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A PSICANÁLISE –

SIGMUND FREUD

Profº Domingos Sávio


FREUD- VIDA E OBRA

Sigmund Freud
O pai da psicanálise (1856-1939)
Médico neurologista e fundador da psicanálise,
Freud apresentou ao mundo o inconsciente e
explorou a mente humana. Sigmund Freud ficou
conhecido como um dos maiores pensadores do
século XX. Freud explorou a psique,
desenvolveu uma teoria de personalidade,
estudou histeria, neuroses e sonhos, entre
tantos trabalhos.  
VIDA E OBRA
SUA VIDA
Sigmund Freud nasceu em 1856 na pequena cidade de
Freiberg, na Morávia, então parte do Império Austro-Húngaro
(atualmente é a República Checa). Seu pai, Jacob, era um
modesto comerciante e sua mãe, Amália, era a terceira
esposa de Jacob. Freud nasceu de uma família judaica e foi o
primogênito de sete irmãos.
Desde pequeno Freud era brilhante nos estudos e primeiro da
classe.  Devido à sua performance acadêmica e uma
preferência de sua mãe, Freud teve o privilégio de ter um
quarto só para si, onde pode estudar em paz.
VIDA E OBRA
Em 1873, aos 17 anos, Freud ingressou na faculdade de
Medicina da Universidade de Viena. Nos anos de faculdade
trabalhou em um laboratório de neurofisiologia, até sua
formatura, em 1881.
Em 1882, Freud conheceu e se apaixonou por Martha
Bernays. Ficaram noivos secretamente até terem dinheiro
suficiente para se casarem, o que veio a ocorrer quatro anos
depois, em 1886, quando Freud já possuía um consultório
particular. Tiveram seis filhos. A mais nova, Ana, confidente,
secretária, enfermeira, discípula e porta-voz do pai, também
se tornou uma eminente psicanalista
FREUD E A PSICANÁLISE
“Se fosse possível resumir a teoria de Freud em uma só palavra, com certeza
essa palavra seria INCONSCIENTE”
A PSICANÁLISE
. DEFINIÇÃO
Psicanálise é o nome de:
1. um procedimento para investigação de processos
mentais:pensamentos, sentimentos, emoções, fantasias e
sonhos;
2. um método (baseado nessa investigação) para o tratamento
das neuroses;
3. um acúmulo sistemático de conhecimentos sobre a mente.
O INCONSCIENTE
a) um receptáculo de lembranças traumáticas reprimidas; b)
um reservatório de impulsos que constituem fonte de
ansiedade, por serem socialmente ou eticamente inaceitáveis
para o indivíduo. Atemporal
As motivações inconscientes estão disponíveis para a
consciência, apenas de forma disfarçada. Sonhos e lapsos de
linguagem, por exemplo, são exemplos dissimulados de
conteúdos inconscientes não confrontados diretamente
ID, EGO E SUPEREGO
O id é o reservatório inconsciente das pulsões, as quais estão
sempre ativas. Regido pelo princípio do prazer, o id exige
satisfação imediata desses impulsos, sem levar em conta a
possibilidade de conseqüências indesejáveis.
O ego funciona principalmente a nível consciente e pré-
consciente, embora também contenha elementos inconscientes,
pois evoluiu do id. Regido pelo princípio da realidade, o ego
cuida dos impulsos do id, tão logo encontre a circunstância
adequada. Desejos inadequados não são satisfeitos, mas
reprimidos.
ID, EGO E SUPEREGO
Apenas parcialmente consciente, o superego serve como
um censor das funções do ego (contendo os ideais do
indivíduo derivados dos valores familiares e sociais),
sendo a fonte dos sentimentos de culpa e medo de
punição.
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL
Foi no segundo dos "Três ensaios de
sexualidade" das obras completas, que
Freud postulou o processo de
desenvolvimento psicossexual.
o indivíduo encontra o prazer no próprio
corpo, pois nos primeiros tempos de vida, a
função sexual está intimamente ligada à
sobrevivência.
zonas erógenas=Prazer. Libido = energia
sexual
FASE ORAL
Fase oral (0 a 2 anos) - a zona de erotização
é a boca e o prazer ainda está ligado à
ingestão de alimentos e à excitação da
mucosa dos lábios e da cavidade bucal.
Objetivo sexual consiste na incorporação do
objeto.
FASE ANAL
Fase anal (entre 2 a 4 anos aproximadamente) - a
zona de erotização é o ânus e o modo de relação do
objeto é de "ativo" e "passivo", intimamente ligado
ao controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este
controle é uma nova fonte de prazer.
FASE FÁLICA
Fase fálica - a zona de erotização é o órgão sexual. Apresenta
um objeto sexual e alguma convergência dos impulsos
sexuais sobre esse objeto. Assinala o ponto culminante e o
declínio do complexo de Édipo pela ameaça de castração. No
caso do menino, a fase fálica se caracteriza por um interessse
narcísico que ele tem pelo próprio pênis em contraposição à
descoberta da ausência de pênis na menina. É essa diferença
que vai marcar a oposição fálico-castrado que substitui, nessa
fase, o par atividade-passividade da fase anal. Na menina
esta constatação determina o surgimento da "inveja do pênis"
e o conseqüente ressentimento para com a mãe "porque esta
não lhe deu um pênis, o que será compensado com o desejo
de Ter um filho.
FASE DA LATÊNCIA
Em seguida vem um período de latência, que se prolonga até
a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das
atividades sexuais, como um intervalo
FASE GENITAL
Fase Genital - E, finalmente, na
adolescência é atingida a última fase quando
o objeto de erotização ou de desejo não está
mais no próprio corpo, mas em um objeto
externo ao indivíduo - o outro. Neste
momento meninos e meninas estão
conscientes de suas identidades sexuais
distintas e começam a buscar formas de
satisfazer suas necessidades eróticas e
interpessoais.

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