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Qualidade do sono dos

docentes do centro
universitário UNIFACIG:

Uma análise subjetiva


 A qualidade do sono está intimamente relacionada com diversas alterações fisiológicas nos seres
humanos, sejam essas psicológicas e/ou metabólicas. Sendo assim, nota-se que os docentes do Ensino
Superior se enquadram em grupos sociais vulneráveis às alterações da qualidade do sono, já que esses
interagem com diversos fatores estressantes no trabalho, como o tempo dedicado às atividades
acadêmicas e o trabalho em turnos opostos.

 Nesse sentindo, entende-se que o monitoramento e a prevenção da qualidade do sono são


fundamentais para identificar e sinalizar as estratégias mais adequadas de controle e tratamento dos
distúrbios e das iniciativas de promoção de sono saudável para com esses profissionais.

 Assim sendo, esse estudo envolveu um levantamento de dados que perpassou toda a elaboração deste
trabalho, por meio da aplicação de um questionário online, o qual teve como intuito canalizar possíveis
problemáticas envolvendo os fatores extrínsecos e intrínsecos que influenciam na qualidade do sono
dos docentes da UNIFACIG.
Definição: O sono é um estado biocomportamental naturalmente recorrente e reversível,
caracterizado por imobilidade relativa, desengajamento perceptivo e consciência moderada
(TUBBS, 2019).

Função: Homeostase cerebral; equilíbrio das diferentes regiões do SNC; conservação do


metabolismo energético, cognitivo, maturação neural e saúde mental.

Lembrando: Qualidade de sono = Qualidade de vida.


Qualidade do sono e atividade laboral (diversos setores): Exposição a agentes tóxicos
+ Fatores internos (divisão de tarefas; estrutura hierárquica; política de gerenciamento).

Atividade laboral na docência requer cada vez mais profissionais qualificados e


produtivos: Alto desempenho, trabalho por períodos prolongados e maior tempo de
deslocamento nos percursos casa-trabalho e vice-versa.

Esses requisitos influenciam nos hábitos de sono e aumentam o estresse no trabalho,


comprometendo a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.
Por que esse assunto? > Diminuição da qualidade de vida dos docentes + escassez de
estudo nesse âmbito (docentes do nível superior).

Objetivo: Analisar as possíveis implicações na qualidade do sono dos professores da


UNIFACIG em seu cotidiano, a fim de averiguar possíveis fragilidades e elaborar futuras
intervenções.
.
Metodologia:
Estudo descritivo transversal visando a investigação e avaliação da qualidade de sono dos docentes
01 das áreas de ciências exatas, humanas, e biomédicas do Centro Universitário UNIFACIG.

02 Apresentou-se aos participantes um questionário autoexplicativo e autoaplicável online,


objetivando o rastreio dos fatores que influenciam no descanso dos docentes .

Utilizamos como meio de análise 14 questões de múltipla escolha que abordaram sobre o seu
03 cotidiano.

04 O estudo teve caráter voluntário e a privacidade dos participantes foram resguardadas


Metodologia:

Todos os dados levantados foram analisados, tabulados e interpretados, a fim de que os objetivos
05 gerais e específicos deste presente documento fossem fielmente cumpridos.

Apresentou-se aos participantes um questionário autoexplicativo e autoaplicável online,


06 objetivando o rastreio dos fatores que influenciam no descanso dos docentes .
Resultados e discussão:
 Diante do analisado, é possível deferir que 37% dos colaboradores classificaram seu sono como bom,

 Grande parte dos participantes não tem dificuldade para dormir, mas dormem pouco; ademais, demonstram que o
excesso de trabalho pode atrapalhar na qualidade do sono o que vai ao encontro a recomendações médicas e
psiquiátricas, haja vista que maus dormidores têm associação com sintomas físicos e psicológicos de estresse
ocasionado pelo sono

 Os colaboradores não possuem dificuldade para dormir, haja vista que a maioria dorme antes dos 30 minutos (tabela
2) depois de deitar sem a administração de medicamentos, ainda, tem a realidade que parte vai dormir depois das 00h
(29,6%) e desperta entre 5h e 6h (29,6%), que mostra horas dormidas de 5 a 6 horas/dia (gráfico 1), o que é contra a
orientação da OMS, que mostra que indivíduos de 18 a 64 anos devem dormir de 7 a 9 horas dia para manter suas
atividades nervosas funcionais.
Resultados e discussão:
Resultados e discussão:
Conclusão:

 O presente estudo buscou, de maneira eficaz relatar os dados obtidos a partir de questionários
administrados a professores do Centro Universitário Unifacig das áreas de ciências exatas, humanas, e
biomédicas em ambiente online e autoaplicável sobre a qualidade de sono dos mesmos, bem como a
manifestação cotidiana na realidade de descanso sobre eles.

 Sendo assim, discutir sobre o tema entre acadêmicos, profissionais e a comunidade se torna
imprescindível no intuito de reduzir as reverberações negativas do sono na realidade dos docentes e ainda,
relacionar causa-efeito a fim de nortear a resolução da intempérie.
Obrigado!
Alunos (as): Marcus Vinícius Cicarini Lopes, Bruna Silva Vidal, Lucas
Breder Maronni Rodrigues, Natália Alves Dutra, Victória Schimit
Vidal, Juliana Santiago da Silva.

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