Você está na página 1de 12

FINANÇAS NAS

EMPRESAS
TÓPICO 2
ESTRUTURA DE CAPITAL
2 CUSTO DE CAPITAL
Denomina-se custo de capital a exigência mínima por parte dos acionistas que são os
detentores do capital próprio, somada à exigência dos donos do capital alheio, ou de
terceiros, que são os agentes financeiros. Logo os recursos são alocados no ativo, do
qual vai se exigir uma taxa mínima de atratividade, que seria o ponto de equilíbrio, ou
seja, o mínimo de retorno necessário para remunerar os credores e acionistas.

34 Tópico 2
2 CUSTO DE CAPITAL

2.1 CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO


Denominamos custo de capital próprio a expectativa de retorno por parte do acionista, por
ocasião de um investimento. Segundo Assaf Neto (2005, p. 364), “[...] é o retorno desejado
pelos acionistas de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio”.

35 Tópico 2
2 CUSTO DE CAPITAL

2.2 CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS


O custo do capital de terceiros é a remuneração exigida pelos fornecedores de
empréstimos e financiamentos, recursos estes que, conjuntamente com o capital
próprio, serão alocados no ativo. É importante lembrar que sua remuneração é
contratual, ou seja, é exigida em contrato prévio, portanto, se a empresa der uma
rentabilidade acima das expectativas, o agente financeiro se contentará com o que foi
previamente contratado.

35 Tópico 2
2 CUSTO DE CAPITAL

2.3 CUSTO DE OPORTUNIDADE


O investidor tem mais de uma alternativa ou oportunidade de investir seu capital. Toda
vez que ele decide por uma alternativa de investimento, deixa de lado outras
alternativas, renunciando, portanto, ao lucro que teria recebido com uma dessas
alternativas. Esse é o custo de oportunidade, cujo valor é definido pelo custo da
melhor alternativa rejeitada, mantendo o mesmo nível de risco do investimento.

36 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL - CMPC

O custo de capital é a taxa de juros requerida pela empresa de forma que


consiga satisfazer os seus fornecedores de capital (capital próprio e capital de
terceiros). É considerado médio, porque faz-se o somatório das fontes de
financiamento de capital próprio e de terceiros, dividindo pelo total do capital
que foi alocado na empresa. É considerado ponderado, porque cada capital tem
um peso, ou seja, custo específico.

36 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC
3.1 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL BRUTO
No custo médio ponderado de capital bruto não incide o percentual de
Imposto de Renda sobre o capital de terceiros.

37 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC
3.1 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL BRUTO

37 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC
3.2 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL LÍQUIDO
O custo médio ponderado de capital líquido considera a mesma base de cálculo do
bruto, porém, sobre o capital de terceiros incide a alíquota de Imposto de Renda.

38
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC

3.2 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL LÍQUIDO


Capital próprio = $ 10.000,00 com um custo de 10% ao ano Capital de
terceiros = $ 15.000,00 com um custo de 15% ao ano Imposto de Renda = 30%

38 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC

3.2 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL LÍQUIDO

39 Tópico 2

Você também pode gostar