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2° ano B

Mulheres na
química
ESTE SLIDE É ESPECIAL AS MULHERES
QUIMICAS DO MUNDO TODO
introduÇÃO
As mulheres ao longo do tempo ocuparam poucos
lugares de destaque no que tange as Ciências em geral
bem como outras tantas áreas. Isso certamente ocorreu
devido à processos culturais que muitas vezes não
concedia espaço para as mesmas atingirem as escolas e
Universidades. Felizmente isso tem mudado nos últimos
tempos e hoje oitenta e dois por cento dos artigos
científicos são assinados por mulheres.

Porém mesmo com todas essas dificuldades algumas


mulheres foram extremamente notórias e iremos
destacá-las a seguir, primeiro com um panorama geral
das Ciências e por fim terminando com as principais
figuras da Química.
MADAME Marie Curie nasceu com o nome de Maria Salomea
Skłodowska, em 1867, em Varsóvia, Polônia, em uma época

CURIE em que a cidade era parte do Império Russo. Filha de


Władysław Skłodowska, professor de física e matemática, e
de Bronisława Bogusława Skłodowska, professora, pianista
e cantora, Marie teve contato direto com as ciências desde
cedo e a educação sempre foi valorizada pela família.

Marie teve duas perdas significativas em sua infância: sua


irmã morreu de tifo, e sua mãe, de tuberculose. Apesar de
enfrentar um quadro depressivo, ela foi incentivada por seu
pai a se dedicar aos estudos, formando-se aos 15 anos e
sendo destaque em sua turma.

Por se posicionar a favor da independência da Polônia em


uma Varsóvia dominada pela Rússia czarista, o pai de Marie
foi demitido. Para manter o sustento da família, Władysław
Skłodowska abriu uma escola.
MADAME Majoritariamente masculina, a área da ciência era um ambiente
hostil e desafiador para Marie. Mesmo com reconhecimento
em sua trajetória científica, Curie perdeu por um voto a eleição

CURIE para a Academia Francesa de Ciências, resultado de uma


campanha machista da época.

A Academia Francesa de Ciências só passou a aceitar


mulheres em 1979, o que mostra como Marie foi pioneira ao
entrar para a pesquisa científica no fim do século XIX e por
suas conquistas. Madame Curie assumiu o desafio de abrir
espaço para outras mulheres, incluindo sua filha, mostrando a
força que a pesquisadora tinha.

Marie também tentou retornar à Polônia, já que pretendia levar


seus conhecimentos ao seu país natal, mas foi rejeitada pela
universidade apenas por ser mulher.

Em 1911, Marie foi a única mulher a participar do Congresso


Solvay. A primeira edição da reunião contou com a presença
de físicos como Albert Einstein, Max Planck e Rutherford.
Marie Maynard Daly (1921-2003), bioquímica, foi a primeira mulher negra a
obter um doutorado em química nos Estados Unidos. Dedicou sua vida como
Marie Maynard investigadora a trabalhar na área da saúde, em particular com os efeitos
causados no coração e artérias por fatores como envelhecimento, tabagismo,

Daly
hipertensão e colesterol. Além de se dedicar à investigação, ensinou bioquímica
durante quinze anos no Colégio Albert Einstein da Universidade de Medicina
de Yeshiva.

Durante sua carreira, ocupou vários cargos no ensino, como pesquisadora da


Associação Americana do coração (1958-1963) e do Conselho de Investigação
Médica de Nova York (1962-1972). Ela também foi membro do conselho de
aterosclerose e da Associação Americana para o Avanço da Ciência, membro
da Sociedade Americana de Química, membro do conselho de administração
da Academia de ciências de Nova York (1974-1976), membro da Sociedade
Harvey e da Sociedade Americana de químicos biológicos. Além disso, ela
participou da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas negras, da
Associação Nacional de Empresas de Mulheres e Negros, e Phi Beta Kappa e
Sigma Xi. Em 1988, Daly contribuiu para um fundo de bolsas estabelecido no
Queens College para ajudar estudantes afroamericanos interessados ​em
ciência. Daly, que casou com Vincent Clark, em 1961, se aposentou em 1986.
Educadora e cientista, nasceu em Bujumbara, capital do Burundi e aos

Webe Celine quatro anos foi levada pela família para viver na República Democrática do
Congo, onde cresceu, estudou na Escola para Meninas do Instituto Janua
Caeli, na cidade de Kananga, completando o ensino secundário em Kinshasa

Kadima
(1975).

Desde jovem interessou-se por matemática, química e biologia. Iniciou os


estudos em Química na Universidade de Kinshasa e, um ano depois,
transferiu-se para Montreal, no Canadá, onde concluiu sua graduação e foi
assistente de pesquisa do Dr. Miklos Zador. Sua dissertação de mestrado em
ciência analisou um análogo de paládio da cisplatina, uma droga usada no
tratamento de câncer. Resultados da sua dissertação foram publicados na
revista Inorganica Chimica Acta (1983). Durante o seu doutoramento em
química bioanalítica na Universidade de Alberta, analisou a atuação do
cádimo, um metal pesado tóxico, na corrente sanguínea.

Em 2004 ela passou a colaborar com projetos de pesquisa sobre plantas


medicinais com outros cientistas da Universidade de Kinshasa (UNIKIN), no
âmbito do Programa Nacional de Promoção da Medicina Tradicional e das
Plantas Medicinais, um programa interno do Ministério Nacional de Saúde
Pública Congolês.

Ela criou uma organização sem fins lucrativos, o Instituto de Pesquisa


Botânica Bioativa – BBRI, para a investigação de plantas medicinais usadas
na República Democrática do Congo a fim de desenvolver fármacos
Tu Youyou, uma chinesa de 84 anos, fez história. Ela é a primeira mulher

TU Youyou da China a ganhar um Prêmio Nobel. O mais interessante é que a


pesquisadora não tem diploma médico e conquistou o Nobel de Medicina
2015 pela criação de uma droga que combate a malária.

Na década de 60, Tu era estudante em farmacologia e foi enviada para

trabalhar em pesquisas para a cura da malária – a mando do líder chinês

Mao Zedong. Ela estudou textos antigos e descobriu que em 400 d.C as

pessoas costumavam usar absinto doce para tratar a doença.

Depois disso, ela trabalhou em sua receita e, finalmente, chegou em uma

fórmula que resultou na droga que combate o parasita da malária. O

tratamento é utilizado em todo o mundo e já salvou milhões de vidas.


Maria Skyllas-Kazacos (Calímnos, 26 de outubro de 1951) é uma

Maria Skyllas- química australiana. É conhecida pelo desenvolvimento da


bateria redox de vanádio.[1]
Maria Skyllas-Kazacos chegou em 1954 com sua família na Austrália

Kazacos e frequentou a escola em Sydney. Estudou engenharia química na


Universidade de Nova Gales do Sul, obtendo o diploma em 1974.
Obteve um doutorado em 1978 orientada por Barry Welch, com uma
tese sobre eletroquímica do sal fundido. No pós-doutorado esteve
durante um ano no Bell Labs, onde trabalhou com células solares e
obteve uma patente para a produção eletroquímica de filmes finos de
selenito de cádmio. Além disso trabalhou com baterias de chumbo-
ácido e descobriu íons de chumbo tetravalente em solução. Por esta
descoberta recebeu o Prêmio Bloom Gutmann. Foi Rainha Elizabeth
II fellow na Universidade de Nova Gales do Sul e 1982 professor de
engenharia química.
Na década de 1980 ela e sua equipe da Universidade de Nova Gales
do Sul desenvolveram o acumulador de redox de vanádio,
patenteado em 1988. É usado na indústria, por exemplo, como
armazenador de energia em turbinas eólicas.

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