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UNIVERSIDADE

FEDERAL DE
SERGIPE
DISCIPLINA:
LITERATURA
PORTUGUESA
IV.
A VIOLÊNCIA DE GÊNERO NOS CONTOS DE
DINA SALÚSTIO, EM MORNAS ERAM AS NOITES
Docente: Prof. Doutor Jean Paul D’Antony Costa
Silva.

Discentes: Daniele Teles Mendonça; Júlia Renata Pereira; Laís


de Jesus Vasco; Lays Lana Alves Alfano; Rivan Menezes Gama;
Valéria Santana de Jesus.
INTRODUÇÃO:

Este trabalho tem como intenção destacar a análise de dois contos:


Liberdade adiada e Forçadamente mulher, forçosamente mãe, que
estão presentes na obra Mornas Eram as Noites (2002), da autora cabo-
verdiana Dina Salústio. O objetivo da análise é deixar evidente como a
mulher negra periférica vive sob uma tríade discriminatória: o
preconceito de gênero – que toda mulher vive; o de raça – que versa
sobre a população negra; e o de classe – onde estão inseridos os mais
vulneráveis socioeconômicos em um país que foi colonizado durante
séculos pelo povo português.
SOBRE A AUTORA: DINA SALÚSTIO
 Dina Salústio: escritora e poetisa cabo-verdiana nascida
em 1941, em Santo Antão, Cabo Verde, com o nome de
Bernardina Oliveira. Mulher de grande
representatividade em Cabo Verde, já que fundou a
Associação de Escritores Cabo-Verdianos. Realizou
estudos sobre a violência contra mulher. Além de ser
jornalista, professora e assistente social, liderou um
programa na rádio embasado na educação (IFOPÉDIA,
2003-2021).

 Dina Salústio apresenta em suas obras as questões


sociais da sociedade, principalmente as vividas em Cabo
Verde, temas como a marginalização social, miséria e
Imagem disponível em: Plataforma Mídia. pobreza. Fatores que a levou ganhar o prêmio de
Literatura Infantil de Cabo Verde. (IFOPÉDIA, 2003-
2021).
PRINCIPAIS OBRAS:
 Mornas eram as noites (1994) – [Livro de contos].

A louca de serrano (1998) – [Romance].


Filhas do vento (1999) – [Romance].

Violência contra as mulheres (1999) – [Ensaio].


Insularidade da literatura cabo-verdiana (1998) – [Ensaio].

A estrelinha tlim tlim (1998) – [Infantil].


Que os olhos não vêem (2002) – [Infantil].
SOBRE A OBRA: MORNAS ERAM AS NOITES (1994).

Lançado em 1994.
Composto por 35 crônicas e microcontos, raramente ultrapassando página e
meia, mergulham num calor de histórias com intenso lirismo, em que a
subjetividade desponta na aparente simplicidade narrativa. (CARVALHO, 2017,
site Homo Literatus).
A morna, verdadeiro símbolo cabo-verdiano, é um tipo de música cantada e
dançada em ritmo lento – tradicionalmente, um canto de mulheres. Assim, a
incursão pelo texto de Dina Salústio acontece em uma atmosfera de histórias
contadas e cantadas com um forte caráter de oralidade e poesia. Engana-se quem
pensa que, dadas essas características, os contos tratam somente de temáticas
leves ou onde impera a doçura. Morte, solidão, violência, pobreza e frustrações
também invadem as páginas, compondo um panorama social que não se
compromete com mascarar a dureza cotidiana. (CARVALHO, 2017, site Homo
Disponível em: http://livroditera.blogspot.com/2006/09/mornas-eram-as-noites.html
Literatus).
A autora dedica atenção especial à experiência das mulheres e das crianças,
abordando assuntos difíceis como a violência doméstica, o fardo da experiência
da maternidade, a opressão patriarcal nas suas múltiplas formas e a prostituição
infantil. (CARVALHO, 2017, site Homo Literatus).
1. BREVE SINTETIZAÇÃO SOBRE COMO O GÊNERO
FEMININO DE CORPO NEGRO É VISUALIZADO NA
SOCIEDADE.
É através do crescimento dos movimentos feministas no mundo exigindo igualdade nas condições de vida
entre homens e mulheres, respeito ao corpo feminino e o direito de ocupar espaços públicos sem sofrerem
quaisquer violências, além de exporem incansavelmente em plataformas digitais cotidianamente sobre
casos de mulheres serem agredidas (ou até mesmo mortas) verbalmente, fisicamente e psicologicamente:
em casa, no trabalho, em ambientes acadêmicos, na rua, consistindo no que chamamos de violência de
gênero (CLADEN apud CORREIA, 2012, p. 2) que somos bombardeados a todo instante sobre casos de
mulheres sendo agredidas, abusadas ou vivendo em condições análogas à escravidão (este último caso
geralmente sofrido por mulheres negras).
Quando se trata da mulher negra especificamente, os casos são cada vez mais intensos, pois além do
sujeito mulher sofrer pelo fato de ser do gênero feminino, o sexo frágil, o Outro, segundo Beauvoir
(2019), quando sua cor entra em voga, os motivos de se praticar tais violências são justificadas através da
cultura do racismo que está enraizada e ainda é normalizada em todos os lugares: o ser e estar negra na
sociedade é objeto de desejo, de sexo, de satisfação, de força que não sente dores, de palavrões que não
sentem remorso, de trabalho sem sentir exaustão. Uma ideologia complexa e ampla que abrange e penetra
a cultura, a política e a ética em todas as formas de organizações de Estado, em vários lugares do mundo.
Lia Vainer Schucman apud Correia (2012) diz que:
“Se o gênero está na origem dos processos de significação e de legitimação
do poder isso significa que ele não atua independente de outras
categorizações sociais. As relações de gênero funcionam por meio de um
sistema de signos e símbolos que representam normas, valores e práticas que
transformam as diferenças sexuais de homens e mulheres em desigualdades
sociais, sendo estas tomadas de maneira hierárquica valorizando o masculino
sobre o feminino. (SCHUCMAN apud CORREIA, 2012, p. 2).
Como vivemos, ainda, com uma cultura androcêntrica onde o pensamento masculino é superior ao
feminino, as condições de violência e subalternação que as mulheres vivem é devido ao que o ser
masculino propaga através de discursos e atitudes no mundo. Segundo Beauvoir: “A humanidade é
masculina, e o homem define a mulher não em si, mas relativamente a ele; ela não é considerada um
ser autônomo.” (BEAUVOIR,2019,p.12).

Bell Hooks apud Correia (2012), diz que “as mulheres negras constituem uma situação particular,
elas não foram socializadas para assumir o papel de explorador/agressor, não lhe foi permitido ter
institucionalizado “outros” que se pode explorar ou oprimir (HOOKS apud CORREIA, 2012, p. 6).
Observa que mulheres brancas e homens negros podem ter as duas coisas, eles e elas podem agir
como opressor ou ser oprimido. Os homens negros podem ser vítimas do racismo, sexismo, mas lhe
é permitido agir como opressores e exploradores da mulher. As mulheres brancas podem ser vitimas
do sexismo, mas o racismo lhe permite agir como exploradores e opressores do povo negro”.
EM CABO VERDE:
Em assembleia da ONU, em 2018, foi analisado um relatório que discutia a situação política social de
Cabo Verde. No que diz respeito à desigualdade de gênero, em 2015 foi aprovada uma lei sobre a
violência de gênero e, desde então, a capacitação de funcionários em instituições aumentou. Em outra
assembleia em 2019, os especialistas do Comitê disseram que as leis sobre violência de gênero não
têm tanta eficácia na prática. Segundo eles, “os mecanismos existentes para prevenir a violência
contra as mulheres são insuficientes”. (ONU NEWS, 2018-2019).

Cabo Verde é composto por uma população crioula em que 60% é feminina e 33,5% famílias
chefiadas por mulheres. Boa parte destas famílias vivem em situações precárias, moram na zona rural,
tem escolarização baixa ou nenhuma e pouca instrução profissional. Com a grande emigração dos
homens, as mulheres tomam conta das casas e dos filhos sozinhas e ocupam trabalhos em que antes
eram destinados ao ser masculino. Vale dizer que Cabo Verde é um país matriarcal na prática: “Se eu
quero conhecer o meu país, devo identificar o maior grupo a que pertenço – as mulheres” (ALMEIDA
apud GOMES, 2008, p. 79).
Apesar de existir instituições sindicais mundiais que buscam alcançar o respeito, a
equidade e a igualdade através de leis e mecanismos em países como África e
Brasil que sofrem até hoje incansáveis casos de discriminações, pois a violência já
se tornou simbólica, curar as veias onde ocupam este mal é preciso muito mais que
isto.

A respeito disso, Chimamanda (2015) já diz:

“Se repetimos uma coisa várias vezes, ela se torna normal. Se vemos
uma coisa com frequência, ela se torna normal. Se só os meninos são
escolhidos como monitores da classe, então em algum momento nós
todos vamos achar, mesmo que inconscientemente, que só um menino
pode ser o monitor da classe. Se só os homens ocupam cargos de chefia
nas empresas, começamos a achar “normal” que esses cargos de chefia
só sejam ocupados por homens.” (CHIMAMANDA, 2015, p.16)
2. LIBERDADE ADIADA (CONTO 1).

O conto Liberdade adiada, relata o momento da vida de


uma mãe, dona de casa, trabalhadora que está exausta da
vida sofrida e da rotina que a cerca, e que clama por
liberdade, levando a possibilidade de se suicidar, mas
desistindo da possibilidade ao lembrar dos seus filhos que
precisavam dela, assim como ela também precisava deles.
 Temos uma mulher que lamenta a vida sofrida e as dores corporais
por viver sob condições precárias. O sentimento de dar fim a essa vida
a namora em seus pensamentos depressivos, pois só quem sente esta
dor profunda procura na morte a paz para o seu corpo e espírito:

“Pensou em atirar a lata de água ao chão, esparramar-se no líquido,


encharcar-se, fazer-se lama, confundir-se com aqueles caminhos que
durante anos e mais anos lhe comiam a sola dos pés, lhe queimavam
as veias, lhe roubava as forças” (SALÚSTIO, 2002, p. 5).
 Ser mãe solteira, viver num barracão com seus filhos e fazer o
esforço árduo todos os dias para tentar manter-se viva e o bem-estar
de suas crianças, mesmo que concebidas sem vontade ou
planejamento:

“Aos vinte e três anos disseram-lhe que tinha o útero descaído. Bom
seria que tivesse caído de vez! Estava farta do bocado de si que ano
após ano, enchia, inchava, desenchia e lhe atirava para os braços e
para os cuidados mais um pedacinho de gente”. (SALÚSTIO, 2002,
p. 5).
 Em um país em que “quando nasce uma menina, ela já é uma mulher”
(SALÚSTIO apud GOMES, 2008 p. 208), é importante ressaltar as condições que
estão atreladas a este gênero que demarca não só o corpo estigmatizado, mas
também a memória que transcende o seu corpo “estereótipos limitam e formatam
nosso pensamento, especialmente quando se trata da África”. (CHIMAMANDA,
2015, p. 7).

 A menina cresce com obrigações: ser mãe, doméstica, trabalhadora e deleite


sexual. A menina não brinca, cumpre atividades que irão moldá-la a um ser que irá
cumprir as funções ditas pelo patriarcado opressor sem questionar mesmo as
ferindo.
 Mas, mesmo querendo dar fim a aquele sofrimento que a consumia
insaciavelmente, ela não era egoísta a ponto de alimentar aquele sentimento:

“Atirar-se-ia pelo barranco abaixo. Não perdia nada. Aliás nunca perdeu nada.
Nunca teve nada para perder.
Disseram-lhe que tinha perdido a virgindade, mas nunca chegou a saber o que aquilo
era.
À borda do barranco, com a lata de água à cabeça e a saia batida pelo vento, pensou
nos filhos e levou as mãos ao peito.
O que tinha a ver os filhos com o coração? Os filhos... Como ela os amava,
Nossenhor!
Apressou-se a ir ao encontro deles. O mais novito devia estar a chamar por ela.
Correu deixando o barranco e o sonho de liberdade para trás.” (SALÚSTIO, 2002, p.
6)
3. FORÇADAMENTE MULHER, FORÇOSAMENTE
MÃE. (CONTO 2).
No conto forçadamente mulher, forçosamente mãe, relata a
história da jovem Paula de 16 anos que está grávida, a moça a
pouco tempo sonhava, sorria e até catava conchinhas na praia,
mas nesse momento o que invadia seu coração era uma enorme
tristeza. Sozinha e grávida aos 16. Qual menina está
preparada?
 “Quando nasce uma menina, ela já é uma mulher” (SALÚSTIO apud Gomes, 2008, p.
218). Esta frase da autora faz jus ao conto:

“Em Setembro fará calor. Para Setembro Paula terá seu filho. Ainda há dias ela ria
e dançava pelos cantos. E juntava conchinhas cor de rosa na praia. E colecionava
sonhos. Que é das conchinhas? Que é dos sonhos? Hoje carrega penosamente uma
barriga enorme. Sozinha.” (SALÚSTIO, 2002, p. 35)

 Para que colecionar momentos de juventude se o que a aguarda no futuro é o que vai
fazer parte pro resto de sua vida? Em um país antifeminista, como diz Chimamanda
(2015), a mulher não tem que colecionar nada para si e sim para o(s) outro(s). A cultura
da África no que concerne aos direitos da mulher é de subordinação, opressão,
violência, humilhação e todas as palavras negativas que se puder encontrar. Por que o
povo africano quer ser assim? Não. Porque o homem branco português fez questão de
solidificar a discriminação de gênero em todo o continente na época da colonização.
Em outro trecho do conto podemos observar a felicidade roubada de
todas as meninas mulheres que se dá através da gestação e logo após a
maternidade:

“Aos dezasseis anos não se devia ter filhos. A Natureza não soube
fazer contas. Aos dezasseis anos não se devia carregar culpas. Nem
vergonhas. Paula perdeu o olhar meigo e livre de adolescente. Agora
apenas um rostinho triste e resignado que de longe em longe se abre,
quando gargalhadas de meninas como ela despertam o resto de
menina que ainda existe. E chora às escondidas. E faz contas à vida e
à lua.” (SALÚSTIO, 2002, p. 35).
 A Natureza não abandona, tudo é feito e concebido em conjunto entre os
elementos, mas o homem civilizado não compreende isto mais. Não que gestar e
maternar sejam situações infelizes para as mulheres, mas o modo como se faz
para conceber o fruto, o que vem após: a solidão, o abandono, a
irresponsabilidade, a desvalorização.
É por falta de saber reconhecer seus próprios valores que as mulheres se
submetem à essas práticas. Por que querem? Não. Porque são condicionadas a
serem ignorantes, como diz Chimamanda (2015), há um abismo entre entender
uma coisa racionalmente e entender a mesma coisa emocionalmente. As meninas
mulheres entendem para que servem na sociedade (ter filhos, cuidar bem da casa
e do marido – quando os tem), entendem quando são abandonadas e ficam tristes
(não fizeram e não se doaram o suficiente para manter a alegria do lar), mas não
sabem o porquê.
 Como ainda diz Chimamanda (2015): perdemos muito tempo ensinando as
meninas a se preocupar com o que os meninos pensam delas. Mas o oposto não
acontece. E assim segue as mulheres evaporando suas raivas e angústias perante os
homens (CHIMAMANDA, 2015, p.27):

“Queria vê-la com raiva. Revoltada. Decidida. Mas, por Deus, aos dezasseis
anos quem pode ter essa força toda? Quem pode estar tão armado?.
(SALÚSTIO, 2002, p. 35).
“Queria que ela e todas elas se juntassem e calassem para sempre os latidos
daqueles que perseguem manhosamente as nossas meninas na quietude das
noites. Com o seu ódio. E que os desfizessem com as suas mãos de mães
abandonadas. E os afogassem impiedosamente nas lágrimas de todas as crianças
traídas. E esfomeadas.” (SALÚSTIO, 2002, p. 35).
 Assim como em Liberdade Adiada, a mulher que é mãe não realizou o seu sonho
de acabar com o seu sofrimento atirando-se ao barranco porque estava agarrada às
forças de suas crianças que a mantém viva, Paula também guarda uma minúscula
esperança:

“Mas Paula chora às escondidas. E tem esperança. Ainda. Porque a esperança


dos dezasseis anos é a última coisa a deixar-se ir. Mas secará com o primeiro
leite do primeiro filho. Secará como os sonhos da adolescente forçadamente
mulher. Forçosamente mãe. Para Setembro haverá calor.” (SALÚSTIO, 2002,
p. 36).

As esperanças de uma menina mulher podem secar com o leite, mas a criança
ainda inocente e cheia de sonhos tem a capacidade de fazê-las acreditar na
evolução do ser humano.
Considerações finais
As denúncias sobre estes fatos não se dão somente em jornais para relatar a realidade,
mas também através da literatura, fictícia ou não, com a determinação de causar
repúdio e indignação e engendrar um sentimento de empatia e identificação para que
não continuemos sob o efeito da violência simbólica, a qual está nefastando os
corações e a mente dos indivíduos.
Como diz Chimamanda (2015):
“A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo.
É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo
diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais
felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos.
E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de
uma maneira diferente. Também precisamos criar nossos filhos de
uma maneira diferente”. (CHIMAMANDA, 2015, p.28)
Referências
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Sejamos todos feministas. 1° ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 7-28.
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. Tradução de Sérgio Milliet. 5ª ed. Nova Fronteira. Rio de
Janeiro,2019, p.12.
CARVALHO, Carina. In. Homo Literatus: O lirismo como voz em ‘Mornas eram as noites’, de Dina Salústio. [Site
da Internet]. 2017. Disponível em: https://homoliteratus.com/o-lirismo-como-voz-em-mornas-eram-as-noites/. Acesso
em: 27 jan. 2021.
CORREIA, Ana Paula de Santana. O estudo da violência de gênero e sua intersecção com raça e classe social.
Seminário Internacional Fazendo Gênero 10, [Anais Eletrônicos]. Florianópolis, 2-6p, 2012. Disponível em:
http://www.fg2013.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/20/1372806721_ARQUIVO_CorreiaAPSII.pdf.
Acesso em: 19 dez. 2020.
GOMES, Simone Caputo. A mulher lê a realidade: escritura de autoria feminina em Cabo Verde. 2008, p. 208.
GOMES, Simone Caputo. Literopintar Cabo Verde: a criação de autoria feminina. Revista Crioula, n° 3. 2008, p. 79.
IFOPÉDIA, Dicionários Porto Editora. In. Dina Salústio [Site da internet]. 2003-2021. Disponível em:
https://www.infopedia.pt/$.dina-salustio. Acesso em: 25 jan. 2021.
ONU NEWS. Direitos Humanos In. Comité de Direitos Humanos avalia direitos civis e políticos em Cabo Verde
[Site da Internet]. 2018-2019. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/10/1692141. Acesso em: 10 dez. 2020.
SALÚSTIO, Dina. Morna eram as noites. 3.ed. Praia: Instituto da Biblioteca Nacional, 2002, p. 5-36.

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