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Autores:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
Aula 10
17 de Fevereiro de 2021
Sumário
5. Ações Em Tesouraria............................................................................................................... 26
6. Questões Comentadas............................................................................................................ 32
APRESENTAÇÃO
Olá, pessoal! Tudo bem?
É com uma grande alegria que estamos aqui para ministrar mais um pouquinho desta disciplina
que, no começo pode parecer difícil, mas depois passa a ser muito boa de se estudar!
Contabilidade é muito bom!
Vamos à aula?
Um abraço.
1. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os
seus passivos.
Antes de prosseguirmos, façamos a comparação entre como era e como está agora o patrimônio
líquido:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2. CAPITAL SOCIAL
Quando os sócios resolvem iniciar uma atividade, um dos requisitos para o início é a existência do
chamado capital social. Os sócios precisam aportar bens para que essa companhia possa aplicar e
dar início às atividades. Esse aporte é chamado de subscrição.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 10.000,00
(-) Capital Social a realizar - 4.000,00
(=) Capital social realizado 6.000,00
Lançamento:
D – Caixa 100.000,00
C – Capital Social 100.000,00
Razonetes:
Razonetes:
Caixa (Ativo) Capital social (PL) Cap. Soc. Integr. (Ret. PL)
50.000,00 100.000,00 50.000,00
Segundo a Lei 6.404, o capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em
qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
A seguir, um quesito:
(Analista Contábil/MPU/2015) O capital social integralizado pelos sócios deve ser discriminado,
em uma única conta, pelo seu montante, sem qualquer dedução.
Comentários:
Mostramos que o capital social é uma conta do PL, sendo dividido em capital social e capital social
a realizar. O item erra ao afirmar que o capital social integralizado pelos sócios deve ser
discriminado, em uma única conta.
Vejamos como lei das SA dispõe:
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela
ainda não realizada.
O gabarito é errado.
A realização ou integralização do capital social é a entrega efetiva dos recursos pelo sócio.
Comentários:
Como só houve um compromisso em entregar o recurso, e não o dispêndio efetivo por parte do
sócio, não há por que movimentar a conta caixa. Vamos lançar:
D – Capital a integralizar (Retificadora do PL) 50.000,00
C – Capital social (PL) 50.000,00
O gabarito é, portanto, letra d.
(Técnico/Nova Iguaçu/2016) A Companhia Três Irmãos fez o seguinte lançamento:
Débito: Capital Social a Integralizar
Crédito: Capital Social
Esse lançamento representa
a) redução do capital social.
b) integralização do capital social.
c) aumento do capital social.
d) subscrição do capital social.
Comentários:
O lançamento corresponde à subscrição do capital social. O gabarito é, portanto, letra d.
Portanto, o estatuto deve conter todas as ações em que o capital social será dividido. Esse valor
pode ser alterado posteriormente, para aumentar ou reduzir o capital nas hipóteses previstas na
Lei 6.404.
Como o capital pode ser formado por dinheiro e bens suscetíveis de avaliação em dinheiro, 10%
do total deve ser subscrito em dinheiro.
Além disso, a parte realizada em dinheiro deve ser depositada no Banco do Brasil ou em banco
autorizado pela CVM.
Para emitir novas ações, a entidade pode incorrer em gastos, como por exemplo, honorários
profissionais, relatórios, prospectos relacionados com a emissão das ações.
Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem ser tratados como despesas
do período. Passam a figurar como redução do valor obtido do capital social, ou, quando aplicável,
na Reserva de Capital que registrar o prêmio recebido na emissão das novas ações.
Esquematizemos:
O que isso quer dizer, pessoal? Na hota de apuração do lucro para o Imposto de Renda, o Fisco
dá uma colher de chá e faz assim: “ para a Contabilidade, esses gastos não são considerados com
despesas, mas, a gente vai quebrar o seu galho. Vamos permitir que você diminua esse gasto da
base de cálculo do Imposto de Renda”. Esse Fisco é muito bonzinho, não é?
Agora, um quesito:
(Técnico Tributário/SEFIN RO/2018) No ano de 2016, a Cia. ABC abriu seu capital por meio da
emissão de títulos patrimoniais. Os custos de transação, diretamente atribuíveis à emissão, foram
de R$ 10.000.
Assinale a opção que indica onde foram reconhecidos os custos de transação nas Demonstrações
Contábeis, de 31/12/2016, da Cia. ABC.
(A) Na Demonstração do Resultado do Exercício como Outras Despesas Operacionais.
(B) Na Demonstração do Resultado do Exercício como Despesa Financeira.
(C) No Balanço Patrimonial como Despesa Antecipada.
(D) No Balanço Patrimonial como Reserva de Capital.
(E) no Balanço Patrimonial, como redutor do Patrimônio Líquido, na conta Custo com a emissão
de Ações.
Comentários:
Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem ser tratados como despesas
do período. Passam a figurar como redução do valor obtido do capital social.
Então, vamos rever o nosso esquema:
Gastos com emissão de ações
Despesas do período
Redução do valor obtido do capital social ou Reserva de Capital
O gabarito é letra e.
3. RESERVAS DE CAPITAL
Reservas são valores que representam elementos patrimoniais sem qualquer característica de
exigibilidade atual ou futura. Basicamente, temos duas espécies de reservas, ambas classificadas
no patrimônio líquido: as de lucros e as de capital.
Dica! Sempre que você vir uma conta iniciando com reserva, saiba que será uma conta integrante
do Patrimônio Líquido.
As reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros) que não se
configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo contabilizadas
diretamente à conta de Patrimônio Líquido.
Esquematizemos:
Ágio na emissão de
ações
Produto da
Reserva de capital alienação de partes
beneficiárias
Produto da
alienação de bônus
de subscrição
Já no item b, partes beneficiárias são títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital
social, criados a qualquer tempo pela sociedade por ação. As partes beneficiárias conferirão aos
seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos
lucros anuais – no máximo 10% (LSA, art. 46, caput, e §1º).
Por sua vez, os bônus de subscrição são títulos de crédito emitidos no limite do capital social
autorizado no estatuto e dão aos titulares o direito de subscrever ações da companhia.
Esquematizemos:
Alienação de BS
Era muito comum que algumas empresas no passado distribuíam as reservas de capital aos sócios
como forma de dissolução disfarçada da empresa. Por esse motivo, há restrições há utilização
dessas reservas pela Lei 6404/76.
Esquematizemos:
Não suportados
Absorção de por reservas de
prejuízos lucros e lucros
acumulados
Resgate,
reembolso,
compra de ações
Incorporação ao
capital social
Pagamento de
dividendos a ações
preferenciais, se
for assegurado
Vê-se, assim, que as reservas de capital somente podem ser utilizadas para pagamento de
dividendos de ações preferenciais. Não podem ser utilizadas para pagamento de dividendos de
ações ordinárias.
(Técnico de Nível Superior/AL BA/2014) Assinale a opção que indica um fim para o qual as reservas
de capital não podem ser utilizadas.
a) Absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem as reservas de lucros.
b) Resgate, reembolso ou compra de ações.
c) Resgate de partes beneficiárias.
d) Incorporação ao capital.
e) Pagamento de dividendos a ações ordinárias e preferenciais.
Comentários:
Questão de literalidade do artigo Art. 200 da Lei das SA:
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo
189, parágrafo único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada
(artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser
destinada ao resgate desses títulos.
Agora, vamos comparar os incisos do art. 200 da Lei das SAs com as alternativas:
a) Absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem as reservas de lucros. (Inciso I)
b) Resgate, reembolso ou compra de ações. (Inciso II)
c) Resgate de partes beneficiárias. (Inciso III)
d) Incorporação ao capital. (Inciso IV)
e) Pagamento de dividendos a ações ordinárias e preferenciais.
Conforme o art. 200, Inciso V, as reversas de capital poderão ser utilizadas para o pagamento de
dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
O item indica uma possibilidade de pagamento de dividendo a ações ordinárias a qual não é
prevista pela lei. O gabarito é, portanto, letra e.
(Contador/Eletrosul/2016) Entre as possibilidades conferidas pela legislação societária para a
utilização das Reservas de Capital se insere:
a) a absorção de prejuízos que não ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros.
b) a redução do capital social, para absorção dos prejuízos acumulados.
c) o pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
d) o aumento do capital autorizado, mediante alteração estatutária.
e) a recomposição do caixa da companhia em face da materialização de provisões.
Comentários:
Questão de literalidade do artigo Art. 200 da Lei das SA:
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo
189, parágrafo único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada
(artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser
destinada ao resgate desses títulos.
Agora, vamos comparar os incisos do art. 200 da Lei das SAs com as alternativas:
a) a absorção de prejuízos que não ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros.
Errado, o correto seria: “... que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros”
b) a redução do capital social, para absorção dos prejuízos acumulados.
Errado, o Inciso IV do art 200 prevê, apenas, a incorporação ao capital social.
c) o pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
Correta, encontramos tal possibilidade no inciso V do art 200.
d) o aumento do capital autorizado, mediante alteração estatutária.
e) a recomposição do caixa da companhia em face da materialização de provisões.
Alternativas erradas, banca adicionou possibilidades não previstas no art. 200.
Ágio, em linguajar comum, é o valor cobrado a maior por algo. Nas sociedades por ações o
estatuto social deve definir o valor do capital social, o número de ações em que o capital se divide
e se elas terão ou não valor nominal.
A ação tem um valor pré-definido, o valor do capital social subscrito dividido pelo número de
ações emitidas. Isso é o seu valor nominal! Temos que destacar que as ações serão sempre
registradas pelo seu valor nominal.
O ágio na emissão de ações é o valor da contribuição do subscritor (quem está comprando a ação)
que ultrapassar o valor nominal das ações por ele adquiridas.
No caso de emissão de ações sem valor nominal, o ágio na emissão de ações será o valor da
contribuição do subscritor que ultrapassar a importância destinada ao capital social.
Destacamos que uma ação pode não ter valor nominal, mas possuir um valor de referência para
comparação.
Explicamos. Quando formamos uma entidade, dizemos que cada ação terá o valor nominal de x
(mas as ações podem não ter valor nominal, sem problemas). Se a pessoa entrar na sociedade e
entregar x + 1, então esse 1 será o ágio na emissão da ação. O excesso é levado a uma conta de
reserva de capital, que recebe essa denominação.
O lançamento é o seguinte:
Razonetes:
Observem um quesito:
- Parte beneficiárias
Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor
nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".
Vê-se que as partes beneficiárias são estranhas, isto é, não fazem parte do capital social. Diferem
das ações, pois não dão direito a uma parte do patrimônio da companhia, nem o de participação
da administração. Não se confundem também com as debêntures, uma vez que não dá direito
creditório contra a companhia para os que as possuem.
Por exemplo, temos uma companhia em que um senhor, fundador da companhia, já cansado da
sua árdua rotina, decide se aposentar. Os novos administradores decidem então que, como forma
de agradecimento, por todo o empenho, que ele terá direito a uma participação anual no lucro.
Mas não é assim, “de boca”. Essa operação há que ser formalizada. O senhor receberá então o
que chamamos de partes beneficiárias.
A emissão das partes beneficiárias é exclusiva de cias fechadas (LSA, art. 47). Como já dito, a
participação nos lucros deve ser menor do que 10%.
As partes beneficiárias poderão ser alienadas pela companhia, nas condições determinadas pelo
estatuto ou pela assembleia-geral, ou atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como
remuneração de serviços prestados à companhia (LSA, art. 47).
Somente a alienação onerosa das partes beneficiárias gera lançamento contábil. Isto é, no caso
do administrador aposentado, se ele paga pelos títulos há contabilização. Se forem doadas, há
apenas menção em notas explicativas.
Assim, se os administradores de uma companhia, que tanto contribuíram para o seu crescimento,
resolvem aposentar, e os novos administradores, como forma de reconhecimento deste trabalho,
alienam partes beneficiárias a esses antigos administradores, por R$ 100.000,00. Isto é, o
administrador vai pagar por esses títulos e a empresa contabiliza a entrada no caixa.
Razonetes:
Galera, a companhia emitirá títulos (as chamadas partes beneficiárias), os quais darão direito à
participação do lucro da companhia. Só isso!
Art. 200. Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes
beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos.
Razonetes:
Exclusiva para
companhias
fechadas
Estranhas ao
capital social
Reserva de capital - Partes beneficiárias
Lucro eventual
contra a
companhia (menor
que 10%)
Gera lançamento
somente a
alienação onerosa
- Bônus de subscrição
Segundo a LSA, art. 75, a companhia poderá emitir, dentro do limite de aumento de capital
autorizado no estatuto (artigo 168), títulos negociáveis denominados "bônus de subscrição”, que
conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, direito de subscrever ações
do capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento
do preço de emissão das ações.
Os antigos acionistas detêm a preferência para aquisição de novas ações emitidas por uma
companhia. Porém, o bônus de subscrição retira este direito relativamente a algumas ações.
Vejamos:
II - permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos
arts. 257 e 263.
D – Caixa 100.000,00
C – Reserva de Capital – Produto da alienação de bônus de subscrição 100.000,00
Razonetes:
Contudo, com as alterações da Lei das S/A, são agora consideradas receitas, que transitam pelo
resultado, podendo ser registradas (depois da apuração do resultado) em uma reserva de lucros
(de incentivos fiscais).
Esquematizemos:
Pode virar
Reserva de Lucro
Doações e
Subvenções
Pessoal, quando a empresa quer captar empréstimos junto ao público, ela pode optar pela
emissão de debêntures. Debênture é uma maneira de captar empréstimos sem recorrer às
instituições financeiras.
O Prêmio na emissão de debêntures era classificado como reserva de capital. Com o advento da
Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser apropriado ao resultado como receita, conforme o regime
de competência.
Esquematizemos:
Prêmio na emissão de debêntures
Reservas de capital
Receita no resultado: regime de competência
As debêntures são títulos exclusivos das sociedades anônimas. É uma forma alternativa ao
lançamento de ações no mercado e aos empréstimos bancários, para captação de recursos.
Não podem ser confundidas com as ações, pois não são títulos de propriedade. Não se confundem
também com os empréstimos, uma vez que oferecidas ao público, não sendo captados junto a
instituições financeiras.
Quando o preço da debênture supera o seu valor nominal, teríamos, à visão da legislação antiga,
uma reserva de capital a ser registrada, chamada Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures.
Isso ocorre quando as condições como juros, garantias e outras vantagens forem atraentes para
os investidores.
Se uma empresa lançasse debêntures a R$ 1,00, num vulto de 10.000 debêntures, com resgate
em 10 anos encontrando investidores que pagassem R$ 1,50 pelo referido título, lançaríamos:
Razonetes:
Contudo, essa reserva de capital deixou de existir e a mesma situação é agora registrada da
seguinte forma:
Razonetes:
Razonetes:
O prêmio na emissão de debêntures é justamente esse valor pago a mais pelo investidor, tendo
em vista uma expectativa maior de remuneração, juros etc.
O valor apropriado ao resultado pode ser destinado à formação de reserva específica de prêmios
de debêntures, para evitar a tributação pelo Imposto de Renda (Lei 12973/14).
Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir tal reserva. Se não
constituir, será tributada pelo IR.
A reserva específica de prêmio de debêntures é reserva de lucro, eis que esse valor transitou pelo
resultado do exercício.
A reavaliação que se aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que poderia ser ou não
realizada, a critério dos acionistas, deixou de existir.
Ademais, o ajuste de avaliação patrimonial serve tanto para aumentar como para reduzir valores
de ativos e de passivos, enquanto a reavaliação servia apenas para o aumento de bens do
permanente.
Esquematizemos:
(Transpetro/Contador/2018) A Lei das sociedades por ações diz que o balanço patrimonial mostra
a situação patrimonial e financeira de uma companhia em um determinado período de tempo, e
que, no passivo, as contas serão classificadas nos grupos passivo circulante, passivo não circulante
e patrimônio líquido.
Ainda segundo ela, uma das divisões do patrimônio líquido representa as contrapartidas criadas
pela Lei no 11.941/09, decorrentes das variações ocorridas nos elementos do ativo e do passivo,
não imputadas no resultado nos termos do regime de competência.
Nesse contexto, tais contrapartidas são evidenciadas no patrimônio líquido no grupo de
(A) ações em tesouraria
(B) ajustes de avaliação patrimonial
(C) participação dos minoritários
(D) prejuízos acumulados
(E) reservas de capital
Comentários:
A questão se refere ao ajuste de avaliação patrimonial! Há uma pequena impropriedade, pois o
ajuste de AAP foi criado pela Lei 11.638/2007 e não pela Lei 11.941/2009 (nós recorremos desta
assertiva). O gabarito é, portanto, letra b.
(Analista/ANTAQ/2014) O ajuste a valor justo de itens do ativo e do passivo, enquanto não
transitar pelo resultado do exercício, deve ser registrado, em respeito ao regime de competência,
na conta ajustes de avaliação patrimonial.
Comentários:
Questão de literalidade do $ 3 do Art. 183 da Lei das SA:
Art. 183, § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as
contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo,
em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o
do art. 177.
Então, vamos rever o nosso esquema:
5. AÇÕES EM TESOURARIA
As ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na
tesouraria. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de
capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade.
Esquematizemos:
Ações em Redutora
tesouraria do PL
Comentários:
A operação em que a companhia paga aos acionistas o valor de suas ações por
razões de dissidência nos casos previstos na legislação societária é denominada
reembolso de ações.
§ 2º A aquisição das próprias ações pela companhia aberta obedecerá, sob pena
de nulidade, às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, que
poderá subordiná-la à prévia autorização em cada caso.
A regra geral é que a empresa não pode negociar as próprias ações, para evitar negociação com
informações privilegiada. Ou seja, a empresa não pode negociar suas próprias ações de forma
habitual. Não pode ficar comprando e vendendo em bolsa. É permitida, entretanto, a aquisição,
para permanência em tesouraria, sem a diminuição do Capital Social. Para isso, a compra é
suportada pelo saldo das reservas, exceto a reserva legal. Como assim?
Quando a empresa adquire suas próprias ações, ela está diminuindo o saldo do capital social.
Quando a empresa lança no mercado as ações é para aumentar seu capital. Quando ela mesma
resgata, esse aumento não ocorre na verdade.
O que acontece é que a empresa pode usar suas Reservas de Lucros ou Capital para "suportar"
essa compra. Isso na verdade é uma "ficção" jurídica, pois, o que efetivamente suporta a compra
de ações é o caixa da empresa! As Reservas servem como lastro para a operação, ok?
Vale ressaltar que é permitida a compra quando, resolvida a redução do capital mediante
restituição, em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou igual
à importância que deve ser restituída. Nesse caso, ocorre a diminuição do Capital Social.
Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados como
redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses contabilizados
diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição
de tais ações, não afetando o resultado da entidade.
A seguir, um quesito:
(STN/2013) Os gastos com corretagem decorrentes da compra de ações da própria empresa, para
manutenção em tesouraria, devem ser registrados como:
a) outras despesas operacionais, no resultado.
b) acréscimo do custo de aquisição das ações no Patrimônio Líquido.
c) despesa diferida no ativo, sendo apropriada no resultado quando da venda das ações.
d) diminuição do valor do investimento no ativo não circulante.
e) redução do lucro ou prejuízo diretamente no Patrimônio Líquido.
Comentários:
Como acabamos de salientar, o nosso gabarito é a letra B!
Lei 6404/76:
A previsão para constituir reservas de capital com estes valores encontra respaldo na seguinte
legislação:
- Se tiver ganho na venda das ações em tesouraria: fica no PL, numa reserva de capital, semelhante
à reserva de prêmio na emissão de ações.
- Se tiver perda, também fica no PL, e vai diminuir a reserva que serviu de lastro para a aquisição
das ações em tesouraria.
Esquematizemos:
Razonetes:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social xxxxx,xx
Reserva Legal xxx,xx
Reserva Estatutária 50.000
Ações em Tesouraria (10.000)
Total 40.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social xxxxx,xx
Reserva Legal xxx,xx
Reserva Estatutária 47.000
Total 47.000
PERDA NA ALIENAÇÃO:
GANHO NA
NÃO AFETA O DIMINUI A RESERVA
ALIENAÇÃO: RESERVA
RESULTADO QUE SERVIU DE
DE CAPITAL
LASTRO NA AQUISIÇÃO
Observem um quesito:
Comentários:
A compra e a alienação de ações em tesouraria é transação com sócios. E o lucro ou prejuízo
(melhor dizer "ganho ou perda") em transações com sócios fica no PL, não no Resultado.
- Se tiver ganho na venda das ações em tesouraria: fica no PL, numa reserva de capital, semelhante
à reserva de prêmio na emissão de ações.
- Se tiver perda, também fica no PL, e vai diminuir a reserva que serviu de lastro para a aquisição
das ações em tesouraria.
O gabarito é, portanto, letra d.
6. QUESTÕES COMENTADAS
6.1 - CEBRASPE
Comentários:
Uma sociedade por ações recomprou no mercado determinado tipo de suas ações, gerando um
saldo de ações em tesouraria de R$ 15 milhões. Lançamento:
Depois, tivemos a emissão de ações no valor de R$ 50 milhões com ágio de 15%, isto é, 7,5 milhões
e custos transação de $ 1,5 milhão. O ágio na emissão das ações será lançado como reserva de
capital e os custos de transação não serão lançados como despesas, mas como redução desse
ágio. Fica assim:
D - Bancos R$ 56 milhões
C - Reserva de Capital - Ágio na emissão de ações R$ 6 milhões (aumento do PL)
C - Capital Social R$ 50 milhões (aumento do PL)
O item está errado, pois foi verificado um incremento inferior e não superior a R$ 42 milhões no
patrimônio líquido.
Comentários:
Esquematizemos:
Comentários:
Falamos que o ajuste de avaliação patrimonial serve tanto para aumentar como para reduzir
valores de ativos e de passivos, enquanto não computadas no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência, em decorrência da sua avaliação a valor justo. Lembramos
que tal conta pertence ao grupo Patrimônio Líquido. O gabarito é letra d.
Com relação à composição das demonstrações contábeis exigidas pela legislação societária,
julgue o item a seguir.
Comentários:
O gabarito é certo.
Comentários:
O quesito nos forneceu o valor do capital de terceiros (Passivo) e outros valores que compõem o
PL. Dado que a equação fundamental da contabilidade é a seguinte: Ativo = Passivo + PL. Vamos
encontrar o valor do ativo, somando o Passivo com o PL.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reserva de Lucro
Reserva de Capital
Ativo = Passivo + PL
O gabarito é letra b.
Comentários:
Ágio na emissão de
ações
Produto da alienação
Reserva de capital
de partes beneficiárias
Produto da alienação
de bônus de
subscrição
O gabarito é errado.
Comentários:
Recordamos que as contas do PL aumentam quando são creditadas e diminuem quando são
debitadas. Também relembramos que os instrumentos financeiros do tipo valor justo em outros
resultados abrangentes possuem como contrapartida das suas variações a valor justo (positivas ou
negativas) a conta ajuste de avaliação patrimonial. Assim, temos a seguinte situação:
Para fins didáticos, vejamos a variação negativa (Valor Justo < Valor Contábil):
Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.
8. (CEBRASPE/TJ AM/AJ - Contabilidade/2019) A conta de ajustes de avaliação patrimonial
recebe lançamentos em contrapartida de variações nos ajustes a valor presente de itens do
passivo não circulante.
Comentários:
Mais uma vez contamos que o ajuste de avaliação patrimonial serve como contrapartidas das
variações das contas do ativo e do passivo, circulantes ou não, em decorrência da sua avaliação a
VALOR JUSTO. As contabilizações da receita ou da despesa ocorrem posteriormente, respeitando
o regime da competência.
O quesito está errado, pois TROCOU o termo VALOR JUSTO por VALOR PRESENTE.
Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.
Comentários:
Com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item
a seguir.
Comentários:
Errado, já que a captação de caixa por meio da alienação de ações de emissão própria é uma
transação de capital da entidade com seus sócios e não deve afetar o resultado da entidade.
Como a conta ações em tesouraria é redutora do PL, teremos que creditar seu valor no momento
da venda. Assim, diminuiremos o saldo dessa conta. Vejamos a contabilização:
D - Caixa (Ativo)
C - Ações em tesouraria (Redutora PL)
Portanto, o quesito erra ao afirmar que constituiria um tipo de receita, pois transações de capital
são registradas no PL da entidade.
Comentários:
O erro da questão é afirmar que o resultado da venda de ações em tesouraria deverá ser registrado
a crédito (ganho) de conta específica de reservas de lucro, quando o correto é que seja em Reserva
de Capital. O gabarito é errado.
Comentários:
As ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na
tesouraria. A AQUISIÇÃO de ações de emissão própria e sua alienação são também transações
de capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade.
O gabarito é letra d.
Comentários:
Correto, mais uma questão de ações em tesouraria, a o art. 182, § 5º da lei 6404/76 prevê que as
ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio
líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
Comentários:
- Se tiver ganho na venda das ações em tesouraria: fica no PL, numa reserva de capital, semelhante
a reserva de prêmio na emissão de ações.
- Se tiver perda, também fica no PL, e vai diminuir a reserva que serviu de lastro para a aquisição
das ações em tesouraria.
E sobre os custos de emissão de ações? Qual o tratamento contábil previsto? O CPC 08 - Custos
de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários nos apresenta:
O gabarito é letra c.
Comentários:
O gabarito é letra e.
Comentários:
Integram o Patrimônio Líquido, de acordo com a Lei 6404/76 e alterações, as seguintes contas:
O patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos. A respeito do patrimônio líquido e das contas que o integram, julgue os itens a
seguir.
17. (CESPE/Analista/Contabilidade/TRE/PE/2017.Adaptada) Ações em tesouraria são contas
redutoras de patrimônio líquido, por representarem o prejuízo assumido pela entidade ao
recomprar suas próprias ações.
Comentários:
Errado, as ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas
na tesouraria. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de
capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade. A
conta “ações em tesouraria” é redutora do Patrimônio Líquido (PL).
As ações ficam registradas em tesouraria pelo seu valor nominal e eventuais perdas na operação
serão lastreadas pelas reservas que deu origem à operação.
Comentários:
Errado, antes das alterações da Lei das S.A, havia no patrimônio líquido a conta reserva de
reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste de avaliação patrimonial. Contudo,
não se trata de mera alteração de nome.
A reavaliação que se aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que poderia ser ou não
realizada, a bel-prazer dos acionistas, deixou de existir. Ademais, o ajuste de avaliação patrimonial
serve tanto para aumentar como para reduzir valores de ativos e de passivos, enquanto a
reavaliação servia apenas para o aumento de bens do permanente.
Comentários:
Comentários:
Errado, a conta capital a subscrever é representa a parcela de capital que ainda não foi subscrita,
mas o estatuto da empresa prevê autorização prévia para aumento de capital sem reforma
estatutária.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas atualizações e com os pronunciamentos do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item que se segue.
Comentários:
Após as alterações da Lei das S.A, surgiu a conta o ajuste de avaliação patrimonial no grupo
patrimônio líquido. Logo, essa parte está certa.
Aqui é importante lembrar que serão classificadas como reservas de capital as contas que
registrarem: Ágio na emissão de ações, Produto da alienação de partes beneficiárias e Produto da
alienação de bônus de subscrição.
Portanto, o item erra ao incluir o ajuste de avaliação patrimonial como um tipo de reserva de
capital. Consequentemente, o gabarito é errado.
Comentários:
Como regra, os valores registrados nessa conta deverão ser transferidos para o resultado do
exercício à medida que os ativos e passivos forem sendo realizados, porém, alguns registros não
irão transitar pelo resultado, podendo ser transferidos diretamente para Lucros ou Prejuízos
Acumulados. O gabarito é certo.
Comentários:
Vamos resolver esta questão por meio de um exemplo. Uma companhia emite debêntures
conversíveis em ações no valor de R$ 100.000,00.
Lançamento:
O lançamento é:
Vejam que o lançamento da conversão não envolveu contas do ativo, apenas do passivo e PL.
O gabarito é certo.
24. (CESPE/Analista/MPU/2015) O capital social integralizado pelos sócios deve ser discriminado,
em uma única conta, pelo seu montante, sem qualquer dedução.
Comentários:
O gabarito é errado.
Comentários:
6.2 - FCC
Após o registro das operações acima, o total do patrimônio líquido da Cia. Só Problemas, em
31/10/19, era, em reais,
(A) 160.000,00.
(B) 195.000,00.
(C) 230.000,00.
(D) 175.000,00.
(E) 210.000,00.
Comentários:
O saldo inicial do Patrimônio Líquido era R$ 170.000. Como a questão quer saber apenas o valor
final do Patrimônio Líquido, iremos analisar como as operações afetam esse grupo para ganharmos
tempo:
• Venda de estoque a prazo pelo valor de R$ 70.000,00, sendo que o estoque havia custado R$
20.000,00.
• Pagamento de R$ 40.000,00 ao fornecedor Pedro para que este entregue mercadorias para a
empresa em dezembro de 2019.
Não tem efeito no Patrimônio Líquido de acordo com o Regime de Competência. Trata-se de um
fato permutativo.
Não tem efeito no Patrimônio Líquido de acordo com o Regime de Competência. Trata-se de um
fato permutativo.
Se a perda for considerada provável a empresa deve constituir uma provisão que é um passivo de
prazo ou valores incertos. Essa constituição gera diminuição no PL em 20.000
Como os salários são do mês de outubro, temos o reconhecimento de uma despesa, o que reduz
o Patrimônio Líquido em R$ 25.000
• Entrega, ao cliente Diogo, das mercadorias correspondentes ao valor que havia sido recebido
em 11/10. O custo das mercadorias entregues foi R$ 15.000,00.
Agora reconhecemos a receita de vendas de acordo com o Regime de Competência, bem como
apropriamos o custo da mercadoria vendida ao resultado do exercício.
O saldo final do Patrimônio Líquido será de 170.000 + 50.000 - 20.000 - 25.000 + 35.000 = 210.000
O gabarito é letra e.
(C) 89.000,00.
(D) 87.750,00.
(E) 86.750,00.
Comentários:
Ativo Passivo
Caixa R$ 5.000,00 Contas a Pagar R$ 14.000,00
Imobilizado R$ 75.000,00 PL
Depreciação -R$ 25.000,00 Capital Social R$ 41.000,00
Uma vez que a operação é de curto prazo e a questão não informa se é relevante, não há
necessidade de ajustar a valor presente.
Pode ser em caixa ou bancos. A questão não disse. Geralmente vai para bancos, mas não faz
diferença, já que ambos são disponibilidades.
− Venda de 60% do estoque no valor total de R$ 75.000,00 à vista, para diversos clientes.
Baixa do estoque:
Reconhecimento da receita:
- O imobilizado tem uma vida útil de 60 meses, sem valor residual, sendo utilizado o método das
cotas constantes, dos quais já passaram 20 meses.
Temos de nos atentar para um último detalhe! Como o prazo para pagamento do empréstimo é
de 2 meses, devemos reconhecer 1 mês de encargo financeiro.
Lançamento:
Ativo Passivo
Caixa R$ 51.000,00 Contas a Pagar R$ 6.000,00
Estoques R$ 44.000,00 Empréstimo a PagarR$ 51.000,00
Imobilizado R$ 75.000,00 PL
Depreciação -R$ 26.250,00 Capital Social R$ 41.000,00
Lucros acumulados R$ 45.750,00
Total do ativo R$ 143.750,00 Total do P + PL R$ 143.750,00
DRE
Receita de vendas R$ 75.000,00
(-) CMV -R$ 21.000,00
(-) Despesas Gerais -R$ 6.000,00
(-) Depreciação -R$ 1.250,00
(-) Despesa financeira -R$ 1.000,00
(=) Lucro do período R$ 45.750,00
O gabarito é letra e.
Comentários:
4. Constituiu Reserva de Incentivos Fiscais no valor de R$ 30.000,00: não tem aumento no total do
PL, a variação é apenas qualitativa.
5. Vendeu todas as Ações em Tesouraria por R$ 120.000,00: como a conta Ações em Tesouraria
é retificadora do PL, quando elas são vendidas há aumento de R$ 120.000 nesse grupo.
O gabarito é letra b.
e) 339.000,00.
Comentários:
Agora vamos encontrar o saldo final do Patrimônio Líquido, somando o Lucro encontrado com as
contas de PL que estavam no balancete:
Patrimônio Líquido
Capital Social R$ 90.000,00
Lucro do Exercício R$ 195.000,00
Reserva Legal R$ 6.500,00
Reserva Estatutária R$ 13.500,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial (credora) R$ 48.000,00
Total R$ 353.000,00
O gabarito é letra b.
Comentários:
Falamos que a conta “ações em tesouraria” é redutora do Patrimônio Líquido (PL). Dado que o PL
aumenta pelo crédito e diminui pelo débito, consequentemente sua redutora será o contrário. Ou
seja, aumentará pelo débito e diminuirá pelo crédito. Logo, tal conta será DEVEDORA.
O gabarito é letra c.
31. (FCC/TRT 11ª Região/Analista Judiciário - Contabilidade/2017) A empresa Metais Leves & Cia.
adquiriu, em 31/12/2014, ações de sua própria emissão e, para isso, incorreu nos seguintes
gastos:
Valor pago pelas ações = R$ 1.000.000,00
Custos adicionais totais = R$ 50.000,00
Em 31/12/2016, a empresa revendeu todas estas ações por R$1.200.000,00 à vista, incorrendo em
custos de transação no valor de R$ 10.000,00.
Com base nestas informações, a empresa Metais Leves & Cia.
a) reconheceu como Ações em Tesouraria o valor de R$ 1.000.000,00, em 31/12/2014.
Comentários:
No tocante a aquisição dessas ações, vimos que os custos de transação incorridos na aquisição de
ações de emissão da própria entidade devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição
de tais ações. Assim:
Já em relação a venda delas, tais custos devem ser tratados como redução do lucro ou acréscimo
do prejuízo dessa transação, resultados esses contabilizados diretamente no patrimônio líquido,
na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais ações, não afetando o
resultado da entidade.
Errado, mostramos no primeiro lançamento que devemos incluir os custos adicionais totais, logo
reconheceu R$ 1.050.000,00 (1.000.000 + 50.000).
Errado, falamos que a aquisição de ações de emissão própria é uma transação de capital da
entidade com seus sócios e não devem afetar o resultado da entidade. Nessa alternativa, a banca
afirmou indiretamente que os custos adicionais seriam despesas, mas ressaltamos que esse valor
adicional deve ser tratado como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.
Errado, já que essa alternativa excluiu os custos adicionais totais. Como as ações de tesouraria são
redutoras do PL, então tal grupo foi reduzido em R$ 1.050.000,00 (1.000.000 + 50.000).
d) apurou resultado positivo com a venda das Ações em Tesouraria no valor de R$ 140.000,00, em
31/12/2016.
Correto. Como a venda foi superior ao custo (1.190.000 > 1.0.50.000), o resultado foi positivo
(140.000).
Errado, notem que o PL aumentou em R$ 1.190.000,00, por meio do aumento da conta Reserva
de Capital (140.000) e pela diminuição da conta ações em tesourara (1.050.000). Essa que é sua
redutora.
O gabarito é letra d.
Comentários:
Vamos apurar o total do Ativo e o total do Passivo, a diferença será o Patrimônio Líquido:
Resultado do Exercício
Receita Bruta de Vendas R$ 590.000,00
Receita de Dividendos R$ 2.000,00
Reversão de Provisões Trabalhistas R$ 40.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas -R$ 210.000,00
Despesa com Alugueis -R$ 45.000,00
Despesa com EPCLD -R$ 7.500,00
Despesa com Salários -R$ 75.000,00
Despesa de Depreciação -R$ 30.000,00
Despesa Financeira -R$ 6.500,00
Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -R$ 33.000,00
Devoluções de Vendas -R$ 20.000,00
Resultado Negativo de Equivalência Patrimonial -R$ 10.000,00
Tributos sobre Vendas -R$ 110.000,00
Lucro do Exercício R$ 85.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social R$ 230.000,00
Reserva de Lucros a Realizar R$ 6.500,00
Reserva Legal R$ 12.000,00
Ações em Tesouraria -R$ 2.500,00
Lucros Acumulados (Lucro do Exercício R$ 85.000,00
Ajuste de Avaliação Patrimonial (saldo credor) R$ 12.000,00
Total do Patrimônio Líquido R$ 343.000,00
O gabarito é letra e.
Comentários:
Errado, só será permitido a absorção de prejuízos caso o saldo dos lucros acumulados e das
reservas de lucros sejam insuficientes.
Errado, a lei 6.404/76 informou ser possível a INCORPORAÇÃO ao capital social. Ainda, repetimos
que só será utilizado para absorver prejuízos quando os Prejuízos forem superiores a soma da
reserva de lucros com os lucros acumulados.
c) o pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
Errados, essas alternativas não fazem parte das possibilidades previstas nessa lei.
O gabarito é letra c.
34. (FCC/SEFAZ PI/Auditor Fiscal da Fazenda Estadual/2015) Em 30/06/2014, a Cia. Pro & Pina
adquiriu 50.000 ações de sua própria emissão e incorreu nos seguintes gastos:
Valor pago pelas ações = R$ 375.000,00
Custos de transação = R$ 5.000,00
Em 15/12/2014, a empresa revendeu estas ações por R$ 350.000,00 à vista, incorrendo em custos
de transação no valor de R$ 2.000,00.
Com base nestas informações, é correto afirmar que a Cia. Pro & Pina
a) reconheceu, em 30/06/2014, como Ações em Tesouraria o valor de R$ 375.000,00.
b) aumentou, em 30/06/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 380.000,00.
c) aumentou, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 348.000,00.
d) apurou um prejuízo com a venda das Ações em Tesouraria de R$ 25.000,00.
e) reduziu, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 350.000,00.
Comentários:
Portanto, os gastos na emissão de ações e custos de transação dessas operações serão lançados
diretamente no Patrimônio Líquido e não no resultado do exercício.
Contabilização em 30/06:
Contabilização em 15/12:
D – Bancos 348.000,00
D – Reservas* 32.000,00
C – Ações em Tesouraria (aumento do Patrimônio Líquido) 380.000,00
*De acordo com LSA, art.182, § 5º, as ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço
como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na
sua aquisição. Ou seja, sempre teremos uma Reserva que vai “suportar” as operações com ações
em tesouraria.
Errado, o valor lançado com Ações em Tesouraria foi de 380.000,00, pois incluímos os custos de
transação.
O gabarito é letra e.
Comentários:
Se temos a conta Ações em Tesouraria com saldo de R$ 400.000,00 e esse valor corresponde a
400.000 ações, então o valor unitário é de R$ 1,00.
Venda das ações em tesouraria – Ações em tesouraria 31/12/12 = 600.000 – 400.000 = 200.000
Lembramos que transações com sócios são lançadas no PL e não no resultado, assim lancemos:
Contas R$
Capital Social 1.000.000
Reserva de Capital 600.0000
Reservas de Lucros 300.000
Total 1.500.000
Vejam que o PL aumentou em R$ 600.000,00, por meio do aumento da conta Reserva de Capital
(200.000) e pela diminuição da conta ações em tesourara (400.000). Essa que é sua redutora.
O gabarito é letra c.
36. (FCC/TCE-RS/Auditor Público Externo - Ciências Contábeis/2014) A empresa Invest & Cia.
adquiriu, em 31/12/2013, ações de sua própria emissão e, para isso, incorreu nos seguintes
gastos:
Valor pago pelas ações = R$ 150.000,00
Custos adicionais de transação = R$ 2.000,00
Em 30/06/2014, a empresa revendeu estas ações por R$ 160.000,00 à vista, incorrendo em novos
custos de transação no valor de R$ 3.000,00.
Nesse caso, a empresa Invest & Cia.
a) reconheceu como Ações em Tesouraria o valor de R$ 150.000,00, em 31/12/2013.
b) reconheceu como Despesa o valor de R$ 3.000,00, em 30/06/2014.
c) reduziu o seu Patrimônio Líquido em R$ 152.000,00, em 31/12/2013.
d) apurou um resultado com a venda das Ações em Tesouraria de R$ 7.000,00.
e) aumentou o seu Patrimônio Líquido em R$ 160.000,00, em 30/06/2014.
Comentários:
Vejamos a contabilização:
Em 30/06/2014, a empresa vendeu todas as ações em tesouraria, então deverá confrontar o saldo
anterior com o valor de venda. Lembrando que nesse valor teremos que diminuir os custos de
transação incorridos. Observemos a contabilização:
Errado, mostramos no primeiro lançamento que devemos incluir os custos adicionais totais, logo
reconheceu R$ 152.000,00 (150.000 + 2.000).
Aqui a banca afirmou indiretamente que os custos adicionais na venda seriam despesas, mas
ressaltamos que esse custo deve ser tratado como redução do lucro dessa transação, resultados
esses contabilizados diretamente no patrimônio líquido (reserva de capital). Assim, essa alternativa
está errada.
Correto, já que essa alternativa incluiu os custos adicionais totais. Como as ações de tesouraria
são redutoras do PL, então tal grupo foi reduzido em R$ 152.000,00 (150.000 + 2.000).
Errado, como a venda foi superior ao custo (157.000 > 152.000), o resultado correspondeu ao
valor positivo de R$ 5.000,00.
Errado, pois o PL aumentou em R$ 157.000,00, por meio do aumento da conta Reserva de Capital
(5.000) e pela diminuição da conta ações em tesourara (152.000). Essa que é sua redutora.
O gabarito é letra c.
Comentários:
A Lei das S.A´s prescreve que a integralização mínima é de 10% do capital social. As ações podem
ser subscritas em dinheiro ou quaisquer bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Todavia, caso apenas metade deste valor fosse integralizado, o lançamento, no momento da
constituição da sociedade seria:
O gabarito é letra d.
38. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A empresa Capital Ltda. aumentou seu capital
em R$ 200.000,00. A sociedade é formada por 4 sócios, cada um com 25%. Dois sócios fizeram
a transferência dos recursos no ato da reunião da diretoria e os demais acordaram em transferir
os recursos em dois meses. A conta em que ficará registrado o direito da empresa em receber
esses recursos é Capital Social a
(A) Autorizar.
(B) Capitalizar.
(C) Receber.
(D) Integralizar.
(E) Subscrever.
Comentários:
Portanto, a conta que registra o direito da empresa em receber os recursos faltantes é a conta
Capital Social a Integralizar.
O gabarito é letra d.
6.3 - FGV
Comentários:
Exemplificando, temos:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 10.000,00
(-) Capital Social a realizar - 4.000,00
(=) Capital social realizado 6.000,00
Vejam que o valor que deve compor o saldo da conta de Capital Social é o capital realizado.
O gabarito é letra c.
40. (FGV/SEFIN RO/Técnico Tributário/2018) No ano de 2016, a Cia. ABC abriu seu capital por
meio da emissão de títulos patrimoniais. Os custos de transação, diretamente atribuíveis à
emissão, foram de R$ 10.000.
Assinale a opção que indica onde foram reconhecidos os custos de transação nas Demonstrações
Contábeis, de 31/12/2016, da Cia. ABC.
a) Na Demonstração do Resultado do Exercício como Outras Despesas Operacionais.
b) Na Demonstração do Resultado do Exercício como Despesa Financeira.
c) No Balanço Patrimonial como Despesa Antecipada.
d) No Balanço Patrimonial como Reserva de Capital.
e) no Balanço Patrimonial, como redutor do Patrimônio Líquido, na conta Custo com a emissão de
Ações.
Comentários:
Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem ser tratados como despesas
do período. Passam a figurar como redução do valor obtido do capital social.
O gabarito é letra e.
Comentários:
O gabarito é letra e.
Comentários:
Como já dissemos, os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem ser tratados
como despesas do período. Passam a figurar como redução do valor obtido do capital social.
O gabarito é letra d.
Comentários:
O Capital Subscrito pelos sócios foi de R$ 100.000, mas o que foi efetivamente integralizado foi
R$ 80.000. Assim, ainda faltam R$ 20.000.
Contabilização:
O gabarito é letra c.
d) Reserva de Capital.
e) Capital Social.
Comentários:
Lembramos que os bônus de subscrição são títulos de crédito emitidos no limite do capital social
autorizado no estatuto e dão aos titulares o direito de subscrever ações da companhia. Ainda,
recordamos que eles são reconhecidos na conta Reserva de Capital, a qual pertence ao grupo
Patrimônio líquido. O gabarito é letra d.
Comentários:
Vejamos as contabilizações:
O gabarito é letra c.
Comentários:
De acordo com o § 5o do art. 182 da Lei n° 6.404/76, as ações em tesouraria deverão ser
destacadas no balanço como dedução da conta de patrimônio líquido que registrar a origem dos
recursos aplicados na sua aquisição.
2 - se negativo, a débito das contas de reservas ou lucros que registrem a origem dos recursos
aplicados em sua aquisição.
D - Ações em Tesouraria
C - Caixa
D - Caixa 90
C - Ações em Tesouraria 80
C - Reserva de Capitai - Lucro na Alienação 10 (90 - 80)
O gabarito é letra d.
D - Caixa
D - Reserva de Lucros, de Capital ou Lucros Acumulados (conforme a origem)
C - Ações em Tesouraria
47. (FGV/DPE RO/Analista Contábil/2015) A empresa de mergulho Corujá S.A. fez um aumento de
capital para ampliar a sua área de atuação. Foram emitidas 100.000 novas ações ao preço de $
15,00 cada. O preço nominal de cada ação corresponde a $ 10,00 e foram incorridos gastos no
valor de $ 200.000,00 para a emissão das novas ações.
Supondo que todas as ações tenham sido vendidas, a contabilização mais adequada para a
operação é:
a) D – Caixa (Ativo) - $ 1.300.000,00
D – Despesa com emissão de ações (DRE) - $ 200.000,00
C – Capital Social (PL) - $ 1.500.000,00
b) D – Caixa (Ativo) - $ 1.300.000,00
C – Capital Social (PL) - $ 1.300.000,00
Comentários:
O valor efetivamente recebido foi de $1.300.000 ($1.500.000 menos os gastos com emissão de
ações no valor de $200.000).
O valor nominal das ações é de $10,00. Assim, o aumento do Capital Social foi de:
E a empresa conseguiu um ágio de $300.000, que será contabilizado como Reserva de Capital.
O gabarito é letra d.
Comentários:
Vê-se, pois, que a única situação que não está prevista no artigo 200 da LSA é a letra d: Pagamento
de contingências em situação de organização societária. O gabarito é letra d.
Comentários:
O Patrimônio total é o Ativo (lembramos que Patrimônio Líquido = Ativo menos Passivo Exigível).
Errado. Após o encerramento do exercício, a empresa transfere o Lucro Líquido do Exercício para
a conta Lucro Acumulados. No caso de aumento de capital com utilização de lucros, a
contabilização é a seguinte:
Errado. A empresa debita Reservas, no PL, e credita prejuízos acumulados, também no PL. Não
há alteração no Patrimônio Total.
Certo. O Ajuste de Avaliação Patrimonial corresponde a alterações nos ativos que ainda não
podem ir para o Resultado. Como exemplo, podemos citar o Ajuste a Valor Justo para as
aplicações em título disponível para venda futura.
D – Ativo
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)
Errado. Movimentação entre contas do Patrimônio Líquido. Sem efeito sobre o patrimônio total.
e) Apropriação do lucro líquido do exercício por meio da conta de Lucros para formação de
Reserva para Contingências.
Errado. Movimentação entre contas do Patrimônio Líquido. Sem efeito sobre o patrimônio total.
O gabarito é letra c.
Comentários:
Nesse tipo de questão precisamos lembrar que o resultado líquido proveniente da alienação de
ações em tesouraria é contabilizado:
2 - se negativo, a débito das contas de reservas ou lucros que registrem a origem dos recursos
aplicados em sua aquisição.
Como o quesito afirmou que o resultado líquido é igual a R$ 30.000,00 (130.000 – 100.000*),
devemos evidenciá-lo como Reserva de Capital, no Balanço Patrimonial. O gabarito é letra d.
Comentários:
Art. 178, Inciso III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009))
Agora, vamos comparar os incisos III do art. 178 da Lei das SAs com as alternativas:
Alternativa errada, após lei 11.638/07 e lei 11.941/09 a reservas de reavaliação não faz parte do
grupo PL.
d) Capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados.
Encontramos a alternativa correta. Vejam que todas estão no Art. 178, Inciso III.
Alternativa errada, após lei 11.638/07 e lei 11.941/09 a reservas de reavaliação não faz parte do
grupo PL.
O gabarito é letra d.
Comentários:
Vamos somar as contas devedoras e credoras. A diferença irá indicar a natureza e o valor da conta
Ajuste de Avaliação Patrimonial:
O gabarito é letra c.
a) R$ 56.000,00.
b) R$ 112.000,00.
c) R$ 101.000,00.
d) R$ 121.000,00.
e) R$ 161.000,00.
Comentários:
Vamos lá! Nesta hipótese, como não há contas do PL no rol acima, teremos de achar esse valor
pela equação fundamental da contabilidade.
Classifiquemos:
Ativo
Aplicações financeiras R$ 130.000,00
Clientes R$ 64.000,00
Caixa e equivalente a caixa R$ 25.000,00
Estoques R$ 35.000,00
Máquinas R$ 120.000,00
(-) Provisão para recuperabilidade dos ativos (R$ 20.000,00)
(-) Depreciação Acumulada (R$ 30.000,00)
Total do ativo R$ 324.000,00
Passivo
Dividendos a pagar R$ 40.000,00
Fornecedores R$ 50.000,00
Empréstimos obtidos R$ 30.000,00
Financiamentos R$ 55.000,00
Provisão para 13º salário R$ 48.000,00
Total do passivo R$ 223.000,00
Ficará:
Como ficará claro nas aulas seguintes, os passivos contingentes, segundo o CPC
25, são obrigações possíveis da entidade. Não é praticamente certo que haverá
um desembolso para liquidar a obrigação. Assim, diferentemente das provisões,
o passivo contingente não é contabilizado como passivo. Será divulgado em nota
explicativa, se a probabilidade de perda for possível, ou nem isso, se a
probabilidade de perda for remota.
O gabarito é letra c.
54. (FGV/AL-BA/ Técnico de Nível Superior/2014) Assinale a opção que indica um fim para o qual
as reservas de capital não podem ser utilizadas.
a) Absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem as reservas de lucros.
b) Resgate, reembolso ou compra de ações.
c) Resgate de partes beneficiárias.
d) Incorporação ao capital.
e) Pagamento de dividendos a ações ordinárias e preferenciais.
Comentários:
Vê-se, assim, que as reservas de capital somente podem ser utilizadas para pagamento de
dividendos de ações preferenciais. Não podem ser utilizadas para pagamento de dividendos de
ações ordinárias.
O gabarito é letra e.
Comentários:
Como não foram dadas as contas do PL, teremos de resolver pela equação fundamental da
contabilidade:
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa R$ 10.000,00
Aplicações financeiras R$ 20.000,00
Estoques R$ 35.000,00
(-) Provisão para perda dos estoques (R$ 3.000,00)
Clientes R$ 40.000,00
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (R$ 2.000,00)
Marcas R$ 30.000,00
Máquinas R$ 100.000,00
(-) Depreciação acumulada (R$ 30.000,00)
Total do ativo R$ 200.000,00
Passivo
Financiamentos R$ 12.000,00
Dividendos a pagar R$ 3.000,00
Fornecedores R$ 7.000,00
Salários a pagar R$ 15.000,00
Obrigações fiscais R$ 23.000,00
Total do passivo R$ 60.000,00
Logo:
Como ficará claro nas aulas seguintes, os passivos contingentes, segundo o CPC 25, são
obrigações possíveis da entidade. Não é praticamente certo que haverá um desembolso para
liquidar a obrigação. Assim, diferentemente das provisões, o passivo contingente não é
contabilizado como passivo. Será divulgado em nota explicativa, se a probabilidade de perda for
possível, ou nem isso, se a probabilidade de perda for remota.
Essa é uma conta de resultado, despesa, que reduzirá a receita bruta de vendas, para chegarmos
à receita líquida. Não será utilizada na questão, já que queremos apenas as contas de ativo e
passivo, encontrando o total do PL (o que envolve as contas de resultado, mas todas, e não apenas
uma) por diferença.
O gabarito é letra b.
56. (FGV/Auditor Fiscal/ICMS RJ/2009) A Cia. Três Corações abriu seu capital em 2008, por meio
de emissão de títulos patrimoniais, autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários. A empresa
incorreu em $ 2.000.000 de custos de transação diretamente atribuíveis à emissão efetuada.
De acordo com o CPC 08, aprovado pelo CFC, esse valor deve ser reconhecido como:
(A) Despesa Financeira.
(B) Ativo Intangível.
(C) Ativo Diferido.
(D) Redutor do Patrimônio Líquido.
(E) Despesa Antecipada.
Comentários:
Indo mais fundo! O CPC 08 regula a contabilização e evidenciação dos custos de transação
incorridos na distribuição pública primária de ações ou bônus de subscrição, na aquisição e
alienação de ações próprias, na captação de recursos por meio da contratação de empréstimos
ou financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida, bem como dos prêmios na emissão de
debêntures e outros instrumentos de dívida ou de patrimônio líquido (frequentemente referidos
como títulos e valores mobiliários – TVM).
São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas
transações não ocorressem.
v) custos de transferência;
vi) custos de registro etc.
Nosso gabarito, portanto, é a letra D, custos das transações por intermédio de emissão de títulos
patrimoniais devem ser contabilizados em conta redutora do patrimônio líquido.
6.4 - VUNESP
Comentários:
A maneira mais rápida de resolver essa questão é apurar o resultado do exercício, sem fazer a DRE
completa, e somarmos o “rédito”, isto é, o resultado ao saldo inicial das contas de Patrimônio
Líquido.
Tome nota! Lucros a distribuir seria a maneira da Vunesp de chamar a conta Lucros
Acumulados. Assim, ela é uma conta de Patrimônio Líquido.
Resolvendo, temos:
O gabarito é letra e.
Comentários:
Erradas, pois elas são reservas de lucros, eis que esse valor transitou pelo resultado do exercício.
Correto, pois as reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros)
que não se configuram como receita.
O gabarito é letra c.
Comentários:
Comentários:
Correto, essa conta registra o saldo de capital subscrito pelos sócios, mas ainda não integralizado.
Errado, os dividendos são creditados da conta de Lucros Acumulados e transferidos para o Passivo
da empresa. Não representam Reservas de Capital.
e) as reservas de lucros recebem o ágio da emissão das ações com valor nominal.
O gabarito é letra B.
Comentários:
Aqui é importante recordar que os passivos contingentes, segundo o CPC 25, são
obrigações possíveis da entidade. Não é praticamente certo que haverá um
desembolso para liquidar a obrigação. Assim, diferentemente das provisões, o
passivo contingente não é contabilizado como passivo. Será divulgado em nota
explicativa, se a probabilidade de perda for possível, ou nem isso, se a
probabilidade de perda for remota.
Obs.: veremos a conta Lucros acumulados, com maiores detalhes, em aulas mais
avançadas.
O gabarito é letra b.
Comentários:
Dado que o valor prometido (subscrito) de 1 milhão não foi entregue, o lançamento será:
D: Capital a Integralizar
C: Capital subscrito R$ 1.000.000,00
O gabarito é letra a.
D: Bancos conta movimento ou Caixa ou outro Ativo (caso integralize com bens ou direitos)
C: Capital a Integralizar R$ 1.000.000,00
Comentários:
Comentários:
Errado, já que o Prêmio na emissão de debêntures ERA classificado como reserva de capital. Com
o advento da Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser apropriado ao resultado como receita,
conforme o regime de competência.
O gabarito é letra d.
Comentários:
Pessoal, de acordo com o que prevê a Interpretação Técnica ICPC 10, temos um caso bem
particular, no qual seria possível adotar o valor justo como custo atribuído (deemed cost) para
ajustar eventuais saldos subavaliados ou superavaliados para ativos imobilizados.
Quando da adoção inicial dos Pronunciamentos Contábeis, o que para a maioria das empresas
ocorreu no ano de 2010, poderia ser observado que alguns ativos poderiam gerar mais ou menos
benefícios econômicos do que pelos quais estavam registrados na Contabilidade.
Por exemplo: um forno industrial possui valor contábil de R$ 100.000, mas fazendo uma estimativa
no momento da adoção inicial dos Pronunciamentos Contábeis, poderíamos observar que o valor
justo desse bem seria de R$ 250.000.
Somente nesse caso particular poderíamos adotar o valor de R$ 250.000 como custo atribuído ao
imobilizado e essa diferença, 250.000 – 100.000 = 150.000, seria lançada diretamente no
Patrimônio Líquido da entidade, sem afetar o seu resultado, em uma conta de Ajuste de Avaliação
Patrimonial.
Contabilização:
Conforme apresentamos, o nosso gabarito é a letra “A”, essa conta, Ajuste de Avaliação
Patrimonial, irá receber a contrapartida dos aumentos e diminuições do chamado custo atribuído
dos ativos.
Comentários:
O capital subscrito pelos sócios foi R$ 200.000, todavia os aportes foram de:
O gabarito é letra e.
67. (Instituto AOCP/PC ES/Per. Of. Crim./Área 1/2019) Segundo as normas e a doutrina contábil,
a conta de ajustes de avaliação patrimonial poderá apresentar saldo de natureza
a) devedora, credora ou saldo nulo e será classificada no patrimônio líquido.
b) somente devedora e será classificada no patrimônio líquido.
c) somente credora e será classificada no patrimônio líquido.
d) devedora, credora ou saldo nulo e será classificada no ativo.
e) devedora, credora ou saldo nulo e será classificada no passivo.
Comentários:
Essa conta é classificada no Patrimônio Líquido, pode possuir natureza devedora ou credora e
recebe a contrapartida de ativos e passivos avaliados a valor justo. O gabarito é letra a.
Comentários:
O item está incorreto. O pagamento de dividendos somente pode ser feito a ações ordinárias.
A princípio estaria correto. Todavia, a banca entendeu que seria somente se essa vantagem lhes
fosse assegurada.
Incorreto. As reservas de capital podem ser utilizadas para absorção do prejuízo em última
instância.
O gabarito é letra c.
Comentários:
Ativo:
Caixa R$ 1.000,00
Contas a Receber até 360 dias R$ 5.000,00
Imobilizado R$ 15.000,00
Estoques R$ 6.000,00
Depreciação Acumulada (R$ 500,00)
Total R$ 26.500,00
Passivo
Pela Equação Fundamental, vamos encontrar o valor do PL = Ativo – Passivo = 26.500 – 8.000 =
18.500
O gabarito é letra b.
70. (CESGRANRIO/Transpetro/Contador/2018) A Lei das sociedades por ações diz que o balanço
patrimonial mostra a situação patrimonial e financeira de uma companhia em um determinado
período de tempo, e que, no passivo, as contas serão classificadas nos grupos passivo
circulante, passivo não circulante e patrimônio líquido.
Ainda segundo ela, uma das divisões do patrimônio líquido representa as contrapartidas criadas
pela Lei no 11.941/09, decorrentes das variações ocorridas nos elementos do ativo e do passivo,
não imputadas no resultado nos termos do regime de competência.
Nesse contexto, tais contrapartidas são evidenciadas no patrimônio líquido no grupo de
(A) ações em tesouraria
Comentários:
Antes das alterações da Lei das S.A, havia no patrimônio líquido a conta reserva de reavaliação.
Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste de avaliação patrimonial. Contudo, não se trata
de mera alteração de nome.
A reavaliação que se aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que poderia ser ou não
realizada, a bel-prazer dos acionistas, deixou de existir. Ademais, o ajuste de avaliação patrimonial
serve tanto para aumentar como para reduzir valores de ativos e de passivos, enquanto a
reavaliação servia apenas para o aumento de bens do permanente.
O gabarito é letra b.
Comentários:
Reservas são valores que representam elementos patrimoniais sem qualquer característica de
exigibilidade atual ou futura. São, como o próprio nome indicam, reservas. Basicamente, temos
duas espécies de reservas, ambas classificadas no patrimônio líquido: as de lucros e as de capital.
As reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros) que não se
configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo contabilizadas
diretamente à conta de Patrimônio Líquido.
O gabarito é letra a.
Comentários:
Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor
nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".
Vê-se que as partes beneficiárias são estranhas ao capital social. Diferem das ações, pois não dão
direito a uma parte do patrimônio da companhia, nem o de participação da administração. Não
se confundem também com as debêntures, uma vez que não dá direito creditório contra a
companhia para os que as possuem. O direito a lucro é eventual. Esta é a palavra-chave.
A emissão das partes beneficiárias é exclusiva de cias fechadas (LSA, art. 47).
Art. 47. As partes beneficiárias poderão ser alienadas pela companhia, nas
condições determinadas pelo estatuto ou pela assembleia-geral, ou atribuídas a
fundadores, acionistas ou terceiros, como remuneração de serviços prestados à
companhia.
O gabarito é letra b.
Comentários:
Veremos agora os bônus de subscrição. Segundo a LSA, art. 75, a companhia poderá emitir, dentro
do limite de aumento de capital autorizado no estatuto (artigo 168), títulos negociáveis
denominados "bônus de subscrição".
Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do certificado,
direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante apresentação do título
à companhia e pagamento do preço de emissão das ações. Os antigos acionistas detêm a
preferência para aquisição de novas ações emitidas por uma companhia. Todavia, o bônus de
subscrição retira este direito relativamente a algumas ações. Vejamos:
II - permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos
arts. 257 e 263.
74. (COPS UEL/SEFAZ PR/Auditor Fiscal/2012) Para contabilizar a aquisição de ações de emissão
própria (ações em tesouraria), os custos de transação incorridos na alienação de ações em
tesouraria devem ser tratados como
Comentários:
Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados como
redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses contabilizados
diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição
de tais ações, não afetando o resultado da entidade.
75. (FDC/ISS BH/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/2012) A Companhia Industrial S/A foi
constituída em 10/02/2010, com capital autorizado de R$ 1.600.000. Num primeiro momento,
foram subscritas pelos seus acionistas, 550.000 ações ordinárias e 250.000 ações preferenciais,
todas com valor nominal de R$ 1,50. Entretanto, os acionistas só integralizaram 80% de cada
tipo de ações, no valor de R$ 1,90 cada uma. Considerando essas informações e de acordo
com a lei societária, pode-se afirmar que o capital inicial da companhia corresponde ao valor
de:
a) R$ 1.600.000
b) R$ 1.520.000
c) R$ 1.280.000
d) R$ 1.216.000
e) R$ 960.000
Comentários:
Fique Atento! O capital autorizado, como o próprio nome sugere, é um limite para aumento de
capital social sem alteração estatutária. Como o quesito solicitou o capital inicial, devemos
desconsidera-lo.
Vimos que nas sociedades por ações o estatuto social deve definir o valor do capital social, o
número de ações em que o capital se divide e se elas terão ou não valor nominal.
A ação tem um valor pré-definido, o valor do capital social subscrito dividido pelo número de
ações emitidas. Isso é o seu valor nominal! Temos que destacar que as ações serão sempre
registradas pelo seu valor nominal. Assim, utilizaremos como base os R$ 1,50.
Dado que os acionistas só integralizaram 80% de cada tipo de ações, então o capital inicial será
de R$ 960.000 (R$ 1.200.000 x 80%). Assim, já podemos marcar a LETRA E como gabarito. Para
fins didáticos, continuemos...
Mas, professores, e o valor de R$ 1,90? Usaremos esse valor para calcular o ágio na emissão de
ações. Basicamente, ele é obtido pela diferença do valor da contribuição do subscritor e o valor
nominal.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
7.LISTA DE QUESTÕES
7.1 - CEBRASPE
Com relação à composição das demonstrações contábeis exigidas pela legislação societária,
julgue o item a seguir.
Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.
Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.
9. (CEBRASPE/TJ AM/AJ - Contabilidade/2019) A conta de ações em tesouraria pertence ao
grupo de investimentos, no ativo.
Com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item
a seguir.
O patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos. A respeito do patrimônio líquido e das contas que o integram, julgue os itens a
seguir.
17. (CESPE/Analista/Contabilidade/TRE/PE/2017.Adaptada) Ações em tesouraria são contas
redutoras de patrimônio líquido, por representarem o prejuízo assumido pela entidade ao
recomprar suas próprias ações.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas atualizações e com os pronunciamentos do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item que se segue.
24. (CESPE/Analista/MPU/2015) O capital social integralizado pelos sócios deve ser discriminado,
em uma única conta, pelo seu montante, sem qualquer dedução.
7.2 - FCC
− Imobilizado R$ 75.000,00
− Depreciação Acumulada R$ 25.000,00
Durante o mês de dezembro de 2017, a TecnoBite realizou as seguintes operações:
− Obtenção de empréstimo, em 01/12/2017, no valor de R$ 50.000,00, para ser pago em 60 dias.
A taxa de juros compostos contratada foi de 2% a.m.
− Aquisição de estoque no valor de R$ 35.000,00, à vista.
− Pagamento de R$ 8.000,00 do total de Contas a Pagar.
− Venda de 60% do estoque no valor total de R$ 75.000,00 à vista, para diversos clientes.
− Aquisição de estoque no valor de R$ 30.000,00, à vista.
− Pagamento de despesas gerais referentes ao mês de dezembro de 2017 no valor total de R$
6.000,00.
− O imobilizado tem uma vida útil de 60 meses, sem valor residual, sendo utilizado o método das
cotas constantes, dos quais já passaram 20 meses.
O valor do patrimônio líquido da empresa TecnoBite era, em 31/12/2017, em reais,
(A) 88.000,00.
(B) 73.000,00.
(C) 89.000,00.
(D) 87.750,00.
(E) 86.750,00.
28. (FCC/SABESP/Analista de Gestão - Contabilidade/2018) Em 31/12/2016 a Cia. das Flores
apresentava os seguintes saldos para as contas componentes do seu Patrimônio Líquido:
− Capital Social ......................................................................................................... R$ 500.000,00
− Reservas de Capital .................................................................................................. R$ 50.000,00
− Reservas de Lucros .................................................................................................. R$ 300.000,00
− Ações em Tesouraria .............................................................................................. R$ 100.000,00
Durante o ano de 2017 ocorreram os seguintes fatos relacionados com a empresa:
1. Apurou Lucro Líquido de R$ 180.000,00.
2. Recebeu em doação um terreno no valor de R$ 60.000,00, com restrições a serem cumpridas
pela empresa.
3. Distribuiu dividendos no valor de R$ 45.000,00.
4. Constituiu Reserva de Incentivos Fiscais no valor de R$ 30.000,00.
5. Vendeu todas as Ações em Tesouraria por R$ 120.000,00.
Após o registro destas transações, o Patrimônio Líquido da Cia. das Flores era, em reais,
a) 1.105.000,00.
b) 1.005.000,00.
c) 930.000,00.
d) 1.085.000,00.
e) 1.065.000,00.
a) 158.000,00.
b) 353.000,00.
c) 371.000,00.
d) 428.000,00.
e) 339.000,00.
36. (FCC/TCE-RS/Auditor Público Externo - Ciências Contábeis/2014) A empresa Invest & Cia.
adquiriu, em 31/12/2013, ações de sua própria emissão e, para isso, incorreu nos seguintes
gastos:
Valor pago pelas ações = R$ 150.000,00
Custos adicionais de transação = R$ 2.000,00
Em 30/06/2014, a empresa revendeu estas ações por R$ 160.000,00 à vista, incorrendo em novos
custos de transação no valor de R$ 3.000,00.
Nesse caso, a empresa Invest & Cia.
a) reconheceu como Ações em Tesouraria o valor de R$ 150.000,00, em 31/12/2013.
b) reconheceu como Despesa o valor de R$ 3.000,00, em 30/06/2014.
c) reduziu o seu Patrimônio Líquido em R$ 152.000,00, em 31/12/2013.
==71710==
38. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A empresa Capital Ltda. aumentou seu capital
em R$ 200.000,00. A sociedade é formada por 4 sócios, cada um com 25%. Dois sócios fizeram
a transferência dos recursos no ato da reunião da diretoria e os demais acordaram em transferir
os recursos em dois meses. A conta em que ficará registrado o direito da empresa em receber
esses recursos é Capital Social a
(A) Autorizar.
(B) Capitalizar.
(C) Receber.
(D) Integralizar.
(E) Subscrever.
7.3 - FGV
40. (FGV/SEFIN RO/Técnico Tributário/2018) No ano de 2016, a Cia. ABC abriu seu capital por
meio da emissão de títulos patrimoniais. Os custos de transação, diretamente atribuíveis à
emissão, foram de R$ 10.000.
Assinale a opção que indica onde foram reconhecidos os custos de transação nas Demonstrações
Contábeis, de 31/12/2016, da Cia. ABC.
a) Na Demonstração do Resultado do Exercício como Outras Despesas Operacionais.
b) Na Demonstração do Resultado do Exercício como Despesa Financeira.
c) No Balanço Patrimonial como Despesa Antecipada.
d) No Balanço Patrimonial como Reserva de Capital.
e) no Balanço Patrimonial, como redutor do Patrimônio Líquido, na conta Custo com a emissão de
Ações.
41. (FGV/ALERO/Analista Legislativo - Contabilidade/2018) Uma entidade abriu o seu capital em
2017, por meio da emissão de títulos patrimoniais. A abertura foi autorizada pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).
No processo, a entidade incorreu em custos de transação diretamente atribuíveis à emissão, no
valor de R$100.000. A emissão foi bem sucedida.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 08 (R1) - Custos de Transação e Prêmios na
Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, assinale a opção que indica a correta classificação dos
custos de transação nas demonstrações contábeis da entidade.
a) Outras Despesas Operacionais na Demonstração do Resultado do Exercício.
b) Despesa Financeira na Demonstração do Resultado do Exercício.
c) Custos de Transação na Demonstração dos Resultados do Exercício.
d) Reserva de Lucros no Balanço Patrimonial.
e) Redutor do patrimônio líquido no Balanço Patrimonial.
47. (FGV/DPE RO/Analista Contábil/2015) A empresa de mergulho Corujá S.A. fez um aumento de
capital para ampliar a sua área de atuação. Foram emitidas 100.000 novas ações ao preço de $
15,00 cada. O preço nominal de cada ação corresponde a $ 10,00 e foram incorridos gastos no
valor de $ 200.000,00 para a emissão das novas ações.
Supondo que todas as ações tenham sido vendidas, a contabilização mais adequada para a
operação é:
a) D – Caixa (Ativo) - $ 1.300.000,00
D – Despesa com emissão de ações (DRE) - $ 200.000,00
C – Capital Social (PL) - $ 1.500.000,00
b) D – Caixa (Ativo) - $ 1.300.000,00
C – Capital Social (PL) - $ 1.300.000,00
c) D – Caixa (Ativo) - $ 1.300.000,00
D – Despesa com emissão de ações (DRE) - $ 200.000,00
C – Capital Social (PL) - $ 1.000.000,00
C – Reserva de Capital (PL) - $ 500.000,00
d) D – Caixa (Ativo) - $ 1.300.000,00
C – Capital Social (PL) - $ 1.000.000,00
C – Reserva de Capital (PL) - $ 300.000,00
e) D – Caixa (Ativo) - $ 1.300.000,00
D – Despesas Financeiras (DRE) - $ 200.000,00
C – Capital Social (PL) - $ 1.500.000,00
a) R$ 56.000,00.
b) R$ 112.000,00.
c) R$ 101.000,00.
d) R$ 121.000,00.
e) R$ 161.000,00.
54. (FGV/AL-BA/ Técnico de Nível Superior/2014) Assinale a opção que indica um fim para o qual
as reservas de capital não podem ser utilizadas.
a) Absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem as reservas de lucros.
b) Resgate, reembolso ou compra de ações.
c) Resgate de partes beneficiárias.
d) Incorporação ao capital.
e) Pagamento de dividendos a ações ordinárias e preferenciais.
56. (FGV/Auditor Fiscal/ICMS RJ/2009) A Cia. Três Corações abriu seu capital em 2008, por meio
de emissão de títulos patrimoniais, autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários. A empresa
incorreu em $ 2.000.000 de custos de transação diretamente atribuíveis à emissão efetuada.
De acordo com o CPC 08, aprovado pelo CFC, esse valor deve ser reconhecido como:
(A) Despesa Financeira.
(B) Ativo Intangível.
(C) Ativo Diferido.
(D) Redutor do Patrimônio Líquido.
(E) Despesa Antecipada.
7.4 - VUNESP
c) R$ 161.000,00
d) R$ 161.800,00
e) R$ 162.000,00
60. (VUNESP/TJ-SP/Contador /2019) Sobre as contas do Patrimônio Líquido, é correto afirmar que
a) alienação de partes beneficiárias é uma transação classificada como reserva de lucros.
b) a conta capital a integralizar é uma conta redutora do capital social.
c) os dividendos declarados e pagos no período são evidenciados nas reservas de capital.
d) as reservas de capital recebem os saldos referentes à variação do valor justo de instrumentos
financeiros.
e) as reservas de lucros recebem o ágio da emissão das ações com valor nominal.
a) D: Capital a Integralizar
C: Capital subscrito R$ 1.000.000,00
b) D: Capital a Integralizar
C: Capital Integralizado R$ 1.000.000,00
c) D: Capital
C: Capital Integralizado R$ 1.000.000,00
d) D: Capital
C: Capital a Integralizar R$ 1.000.000,00
e) D: Bancos conta movimento
C: Capital Subscrito R$ 1.000.000,00
67. (Instituto AOCP/PC ES/Per. Of. Crim./Área 1/2019) Segundo as normas e a doutrina contábil,
a conta de ajustes de avaliação patrimonial poderá apresentar saldo de natureza
a) devedora, credora ou saldo nulo e será classificada no patrimônio líquido.
b) somente devedora e será classificada no patrimônio líquido.
c) somente credora e será classificada no patrimônio líquido.
d) devedora, credora ou saldo nulo e será classificada no ativo.
e) devedora, credora ou saldo nulo e será classificada no passivo.
68. (UFPR/Profissional Júnior/Itaipu Binacional/2019) Reservas são valores que representam
elementos patrimoniais sem qualquer característica de exigibilidade atual ou futura. Uma
reserva de capital que pode ser utilizada para:
a) pagamento de dividendos a ações ordinárias.
b) pagamento de dividendos a ações preferenciais.
c) resgate de partes beneficiárias.
d) absorção de prejuízos em prioridade às reservas de lucros.
e) recomposição do caixa da companhia em face da materialização de provisões
75. (FDC/ISS BH/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/2012) A Companhia Industrial S/A foi
constituída em 10/02/2010, com capital autorizado de R$ 1.600.000. Num primeiro momento,
foram subscritas pelos seus acionistas, 550.000 ações ordinárias e 250.000 ações preferenciais,
todas com valor nominal de R$ 1,50. Entretanto, os acionistas só integralizaram 80% de cada
tipo de ações, no valor de R$ 1,90 cada uma. Considerando essas informações e de acordo
com a lei societária, pode-se afirmar que o capital inicial da companhia corresponde ao valor
de:
a) R$ 1.600.000
b) R$ 1.520.000
c) R$ 1.280.000
d) R$ 1.216.000
e) R$ 960.000
8. GABARITO
1 ERRADO 26 E 51 D
2 CERTO 27 E 52 C
3 D 28 B 53 C
4 CERTO 29 B 54 E
5 B 30 C 55 B
6 ERRADO 31 D 56 D
7 CERTO 32 E 57 E
8 ERRADO 33 C 58 C
9 ERRADO 34 E 59 A
10 ERRADO 35 C 60 B
11 ERRADO 36 C 61 B
12 D 37 D 62 A
13 CERTO 38 D 63 A
14 C 39 C 64 D
15 E 40 E 65 A
16 ERRADO 41 E 66 E
17 ERRADO 42 D 67 A
18 ERRADO 43 C 68 C
19 CERTO 44 D 69 B
20 ERRADO 45 C 70 B
21 ERRADO 46 D 71 A
22 CERTO 47 D 72 B
23 CERTO 48 D 73 C
24 ERRADO 49 C 74 E
25 CERTO 50 D 75 E
9. RESUMO
1) Estrutura do PL:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
3) Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem ser tratados como
despesas do período. Passam a figurar como redução do valor obtido do capital social.
4) As reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros) que
não se configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo
contabilizadas diretamente à conta de Patrimônio Líquido.
Ágio na emissão de
ações
Produto da
Reserva de capital alienação de partes
beneficiárias
Produto da
alienação de bônus
de subscrição
Não suportados
Absorção de por reservas de
prejuízos lucros e lucros
acumulados
Resgate,
reembolso, compra
de ações
Incorporação ao
capital social
Pagamento de
dividendos a ações
preferenciais, se for
assegurado
Exclusiva para
companhias fechadas
Estranhas ao capital
social
Gera lançamento
somente a alienação
onerosa
9) Ajuste de avaliação patrimonial. Antes das alterações da Lei das S.A, havia no patrimônio
líquido a conta reserva de reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste de
avaliação patrimonial. Contudo, não se trata de mera alteração de nome. A reavaliação que
se aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que poderia ser ou não realizada, a bel-
prazer dos acionistas, deixou de existir. Ademais, o ajuste de avaliação patrimonial serve
tanto para aumentar como para reduzir valores de ativos e de passivos, enquanto que a
reavaliação servia apenas para o aumento de bens do permanente.
10) As ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e
mantidas na tesouraria. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também
transações de capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o
resultado da entidade. A conta “ações em tesouraria” é redutora do Patrimônio Líquido (PL).
- Se tiver ganho na venda das ações em tesouraria: fica no PL, numa reserva de capital,
semelhante à reserva de prêmio na emissão de ações.
- Se tiver perda, também fica no PL, e vai diminuir a reserva que serviu de lastro para a
aquisição das ações em tesouraria.