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POLÍTICA NACIONAL DE

ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

Professora: Liliane Gonzaga


PORTARIA MS/GM
N° 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011
Considerando o conceito de saúde como direito social
e de cidadania, e entre outros pontos como de
promover a atenção qualificada à saúde para toda
população brasileira, com atendimento ágil e
resolutivo das urgências e emergências, resolve
Reformular a Política Nacional de Atenção às
Urgências e institui a Rede de Atenção às
Urgências no Sistema Único de Saúde – SUS
FINALIDADE DA RUE ( REDE URGÊNCIA
E EMERGÊNCIA)
 Articular e integrar todos os equipamentos de saúde –
atenção de média complexidade e alta complexidade;

 Ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos


usuários em situação de urgência e emergência nos
serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
 Seu processo e fluxo de assistência são compreendidos -
acolhimento com classificação do risco, qualidade da
assistência e na resolutividade.

 Tendo como prioridade as linhas de cuidados


cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.
A RUE CONSTITUÍDA PELOS SEGUINTES
ELEMENTOS:
 Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde
Estimula ações de saúde e educação em saúde, voltadas
para a vigilância e prevenção das violências e acidentes,
das lesões e mortes no trânsito, das doenças crônicas não
transmissíveis e participação social.
 Atenção Básica em Saúde

Objetiva a ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo


e o primeiro cuidado às urgências. Importância da
transferência/encaminhamento a outros pontos de
atenção, se necessário.
 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e
suas Centrais de Regulação Médica das Urgências
 Atendimento precocemente à vítima;
 Garantia de atendimento e/ou transporte adequado para um
serviço de saúde.

 Sala de Estabilização
 Assistência temporária para estabilização de pacientes
críticos/graves;
 Encaminhamento à Rede de Atenção à Saúde pela Central de
Regulação das Urgências.
 Força Nacional de Saúde do SUS
 Garante a integralidade na assistência em situações de risco
ou emergenciais para populações com vulnerabilidades
específicas e/ou em regiões de difícil acesso.

 UPA 24h e o Conjunto de Serviços de Urgência 24 horas


 Atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes
acometidos por quadros agudos;
 Primeiro atendimento;
 Estabilização dos pacientes;
 Diagnóstica inicial;
 Definindo a necessidade ou não de encaminhamento a
serviços hospitalares de maior complexidade.
 Atenção Hospitalar
 Atende à demanda espontânea e/ou referenciada;
 Funciona como retaguarda para atendimento de menor
complexidade;
 Enfermarias de retaguarda clínicas e de longa
 permanência, pelos leitos de cuidados intensivos;
 Linhas de cuidados prioritárias: Cardiologia - Infarto Agudo
do Miocárdio - IAM, Neurologia e Neurocirurgia - Acidente
Vascular Cerebral - AVC e Traumatologia.
 Atenção Domiciliar - Melhor em Casa.
 Reorganização do processo de trabalho das equipes que
prestam cuidado domiciliar na atenção básica,
ambulatorial e hospitalar;
 Desinstitucionalização;
 Humanização da atenção;
 Ampliação da autonomia dos usuários.
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO
 Portaria 2048 do Ministério da Saúde propõe a
implantação nas unidades de atendimento de urgências o
acolhimento e a “triagem classificatória de risco”.
“Deve ser realizado por profissional de saúde, de nível
superior, mediante treinamento específico e utilização de
protocolos pré-estabelecidos e tem por objetivo avaliar o
grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os
em ordem de prioridade para o atendimento” (BRASIL,
2002).
MAS O QUE É
ACOLHIMENTO?
 Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de
Humanização (PNH)
 Não tem local nem hora certa para acontecer, nem um
profissional específico para fazê-lo;
 O acolhimento é uma postura ética, escuta do usuário em suas
queixas, no reconhecimento da causa do processo de saúde e
adoecimento, e na resolubilidade.
 Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos
cidadãos que procuram os serviços de saúde.
 É a recepção do usuário, desde sua chegada à unidade de saúde,
com responsabilidade integral sobre ele, e inclui: ouvir queixas,
permitir que ele expresse suas preocupações, angústias, e ao
mesmo tempo, fazer a articulação de outros serviços de saúde
para a continuidade da assistência, quando necessário.
 Triagem - Triagem é o primeiro atendimento prestado
por profissionais de saúde aos usuários dos serviços.
 Finalidade - a realização de uma primeira avaliação que
permita selecionar e conduzir clientes às unidades ou aos
especialistas adequados à sua assistência.
 Triagem – Classificação de Risco.
A classificação de risco deve ser um instrumento
para melhor organizar o fluxo de pacientes que
procuram as portas de entradas da
urgência/emergência, gerando um atendimento
resolutivo e humanizado.
OBJETIVOS
 Escuta qualificada do cidadão que procura o serviço de
urgência/emergência;
 Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários
que demandam os serviços de urgência/emergência,
visando identificar os que necessitam de atendimento
médico mediato e imediato;
 Construir os fluxos de atendimento na
urgência/emergência considerando todos os serviços da
rede de assistência á saúde;
 Funcionar como um instrumento de ordenação e orientação da
assistência, sendo um sistema de regulação da demanda dos
serviços de urgência/emergência
CARACTERÍSTICAS DO ACOLHIMENTO
 Proporcionar maior resolubilidade;
 Verificar a real necessidade do paciente;

 Identificar riscos;

 Humanizar a assistência;

 Abordagem integral;

 Redução e dinamização no tempo de espera.


ATENÇÃO

Nenhum cliente poderá ser dispensado


sem ser atendido, ou seja, sem ser
acolhido, classificado e encaminhado de
forma responsável a uma unidade de
saúde de referência
Classificação após TRIAGEM baseada nos
sintomas dos pacientes, através de cores que
representam o grau de gravidade e o tempo de
espera recomendado para o atendimento.
ATENDIMENTOS
PRIORITÁRIOS DE CADA
COR
SITUAÇÃO/QUEIXA
 Politraumatizado grave – lesão grave de um ou mais órgãos e
sistemas;
 Queimaduras com mais de 25% de área de superfície
corporal queimada ou com problemas respiratórios;
 TCE grave;

 Estado mental alterado ou em coma;

 História de uso de drogas;

 Desconforto respiratório grave;

 IAM;

 Parada cardiorrespiratória;

 Comprometimento da coluna vertebral;

 Dor no peito associada à falta de ar;


 Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio;
 Reações alérgicas associadas à insuficiência respiratória;
Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia);
 Hemorragias não controláveis;

 Alterações de SSVV em pacientes com sintomas diversos.


SITUAÇÃO/QUEIXA
 Cefaléia intensa de início súbito, acompanhada de sinais
ou sintomas neurológicos;
 Alterações aguda de comportamento – agitação, letargia
ou confusão mental;
 Dor severa;

 Hemorragia moderada sem sinais de choque ou


instabilidade hemodinâmica;
 Arritmia (sem sinais de instabilidade);
SITUAÇÃO/QUEIXA
 Politraumatizado sem alterações de SSVV;
 TCE sem perda da consciência;

 Cefaléia intensa de início súbito, acompanhada de sinais ou


sintomas neurológicos;
 Diminuição do nível de consciência;

 História de convulsão nas últimas 24h;

 Dor torácica intensa;

 Crise asmática;

 Diabéticos apresentando: sudorese, alteração do estado mental,


visão turva, febre, vômitos, taquipnéia, taquicardia;
 Desmaios, etc;

 Alterações de SSVV em paciente sintomáticos;


SITUAÇÃO/QUEIXA
 Idade superior a 60 anos;
 Hemorragia moderada (controlada) sem sinais de choque;

 Vômito intenso;

 Crise de pânico;

 Dor moderada;

 Pico hipertensivo
SITUAÇÃO/QUEIXA

 Idade superior a 60 anos;


 Gestante com complicações da gravidez;

 Deficientes físicos;

 Retornos com tempo inferior a 24h, devido a não melhora do


quadro;
 Impossibilidade de deambulação;

 Asma fora de crise;

 Enxaqueca – pac. com diagnóstico anterior de enxaqueca;

 Dor leve;

 Náuseas e tontura;

 Torcicolo
 Resfriados e viroses sem alterações nos SSVV;
 Vômitos e diarréia sem sinal de desidratação;

 Intercorrências ortopédicas ( entorse suspeitas de


fraturas, luxações);
 Pacientes com ferimentos deverão ser encaminhados
diretamente para sala de sutura;
 Hemorragia em peq. Quantidade controlada (sem sinais
de instabilidade hemodinâmica);
 Drenagem de abscesso.
SITUAÇÃO/QUEIXA
 Queixas crônicas sem alterações agudas;
 Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de
receitas médicas, avaliação de resultados de exames,
solicitações de atestados médicos;
 Unha encravada;

 Troca de sondas;

 Aplicação de medicações externa com receita.


Obrigada!

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