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– PARTE II
APRELHOS DE APOIO
Dissertação de mestrado
Polyana Gil da Cunha. EPUSP.
INSPEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE PONTES DE AÇO
– PARTE II
INSPEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE PONTES DE AÇO
– PARTE II
FADIGA:
Fenômeno que vários materiais apresentam, quando submetidos a carregamentos
cíclicos, de romperem com tensões menores que a tensão de ruptura.
Nos aços a fatiga é caraterizada pelo aparecimento e propagação de fissuras que,
dependendo do elemento comprometido, pode levar à ruína.
Deve-se considerar no projeto.
Principais Fatores:
a) Características geométricas
b) Amplitude das tensões
c) Corrosão
d) Propriedades dos materiais
e) Tipo de utilização da ponte, amortecimento
A resistência à fadiga de uma ponte é inversamente proporcional ao número de ciclos a
que está submetida.
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FADIGA:
AASHTO – LRFD 2012. Item 6.6.1.2.5 Resistência à fadiga
Para o estado de fadiga I e vida infinita:
(6.6.1.2.5-1)
Para o estado de fadiga II e vida limitada:
Fisura crítica na base da solda ocasionada por tensões fora do plano e de flexão.
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Medidas de reparo adotadas pelo TxDOT
Tipo 1. Gouge e nova solda
Tipo 2. Corte com chama da alma.
Tipo 3. Furos na frente da fisura (crack tip)
TIPO 1 Com solda de arco, o material em volta da fisura é removido em uma distância
em frente da fisura um pouco maior da metade da largura da peça. Posteriormente se
repõe o material cortado com solda.
O custo do procedimento é alto
e só é possível de verificar a
eficiência do trabalho por meio
de raios X. As fisuras poderiam
reaparecer se não se eliminam
de maneira adequada todas as
tensões. Neste método evita-se
a perda de seção da alma.
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TIPO 2 Empregada quando as fisuras estão agrupadas e se três ou mais ramas se
originam de uma fissura. Neste método identifica-se as fissuras e corta-se o material
fissurado ao longo da área demarcada.
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TIPO 2 Deve-se ter cuidado no procedimento de corte de efetuar furos con trajetórias
suaves, evitando-se esquinas de 45 e 90 graus. Deve-se verificar que todo frente de
fisura foi removido (Dye Penetrant test antese depois do trabalho de reparo)
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TIPO 2
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TIPO 2 Este método implica menor custo que o anterior mas é importante garantir que
a área em volta da fisura seja aliviada de altas tensões.
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TIPO 3 Procedimento similar ao anterior e parte do enrijecedor soldado é removido.
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Ensaios experimentais TxDOT
Modelaram-se três vigas, cada uma com três enrijecedores na região central e se
introduziram fissuras de maneira a simular as condiões de campo.
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Ensaios experimentais TxDOT
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Ensaios experimentais TxDOT
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Ensaios experimentais TxDOT
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Viga 1. Se efetuaram furos nos frentes de fisuras. Em alguns casos a densidade de fisuras
pode ser tão severa que este método torna-se inviável, neste caso foi preciso de retirar
totalmente o material.
É muito importante o acabamento da superficie dos furos, estes devem de ser suvizados
(0.05 mm de rugosidade ou menos).
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Viga 1. Se trabalhou com o corte do enrijecedor, em três diferentes formatos.
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Viga 1. Posteriormente se realizou o corte e remoção de todo o material fraturado. Se
trabalhou com três formatos de furos.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Viga 2. Foi efetuado o corte e re-soldagem para consertar todas as fisuras nos
enrijecedores da viga. Os enrijecedores foram encurtados numa longitude de mais ou
menos de 100 mm ente o extremo inferior e a aba inferior da viga. A profundidade do
corte foi um pouco maior a metade da alma.
Posteriormente o material removido foi substituido por material de arco de solda (SMAW)
com eletrodos E70XX.
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Viga 3. Não foram introduzidas pré fissuras nesta viga. O que se fez foi soldar com uma
chapa adicional o enrijecedor à aba inferior da viga. A pintura da aba não foi removida
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Instrumentação. Foram montados strain gages na mesma posição para as três vigas, na
viga 1 se colocaram enrijecedores adicionais em volta dos furos de maneira a medir as
tensões próximas ao perímetro dos furos.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Se realizaram ensaios de Carga estática para gerar uma tensão de 82.7 Mpa na fibra
inferior da aba. Na viga 1 foram obtidos valores altos de tensão nas proximidades dos
furos.
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Posteriormente foram efetuados ensaios de fadiga com tensão repetitiva de 83 Mpa na
fibra inferior da viga a uma frequência de 2 Hz.
Viga 1. Durante os ensaios de fadiga foi monitorada visualmente de maneira continua a
área próxima dos furos e periódicamente com liquido penetrante.
Após 1.8 milhões de ciclos iniciou-se uma fissura na região superior do furo do enrijecedor
1. Esta fissura originou-se a partir de uma falha superficial encima do furo, propagando-se
9 mm do lado da alma não enrijecido. Foi reparada a falha fresando o material em volta
desta e continuou-se o ensaio até 2.8 mil milhões de ciclos quando ocorreu uma fissura de
305 mm de comprimento próxima da solda longitudinal de filete em um dos extremos da
viga.
A fissura foi ocasionada por causa de esforços de flexão por flambagem (“oil-canning”) na
alma y não é associada aos trabalhos de conserto.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Viga 2. Realizou-se monitoramento da área de fisuras reparada de maneira similar à viga 1.
O ensaio foi finalizado após 3.3 milhões de ciclos sem fissuras aparentes (líquido
penetrante). Inspeção ultrasónica posterior tampouco mostrou sinais de fissuras.
Viga 3. O propósito do ensaio da viga 3 foi de analizar o desempenho a fadiga da solda
entre chapa e aba da viga efeituando o monitoramento desta área visualmente e com
líquido penetrante. O ensaio finalizou após 3 milhões de ciclos sem propagação aparente
de fissuras.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Evaluação Analítica.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Evaluação Analítica.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Evaluação Analítica.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Evaluação Analítica.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Evaluação Analítica – Alternativas .
Quando tem-se angulos pronunciados, a opção de um furo de maior dimensão resulta
mais vantajosa.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Evaluação Analítica – Alternativas .
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Recomendações Gerais para Furos como Reparo:
Orientação do Furo: O ángulo entre furos deve ser o mínimo. Os frentes de fissuras (crack
tip) não precisa estar no centro dos furos já que com isto pode-se reduzir a perda de seção
e minimizar a declividade.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Resultados Experimentais Vs. Análise teórica
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Resultados Experimentais Vs. Análise teórica
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
Influência da Proximidade do Enrijecedor: Foi modelado um furo elítico de 100x75 mm de
comprimento em cada eixo e foi variada a distância do extremo do enrijecedor até o topo
do furo. Foram estudados:
- Distância mínima: Na tabela foram analisadas separações em incrementos de 6 mm,
observou se que para que o enrijecedor não tenha efeito no perímetro do furo deve
existir uma distância de 44 mm.
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Ensaios experimentais TxDOT. Simulação de Reparações
- Altura máxima do furo: O tamanho máximo do furo ensaiado foi de 114 mm, dividindo-
se esta dimensão pela altura da viga obteve-se um fator de 0.15. Esta relação não deve-
ser empregada para alturas de furos superiores a 150 mm.
Comparação entre um furo e múltiples furos.