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Modelação conceptual de uma base de

dados para um supermercado

• Américo Mussacate
• Jéssica Filomeno
• Nilza Malate
• Paulo Buene

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Introdução
O presente relatório, tem em vista a explanação da modelação de
base de dados do departamento de registro de funcionários e
logística de armazenagem, do shopping ‘’Make it yours’’. Para efeito
de controle de funcionários e gestão de armazém.
Sobre esta modelação de base de dados considera-se o registro de
funcionários, fornecedores, assim como o stock de produtos no
efeito de entrada e saída do mesmo.
Esta tecnologia de acomodação fiável de dados nos permite fazer o
controle do fluxo de entradas e saída dos produtos de revenda de
modo a não permitir que haja a rutura de stock. Essa tecnologia nos
garante também a fiabilidade, a escalabilidade, a segurança e a
gestão de dados a longo prazo.

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Problema
Considerou-se o caso de modelação de uma base de dados de um shopping
(fictício) ‘’Make it yours’’ (criado por nós) que enfrentará uma dificuldade
com a adaptação de meios tecnológicos para auxílio na realização de suas
tarefas. Sobre este desenhou-se o seguinte problema:
A não familiarização com meios tecnológicos que o shopping ̏Make it yours ̎
enfrentava ,fazia com que estes contassem com o auxílio de meios físicos
(como brochuras de papel) para Registro e armazenagem de dados, registro
de funcionários, vendas, produtos (o seu fluxo de entradas e saídas) ,seus
fornecedores, a validade dos produtos , a organização dos mesmos na
ordenação de saída e cumprimento do FIFO ( first in, first out), para garantia
da qualidade dos produtos vendidos evitando a deterioração dos mesmos no
caso desobediência deste procedimento (FIFO),a não garantia de controle de
rotura de stock , a dificuldade de localização de produtos por ordem de
prateleiras , o controle de armazenamento de informações, a organização dos
dados armazenados , a aquisição de informações ou dados antigos, e a
modificação de Registros. Fazendo assim com que estes enfrentem também
enumeras dificuldades de flexibilidade na realização de tarefas.
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Objectivos

• Facilitar a gestão de enormes volumes de dados, controle de


armazenamento e recuperação dos mesmos.
• Fornecer informação atualizada (recursos estruturais), precisa
e confiável de acordo com a demanda.
• Facilitar a resposta de pesquisa de dados registados,
fornecendo informações de forma eficaz aos usuários do
sistema.
• Facilitar a organização e manutenção de dados, bem como
outros tipos de operações processados por este meio
informático.
• Garantir a segurança e controle de dados contidos.
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Revisão da literatura

Uma base de dados é um local onde pode ser guardada informação. A


informação pode ser consultada, alterada, apagada, na totalidade ou
parcialmente, através de uma aplicação conhecida como Sistema de Gestão de
Base de Dados (SGBD), também chamada simplesmente de Base de Dados
(BD).
Ao contrário dos documentos de diversos tipos, em que a informação é
colocada conforme o utilizador entender, numa base de dados a informação
encontra-se estruturada, facilitando assim a utilidade e longevidade da
informação, que de outra forma faria sentido para um utilizador num dado
momento, e assim poderá ser útil para muitos utilizadores num período mais
longo de tempo. 
Uma base de dados pode ter diversos modelos que definem como a
informação é organizada internamente. Os mais comuns são o modelo
hierárquico, em que cada registo possui um e um só pai, tal como os ficheiros
e pastas no computador, não podendo um registo possuir mais que um pai, o
modelo em rede, que é idêntico ao modelo hierárquico, mas cada registo pode
possuir mais que um pai, e o modelo relacional.
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Criação de uma base de dados

O primeiro passo na criação de uma base de dados é definir os tipos de


entidades necessárias na base de dados, e respectivos atributos. Aos
tipos de entidades correspondem tabelas, e aos atributos as colunas.
Este é o primeiro passo porque as tabelas a criar não dependem de
nada, apenas das nossas necessidades de representação. Praticamente
tudo o resto na base de dados depende das tabelas existentes.  
Deste passo deve resultar no conjunto final de tabelas, eventualmente
sem os atributos na sua forma final, de forma a evitar ter de rever
todos os passos seguintes. 
Para que este passo seja realizado o mais correctamente possível, é
necessário que se tenha bem claro qual o objectivo e o que se pretende
com a base de dados, basicamente para poder responder à questão:

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Criação de uma base de dados

Quais são as entidades necessárias no nosso sistema


Com a resposta a esta questão constroem-se as tabelas,
agrupando entidades do mesmo tipo, mas tendo em
atenção ao seguinte:
• Uma e uma só tabela por cada tipo de entidade
relevante;
• Uma e uma só coluna para cada atributo de um tipo de
entidade.
• Os princípios parecem bastante claros, mas na prática
cometem-se bastantes erros. Realçamos três erros
principais.
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Erro 1

• Juntar alhos com bugalhos naturalmente que se duas entidades do


mesmo tipo, têm atributos distintos, deve-se suspeitar se essas
entidades devem estar na mesma tabela, ou se por outro lado se
deve criar tabelas distintas. Uma tabela tem um conjunto de
colunas fixo, e se bem que para alguns registos umas colunas
possam ficar vazias e outras preenchidas, o ideal é que quando
uma linha seja preenchida, seja preenchida completamente, não
fiquem buracos vazios. Para realçar essa necessidade, no caso
limite pode existir apenas uma só tabela, com todas as colunas
existentes em todas as entidades. Neste caso seria possível
introduzir toda a informação pretendida, mas perde-se a noção de
estrutura, e dificultava-se a construção de consultas e utilização dos
dados, para não falar do possível desperdício de espaço em disco.
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Erro 1

• Exemplo: Um exemplo de um erro deste tipo é a criação de


uma tabela de "Artigos" e nessa tabela tanto colocar
aparelhos eléctricos em que um dos atributos é a potência,
que não faz sentido em outros artigos não eléctricos, por
exemplo uma lata de tinta, cujo atributo como a referência à
cor, ao volume, ou às características da tinta, não tem
sentido para artigos eléctricos.
• Resolução: Caso se pretenda o conceito de artigo, deve-se
manter uma tabela de artigos em que tem o nome do artigo
e o tipo de artigo e outras colunas que sejam comuns a todos
os artigos. Devesse criar uma tabela para cada tipo de artigo,
com as colunas que fazem sentido para esse tipo de artigo.
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Erro 2

Dividir para complicar se duas ou mais tabelas têm o mesmo conjunto de


colunas, há que desconfiar se são realmente entidades distintas, ou se
são a mesma entidade, mas com categorias distintas. Nesse caso pode-se
criar uma só tabela, em que para além das colunas já existentes, cria-se
uma coluna com o nome da categoria a que o registo pertence.  
• Exemplo: Por exemplo, foi criada uma tabela por cada distrito, com
informações dos concelhos do distrito. Caso seja criado um novo
distrito, muito embora tal não seja vulgar, teria de ser criada nova
tabela. Ora as tabelas serem imutáveis com o tempo. Esta solução
torna o número de tabelas dependente do número de dados
(distritos), e dificulta consultas que envolvam mais que um distrito. 
• Resolução: Criar uma tabela concelhos, com a junção das tabelas dos
distritos e adicionando uma coluna extra "Distrito" com o nome do
distrito a que o concelho pertence.
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Erro 3

• Caldeirada. Se uma coluna tiver uma lista de valores,


então há provavelmente uma tabela a menos. Nesse
caso pode-se apagar a coluna e criar uma tabela para a
coluna, com cada valor numa linha distinta.
• Exemplo: Por exemplo, um registo de um aluno numa
cadeira tem um campo de avaliação contínua com as
notas ao longo do semestre, separadas por vírgulas.  
• Resolução: Criação de uma tabela de "Trabalhos", com
cada nota do aluno para cada trabalho, mantendo
naturalmente a referência ao aluno e à cadeira a que a
nota diz respeito.
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Descrição do sistema de informação

• O nosso sistema visa garantir a segurança e flexibilidade de


resposta a tarefas de controle e Registro de dados. Este facilita
a aquisição e recuperação de dados outrora registados.
O seu funcionamento é natural de uma base de dados comum,
nela estão armazenados dados dos funcionários, cliente, outra
pessoa de contacto, fornecedor, produto, com detalhes como:
nome, endereço contacto, categoria, código, salário, cargo etc.
Produto: nome, marca, modelo, preço, validade, código,
descrição, quantidade em stock, Cliente: nome, código,
quantidade de produtos adquiridos, etc. Fornecedor: código,
localização, nome, número de contacto, outra pessoa de
contacto, etc.
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Modelo Lógico-DR

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Modelo Lógico (ER)
Entidades Fortes:
• Cliente, venda, produto, categoria, armazém , fiel de armazém
• Entidades e Atributos
• Funcionario( func_cod, func_telf1, func_telf2, func_email, func_tipo_doc, func_num_doc,
func_cargo, func_salario, func_nome_primeiro, func_nome_ultimo, func_provincia, func_distrito,
func_quarteirão, func_bairro, func_num_casa)
• Fornecedor( for_cod, for_num_doc, for_tipo_doc, for_nome_primeiro, for_nome_ultimo,
for_provincia, for_distrito, for_bairro,for_rua, for_quarteirão, for_num_casa, for_telf1, for_telf2,for_
email)
• Venda( venda_cod, for_cod, func_cod, venda_data_entrega, cliente_cod, venda_preco, cod_prod)
• Produto ( prod_cod, prod_modelo, prod_valor_unitario, prod_nome, prod_data_entrega,
prod_marca, cod_for, cod_cat)
• Categoria(cat_cod cat_nome)
• Cliente( cliente_cod ,cliente_num_doc, cliente_nuit, cliente_nome_primeiro, cliente_nome_ultimo)
• Armazem (arm_cod, arm_provincia, arm_distrito, arm_bairro, arm_quarteirão, arm_rua,
arm_designacao, cod_prod, arm_quant)
• Estoque( arm_cod, prod_cod, estoque_quant)
• Fiel de Armazem( fiarm_cod, fiarm_num_doc, fiarm_tipo_doc, fiarm_nome_primeiro,
fiarm_nome_ultimo, fiarm_provincia, fiarm_distrito, fiarm_bairro, fiarm_quarteirao, fiarm_num_casa,
fiarm_telf1,fiarm_ telf2,fiarm_ email, cod_arm)
 
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Modelo Físico

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Modelo Fisico
• Todas as entidades da base de dados:

• Armazém:

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Modelo Fisico

• Categoria:

• Cliente:

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Modelo fisico

• Funcionário:

• Fornecedor:

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Modelo Fisico
• produto:

• Venda:

• Fiel de Armazém:

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Conclusão

Neste trabalho, um sistema de gerenciamento de base de


dados foi definido, bem como os seus efeitos e funções.
Um dos aspectos mais poderosos de um SGBD é a
capacidade de organizar e recuperar dados a partir de
diferentes, mas relacionadas, tabelas. No entanto, usando
Bancos de Dados tem suas vantagens e desvantagens.
No presente trabalho pudemos observar coisas como a
redundância, precisão, acessibilidade e facilidade de
utilização de dados em um SGBD. Ser educado sobre os
pontos fortes e fracos de SGBD nos permite tomar decisões
mais eficazes sobre como organizar e utilizar os dados.
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