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A RELEVÂNCIA

DO MONITOR
NO PROCESSO
EDUCACIONAL

Professora:
Isabel Fonseca
REFLEXÃO IMPORTANTE...

O movimento em prol da inclusão aconteceu


fora do âmbito escolar, na sociedade civil e,
nesse sentido, em 1994, a Declaração de
Salamanca, marco da incorporação legal da
inclusão no nosso país.
PARA PENSAR...

Silva (2000, p. 100 e 101) afirma: A diferença do múltiplo e


não do diverso. Tal como ocorre na Aritmética, o múltiplo é
sempre um processo, uma operação, uma ação. A diversidade é
estática, é um estado, é estéril. A multiplicidade é ativa, é fluxo,
é produtiva. A multiplicidade é uma máquina de produzir
diferenças-diferenças que são irredutíveis a identidade. A
diversidade limita-se ao existente. A multiplicidade estende
multiplica ,prolifera, dissemina. A diversidade é um dado da
natureza ou da cultura. A multiplicidade é um movimento. A
diversidade reafirma o idêntico. A multiplicidade estimula a
diferença que se recusa a se fundir com o idêntico.
REFLEXÃO IMPORTANTE...

No âmbito da educação inclusiva, existem ainda grandes


dificuldades, como, por exemplo: a falta de pessoas
capacitadas para trabalhar nessa área, as frustrações dos
professores devido a não se sentirem capacitados, os
preconceitos e também os estigmas. É preciso que a escola
desempenhe um papel complementar, junto à família e no
processo de socialização desses alunos. Para isso, as escolas
precisam de planejamento, de ações que forneçam apoio e
estrutura necessária para que a educação inclusiva seja
verdadeiramente efetivada.
PARA NÃO ESQUECER...

Considerando a complexidade da educação inclusiva e do


processo de transformação da escola e das práticas
pedagógicas em sala de aula, o que é essencial saber? Por
onde começar a colocá-la em prática?
Qual o papel dos atores nesse processo?
Pensando em todos que fazem parte, a fim de potencializar
o pertencimento desse sujeito na instituição educacional.
IMPORTANTE...

A implementação da educação inclusiva exige uma


profunda reformulação dos princípios e das práticas
que regem as atividades pedagógicas do cotidiano
escolar. Trata-se de um processo gradativo, contínuo
e contextual, que demanda ações relacionadas
a: políticas públicas, gestão escolar, estratégias
pedagógicas, famílias e parcerias.
PARA PENSAR...

Além desse conjunto de dimensões inter-


relacionadas, o processo envolve também:
currículo, formação de educadores, serviços de
apoio, acessibilidade e tecnologia.
Podemos considerar os monitores e/os educadores
sociais, um serviço de apoio fundamental com
papéis definidos.
IMPORTANTE...

A Lei n° 1.3146/15 que assegurou a presença do


profissional Monitor de Apoio à Pessoa com
Deficiência, para garantir a inclusão do aluno em
classes regulares de ensino, precisa ser
regulamentada nos municípios.
Não existe ainda um reconhecimento específico
ao profissional de apoio.
CONCEITOS IMPORTANTES...

Para atuação na Educação Inclusiva, o monitor


deve ter uma formação inicial e continuada,
possuir conhecimentos do exercício da docência,
conhecimentos gerais e específicos da Educação
Especial (BRASIL, 2008).
 Entra em cena o profissional Monitor de Apoio à
Pessoa com Deficiência (MAPD), para garantir a
inclusão do aluno em classes regulares de ensino.
PARA LEMBRAR...

O serviço de monitoria nas escolas e universidades faz parte do


Atendimento Educacional Especializado, este garantido por Lei, segundo
os Artigos 227, § 1º, inciso II, e 208, inciso III, da Constituição Federal:
“O Estado promoverá a criação de programas de prevenção e atendimento
especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou
mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador
de deficiência […]”. Também a Política Nacional de Educação Especial, na
Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, dita que “cabe aos sistemas de
ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação
inclusiva, disponibilizar as funções de monitor ou cuidador aos alunos com
necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção,
entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano escolar”.
PARA LEMBRAR...

O diagnóstico não determinará se a criança


precisa ou não de um monitor escolar, esse
deverá ser realizado por uma equipe
multidisciplinar, como professores,
psicopedagogos, fonoaudiólogos e
terapeutas ocupacionais. 
AÇÕES...

As atividades do serviço de monitoria são diversificadas de


acordo com a deficiência e as necessidades de cada estudante. No
atendimento às pessoas com deficiência física, as principais ações
do monitor podem ser referentes à ajuda no deslocamento do
aluno e nas anotações do material passado em aula.
Para os estudantes com graus variados de surdez, o profissional
pode ajudar na sua comunicação interpessoal. 
Com baixa visão ou cegueira, o auxílio é direcionado para a
leitura e transcrição dos trabalhos e provas;
AÇÕES...

Para os estudantes com deficiência intelectual ou com TEA, o monitor


auxilia na mediação dos conhecimentos passados pelos professores.
Quando o aluno tem mais de um tipo de deficiência, as funções do
profissional são ampliadas para dar conta de todas as necessidades do
educando.

O monitor é um dos profissionais mais atuantes na esfera educacional. Ele


transita por toda a escola, em geral conhece os alunos pelo nome e é um
dos primeiros a serem procurados quando há algum problema que precisa
ser solucionado rapidamente. 
Algumas das atribuições dos monitores que favorecem a análise
da convivência são:

 - Acompanhar o processo de adaptação dos alunos na


escola e dos que necessitarem em qualquer série,
sobretudo no início das aulas;
 - Analisar o grupo em diferentes contextos: como ele se
organiza, os espaços que ocupa, as brincadeiras e os jogos
que privilegia no dia a dia, estando presente e atento as
demandas
 - Observar os valores que circulam longe do olhar dos
professores;
 - Investigar as relações de poder existentes entre os
alunos, reconhecendo as lideranças e os que se submetem
a elas.
CONCEITOS IMPORTANTES...

 Os monitores devem ser convidados a participar


das reuniões de planejamento e das decisões que
envolvem toda a equipe. Ao mesmo tempo, os
encontros deles em conselhos de classes e reuniões
devem entrar na rotina, pois assim se cria um
canal de comunicação em que eles se sintam
seguros para expor as dúvidas, explicitar as
incertezas e discutir os acontecimentos.
CONCEITOS IMPORTANTES...

 O corpo do indivíduo é muito mais que


um simples ato motor.
 O movimento é traduzido por intermédio
das emoções, dos sentimentos e da
expressão.
 A aprendizagem ocorre por meio da
interação com o outro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5 ed.,
São Paulo: Atlas, 2002. ARANHA, M. S. F. A integração social do deficiente: analise conceitual e
metodológica. Mesa redonda; a questão da integração do deficiente. XXIV Reunião Anual da
Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto. SP, 1994. ARANHA, M. S. F. Referenciais para
construção de sistemas educacionais inclusivos – a fundamentação filosófica – a história – a
formalização. Versão preliminar. Brasília: MEC/SEESP, 2003. BRASIL. Documento elaborado
pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria nº 555/2007, prorrogada pela Portaria nº 948/2007.
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008
______. Decreto de n°6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em
30 de março de 2007. Brasília 2009. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2009/decreto/d6949.htm> Acesso em: 01 de
outubro de 2014. ______. Decreto n° 7.6611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a
educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília
2011. Disponível em: Acesso em: 15 de outubro de 2014 DECLARAÇÃO DE SALAMANCA:
Sobre princípios, políticas e práticas em educação especial. Espanha, 1994. FERNANDES, I M.
da C. Educação inclusiva e escola regular pontos

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