O documento discute a teoria do empirismo, que afirma que todo o conhecimento vem da experiência. Apresenta os pontos de vista de filósofos como Locke, Hume e Bacon, que defenderam que as ideias derivam das sensações e impressões obtidas através dos sentidos. Discute também as visões de Kant e Leibniz, que propuseram que o conhecimento advém tanto da experiência quanto de ideias racionais.
O documento discute a teoria do empirismo, que afirma que todo o conhecimento vem da experiência. Apresenta os pontos de vista de filósofos como Locke, Hume e Bacon, que defenderam que as ideias derivam das sensações e impressões obtidas através dos sentidos. Discute também as visões de Kant e Leibniz, que propuseram que o conhecimento advém tanto da experiência quanto de ideias racionais.
O documento discute a teoria do empirismo, que afirma que todo o conhecimento vem da experiência. Apresenta os pontos de vista de filósofos como Locke, Hume e Bacon, que defenderam que as ideias derivam das sensações e impressões obtidas através dos sentidos. Discute também as visões de Kant e Leibniz, que propuseram que o conhecimento advém tanto da experiência quanto de ideias racionais.
Francisco Jesus n Rodrigo Ramos n24 Santiago Rego n25 Sebastião Nobre n26 Tópico a apresentar:
TESE : “o conhecimento sobre o mundo vem apenas da experiência
prática”. O empirismo é uma teoria do conhecimento que demonstra o papel importante da experiência na formação de ideias. Para que o conhecimento seja válido, o mesmo tem ser provado através da experiência, dos sentidos e da “sensação” sendo estas as bases de todos os conhecimentos.
Muitos Filósofos como Thomas Hobbes, John Locke, David Hume e
Francis Bacon impulsionaram e defenderam a teoria empirista. No entanto iremo-nos focar mais nos filósofos Locke e Hume, após esta breve descrição dos filósofos e os seus tipos de empirismo. • Thomas Hobbes: Para Thomas o conhecimento provém da experiência, constituída pelo conjunto dos graus de conhecimento, ou seja: a sensação, perceção, imaginação e memória. • John Locke: Um filósofo que afirma que a mente é como uma folha de papel em branco/Tábua rasa na qual os nossos sentidos vão deixando registadas as impressões colhidas do exterior (o conhecimento por contacto/a posteriori). • Francis Bacon: Para este o método filosófico e científico deve partir do método indutivo, que surge com base na observação da repetição de eventos. • David Hume: A quem o conhecimento empírico é fruto do conjunto de experiências práticas que adquirimos com as nossas vivências, e estas são uma forma de determinar o modo como o ser humano entende e vê o mundo. O Filósofo Locke formulou a teoria do empirismo crítico. Esta teoria admite que há apenas uma categoria inata no ser humano: a capacidade de obter conhecimento com base nas experiências. Segundo o mesmo, as estruturas cartesianas erraram desde o início, ao separar o ser humano em duas categorias distintas: corpo e alma, pois segundo o filósofo o ser humano é composto simultaneamente por corpo e alma, sem separações…isto acaba por fazer com que a alma incentive o corpo a conhecer algo através de sensações e dos sentidos, não havendo assim qualquer tipo de conhecimento racional inato. Para os empiristas o conhecimento já obtido, cria as ideias, que só podem ser obtidas se criadas pelos sentidos do corpo e da experiência. Locke num dos seus ensaios sobre o entendimento humano, apresentou um esquema para demonstrar como são criadas as ideias na nossa mente, chegando o mesmo á conclusão de que as ideias derivam das sensações já experienciadas. Afirmando assim que o pensamento não é formal, mas sim uma síntese entre a forma e o conteúdo derivados da experiência/sensação. As experiências podem ser de dois tipos: - Externas, da qual derivam as ideias simples de sensação (extensão, figura e movimento); - Internas da qual derivam as ideias simples de reflexão (prazer e dor por exemplo); Hume fala de perceções para referir os conteúdos da nossa mente. Neste caso, há duas espécies de perceções:
As “ideias”, em que empiristas como David Hume admitem a existência de
ideias simples e complexas: - As ideias simples, são ideias formadas com base na experiência imediata, como o homem e o cavalo. -As ideias complexas, são fusões entre duas ou mais ideias simples, formando uma ideia composta que não existe na realidade, mas que pode ser imaginada, como o centauro, que é uma junção das ideias de “homem e cavalo”. E as impressões. São perceções que apresentam maior grau de força e vivacidade. - Nas Impressões estão incluídas as sensações, as emoções e as paixões, enquanto experiências vividas pelo sujeito. - A perceção de algo presente aos sentidos é sempre mais viva do que a sua representação. Se as ideias são cópias ou imagens das impressões, elas derivam da experiência. Não há ideias inatas, isto é, ideias que precedam às impressões correspondentes. Como todas as nossas ideias são cópias das impressões sensíveis, todas elas têm uma origem empírica. Gottfried Wilhelm Leibniz coloca um ponto final no embate entre empiristas e racionalistas, afirmando que o conhecimento humano advém, duplamente, das experiências práticas e das ideias racionais. Para Kant, a estrutura cognitiva humana depende, duplamente, de um conhecimento racional que compreende os conceitos puros e universais, denominado conhecimento a priori, junto à experiência prática, que é denominada conhecimento a posteriori. David Hume diz que, as ideias são menos vividas que as impressões e, por isso são secundárias:” todas as nossas ideias ou perceções mais fracas são cópias das nossas impressões, ou perceções mais vividas.” Por isso, a experiência seria a base de todo o conhecimento.