Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Outros
Operação
Fabricação Projeto
Manutenção
Inadequada
Erros de Montagem ou de
Instalação
5
Fratura dúctil
• Processo relativamente lento;
• Depende que haja aumento de tensão para propagar a trinca;
• Muita deformação antes de fraturar;
• Formam pescoço até fratura pontual, exibindo uma redução de área de quase 100%;
• Metais extremamente dúcteis, bem como ouro puro, chumbo e etc;
Moderadamente
Dúctil Frágil
Dúctil 6
Fratura dúctil
• Redução moderada de área, surgimento de pequenas cavidades ou microvazios que aumentam e
formam uma trinca;
a- formação do pescoço
b- formação de cavidades
7
Fratura dúctil e frágil
8
Fratura frágil
• Rápida propagação de trinca;
• Pouca ou nenhuma deformação;
• Inicio da trinca ocorre em pequenas descontinuidades superficiais – concentradores de tensão;
• Trinca instável: propaga mesmo que a tensão aplicada do material se mantenha constante;
• Fratura perpendicular a aplicação da tensão;
9
Fratura frágil
Metais normalmente dúcteis podem se fraturar de maneira frágil:
• Em baixas temperaturas;
10
Princípios de Mecânica da Fratura
A ocorrência de Fratura frágil de materiais normalmente dúcteis → levou a necessidade de compreensão
dos mecanismos da fratura.
Concentração de tensões
11
Ensaios Relacionados à Fratura Frágil
• Durante segunda guerra mundial, o fenômeno da fratura frágil despertou atenção de projetistas
devido a alta incidência em estruturas soldadas de aço em navios e tanques de guerra;
• Porém os navios eram construídos de aços-ligas que apresentavam razoável ductilidade, de acordo
com ensaio de tração a temperatura ambiente;
12
Ensaio de Impacto em CP entalhados
Ensaio de choque
• Ensaio dinâmico usado principalmente para materiais utilizados em baixa temperatura;
• É simples, rápido e barato;
• O ensaio consiste na aplicação de uma carga de impacto (choque) de um martelo pendular, que é
liberado a partir de uma posição padronizada e uma altura (Hq);
Charpy
Martelo Pendular
Izod
13
Diagrama de análise de fratura
• A principal função dos ensaios Charpy e Izod consiste em determinar se um material apresenta ou não
uma transição dúctil-frágil com o decréscimo da temperatura, e, caso apresente, em que faixa de
temperaturas ocorre o fenômeno.
• Curva Energia absorvida (J) – Temperatura (ºC)
14
Fadiga
• LRT em tração – carga máxima atingida durante o teste;
• Material não se rompe com carga menor que aquela – Esforços estáticos;
• Entretanto, quando são aplicados esforços dinâmicos, cíclicos, o material se rompe com carga
inferior a LRT;
• Redução da capacidade de carga;
• Este fenômeno de ruptura por fadiga, normalmente ocorre após de um tempo considerável do
material em serviço.
• Este tipo de falha é imprevisível, pois acontece sem que haja qualquer aviso prévio.
Caso do Avião
Comet -1952
16
Fadiga
• Representa a causa de mais de 90% das falhas em componentes de materiais metálicos;
• A falha é particularmente imprevisível, pois acontece sem que haja qualquer aviso prévio;
• Principais fatores para falha por fadiga:
• Existência de tensões cíclicas;
• Nº de ciclos de aplicação suficientemente altos;
• Propagação da trinca;
17
Curva Tensão-N de ciclos
18
Fratura de Fadiga
• Três etapas distintas:
• 1- Nucleação da trinca;
• 2- Propagação cíclica da trinca – Fenômeno lento;
• 3- Falha catastrófica – Fenômeno rápido;
19
Fratura de Fadiga
20
Nucleação da trinca
• As trincas têm início em regiões de alta concentração de tensão, ou de baixa resistência local;
• Defeitos de superfície (ranhuras, pequenas trincas de uinagem, mau acabamento, ângulos
retos), são os principais fatos para nicleação de trincas;
• Inclusões, contornos de grão, porosidade acentuada, pontos de corrosão, também são elementos
potenciais;
21
Nucleação da trinca
• Em regiões livres de defeitos, as trincas podem ser nucleadas por concentração localizada de
tensão;
• Presença de defeitos internos reduz o tempo necessário para nucleação;
Estágio I
• Processo lento;
• Processo rápido;
• Alteração de direção;
• Abaulamento e afilamento;
23
Propagação Cíclica da trinca
• Trinca em fadiga avança de maneira cíclica;
• A cada avanço ficam marcas na superfície (estrias);
24
Falha catastrófica
• Durante o serviço, o componente encontra-se sujeito a mudanças abruptas de carga de fadiga;
• Chamadas de marcas de praia;
• Apresentam-se curvadas em relação a origem da falha, permitindo, dessa forma, investigações
que conduzem à compressão do ínicio do processo;
25
Falha catastrófica
Inicio
26
Falha catastrófica
27
Fatores que afetam a vida em fadiga
Efeitos da superfície:
• Tensão máxima na superfície;
• Maioria das trincas tem origem na superfície;
• Sítios amplificadores de tensão introduzidos na usinagem;
• Rugosidade da superfície/
• Sugestão: polimento aprimorando acabamento;
28
Fatores que afetam a vida em fadiga
Variáveis de projeto;
‒ Entalhe ou descontinuidade se tornam concentradores de tensão;
‒ Ponto para nucleação de trinca;
‒ Entalhes, furos, rachuras;
‒ Quanto mais agudo, mais severo o concentrador;
‒ Evitar irregularidades ou alterações de projeto;
Demonstração de como o projeto pode reduzir a amplificação de uma tensão. Fonte: Callister, 2015.
29
Fatores que afetam a vida em fadiga
Efeitos da superfície:
• Tratamentos superficiais aplicando tensão
residuais de compressão:
– Jateamento:
Usinagem;
Polimento aumenta vida em fadiga;
Tensões compressivas residuais;
– Carbonetação / Nitretação:
Aumenta dureza e vida em fadiga;
Atmosfera rica em C ou N;
Camada superficial;
30
Fatores que afetam a vida em fadiga
• Restrição a contração/expansão;
• Reduzir fonte de restrição;
Tensão Térmica:
σ= α.E.ΔT
31
Fatores que afetam a vida em fadiga
Corrosão: Efeito e prevenção
• Tensão cíclica + ataque químico;
• Corrosão por pites – concentrador de tensão;
• Aumenta propagação da trinca;
• Prevenir a corrosão
32