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Atividades-chave da CS: suprimentos,

estoque, transporte e embalagem

Disciplina: Logística, Redes de Suprimentos e Operações

Prof. Me. Diego José Casagrande


diego.casagrande@immes.edu.br
Atividades-chave da CS: suprimentos,
estoque, transporte e embalagem

•Para Chiavenato (2014), a fim de executar as suas operações


produtivas, as empresas necessitam de materiais, insumos,
máquinas e equipamentos provenientes do ambiente externo.

•Com raras exceções, as empresas não são autossuficientes


nem autônomas. Por este motivo, necessitam de recursos de
terceiros para dar início aos seus processos produtivos.
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• Segundo Chiavenato (2014), a administração de compras é


responsável pela aquisição (suprimento) dos insumos e
materiais necessários ao funcionamento do sistema produtivo.

• O departamento de compras constitui-se como a porta de


entrada das empresas para o ingresso das matérias-primas e
insumos necessários ao seu funcionamento cotidiano.
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• Segundo Bowersox et al. (2014), toda e qualquer organização,


seja ela industrial, atacadista ou varejista, compra matérias-
primas, serviços e suprimentos para apoiar as suas operações.

• A evolução do foco nas compras como uma habilidade


organizacional essencial tem estimulado uma nova perspectiva
em relação a seu papel na gestão da cadeia de suprimentos.

•A ênfase deixou de ser na negociação baseada no antagonismo


e passou a demandar que a empresa esteja posicionada para
implementar suas estratégias de produção e comercialização com
apoio de sua base de fornecedores (atores presentes na CS).
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Melhoria da Desenvolvimento
qualidade de fornecedores

Minimização Acesso a
do
investimento tecnologia e
em estoques inovações

Menor custo
Fornecimento Objetivos
de
contínuo de compras propriedade
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• Para Chiavenato (2014), apesar de ser um departamento


orientado para o ambiente externo, o órgão de compras
interage internamente com vários departamentos da empresa,
tais como o de qualidade, o de estoques e o financeiro.

• Neste sentido, a principal função do departamento de compras


é fornecer suporte gerencial ao setor produtivo das empresas.
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• O papel do setor de compras era obter de um fornecedor o


recurso desejado pelo menor preço possível, visão essa
tradicional que mudou substancialmente nas últimas décadas.

• O foco moderno da administração de suprimentos, neste


contexto, encontra-se no custo total e no desenvolvimento de
relacionamentos entre compradores e vendedores.

• Assim, como consequência, as compras foram elevadas à


categoria de atividade estratégica (BOWERSOX et al., 2014).
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• Em suas transações mercadológicas, todas as empresas


possuem um único objetivo: vender os seus produtos.

• Para que os produtos finais apresentem qualidade, o primeiro


passo é adquirir materiais e suprimentos de boa procedência,
evitando problemas ao longo do processo produtivo.

• Não é possível oferecer bons produtos finais utilizando-se de


matérias-primas de baixa qualidade.

•Deste modo, conhecer as características dos fornecedores e


insumos é algo primordial.
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• Segundo Slack, Chambers e Johnston (2002), no lado do


suprimento da empresa, a função de compras estabelece
contratos com fornecedores para adquirir materiais e insumos.

• Enquanto alguns desses materiais e insumos adquiridos são


utilizados diretamente para a produção de novos bens, outros
são utilizados indiretamente, auxiliando as empresas a operar.

• Os materiais indiretos não são partes componentes do produto


final ofertado, porém são essenciais para a execução das
diferentes etapas de transformação do processo produtivo.
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• De acordo com Slack, Chambers e Johnston (2002), os


administradores de compras devem estabelecer uma ligação
vital e contínua entre a empresa e os seus fornecedores.

• Para que a gestão de compras ocorra eficazmente, deve-se


conhecer as demandas de todos os processos da empresa, bem
como as características e particularidades dos fornecedores.
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• Slack, Chambers e Johnston (2002) afirmam que, independente


do tipo de material ou insumo adquirido pelas empresas, os cinco
objetivos básicos da gestão de compras são os seguintes:

1. Adquirir produtos da qualidade certa;


2. Adquirir produtos que sejam entregues rapidamente, caso
necessário;
3. Adquirir produtos que sejam entregues no momento certo e
na quantidade correta;
4. Capacidade de alteração em termos de especificação, tempo
de entrega ou quantidade (flexibilidade);
5. Adquirir produtos que tenham preço correto.
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Fonte única e fonte múltipla de fornecedores

• Para Slack, Chambers e Johnston (2002), uma importante decisão


que os gerentes de compra enfrentam é quanto a obter insumos de
um único fornecedor ou de mais de um deles.

• Tais alternativas são conhecidas como single-sourcing (um único


fornecedor) e multi-sourcing (diversos fornecedores).

• Cada uma destas modalidades de fornecimento possui vantagens


e desvantagens, sendo que a escolha por uma delas ou ambas
varia de acordo com a estratégia empresarial.
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• Uma decisão estratégica fundamental que precisa ser tomada


em toda empresa diz respeito a quais produtos e serviços devem
ser produzidos ou executados internamente pela própria empresa e
quais deles deveriam ser adquiridos de um fornecedor externo.

• Estrategicamente, esse processo de decisão é comumente


chamado de “comprar ou fazer” (em inglês, make or buy).

• A análise de comprar ou fazer deve começar com uma


avaliação da relação entre um produto/serviço com as
competências principais (core business) da empresa
(BOWERSOX et al., 2014).
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• Segundo Chopra e Meindl (2016), para qualquer função da


cadeia de suprimentos, é fundamental decidir com cautela se
a mesma será terceirizada ou realizada internamente.

• Em uma CS, o excedente representa a diferença entre o


valor de um produto para o cliente e o custo total de todas as
atividades envolvidas em levar o produto até o mesmo.

• Considera-se, assim, que a terceirização faz sentido se ela


aumentar o excedente da cadeia sem afetar
significativamente os riscos operacionais e lucratividade.
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• Sob a perspectiva técnica, Chopra e Meindl (2016) ressaltam


que, no âmbito estrutural e funcional de uma cadeia de
suprimentos, os estoques existem em virtude de um
descompasso entre oferta (produção) e demanda (mercado).

• O estoque afeta os ativos mantidos, os custos incorridos e a


responsividade proporcionada pela cadeia de suprimentos.
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• Segundo Chiavenato (2014), estoque é a composição de


matérias-primas e materiais (acabados ou não) que não
são utilizados em determinado momento na empresa, mas
que precisa existir em função de necessidades futuras.
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• Ainda de acordo com Chiavenato (2014), a acumulação de


estoques em níveis adequados é uma necessidade para o
funcionamento adequado e eficaz de um sistema produtivo.

• Sob as vertentes financeira e contábil, o estoque configura-


se como um ativo circulante no contexto organizacional.
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• Para Bowersox et al. (2014), as decisões relacionadas


ao estoque são de alto risco e impacto na dinâmica
funcional da cadeia de suprimentos.

• Sem a quantidade adequada de estoque, podem ocorrer


a perda de vendas e a insatisfação do cliente.

• Da mesma forma, a falta insumos ou componentes pode


interromper a produção ou forçar modificações em sua
programação, incorrendo em custos adicionais e uma
potencial escassez de produtos.
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• Assim como a escassez pode atrapalhar os planos de


marketing e de produção, o excesso de estoque também
pode gerar problemas de caráter operacionais.

• Ele aumenta os custos e reduz a lucratividade por causa do


armazenamento adicional, capital de giro, seguros, impostos
e obsolescência (BOWERSOX et al., 2014).
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• De acordo com Chiavenato (2014), os principais objetivos


estratégicos e operacionais do estoque são os seguintes:

- Garantir o abastecimento de materiais à empresa;


- Neutralizar os efeitos da dificuldade, demora ou de possíveis
atrasos e riscos no fornecimento de materiais;
- Oferecer suporte para bens com sazonalidade de suprimento;
- Proporcionar economias de escala através da rapidez e
eficiência no atendimento às necessidades dos clientes.
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• Na dinâmica das indústrias, os estoques constituem um


vínculo entre as etapas de compra, transformação e venda.

• Mediante esta perspectiva visualizada, Krajewski, Malhotra


e Ritzman (2017, p. 343) ressaltam que “a eficácia na
administração de estoques é essencial para que se atinja o
pleno potencial de toda a cadeia de suprimentos”.
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• Para Slack, Chambers e Johnston (2002), a necessidade da


existência de estoques nas indústrias ocorre somente pelo
fato de não existir uma perfeita harmonia (sincronização)
entre o fornecimento (oferta) e demanda (consumo).
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• Se o fornecimento de qualquer item ocorresse sempre


no momento exato em fosse demandado, este nunca
necessária ser estocado, o que seria um cenário visto
como ideal (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002).
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• O cenário ideal, portanto, seria que todas as demandas dos


clientes fossem atendidas com plena exatidão.

• Neste tipo de situação, a manutenção de estoques seria


completamente desnecessária, acarretando assim em
vantagens financeiras e operacionais para as indústrias.

• Adoção da abordagem “just in time” – produzir bens e


serviços exatamente no momento em que são demandados.
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• Segundo Krajewski, Malhotra e Ritzman (2017), os principais


fatores que costumam motivar a manutenção de um nível
mínimo de estoques nas indústrias são os seguintes:

 Custo de capital (retorno financeiro);


 Custo de armazenagem e manuseio;
 Encargos, seguros e perdas.
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• Em contrapartida, os fatores que motivam a manutenção de um nível


máximo de estoques são os seguintes:

- Atendimento imediato ao cliente (redução do potencial de faltas de um


produto evita a perda de vendas);
- Custo do pedido (etapas incorridas no processo de compra);
- Custo de preparação (setup);
- Utilização de mão de obra e equipamentos;
- Custo de transporte (frete das operações logísticas);
- Pagamentos a fornecedores (quantidade de compra).
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• Em linhas gerais, Chiavenato (2014) ressalta que o


dimensionamento de estoques é fundamentado por meio
dos seguintes pressupostos básicos de gerenciamento:

O que pedir? (quais devem ser os itens de estoque);


Quanto pedir? (qual o volume de estoque necessário);
Quando pedir? (em que momento deve-se solicitá-los);
Reposição (periodicidade de compras/giro do estoque);
Controle de estoques (utilização de sistemas).
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• Relação de interesses e perspectivas distintas entre os


departamentos financeiros, de compras e de produção.

• O setor de finanças visualiza os estoques como um capital


investido sem retorno algum caso estejam parados.

• Por outro lado, o setor de compras vislumbra em grandes


estoques a possibilidade de melhores condições de negociação
(prazos e preços) com os fornecedores.

• Já para o setor de produção, por sua vez, os estoques elevados


representam segurança para suas operações.
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• Segundo Chiavenato (2014), quanto maior o número de


itens em estoque, maior será também a complexidade da
gestão de materiais no contexto produtivo das indústrias.

• De modo geral, o dimensionamento dos níveis de estoque


fundamenta-se na previsão e/ou estimativa de consumo
(demanda) de materiais durante um determinado período.
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• Segundo Chopra e Meindl (2016), transporte refere-se ao


movimento de produto de um local para outro enquanto
ele prossegue do início de uma cadeia de suprimentos até
o cliente.

•O transporte é um fator importante da cadeia de


suprimentos porque os produtos raramente são
produzidos e consumidos no mesmo local.

•O transporte é um componente significativo dos custos


incorridos pela maioria das cadeias.
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• Segundo Ballou (2007), um sistema de transportes eficiente


contribui para intensificar a competitividade no mercado,
aumentar as economias de escala na produção e reduzir os
preços dos produtos em geral.

• O transporte barato permite desacoplar os mercados dos


pontos de produção (obtenção de vantagem geográfica).

• Para Morabito e Ianoni (2009), ao alcançar consumidores


mais distantes, o mercado de um produto obtêm crescimento.
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• Segundo Bowersox et al. (2014), o transporte normalmente


representa a maior despesa dentro de um canal logístico.

• Os gestores de transportes comprometem ou gerenciam


mais de 60% das despesas logísticas totais de uma empresa.

• Estrategicamente, no âmbito dos transportes, considera-se


que a escolha mais importante é entre utilizar transportadoras
contratadas ou uma frota própria operada pela empresa.
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• A precisão na entrega do produto ajuda uma empresa a


reduzir o estoque, armazenamento e manuseio de materiais.

• Deste modo, considera-se que o valor dos serviços de


transporte pode ser maior que aquele referente à simples
movimentação do produto de um local para o outro.

• De modo geral, as empresas de transporte prestam dois


serviços principais: a movimentação e o armazenamento
de produtos (BOWERSOX et al., 2014).
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• Para Bowersox et al. (2014), seja na forma de matérias-


primas, componentes, produtos em processo ou acabados, a
função básica dos transportes é movimentar o estoque para
destinos específicos ao longo da cadeia de suprimentos.

•Assim sendo, o desempenho dos transportes é vital para as


compras, a fabricação e o atendimento ao cliente.

• A inexistência de serviços de transporte confiáveis


acarretaria no mau funcionamento das atividades comerciais.
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• Um aspecto menos visível do transporte é o desempenho do


armazenamento de produtos, já que enquanto um produto está
em um veículo de transporte, ele se encontra armazenado
(BOWERSOX et al., 2014).

• As atividades de transporte também possibilitam a


manutenção da integridade física das cargas, impedindo que
elas sejam avariadas ou furtadas (MORABITO; IANONI, 2009).
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• Já a estrutura de transporte de cargas, por sua vez, consiste


em infraestrutura física, veículos e transportadoras que
operam dentro de cinco modais básicos de transportes.

• Conceitualmente, um modal representa um método ou forma


de transporte básico que movimenta e armazena produtos.

• Em nível global, os cinco modais de transportes mais comuns


são os seguintes: ferroviário, rodoviário, hidroviário,
dutoviário e aeroviário (BOWERSOX et al., 2014).
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• Segundo Bowersox et al. (2014), o transporte intermodal


(ou multimodal) combina dois ou mais modais para obter
vantagens da economia inerente de cada um e, assim,
fornecer um serviço integrado por um custo total mais baixo.
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• Ainda segundo Bowersox et al. (20140, a economia no setor


de transportes é impulsionada por vários fatores que
influenciam as tarifas: a distância, o peso e a densidade.

• A distância exerce uma grande influência sobre o custo dos


transportes porque contribui diretamente para as despesas
variáveis, como mão de obra, combustível e manutenção.

• Já o custo do transporte por unidade de peso diminui à


medida que o tamanho da carga aumenta.
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• O terceiro fator é a densidade do produto, que refere-se a


combinação entre peso e volume.

• Peso e volume são importantes porque o custo de


transporte para qualquer movimentação normalmente é
cotado por unidade de peso (BOWERSOX et al., 2014).
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• Segundo Bowersox et al. (2014), fatores relacionados ao


mercado, como volume e balanceamento das rotas,
também afetam o transporte sob a ótica dos custos.

• Uma rota de transporte se refere às movimentações entre


pontos de origem e destino, influenciando a logística.
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• Segundo Bowersox et al. (2014), dentro de um depósito e


enquanto os produtos são transportados pelo sistema logístico,
a embalagem serve para identificá-los e protegê-los.

• Contendo um produto, ela é a unidade que será movimentada


pelo sistema de manuseio de materiais de uma empresa.

• Comumente, a embalagem é abordada sob duas óticas


distintas: voltada para o consumidor (concentrada no
marketing) ou industrial, concedendo ênfase na logística.
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• Produtos ou peças individuais normalmente são agrupados


em caixas de papelão, sacolas, latas ou barris para serem
protegidos contra danos e manuseados com eficiência.

• No geral, os recipientes utilizados para agrupar produtos


individuais são denominados caixas principais.

• Por sua vez, quando tais caixas são agrupadas em unidades


maiores para facilitar o manuseio, estas passam por uma
conteinerização ou unitização (BOWERSOX et al., 2014).
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• Ainda segundo Bowersox et al. (2014), o peso, volume e o


potencial de dano da caixa principal determinam os requisitos
referentes ao transporte e manuseio de materiais.

• Assim, se a embalagem não é projetada para o processamento


logístico eficiente, o desempenho de toda a cadeia será afetado.
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• Outra função da embalagem logística engloba a comunicação ou


transferência de informações aos seus usuários.

• Tal função está se tornando cada vez mais crítica no fornecimento


de identificação de conteúdo, rastreamento e instruções de
manuseio (BOWERSOX et al., 2014).
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• Assim como a embalagem, o manuseio logístico de materiais


ocorre ao longo de todas as etapas da cadeia de suprimentos.

• Vale ressaltar, porém, a existência de uma grande diferença


no manuseio de materiais a granel e de caixas principais.

• O manuseio de produtos a granel inclui situações em que


os produtos são manipulados fora de caixas principais.
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• Para Bowersox et al. (2014), os sistemas de manuseio


podem ser classificados como mecanizados,
semiautomatizados, automatizados e orientados pela
informação.

- Mecanizados: empilhadeiras, paleteiras, transportadoras a


cabo (towlines), veículos de reboque e esteiras rolantes;

- Semiautomatizados: veículos guiados automaticamente,


separação computadorizada, robótica e diversas formas de
prateleiras móveis.
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- Automatizados: sistemas de separação de pedidos,


Estocagem/coleta automatizadas;

- Orientados pela informação: RF sem fio (wi -fi) e RFID.

• Considera-se, portanto, que a embalagem precisa apresentar


qualidade durante a distribuição, oferecer informações e
conveniência ao consumidor, bem como atender
regulamentações ambientais (BOWERSOX et al., 2014).
Referências

• BALLOU, R. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial.


5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

• BOWERSOX, D.J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed.


Porto Alegre: AMGH, 2014.

• CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gestão da cadeia de suprimentos: estratégia,


planejamento e operações. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.

• CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São


Paulo: Cencage, 2018.

• CORRÊA, H.L. Administração de cadeias de suprimento e logística: o


essencial. São Paulo: Atlas, 2014.
Referências

• LEITE, P.R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São


Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

• MORABITO, R.; IANNONI, A.P. Logística agroindustrial. In: BATALHA, M.O.


(Org.). Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. p.184-255.

• NOVAES, A.G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio


de Janeiro: Elsevier, 2007.

• SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção.


2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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