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Universidade Federal do Para

Campus Universitário do Marajó- Breves


Faculdade de Letras- Língua Portuguesa
Disciplina: Do Simbolismo à Contemporaneidade
Docente: João Paulo Gonçalves

A POÉTICA DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO


E
VINÍCIUS DE MORAES

Acadêmicos: Aldiney Tenório


Amanda Pantoja
Aldenor Neto
Denise Silva
Marciane Machado
Mirian Amaral
Breves- Pará
2015
Modernismo
 Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) o conjunto de
movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da
primeira metade do século XX.

 Encaixam-se nesta classificação, dentre outros campos culturais, a literatura, a


arquitetura, design, pintura, escultura, teatro e a música modernas.
O Modernismo no Brasil
 Primeira metade do século XX.

 Semana da Arte Moderna – 1922.

Movimentos:
- Pau- Brasil- 1924.
- Antropofágico – 1928.

 Classificado em três fases


Fases do Modernismo no Brasil
1ª Geração 2ª Geração 3ª Geração

Mais radical e Mais amena, a qual Também chamada


oposta a tudo que formou grandes Pós-Modernismo por
foi anterior, cheia romancistas e poetas vários autores, que se
de irreverência e da época. opunha de certo
escândalo. modo a primeira.

 Oswald de Andrade  Jorge Amado  Guimarães Rosa


 Carlos Drummond  Erico Verissimo  Clarice Lispector
de Andrade  Vinicius de Moraes  João Cabral de Melo
 Guilherme de Neto
Almeida
Vinícius de
Moraes
Biografia
s Marcos Vinícius de Moraes.

 Conhecido como Poetinha.

Nascido no Rio de Janeiro no dia 19 de outubro de 1913. Vindo


Falecer no dia 9 de julho de 1980 (66 anos)

Gêneros: MPB, Bossa Nova e Samba.

Criou a bossa nova com Tom Jobim e João Gilberto.

Na música destaca-se a Garota de Ipanema (a música brasileira


mais executada no mundo).
Obras
 Principais Obras:
1. Forma e Exegese (1935)
2. Ariana, a Mulher (1936)
3. Novos Poemas (1938)
4. Livro de Sonetos (1957)

 Poemas Famosos:
1. Soneto de Fidelidade
2. Soneto de Separação
3. Soneto do Amor Total
4. A Rosa de Hiroshima
5. Receita de Mulher
Poesias
A Rosa de Hiroxima

Pensem nas crianças Da rosa de Hiroxima


Mudas telepáticas A rosa hereditária
Pensem nas meninas A rosa radioativa
Cegas inexatas Estúpida e inválida.
Pensem nas mulheres A rosa com cirrose
Rotas alteradas A antirrosa atômica
Pensem nas feridas Sem cor sem perfume
Como rosas cálidas Sem rosa sem nada.
Mas oh não se esqueçam  
Da rosa da rosa Vinícius de Moraes
 
 
O Operário em construção
E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento
de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
— Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim
me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me
adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe:
— Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor
teu Deus e só a Ele servirás. (Lucas, cap. V, vs. 5-8.)

Era ELE que erguia casas Que a casa de um homem é um templo


Onde antes só havia chão. Um templo sem religião
Como um pássaro sem asas Como tampouco sabia
Ele subia com as casas Que a casa que ele fazia
Que lhe brotavam da mão. Sendo a sua liberdade
Mas tudo desconhecia Era a sua escravidão.
De sua grande missão: Não sabia, por
exemplo Vinícius de Moraes
Biografia
 João Cabral de Melo Neto.

 Nascido na Cidade de Recife em 1920, falecendo 9 de outubro em 1999.

 Diplomata e poeta, com grande destaque na dramaturgia “Morte e Vida


Severina”.

 Em 1955, recebeu o premio Olavo Bilac da academia Brasileira de letras.

 Recebe o premio da união brasileira de escritores, com a obra “Crime na


Calle Relator”, em 1987.

 Em 1993 recebe o premio Jabuti.


Obras

O Rio Agrestes
(1954) (1985)

O cão sem Plumas Morte e Vida


(1950) Severina
(1955)
DALI. Salvador. A persistência da memória. 1931.
Poesia
O Relógio Mas onde esteja: a gaiola
será de pássaro ou pássara:
Ao redor da vida do homem é alada a palpitação,
há certas caixas de vidro, a saltação que ela guarda;
dentro das quais, como em jaula, e de pássaro cantor,
se ouve palpitar um bicho. não pássaro de plumagem:
Se são jaulas não é certo; pois delas se emite um canto
mais perto estão das gaiolas de uma tal continuidade
ao menos, pelo tamanho
e quadradiço de forma.
Umas vezes, tais gaiolas
vão penduradas nos muros;
outras vezes, mais privadas,
vão num bolso, num dos pulsos.
Morte e vida severina

[...] E se somos Severinos


iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
PORTINARI. Cândido. Os Retirantes. 1944

de emboscada antes dos vinte


de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Referências
NOGUEIRA, Arnaldo. João Cabral de Melo Neto. Disponivel em:
< http://www.releituras.com/joaocabral_bio.asp >. Acesso em: 17/01/2015.

WIKIPEDIA. Modernismo no Brasil. Disponivel em:


< http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil >. Acesso em: 16/01/2015.

WIKIPEDIA. Vinicíus de Moraes. Disponivel em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinicius_de_Moraes>.


Acesso em: 16/01/2015.
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