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Sindromes Hemorragicas

na gestação
Sindromes Hemorragicas na Gestação
Sangramento Primeira Metade da Gestação
1- Abortamento
2-Gravidez Ectópica
3-Mola Hidatifrome
Sangramento segunda metade da Gestação
1-Placenta Prévia
2-Descolamento Prematuro da Placenta
3- Rotura Uterina
Abortamento
É a interrupção da gravidez ocorrida antes das 22°
semana
- Abortamento Precoce – até 12° semana

-Abortamento Tardio – entre 12° à 22° semana


Abortamento
Pode ser classificado de varias formas:
1-Espontâneo
2-Ameaça de Aborto
3-Completo
4- Incompleto
5-Inevitável
6-Retida
7-Infectado
8- Habitual
Gravidez Ectópica
É a nidação do ovo fora da cavidade uterina. O tipo
mais frequente é a Tubária.
Fatores de Risco:
1-Historia de Gravidez Ectópica prévia
2- Cirurgia Tubária Prévia
3-Infecções tubárias anteriores
4-DIU
Gravidez Ectópica
Gravidez Ectópica
Diagnostico – Útero menor que o esperado para IG /
Amolecimento do colo uterino / Dor pélvica /
Ultrassonografia.

Conduta – Tratamento Clinico ( Metotrexato )


Laparoscopia ou Laparotomia.
Mola Hidatiforme
Frequência de 1 caso para 2000 gestações.

 Diagnostico
1-Quadro Clinico
2-Beta-HCG
3-Ultrassonografia
Mola Hidatiforme
 Tratamento
Esvaziamento Uterino:
 1- AMIU

2- Curetagem

3-Histerectomia
Placenta Prévia
Placenta Prévia
Diagnostico somente será fechado após 28 a 30
semanas.
Fatores de Risco:
1- Diversas Gestações
2- Idade maior que 35 anos
3- Cesária Prévia
4-Doenças Inflamatórias
5- Antigas curetagens
Placenta Prévia
Diagnostico – Realizado através do exame especular,
anamnese e ultrassonografia.

Cuidados na PP - Manter volemia adequada, auscultar


o feto e se atentar aos sinais vitais da mãe e o feto.
Descolamento Prematuro da Placenta
Descolamento Prematuro da Placenta
Grau 1: Sangramento genital discreto sem hipertonia
uterina significativa. Vitalidade fetal preservada.
Grau 2: Sangramento genital moderado e contrações
tetânicas. Presença de taquicardia materna e alterações
posturais da pressão arterial.
Grau 3: Sangramento genital importante com
hipertonia uterina. Hipotensão arterial materna e
óbito fetal.
Grau 3A : Sem coagulopatia instalada.
Grau 3B: Com coagulopatia instalada.
Rotura Uteria
É um processo lento e progressivo, que inicialmente
apresenta-se assintomática. Ocorre em úteros
predispostos pelo enfraquecimento da parede por cicatriz
prévia de cesariana, miomectomia e outras cirurgias
uterinas.
 Completa: há a total rotura da parede uterina. É uma
urgência obstétrica, levando a risco de vida tanto da mãe
quanto do feto.
 Incompleta: o peritôneo parietal permanece intacto.
Geralmente não é complicada, podendo permanecer
assintomática após um parto vaginal.
Rotura Uterina
O maior fator de risco para rotura é a presença de
cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o
principal delas.

 Sinais e sintomas - paciente apresenta quadro de


abdome agudo, com dor intensa, hemorragia interna e
irritação peritoneal. Pode evoluir para choque
hipovolêmico.
Rotura Uterina
Deve ser realizada laparotomia exploradora
imediatamente.

Pacientes que ainda desejam gestar, deve-se fazer uma


ráfia da lesão.

Deve-se sempre fazer antibioticoterapia profilática e


a hemotransfusão, quando necessária.

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