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VÍRUS

PROFº- Edinamar Galvão


Os vírus diferenciam dos demais seres vivos pela ausência
de organização celular, por não possuírem metabolismo
próprio e por não serem capazes de se reproduzirem sem
estarem dentro de uma célula hospedeira. São parasitas
intercelulares obrigatórios e, consequentemente,
responsáveis por varias doenças infecciosas.
ESTRUTURAS DE UM VÍRUS

PROTEÍNA + LIPÍDIO
(ENVELOPE)

MEMBRANA
PLASMÁTICA
NÚCLEO VIRAL
CONTENDO MATERIAL
GENÉTICO
ORGANISMOS ACELULARES
PARASITAS INTECELULARES OBRIGATÓRIOS
NÃO FAZEM SINTESE PROTÉICA NEM
RESPIRAÇÃO
SEU MATERIAL GENÉTICO PODE SER RNA E DNA
BACTERIÓFAGO
Todos os vírus são acelulares e não possuem metabolismo
próprio, logo não há como obterem energia, então lembre-
se: vírus não tem gasto de energia por não possuir
metabolismo.
Todos vírus tem o caprídeo, porem nem todos tem o
envelope de proteína, chamados de não envelopados.
VARIABILIDADE GENÉTICA EM VÍRUS
Acontece de duas formas: mutação e recombinação.
REPRODUÇÃO DOS VÍRUS
CICLO LÍTICO: Provoca a morte da célula
hospedeira
1. O vírus se fixa na
bactéria e uma
enzima da cauda
dissolve a parede.

2. Quando dissolveu a
parede bacteriana, o
vírus injeta seu
material genético.
ça s pr o voca da s p o r vír us com
Os sintomas de doe n
c iclo ap are cem im e dia ta m ente.
esse tipo de
CICLO LÍTICO: Provoca a morte da célula
hospedeira 3. O DNA da bactéria é
destruído pelo do
vírus que orienta a
síntese de proteínas e
se duplica.
4 e 5. Formam-se novos
vírus e a parede
celular da bactéria se
rompe havendo assim
a liberação de novos
Vírus.
CICLO LISOGÊNICO: O material genético do vírus
torna-se parte do DNA da célula, que continua as
atividades normais1. O vírus fixa-se na
bactéria e destrói
parte da parede
celular. Depois 3.A célula se duplica,
deposita seu material duplicando assim o
genético na bactéria. DNA do vírus.

2. O DNA do vírus passa 4.Doenças causadas


a fazer parte do por esses vírus
material genético da tendem a serem
célula sem esta incuráveis
perceber.
Os bacteriófagos ou
Simples fagos, podem ser
vírus de DNA
e RNA.

Em ambos os ciclos o material genético


é o DNA, sendo a bactéria desses
processos o bacteriófagos (FAGOS)
REPRODUÇÃO DO RETROVÍRUS

Retrovírus são vírus que possuem o


material genético o RNA mais uma
enzima chamada Transcriptase Reversa,
capaz de transformar o RNA viral em
DNA viral.
Retrovírus não são vírus que possui
apenas o RNA, tem que ter a enzima.
1. Endocitose.
2. Mudança de RNA
viral para DNA
viral.
3. Incorporação do
DNA viral pelo DNA
da célula.
4. Formação de
proteínas virais.
5. Formação de novos
vírus e infecção na
célula.
RETRO Para trás (devido a capacidade de
transformar a partir do RNA, um DNA, processo
inverso ao que normalmente acontece na transcrição.
A enzima que faz a mudança chama-se: Transcriptase reversa
HIV/AIDS
É uma síndrome caracterizada por um conjunto de
infecções oportunistas, surgidas devido a queda da
imunidade. Essa queda é devido a redução do linfócito T
(auxiliador). Este auxilia e estimula a combater vários vírus
e, sua falta, pode agravar várias doenças.
No momento chamado de encubação o vírus encontra-se
multiplicando dentro
de células sem cometer lise (quebra) delas.
TEMPO DE ENCUBAÇÃO: CERCA DE 10 ANOS
TRANSMISSÃO: Contato sexual com portadores da
doença
- Transfusão de sangue
- Uso de matérias cirúrgicos não esterilizados
DOENÇAS ASSOCIADAS:
Vírus da herpes simples; sapinho; tuberculose; câncer
dos gânglios linfáticos; pneumonia; encefalite;
cegueira; meningite; infecção do fígado; perda de
raciocínio; locomoção e peso.
DENGUE
Flavirus é o causador da dengue
O vetor é o mosquito Aedes aegypti (esses mosquitos são
hematófagos ou seja, alimentam-se de sangue).
Sintomas da dengue clássica:
Febre alta, perda de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas,
pequenos sangramentos no nariz e na gengiva, mas nada grave.
Sintomas da dengue hemorrágica:
São sintomas iguais ao da dengue clássica mais apresenta a queda
acentuada da pressão arterial devido ao aumento da
permeabilidade dos capilares sanguíneos e pode ser fatal.
FEBRE AMARELA
Flavirus é o causador da dengue
O vetor é o mosquito Aedes aegypti (esses mosquitos são hematófagos
ou seja, alimentam-se de sangue), ou Haemagogus
na forma silvestre (hospedeiros os macacos, mas como vem
agravando o desmatamento, o homem é hospedeiro acidental).
Sintomas: febre, calafrio, cefaléia, vômitos, dores musculares,
insuficiência hepática e renal, hemorragias e redução na frequência dos
batimentos cardíacos.
Prevenção: Não deixar água parada em vasos, pneus, latas, pois a
fêmea colocam seus ovos e deles eclodem larvas.
Usar repelentes de inseto no corpo.
HERPES SIMPLES

Herperviridade HHV-1 (ORAL) HHV-2 (GENITAL)


Sintomas: aparecimento de pequenas bolhas ao redor da
boca e das partes genitais.
TRANSMISSÃO: via oral ou respiratória. A genital é
através do contato sexual.
São tratados por meio de medicamentos que interrompem a
reprodução dos vírus.
GRIPE
No Brasil, a temporada de gripe ocorre geralmente entre abril
e outubro, principalmente nas regiões em que as condições
climáticas são mais definidas.
Alguns tipos do vírus influenza podem provocar a doença,
como o H1N1 (epidemia de gripe suína em 2009) ou o da 
gripe aviária (H5N1), por exemplo. Em condições habituais,
porém, a maioria das infecções é causada pelos vírus da
influenza A e B. Como a incidência maior de casos se dá no
período mais frio do ano, o quadro recebe o nome de gripe
sazonal.
• TRANSMISSÃO: Via respiratória, geralmente pela inalação partículas
de secreção infectada em suspensão no ar.
• TEMPO DE INCUBAÇÃO: 3 e 4 dias.
• QUADRO CLÍNICO: febre alta (mais de 38 °C), cefaleia, mialgia, mal
estar e fraqueza, tosse, inicialmente seca, faringite e coriza.
• DIAGNÓSTICO: em geral o diagnóstico é clínico,  em algumas
situações, pode ser necessário confirmar o diagnóstico com exames.
• TRATAMENTO: na maioria dos casos basta o tratamento de suporte,
com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação. Medicamentos
antivirais
• PREVENÇÃO: vacinação e cuidados básicos de higiene. Geralmente, a
pessoa demora duas semanas para desenvolver os anticorpos adequados.
cobrir a boca quando tossir ou espirrar e manter as mãos para evitar
eventual transmissão por contato.
GRIPE COMPLICADA
• Pneumonia causada diretamente pelo vírus influenza
(pneumonia viral);
• Pneumonia bacteriana (quando bactérias se aproveitam da
fragilidade do organismo e infectam os pulmões);
• Acometimento dos músculos (miosite) ou do sistema
nervoso (encefalite ou polirradiculoneurite, por exemplo).
crianças com menos de 2 anos, os adultos com mais de 65
anos, pessoas que vivem em asilos ou instituições de saúde,
doentes crônicos (diabéticos e pneumopatas, por exemplo) e
os obesos.
RESFRIADO
• TRANSMISSÃO: infecção viral que acomete as vias respiratórias superiores. Existem
mais de 200 tipos de vírus causadores de resfriado. Os mais comuns pertencem à família
do rinovírus, que são altamente contagiosos. O contágio pode acontecer pelo ar ou pelo
contato físico. 
• TEMPO DE INCUBAÇÃO: 2 a 3 dias.
• QUADRO CLÍNICO: coriza (secreção nasal em geral transparente), leve cansaço, espirros,
tosse, dor ou coceira na garganta, lacrimejamento, quebradeira e dor no corpo, febre baixa
e de curta duração.
• DIAGNÓSTICO:  com base nos sintomas. É importante estabelecer a diferença com o
diagnóstico da gripe, que é uma doença bem mais grave.
• TRATAMENTO: Apenas sintomático. Repouso, beber bastante líquido e lavar as narinas
com soro fisiológico.
• PREVENÇÃO: lavar bem e com frequência as mãos, usar lenços de papel, cobrir a boca e
o nariz quando for tossir ou espirrar, evitar contato prolongado com pessoas resfriadas e
Bebês e crianças apresentam sinais e sintomas semelhantes. Entretanto,
devem ser levados imediatamente ao médico se um dos sinais ou
sintomas estiverem presentes:
• Febre de 39,5ºC, acompanhada de calafrios e sudorese abundante e
que dura mais de três dias;
• Dificuldade para respirar;
• Sonolência excessiva;
• Choro constante;
• Dor de ouvido;
• Vômitos;
• Dores abdominais.
POLIOMIELITE
• TRANSMISSÃO: pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo
poliovírus, pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com
secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia.
• QUADRO CLÍNICO: febre; mal-estar; cefaléia; faringite; mialgia; êmese; diarreia;
constipação intestinal, espasmos; rigidez na nuca; Meningite.
• DIAGNÓSTICO: suspeitado sempre que houver paralisia flácida de surgimento agudo
com diminuição ou abolição de reflexos tendinosos em menores de 15 anos. Os exames de
liquor (cultura) e a eletromiografia são recursos diagnósticos importantes. O diagnóstico
será dado pela detecção de poliovírus nas fezes.
• TRATAMENTO: Não existe tratamento específico da poliomielite, todas as vítimas de
contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas de acordo com o
quadro clínico do paciente.
• PREVENÇÃO: vacinação,  três doses da vacina injetável – VIP (2, 4 e 6 meses) e mais
duas doses de reforço com a vacina oral bivalente– VOP (gotinha).Como resultado da
intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus selvagem (da
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores
que favorecem a transmissão do poliovírus, causador da poliomielite.
As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo
poliovírus, normalmente correspondem a sequelas motoras e não tem cura. Assim, as principais
sequelas da poliomielite são:
• Problemas e dores nas articulações;
• Pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não
encosta no chão;
• Crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado,
causando escoliose;
• Osteoporose;
• Paralisia de uma das pernas;
• Paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na
garganta;
• Dificuldade de falar;
• Atrofia muscular;
• Hipersensibilidade ao toque.
RAIVA
Doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como
uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus
do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.
• TRANSMISSÃO: transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por
meio da mordedura. Arranhadura e/ou lambedura. 
• QUADRO CLÍNICO: mal-estar geral; pequeno aumento de temperatura; anorexia; cefaleia;
náuseas; faringite; entorpecimento; irritabilidade; inquietude; sensação de angústia. Podem ocorrer
linfoadenopatia, hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da
mordedura, e alterações de comportamento.
• DIAGNÓSTICO: Não existem dificuldades para estabelecer o diagnóstico quando o quadro clínico
vier acompanhado de sinais e sintomas característicos da raiva, precedidos por mordedura,
arranhadura ou lambedura de mucosas provocadas por animal raivoso ou suspeito. Esse quadro
clínico típico ocorre em cerca de 80% dos pacientes.
• TRATAMENTO: Quando a profilaxia antirrábica não ocorre e a doença se instala, pode-se utilizar
um protocolo de tratamento da raiva humana, baseado na indução de coma profundo, uso de
antivirais e outros medicamentos específicos.
• PREVENÇÃO:  a melhor medida de prevenção é a vacinação pré ou pós exposição.
O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias
até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo
ser mais curto em crianças.
Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2
a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste
durante toda a evolução da doença (período de
transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média,
entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas.
No caso da raiva humana transmitida por morcegos
hematófagos, cuja forma é predominantemente paralítica, o
diagnóstico é incerto e a suspeita recai em outros agravos que
podem ser confundidos com raiva humana.
A infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como:
• ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes;
• febre;
• delírios;
• espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões.
• Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou
tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”).
Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações
cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a
presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia.
IMPORTANTE: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a
instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do
quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a
7 dias.
HEPATITES
• TRANSMISSÃO: As hepatites virais são inflamações causadas por vírus
que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.
No Brasil, mais de 70% (23.070) dos óbitos por hepatites virais são
decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%) e A (1,7%). O
país registrou 40.198 casos novos de hepatites virais em 2017.  O SUS
oferece tratamento para todos independente do grau de lesão do fígado
• DIAGNÓSTICO: Os testes rápidos para os tipos B e C, O exame de
hepatite B também faz parte do rol de exames do pré-natal. 
• PREVENÇÃO: A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites
do tipo A e B, entretanto quem se vacina para o tipo B, se protege
também para hepatite D, e está disponível gratuitamente no SUS. Para os
demais tipos de vírus não há vacina e o tratamento é indicado pelo
médico.
Sintomas mais comuns da Sintomas mais comuns da
hepatite A e B: hepatite C:
• Dor ou desconforto abdominal • Dor ou inchaço abdominal
• Dor muscular • Fadiga
• Fadiga • Náusea e vômitos.
• Náusea e vômitos • Perda de apetite
• Perda de apetite • Febre
• Febre • Urina escura
• Urina escura • Coceira
• Amarelamento da pele e olhos • Amarelamento da pele e olhos
• Sangramento no esôfago ou no
estômago
Como é o tratamento para hepatites
•A hepatite C tem cura em mais de 90% dos casos quando o
tratamento é seguido corretamente. As hepatites B e D têm
tratamento e podem ser controladas, evitando a evolução para
cirrose e câncer.
• A hepatite A é uma doença aguda e o tratamento se baseia em dieta
e repouso. Geralmente melhora em algumas semanas e a pessoa
adquire imunidade, ou seja, não terá uma nova infecção. Todas as
hepatites virais devem ser acompanhadas pelos profissionais de
saúde, pois as infecções podem se agravar.
SARAMPO
• TRANSMISSÃO: de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O
sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas
próximas que não estejam imunes. A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias após o
aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo.
• QUADRO CLÍNICO: febre acompanhada de tosse; irritação nos olhos; nariz escorrendo ou
entupido; mal-estar intenso. Manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida,
se espalham pelo corpo. 
• DIAGNÓSTICO:  diagnóstico clínico é um desafio para muitos médicos, O método laboratorial
mais comum para confirmar o sarampo é a detecção de anticorpos IgM específicos para o vírus
do sarampo.
• TRATAMENTO: Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são
utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença.
• PREVENÇÃO: Dupla viral - Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para
o bloqueio vacinal em situação de surto; Tríplice viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba
e rubéola; Tetra viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
VARICELA (CATAPORA)
• TRANSMISSÃO: por meio do contato com o líquido da bolha ou pela tosse, espirro, saliva
ou por objetos contaminados pelo vírus, ou seja, contato direto ou de secreções
respiratórias. Indiretamente, é transmitida por meio de objetos contaminados com secreções
de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados.
O período de incubação do vírus Varicela, causador da Catapora, é de 4 a 16 dias. A
transmissão se dá entre 1 a 2 dias antes do aparecimento das lesões de pele e até 6 dias
depois, quando todas as lesões estiverem na fase de crostas.
• QUADRO CLÍNICO: manchas vermelhas e bolhas no corpo; mal estar; cansaço; dor de
cabeça; perda de apetite; febre baixa.
• DIAGNÓSTICO: clínico.
• TRATAMENTO: analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor de cabeça e baixar a febre, e
anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira. Os cuidados de higiene são muito
importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão. ACICLOVIR.
• PREVENÇÃO: Vacinação. Lavar as mãos após tocar nas lesões., Isolamento, Pacientes
internados: isolamento de contato e respiratório até a fase de crosta. Desinfecção:
concorrente dos objetos contaminados com secreções nasofaríngeas.
RUBEOLA
A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é
transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A
doença também é conhecida como “Sarampo Alemão”.
No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância
epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-
nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. 
A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações
para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os
recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez,
malformações cardíacas, lesões oculares e outras).
• TRANSMISSÃO: de pessoa a pessoa, por meio das secreções
nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou
respirar. O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e
depois do início do exantema
• QUADRO CLÍNICO: Febre baixa; linfoadenopatia retro auricular,
occipital e cervical; exantema máculo-papular. O período de
incubação médio do vírus é de 17 dias, variando de 14 a 21 dias,
conforme cada caso.
• DIAGNÓSTICO:  exames laboratoriais, anticorpos IgM e IgG
para rubéola.
• TRATAMENTO: Não há tratamento específico para a rubéola.
• PREVENÇÃO: vacinação.
CAXUMBA
• TRANSMISSÃO: é causada por vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus. A
transmissão ocorre por via aérea, por meio da disseminação de gotículas, ou por contato direto com
saliva de pessoas infectadas. Já a transmissão indireta é menos frequente, mas pode ocorrer pelo contato
com objetos e/ou utensílios contaminados com secreção do nariz e/ou boca.
• TEMPO DE INCUBAÇÃO: é de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. Já o período de
transmissibilidade da doença varia entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o
surgimento dos sintomas. O vírus da caxumba pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da
doença
• QUADRO CLÍNICO: Inchaço e dor nas glândulas salivares, podendo ser em ambos os lados ou em
apenas um deles. Febre. Dor de cabeça. Fadiga e fraqueza. Perda de apetite. Dor ao mastigar e engolir.
Orquite (inflamação nos testículos) e mastite (infecção do tecido mamário) nas mulheres. 
• DIAGNÓSTICO: basicamente clínico, com avaliação médica nas glândulas. Para confirmar, o
profissional de saúde pode coletar uma amostra de sangue para confirmar a presença do vírus.
Anticorpos contra o paramixovírus.
• TRATAMENTO:  tratada naturalmente pelo organismo. A indicação é apenas de repouso,
medicamentos para dor e temperatura e observação cuidadosa para a possibilidade de aparecimento de
complicações.
• PREVENÇÃO: vacinas Tríplice Viral, que protegem contra sarampo, caxumba e rubéola, e Treta Viral,
No homem, inúmeras doenças são causadas por esses seres
acelulares. Praticamente todos os tecidos e órgãos humanos são
afetados por alguma infecção viral.
Aqui estudamos as viroses mais frequentes na nossa espécie. É
importante valorize principalmente os mecanismos de transmissão e
de prevenção. Por exemplo a febre amarela e dengue são duas
viroses que envolvem a transmissão por insetos (mosquito da
espécie Aedes aegypti).
Outra viroses relatada, a AIDS e uma doença sexualmente
trasmissíveis (DSTs). Temos também viroses comuns na infância,
como rubéula, caxumba, sarampo, poliomelite - para as quais
existem vacinas. 
Para os profissionais da saúde é muito importante o
entendimento de todas essas patologias, tanto o que é, bem
como seu modo de transmissão, prevenção, sinais e
sintomas e principalmente os cuidados de enfermagem para
cada uma delas.

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