1) O documento discute a ressurreição de Cristo sob três aspectos: histórico, apologético e teológico.
2) Sob o aspecto histórico, detalha as aparições de Cristo ressuscitado aos discípulos e mais de 500 pessoas.
3) Do ponto de vista apologético, refuta teorias como falsidade, desmaio, alucinação e túmulo errado.
4) Teologicamente, a ressurreição prova que Cristo foi enviado por Deus e completou Sua obra.
1) O documento discute a ressurreição de Cristo sob três aspectos: histórico, apologético e teológico.
2) Sob o aspecto histórico, detalha as aparições de Cristo ressuscitado aos discípulos e mais de 500 pessoas.
3) Do ponto de vista apologético, refuta teorias como falsidade, desmaio, alucinação e túmulo errado.
4) Teologicamente, a ressurreição prova que Cristo foi enviado por Deus e completou Sua obra.
1) O documento discute a ressurreição de Cristo sob três aspectos: histórico, apologético e teológico.
2) Sob o aspecto histórico, detalha as aparições de Cristo ressuscitado aos discípulos e mais de 500 pessoas.
3) Do ponto de vista apologético, refuta teorias como falsidade, desmaio, alucinação e túmulo errado.
4) Teologicamente, a ressurreição prova que Cristo foi enviado por Deus e completou Sua obra.
Sua ressurreição dentre os mortos. • A ressurreição de Jesus foi um evento histórico, um fato incontestável, obviamente não isento de objeções dos incrédulos. • Por ser um acontecimento real, iremos considerar sob três aspectos: o caráter histórico (ainda que miraculoso), o caráter apologético (para proteger das objeções) e o caráter teológico (as implicações da ressurreição de Cristo para nós). Carater Historico • Ao terceiro dia, Deus não deixou Seu Filho na sepultura, antes O retirou dali glorioso, redivivo para sempre e exaltado! • A ressurreição de Jesus aconteceu na madrugada do domingo de Páscoa. • Quando as mulheres foram levar as especiarias para embalsamar Seu corpo, elas viram o túmulo aberto e dois anjos à entrada da porta (Mt 28.1,2; Mc 16.1-5; Lc 24.1-4; Jo 20.1). • Jesus não estava mais lá! • Depois de ter feito Sua aparição para Maria Madalena (Jo 20.11- 18), Jesus também Se manifestou a Seus discípulos. • Jesus fez variadas aparições para Seus discípulos por 40 dias depois de ter ressuscitado (At 1.3). • Jesus apareceu para dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35). • O apóstolo Paulo diz que Jesus apareceu para mais de 500 irmãos de uma só vez (1Co 15.6)! • Ele Se manifestou a Tiago, Seu irmão na carne (1Co 15.7) e depois apareceu ao apóstolo Paulo (v. 8). • As aparições de Jesus aos escolhidos foram motivo para a proclamação da ressurreição em todo o livro de Atos dos apóstolos. • Não havia nenhuma pregação do evangelho em que os apóstolos não mencionassem a ressurreição de Jesus! • Para ser apóstolo, tinha que ter presenciado a Cristo ressurreto (At 1.21,22), mas nem todos os que testemunharam a ressurreição poderiam ser apóstolos. • Cristo ressurreto não apareceu para pessoas não eleitas (At 10.40,41). Apenas aos apóstolos e algumas outras testemunhas que Ele escolheu. • O corpo com o qual Jesus ressuscitou era o Seu mesmo, porém, glorificado, não mais sujeito a nenhum tipo de deterioração ou alguma ligação com as leis da física tal qual conhecemos. • Seu corpo era tangível – Ele disse a Tomé para tocá-lo (Jo 20.27), Ele disse que tem carne e ossos e comeu com os discípulos (Lc 24.37-43; Jo 21.13,15). • Em Sua pré-existência, Jesus era somente espírito, Ele não tinha corpo. Após Sua encarnação, Ele nunca mais deixou de ter um corpo. Na terra foi um corpo humano sujeito aos limites, mas depois da ressurreição, um corpo de glória para sempre. • O testemunho de João foi que, quando ele e Pedro foram ao túmulo, eles o encontraram vazio! • João olhou para as faixas que cobriram o corpo do seu Mestre (Jo 20.3-8), ele e Pedro viram esse detalhe! • A explicação é que Jesus, ao ressuscitar, passou por entre os panos, os quais apenas murcharam, permanecendo no lugar onde já estavam! • Aquela teoria que tenta explicar o pano deixado à parte, dizendo que era um costume judaico, de que um senhor, ao sair, deixava um pano na mesa dizendo que tinha ido, mas que voltaria, é falsa. Carater Apologetico • Apesar das incontestáveis provas da ressurreição de Jesus, os opositores do evangelho sempre a negaram. • Embora eles não obtiveram sucesso em sair vencedores em sua negação, todavia, eles alcançaram seguidores, como já é de praxe haver milhares de seguidores quando se trata da negação da fé. • Tornou-se, pois, necessário fazer uma apologia (uma defesa) da fé na ressurreição de Jesus Cristo, a qual vem desde os tempos iniciais do Cristianismo. 1. A teoria da falsidade. Esta foi a primeira investida contra a evidência da ressurreição (Mt 28.11-15). • Ela alega que os discípulos inventaram a fraude, roubando o corpo de Jesus, enquanto os guardas dormiam e proclamando uma ressurreição que nunca aconteceu. • O problema é que os guardas não poderiam saber se foram os discípulos que roubaram o corpo, se eles estavam dormindo. • Se realmente estavam dormindo, por que não foram punidos com a sentença da época (At 12.19)? • Se não estavam dormindo, por que permitiram? • A teoria da fraude não se sustenta, dada a condição psicológica dos discípulos. Eles, além de medrosos, estavam se sentindo desamparados pela morte do seu Mestre. • Ainda mais, se fosse um roubo, os apóstolos não poderiam se sentir revigorados a ponto de assumir uma postura de coragem para proclamar uma ressurreição. • Eles saberiam que era mentira e não seriam capazes de ser torturados e até mortos por conta de uma mentira que eles sabiam ser mentira. • Para ter a coragem que tiveram pelo resto de suas vidas, somente a ressurreição para explicar! 2. A teoria do desmaio. Proposta há uns quase três séculos por Venturini, a teoria do desmaio diz que Jesus sofreu realmente a crucificação, os golpes dos cravos e toda tortura, mas não morreu. • O que teria acontecido foi que Ele desmaiou, ficou sem seus sentidos e os discípulos acharam que Ele estivesse morto. • Segundo essa teoria, como não havia conhecimento médico avançado na época, tornou-se corrente que Jesus havia morrido, porém, de fato, isso não aconteceu. • Mas essa objeção não consegue responder a questões simples e também cai por terra. • Os soldados eram experientes em crucificações e sabiam quando algum sentenciado estava morto ou não. • Como no caso da crucificação de Jesus, os dois ladrões que estavam ao Seu lado não haviam morrido, os soldados lhes quebraram as pernas para acelerar sua morte, mas não quebraram as pernas de Jesus (Jo 19.32-34). • Jesus já estava morto e, para se certificarem disso, um deles ainda enfiou uma lança no peito de Jesus, do qual saiu sangue e água! • Ao ser sepultado, como Jesus Se recuperou no túmulo? • Como Ele conseguiu andar de Jerusalém a Emaús e voltar (11 km para ir e para voltar)? • Como os discípulos não O viram como um doente precisando de cuidados médicos e sim como vitorioso sobre a morte? • Como Ele teria Se desembaraçado daqueles panos de linho que envolviam Seu corpo? Lázaro precisou ser desatado por outrem (Jo 11.44). • Como Cristo empurrou a pedra para sair do túmulo? • Se Ele não morreu, por que deixou Seus discípulos acreditarem em um embuste? Ele disse que foi morto (Ap 1.18). 3. A teoria da alucinação. Propõe que as aparições de Jesus foram irreais, as pessoas tiveram visões ilusórias. • De acordo com as leis psiquiátricas, as visões ou alucinações devem se conformar a alguns princípios. a) Somente alguns tipos de pessoas experimentam alucinações. Entretanto, os discípulos possuíam variadas personalidades e momentos emocionais distintos. b) No subconsciente do indivíduo, as alucinações estão ligadas a suas experiências pessoais do passado. São individuais e extremamente subjetivas. Porém, as visões de Cristo eram objetivas e vistas por mais de uma pessoa. • Como mais de 500 irmãos conseguiram ver a mesma “alucinação” de uma só vez? c) São percepções errôneas e depois de um tempo são admitidas pelas pessoas que as tiveram. • Mas os discípulos jamais negaram seus encontros com o Jesus ressuscitado. Eles O viram, conversaram com Ele, tocaram nEle e, mesmo tendo dúvidas, elas foram sanadas com as provas irrefutáveis que Jesus lhes deu. d) Alucinações exigem que as pessoas tenham a expectativa e o desejo em seu íntimo de pensar na pessoa falecida. • Entretanto, Jesus lhes aparecia até mesmo de forma contrária a essas expectativas. e) Alucinações se repetem durante um longo período de tempo com uma regularidade perceptível. • C. S. Lewis escreveu: “Todas as narrativas sugerem que as aparições do Corpo Ressurreto tiveram um fim; algumas descrevem um fim abrupto seis semanas após a morte... A um fantasma é possível simplesmente desaparecer, mas uma entidade real tem de ir a algum lugar – algo tem de lhe acontecer”.* • Para Lewis, somente a Ascensão explica o sumiço das visões. * Milagres, um estudo preliminar (C. S. Lewis) 4. A teoria do túmulo errado. Diz que as pessoas foram ao túmulo errado, visto ainda ser escuro naquela madrugada. • Essa teoria caiu no ridículo após ser refutada facilmente; ora, se o túmulo era o errado, bastava que os opositores mostrassem o túmulo certo! • Se fosse o túmulo errado, será que os próprios anjos que foram remover a pedra erraram o túmulo? • Sendo José de Arimateia o proprietário do túmulo, era só ir lá e mostrar às mulheres o seu doce engano... 5. A teoria dos mitos. Há por aí uma teoria que diz que os “autores do Cristianismo” copiaram as lendas antigas da Babilônia e as mitologias das antigas religiões orientais. Uma delas é conhecida como Zeitgeist. • Vamos assistir a um pequeno vídeo sobre como esse famoso documentário é falso. • (Se você não tiver o vídeo, pode baixá-lo no link do meu Drive – segure a tecla Ctrl e clique no link abaixo). • https://drive.google.com/file/d/15m1q-lz1978gjjTxnKJs mN8uM4CZEqKk/view?usp=sharing C a r a t e r Te o l o g i c o • Para a teologia liberal, Cristo não ressuscitou, portanto, crer nisso ou não, é uma questão subjetiva e não um ponto para discussão. • Segundo essa crença, o importante é ter Jesus “vivo” em nossos corações e seguir o Seu exemplo. • Mas acreditar dessa maneira é questionar o que os autores do NT escreveram, pois manifestam a ressurreição de Jesus como um fato histórico. • Ademais, a ressurreição de Jesus era uma prova de ser Ele enviado de Deus (Mt 12.40), assim como Paulo diz que Jesus foi designado Filho de Deus pela ressurreição (Rm 1.4). • O atestado de toda a obra de Cristo devia terminar em vida e não em morte. Portanto, Sua ressurreição é o atestado ou o prêmio de Deus Pai como recompensa por toda obra perfeita que Ele realizou. • Caso Cristo permanecesse morto, então o sinal era de que Seu trabalho não havia agradado ao Pai. 1. Acerca da regeneração. O apóstolo Pedro associa nosso novo nascimento à ressurreição de Jesus (1Pe 1.3). • Ele está dizendo que, por meio da ressurreição de Jesus, Deus nos deu uma nova vida que aponta para uma viva esperança, isto é, a nossa glorificação. • Uma vez que Jesus ressuscitou com o corpo glorificado, nossa nova vida em Cristo deve nos trazer uma expectativa de termos também um novo corpo, por isso Deus nos traz uma nova natureza antes de nos dar um novo corpo. • Paulo diz que quem tem as primícias do Espírito geme por um novo corpo (Rm 8.23). • Em Ef 2.6, Paulo diz que Deus nos ressuscitou juntamente com Cristo! Sabemos que a figura da ressurreição dos mortos espirituais corresponde à doutrina da regeneração. • Da mesma forma, no cap. 1, o apóstolo diz que o mesmo poder com que Deus ressuscitou Seu Filho, foi usado para nos fazer crer (v. 19,20)! • Também em Rm 6.4, Paulo nos ensina que, da mesma forma que Deus ressuscitou Seu Filho, assim nós também devemos andar em novidade de vida – somente os regenerados o podem! 2. Acerca da justificação. Paulo diz que Jesus ressuscitou “por causa” da nossa justificação (Rm 4.25). • Algumas versões dizem “para” nossa justificação, mas no original grego, a melhor tradução é “por causa”. • A ligação da ressurreição de Jesus com nossa justificação é por uma questão de garantia. Se Ele não ressuscitou, então, como o mesmo apóstolo disse em 1Co 15, nossa fé (que nos justifica) é vã (v. 14). • Ainda, seremos falsas testemunhas e chamamos Deus de mentiroso (v. 15). • Se Cristo não ressuscitou, ainda permanecemos em nossos pecados, isto é, não houve justificação nenhuma (v. 17). • E, para finalizar, Paulo diz que os que dormem em Cristo estão perdidos, caso Cristo não tenha ressuscitado (v. 18). • Todas estas implicações estão relacionadas à nossa justificação, uma vez que Deus ressuscitou Seu Filho para garantir que nossos pecados realmente foram perdoados e cancelados lá na cruz, quando Ele morreu por nós. • Sua ressurreição é essa certeza que nos é dada de que não devemos nada mais no tribunal de Deus! 3. Acerca da santificação. A ressurreição de Jesus evoca uma vida de santificação para Sua igreja (Cl 3.1,2). • Uma vez ressuscitado, Cristo traz nosso olhar para as coisas eternas e, tendo isso em vista, nosso viver na terra enquanto o futuro não chega, deve ser um viver semelhante ao que iremos viver lá quando o futuro chegar, isto é, em santidade. • É o que o apóstolo disse em Rm 6.4, que andemos em novidade de vida em consonância com a ressurreição de Cristo. Embora somente a regeneração possa trazer essa possibilidade, a realidade é trazida pela vida de santificação. 4. Acerca da glorificação. O NT mostra mais claramente que a ressurreição de Jesus é uma garantia da nossa glorificação. • Paulo dá essa explicação em 1Co 15, quando diz que Cristo é “as primícias” dos que dormem (v. 20). • Ele quer dizer que Jesus foi o primeiro (primícias) a ressuscitar dos mortos para nunca mais morrer, e vive para sempre em um corpo de glória. • “Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder” (1Co 6.14; ver também 2Co 4.14). Aqui temos uma associação da nossa ressurreição à de Jesus. Conclusao • A ressurreição de Cristo é a base do Cristianismo. Se alguém provasse que Ele não ressuscitou, de nada adiantaria manter essa religião existindo. • O Cristianismo é uma religião que se baseia em fatos, não em especulações ou sonhos de seu profeta. • Os inimigos do evangelho já tentaram por diversas vezes provar que Cristo não ressuscitou e, embora jamais tivessem êxito, muitos cristãos sucumbiram. • Quando Paulo termina o assunto da ressurreição em 1Co 15, ele nos dá uma palavra de total esperança e força! • A morte foi tragada pela vitória de Cristo. Ela não pôde deter o nosso Senhor na sepultura e também não poderá segurar os corpos dos crentes por muito tempo. • Visto que temos uma promessa desse tamanho para toda eternidade, o apóstolo nos admoesta a que sejamos firmes, constantes e abundantes na obra do Senhor (v. 58). • A ressurreição de Jesus também nos convida ao trabalho na seara. Você aceita?