Você está na página 1de 20

INTESTINO: O

SEGUNDO CÉREBRO

Profa Cinthya Quaresma


BIOMÉDICA
ESP EM IMAGENOLOGIA E ACUPUNTURA
MESTRANDA EM MEDICINA TRADICIONAL
CHINESA
OBJETIVO

Entender, bioquimicamente, como distúrbio da homeostase da comunidade bacteriana intestinal, a disbiose,


exerce um impacto negativo na saúde humana, podendo conduzir a patologias
distintas, nomeadamente, do foro psiquiátrico e emocional.
Intestino
3 – Produção de vitaminas:
-Vitamina B12:

Sintomas psicológicos Sintomas físicos


•Depressão •Anemia
•Ansiedade •Deterioração do intestino
•Apatia •Dores nervosas
•Problemas de memória •Formigamento
•Confusão mental •Problemas de motricidade (marcha, movimento,
•Demência senil coordenação)
•Psicose •Vertigens, desmaios
•Alucinações •Friagens
•Problemas do sono (insónia) •Problemas de audição
•Problemas de personalidade •Paralisia
•Artériosclerose
•Infarte
•AVC
•Problemas de visão, deterioração da retina
•Espasmofilia
•Incontinência
•Impotência
•Problemas de fertilidade
INTRODUÇÃO
Decida quais metas você deseja controlar e digite-as nas caixas acima de cada mês de círculos.

Quando um dia for concluído, selecione o círculo correspondente. Em seguida, escolha Preenchimento
de Forma e escolha uma cor para representar a meta desse dia. Se for imprimir, use a caneta ou o
marcador para colorir ou cruzar os dias.
Intestino
O tamanho do intestino é de aproximadamente 8 m.
Possui 2 partes: intestino delgado e intestino grosso. Possui vilosidades, não é plano.
Intestino
2 – Órgão de Defesa – Linfóide

O intestino humano representa o maior órgão linfoide do corpo, responsável pela


presença de anticorpos, como a imunoglobulina A secretora, além de outras várias
células imunocompetentes.
Intestino
Funções:

1 – Absorção de nutrientes – barreira:


A ingestão de alimentos não garante que seus nutrientes estarão biodisponíveis para
serem utilizadas pelas células.
O que é Disbiose?
A redução da imunidade está associada a
várias doenças, como:
Esofagite

Câncer

Infecções urinárias

Doenças autoimunes, como hipotireoidismo de Hashimoto, Lupus, artrite reumatoide,


doença inflamatória intestinal, entre outras doenças.
Você sabia que o intestino tem importante papel no na produção de
hormônios e neurotransmissores que conduzem uma variedade de
processos fisiológicos no nosso organismo?
É o caso, por exemplo, da serotonina (neurotransmissor do bem-estar)
da dopamina, da grelina (hormônio da fome), da CCK
(colecistoquinina, hormônio relacionado à saciedade), do GLP-1, da
melatonina (que no intestino controla o peristaltismo, entre tantas
outras funções), dentre outros.Além disso, temos que considerar a
atividade metabólica da microbiota intestinal (os microganismos que
habitam nosso intestino), uma vez que esta tem a propriedade de
produzir ácidos graxos de cadeia curta a partir de diversos
componentes da dieta, os quais têm função endócrina e interferem na
produção de alguns hormônios e neuropeptídeos como glucagon,
grelina e peptídeo YY (que, por sua vez, regulam tanto o apetite
quanto o metabolismo dos nutrientes absorvidos).⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Tendo essas considerações em vista, mesmo o intestino não sendo
uma glândula endócrina, ele acaba por assumir relevante atividade no
nosso sistema endócrino e no nosso metabolismo como um todo – o
que torna cada vez mais essencial o olhar cuidadoso e preventivo
sobre a saúde intestinal.

E aí, você tem cuidado do seu intestino?


Existe uma relação pouco conhecida entre a glândula tireoide e o intestino.
Por essa perspectiva, os problemas de tireoide poderiam melhorar se
mantivéssemos uma boa função e saúde intestinal. Se a flora bacteriana
intestinal está saudável, age como uma barreira excelente diante de
qualquer tipo de patógeno (vírus, bactérias, fungos e parasitas) e para
proteínas que ajudam a aumentar anticorpos contra tireoide como o
GLÚTEN, favorecendo tireoidites.
A vitamina D tem importante papel também nessa função de barreira. No
entanto, se está alterada, o intestino se transforma em uma porta aberta
para que esses patógenos passem para a corrente sanguínea e, além disso,
interfere em alguns processos enzimáticos relacionados com os hormônios
da tireoide.
A tireoidite de Hashimoto é uma inflamação da tireóide que pode evoluir
para um hipotireoidismo que vem acompanhado de ganho de peso,
cansaço, depressão, isso ocorre pela diminuição da produção de T4 e T3.
Tratamos intestino melhorando a alimentação indicando os prébioticos e
probióticos adequados para um ótimo funcionamento do intestino.
Se a microbiota intestinal está em desequilíbrio, um dos
primeiros sintomas será o enfraquecimento do sistema imune.
Mas, que outros sinais podem indicar que a flora intestinal
talvez não esteja tão saudável assim?
1. Problemas digestivos frequentes (gases, diarreia,
constipação).
2. Deficiência das vitaminas D, K, B12 e B7.
3. Desequilíbrio hormonal
4. Sensação de fadiga
5. Depressão, ansiedade, confusão mental
6. Piora na saúde da pele: acne, psoríase, eczema, rosácea;
Seu intestino produz vários peptídeos que chegam lá no seu cérebro e tem
ação direta na sua ansiedade, transtorno de humor, compulsão, fome,
depressão.Você sabia que além de 90% da serotonina, um
neurotransmissor ser produzido pelo intestino, ela também produz a
melatonina? A serotonina é que te ajuda contra ansiedade, no seu humor,
contra depressão. E a melatonina é principal hormônio que controla o seu
sono profundo, reparador, aparecimento de câncer, melhora da
imunidade.O que determina sua qualidade intestinal? COMIDA. E é claro
que comer melhor vai te ajudar, colocar nutrientes específicos.Sem a
serotonina você vai ficar com mais ansiedade, geralmente irá querer comer
mais, e não são frutas, são carboidratos que podem ser doces ou salgados
ou coisas gordurosos como salgadinhos, massas, pães, combinações
lotadas de alimentos inflamatórios, etc. Esses alimentos pioram ainda mais
sua qualidade intestinal, reduzindo sua produção de bactérias boas e
aumentando a produção de firmicutes = menos produção de outro
hormônio que controla seu metabolismo, o GLP-1. Menos desse hormônio
= MAIS resistência a insulina, mais ovário policístico, endometriose,
ansiedade, compulsão, hipertensão, obesidade, excesso de peso,
aparecimento de câncer = MAIS fome, MAIS ansiedade. Instalou-se o ciclo
vicioso..Acredite mais no poder da alimentação.
A microbiota intestinal em desequilíbrio ou Disbiose tem sido considerada como
potente causadora de maior exposição ao lipossacárides (LPS) pelas bactérias
intestinais e assim pode promover uma maior liberação de citocinas pró-
inflamatórias como a TNF-α e a IL-6. Além disso, a influência da microbiota no
desenvolvimento de resistência à insulina e da Esteatose vem sendo motivo de
discussões. Embora não haja, até o momento, medicamentos específicos registrados
para essa doença, sensibilizadores de insulina e antioxidantes têm se mostrado de
utilidade no tratamento da NASH. No entanto, há perspectivas para que em um
futuro próximo, os probióticos possam promover a terapêutica da Esteatose. Uma
revisão sistemática identificou 305 estudos clínicos e experimentais. Foram
selecionados aqueles publicados na língua inglesa e excluídos os estudos
experimentais. Assim, oito ensaios clínicos e uma metanálise foram analisados.
Parâmetros clínicos, bioquímicos e histológicos foram avaliados antes e após o uso
de probióticos. Lactobacilos e as bifidobactérias estavam presentes nas principais
formulações de probióticos utilizados. O tempo de tratamento nesses ensaios variou
de oito a 24 semanas. A avaliação dos resultados mostrou redução dos níveis de
aminotransferases e GGT, dos marcadores de estresse oxidativo (monodialdeído e 4-
hidroxinonenal) e de citocinas (TNF-α, IL 6, Il 8) em pacientes com DHGNA. Melhora
da resistência à insulina (HOMA-IR) também foi observada em alguns estudos. A
metanálise incluída na revisão sugeriu que os probióticos podem reduzir os níveis de
aminotransferases, colesterol e TNF-α e melhorar a resistência à insulina. A boa
tolerabilidade e os poucos efeitos colaterais dos probióticos, aumentam a
perspectivas de colaboração com a terapêutica dessa doença do fígado.Uma das
COMO ACONTECE?
referências do texto: Ferolla MS, Armiliato JNA, Couto CA, Ferrari TCA. Probiotics as a
complementary therapeutic approach in nonalcoholic fatty liver disease. World J
Hepatol 2015 March 27;7(3):559-65.@murilopereiraprofessor
FORMAS DE AJUSTE
O ácido glutâmico, pela sua característica carga negativa
FORMAS DE AJUSTE em pH fisiológico, é importante em proteínas que carream
prótons como o sódio e o cálcio, pela atração exercida nestes
metais (o grande exemplo é a proteína albumina, que tem na sua
parte externa, hidrofílica, grande quantidade de aminoácidos com
cadeias laterais carregadas negativamente).

Além disso, seu anion, o glutamato (não confundir, não é


um outro aminoácido!), é de longe o principal neurotransmissor
(excitatório) presente no sistema nervoso (em mais de 90% das
sinapses do cérebro humano!). E curiosamente, por ser um
aminoácido onipresente nas proteínas do organismo como um
todo, demorou para ser reconhecido efetivamente como um
neurotransmissor (na década de 1970, muito tempo depois da
noradrenalina, acetilcolina e da serotonina).

Não bastassem essas funções, o glutamato é ainda o depositário


(junto com o ácido aspártico e a alanina) dos grupos amino dos
outros aminoácidos no seu catabolismo
(por transaminação*, processo que acontece em todas as células,
e posterior desaminação - no fígado - para a formação da uréia, a
maneira do organismo "se livrar" dos grupos amino
"envelhecidos").
É o principal
neurotransmissor inibidor
no sistema nervoso Já a glutamina, além da porção amida
central dos mamíferos.  (substituinte de uma das carboxilas do
próprio ácido glutâmico, de onde
teoricamente provém, tornando-a
assim uma molécula neutra, mas
polar) é o aminoácido em maior
concentração nos músculos e no
próprio sangue. Suas três maiores
funções são: 1) transformar-se no
glutamato (reação reversível), 2)
formar parte das proteínas, e 3) (talvez
a mais importante) "pegar sobras" de
grupos amônia nas células hepáticas
(que "escapam" da formação da
amônia para eliminação), ou seja, é
uma molécula de economia de
nitrogênio (a glutamina é um dos
quatro aminoácidos que possuem
*Cuidado com o termo, pois a transaminação também é grupos amina em dobro na mesma
uma desaminação (transferência do grupo amino do molécula).
aminoácido, que se transforma em cetoácido)!

Você também pode gostar