Você está na página 1de 27

Prof.

MARCOS AURÉLIO
REVISÃO ANATOMICA DO CORAÇÃO
CÂMARAS CARDÍACAS: reservatório provisório da passagem do sangue
• Câmaras direitas: átrio e ventrículo direitos; recebem o sangue procedente do sistema
venoso levando-o aos pulmões para que seja oxigenado;

• Câmaras esquerdas: recebem o sangue oxigenado pelo pulmão e o distribuem ao


organismo através do sistema arterial.

 b. SEPTOS: fazem a divisão entre as câmaras direitas e esquerdas

 c. VÁLVULAS: regulam a passagem de sangue entre as câmaras cardíacas

 Válvulas direitas:
 Tricúspide: regula a passagem de sangue do átrio direito para o ventrículo direito;
 Pulmonar: regula a passagem de sangue do ventrículo direito para a circulação
pulmonar

 Válvulas esquerdas:
 Mitral: regula a passagem de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo;
 Aórtica: regula a passagem de sangue do ventrículo esquerdo para o sistema arterial
do organismo.
REVISÃO ANATOMICA DO CORAÇÃO
 1. Nódulo Sinoatrial: é o principal centro de estímulos cardíacos uma vez que
gera potenciais de ação a uma freqüência superior - conseguindo assim tomar
controle do ritmo cardíaco global (Nódulo SA);

 2. Nódulo atrioventricular: lentifica a condução do estímulo até que todos os


potenciais de ação tenham excitado o átrio e penetrado no nódulo AV.

 3. Feixe de His: divide-se em 02 (dois) ramos: esquerdo e direito.


Transmite o estímulo através do septo interventricular alcançando
as fibras de Purkinje .

 4. Fibras de Purkinje: difunde o estímulo para o tecido miocárdico


ventricular de forma uniforme possibilitando uma contração, quase simultânea,
de todas as porções do ventrículo.
EXCITAÇÃO DO CORAÇÃO
 1. Nódulo Sinoatrial: é o principal centro de estímulos cardíacos uma vez que
gera potenciais de ação a uma freqüência superior - conseguindo assim tomar
controle do ritmo cardíaco global (Nódulo SA);

 2. Nódulo atrioventricular: lentifica a condução do estímulo até que todos os


potenciais de ação tenham excitado o átrio e penetrado no nódulo AV.

 3. Feixe de His: divide-se em 02 (dois) ramos: esquerdo e direito.


Transmite o estímulo através do septo interventricular alcançando
as fibras de Purkinje .

 4. Fibras de Purkinje: difunde o estímulo para o tecido miocárdico


ventricular de forma uniforme possibilitando uma contração, quase simultânea,
de todas as porções do ventrículo.
EXCITAÇÃO DO CORAÇÃO
NÃO ESQUENTEM A CABEÇA
POR CAUSA DA ANATOMIA!!!!!
ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
 Registra a atividade elétrica do coração em forma de
ondas que mostram a despolarização (contração) e a
repolarização (relaxamento).

 Ajuda no diagnóstico e monitoração de alguns


distúrbios.

 É constituído pelas ondas P, complexo QRS e onda


T.
ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
 ONDA P – marca o potencial de ação nos átrios;
 COMPLEXO QRS – marca a despolarização dos
ventrículos;
 ONDA T – marca a repolarização dos ventrículos.
DESPOLARIZAÇÃO X
REPOLARIZAÇÃO
 O processo de despolarização ocorre pela difusão de
íons positivos para o interior da fibra;
 Ao passo que a repolarização ocorre devido a difusão
de íons para o lado inverso.
RELAÇÃO DA CONTRAÇÃO ATRIAL E
VENTRICULAR E O ECG
1. A contração atrial (onda P) começa com o inicio do
potencial de ação;

2. Os átrios repolarizam cerca de 0,15 a 0,20 s, nesse


inicio começa a ativação ventricular;

3. Forma-se o complexo QRS, despolarização


ventricular, encobre a onda T atrial;

4. A repolarização ventricular (onda T) começa 0,20 s


de pois do complexo QRS
CALIBRAÇÃO DA VOLTAGEM E DO
TEMPO DO ECG
 Os registros do ECG é feito com linhas de calibração,
possui duas divisões:
1. As linhas horizontais – 10 linhas correspondendo a 1
milivolt;
2. As linhas verticais – calibração do tempo, cada
segundo refere-se a 5 linhas escuras, os intervalos
entre as linhas correspondem 0,20 s, sendo dividido
em 5 quadrinhos menores, cada um representa 0,04
s
NÃO SE ESPANTEM!! ESSE
FOI APENAS UM RESUMO DO
ECG!!
CALIBRAÇÃO DA VOLTAGEM E DO
TEMPO DO ECG
Onda P
 Despolarização Atrial ou a condução de um impulso
através dos átrios;
 Localização: precede o complexo QRS;
 Duração: 0,06 a 0,12s
Intervalo P-R
 Mostra o impulso desde os átrios ate o nódulo AV
 Localização: inicio da onda P ate o inicio do
complexo QRS
 Duração: 0,12 a 0,20s
CALIBRAÇÃO DA VOLTAGEM E DO
TEMPO DO ECG
Onda P
 Despolarização Atrial ou a condução de um impulso
através dos átrios;
 Localização: precede o complexo QRS;
 Duração: 0,06 a 0,12s
Intervalo P-R
 Mostra o impulso desde os átrios ate o nódulo AV
 Localização: inicio da onda P ate o inicio do
complexo QRS
 Duração: 0,12 a 0,20s
CALIBRAÇÃO DA VOLTAGEM E DO
TEMPO DO ECG
Complexo Ventricular QRS
 Despolarização e condução do impulso nos Ventrículos
 Localização: após o intervalo PR
 Duração: 0,06 a 0,10s ou metade do intervalo PR .Pode
não mostrar as 3 ondas
Segmento S-T
 Período de inatividade elétrica depois de o miocárdio estar
despolarizado.
 Localização: fim da onda S ate o inicio da onda T
Onda T
 Repolarização dos Ventrículos.
 Localização: após o segmento ST
Olhos bem ABERTOS na determinação da
freqüência cardíaca pelo ECG!!!!
DETERMINAÇÃO DA FC ATRAVÉS DO
ECG
 Existe vários métodos seguros de se determinar a
FC através do ECG.
 Uma fita de 1 minuto tem 300 quadrados maiores
e 1500 menores.

 Um método seguro e bastante prático, consiste


em contar entre um intervalo R e R o numero de
quadrados pequeno e dividir por 1500.
 Intervalo R e R – ritmo ventricular;
 Intervalo P e P – ritmo atrial.
DERIVAÇÕES
ELETROCARDIOGRÁFICAS
 O ECG fornece 12 derivações;
 São registradas por 12 projeções cardíacas
diferentes, por meio de eletrodos colocados nos
membros e no tórax.
 Seis derivações dos membros(I, II, III, aVR, aVL,
aVF.). Fornecem informações sobre o plano frontal
do coração.
 Seis derivações precordiais
(V1,V2,V3,V4,V5,V6,).Fornecem informações sobre
o plano horizontal .
TRÊS DERIVAÇÕES BIPOLARES DOS
MEMBROS
 DERIVAÇÃO I – o terminal positivo é conectado ao
braço esquerdo e o negativo ao braço direito – linha
positiva;
 DERIVAÇÃO II – terminal negativo é conectado ao
braço direito e o positivo a perna esquerda – onda
positiva;
 DERIVAÇÃO III – terminal negativo ao braço
esquerdo e o positivo a perna esquerda
DERIVAÇÕES TORÁCICAS
PRECORDIAIS
 Mostram os efeitos elétricos sobre o tórax;
 Vão de V1 a V6;
 V1 e V2 registram o complexo QRS – são negativos
por estarem mais próximos a base;
 Já V3, V4, V5 e V6 registram o complexo QRS com
onda positiva, pelo fato de estarem mais próximos
ao ápice;

23
DERIVAÇÕES UNIPOLARES
AUMENTADAS NOS MEMBROS
 Esse mecanismo mostra dois membros conectados
ao terminal negativo e um terceiro membro ao
positivo;
 Quando o positivo está no braço direito –aVR;
 Quando está no braço esquerdo aVL;
 Quando está na perna esquerda a VF.

25
 Figura 11- 10

Você também pode gostar