tóxico do Tagete

Poucos estudos foram feitos em relação à toxicologia das flores comestíveis como o Tagetes.
Entretanto, alguns trabalhos de citotoxicidade em extratos de cravo de defunto (Tagetes erecta) têm
demonstrado que essas flores não têm efeito tóxico quando consumidas em quantidade moderadas.
Receitas

PICOLÉ DE TAGETES
Receita:
3 xícaras de água quente
1/4 de xícara Licor 43
3 colheres de sopa de mel
1/2 colher de chá de ácido cítrico
pitada de sal
8-10 flores médias de pétalas de tagete patula(cravo-de-defunto)
palitos de picolé
Obs: apesar da foto mostrar flores inteiras, o ideal é usar somente as pétalas soltas e sem
pecíolos

SOPA creme de TAGETES(Cravo de defunto)com milho e abobrinha.


Receita:
4 xícaras de Pétalas de flores de tagetes erecta ou tagetes patula(cravo de defunto)
1 xícara de Caldo de galinha
1 xícara de Leite evaporado
1 xícara de queijo em cubos
1 dente de alho ·
1/4 ou meia cebola gde
1 colher de chá de sal
1/2 xícara de milho verde cozido
1/2 xícara de abobrinha em cubinhos
Referências
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