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PROCESSO DE CORTE A
PLASMA
Por Cristian Mônego
TREINAMENTO CORTE A PLASMA.
• Corte Químico.
• Corte Térmico.
• Corte Termoquímico.
CORTE A FRIO
• Cisalhamento - Tipo de corte no qual uma lamina de metal duro força
o cisalhamento da chapa de metal.
Ex: guilhotinas ou puncionadeiras
• Abrasão - Corte com jato d'água: neste tipo de corte, um jato de água
faz com que o abrasivo seja impulsionado contra a chapa, assim,
efetivando o corte
• Abrasão - Discos abrasivos neste tipo de corte um disco contendo
material abrasivo é forçado contra o material a ser cortado. Ex:
esmerilhadeira.
CORTE QUÍMICO
• Normalmente confundido com corte térmico por utilizar o calor como
acelerador da reação, o corte químico é efetuado pela reação de
oxidação entre o oxigênio e a chapa.
• Com presença de oxigênio e em temperatura ambiente, o ferro se
oxida lentamente. À medida que a temperatura sobe, esta oxidação
se acelera, tornando-se instantânea a 1350°C.
• Nesta temperatura, chamada de temperatura de oxidação viva, o
calor fornecido pela reação é suficiente para liquefazer o óxido
formado e realimentar a reação. O óxido no estado líquido se escoará,
permitindo o contato do ferro devidamente aquecido com Oxigênio
puro, dando continuidade ao processo.
CORTE TÉRMICO
Neste tipo de corte, um feixe de calor de elevada
potencia é concentrado em uma pequena área.
Um exemplo é o corte a laser.
Desta forma, quando entra em contato com este feixe,
o material é derretido de imediato. Vale também para
plasma convencional sem adição de oxigênio.
CORTE TERMOQUÍMICO
Este tipo de corte, nada mais é, do que a mescla dos
dois últimos processos, pois, utiliza o calor do plasma
juntamente com a oxidação gerada pela reação
Oxigênio – Carbono.
O corte plasma de alta definição é o melhor exemplo
de corte termoquímico.
MÁQUINAS DE CORTE A PLASMA
Desde sua invenção na metade da década de 50, o processo de corte por plasmase
mantém como um dos principais métodos de corte de metais.
Porém, até poucos anos atrás, o processo detinha uma reputação duvidosa na indústria de
corte de metais devido ao elevado consumo dos itens componentes do sistema, o ângulo
de corte e a inconsistência do processo.
Nos sistemas mecanizados, utilizados principalmente em manipuladores XYZ comandados
por (CNC), foram incorporam tecnologias que aumentam a consistência do processo e
prolongam a vida útil dos componentes consumíveis através de um controle mais eficiente
dos gases e do sistema de refrigeração respectivamente.
As fontes plasma mais modernas são equipadas com dupla constrição de jato de gás de
proteção, que afina mais o arco plasma, permitindo um corte mais rápido e com menos
ângulo. O projeto de escudo frontal (bocal) protege os consumíveis internos (bico e
eletrodo) e, permite cortar mais próximo a chapa mesmo em correntes na ordem de 400A.
MÁQUINAS DE CORTE A PLASMA
Geralmente as maquinas de corte a plasma são compostas de:
Fonte plasma: Responsável pelo fornecimento da energia que mantém
o arco plasma;
Mesa de corte: Mesa onde apoia-se a chapa ou material a ser cortado.
Pode ser a exaustão ou com água;
Mecânica controlada por CNC: A máquina em si. Composta
normalmente de 3 eixos que deslocam-se comandados pelo CNC,
obedecendo a uma rota ou desenho previamente determinada pela
programação.
MÁQUINAS DE CORTE A PLASMA
As máquinas de corte podem variar bastante de acordo com a tecnologia de movimento.
Entender como os aspectos mecânicos, o controle (CNC) e a programação afetam o
resultado do corte é fundamental para compreender a qualidade de corte obtida.
Alguns parâmetros da máquina de corte que contribuem para o sucesso do corte da peça
incluem:
Aspectos mecânicos: Suavidade do Movimento, Vibração, Aceleração e Desaceleração
folgas mecânicas etc.
Controle (CNC): Precisão dimensional, repetição de pontos, THC atuante.
Programação: Loopings, mudanças na velocidade em corte de perfis internos e cantos,
comprimento e tipos de entradas e saídas.
Estes fatores acima descritos influenciam a qualidade de corte que também é dependente
de outras variáveis e condições, relacionadas diretamente com os fatores citados a seguir.
MÁQUINAS DE CORTE A PLASMA
PROCESSOS
O QUE É O PLASMA?
OS ESTADOS DA MATÉRIA
Sentido de corte
ALTURA DE PERFURAÇÃO
Assim como a altura de corte correta, a altura de perfuração adequada é
fundamental para que os consumíveis tenham vida útil longa, para a
qualidade do corte e para evitar falha no disparo:
A altura de perfuração deve ter de 1,5 a 2 vezes a altura de corte da
tocha.
Se a perfuração for feita muito perto da chapa, a escória do blowback
(refluxo) poderá entrar na tocha. Isto danificará os consumíveis e,
possivelmente, também a tocha.
Se a perfuração for feita de uma altura excessiva, o arco piloto se
arqueará demais. Isto provocará o desgaste excessivo do bico.
SENTIDO DE CORTE
Devido ao vórtex do gás de plasma, um dos lados
do corte sempre terá um ângulo de chanfradura.
Este é chamado o “lado ruim” do corte.
Para que se obtenha o mínimo de chanfradura nas
peças, é preciso que a tocha se desloque no
sentido correto.
O “lado bom” fica sempre a direita do sentido de
corte.
A direção do vórtex pode ser revertido mediante o
uso dos diferentes distribuidores de gás existentes
em alguns modelos para atingir o resultado oposto
(usados para cortar peças com imagens
espelhadas).
SENTIDO DE CORTE
Portanto:
Corte de perfis externos devem ser
sempre no sentido horário;
Corte de perfis internos ou furos
devem ser sempre em sentido
anti-horário.
ESCÓRIA
Escória de alta velocidade
São sobras de escórias finas que se grudam à
borda inferior. Para limpar, é necessário bater
ou esmerilhar. Reduza a velocidade de corte
para reduzir a escória de alta velocidade.
Som?
Cor do Arco?
Qualidade do corte?
Numero de aberturas?
REGRAS DE SUBSTITUIÇÃO
Bico e eletrodo
devem ser
substituídos aos
pares SEMPRE!!!
REGRAS DE SUBSTITUIÇÃO
Distribuidor: Trocar se danificado ou a cada 10 trocas de bico/eletrodo.
Trocá-lo caso não seja solucionado um problema de corte com a troca
do eletrodo e bico.
Capa de interna retenção: Trocado se houver vazamento interno, se o
anel plástico da ponta estiver queimado ou se danificado.
Bocal: trocar se houver muita escoria grudada, ovalização do orifício ou
dano por batida (amassado)
Capa de proteção externa: Trocado se se estiver danificado, ou com
algum furo. Inspecionar regularmente
REGRAS DE SUBSTITUIÇÃO
Médias de trocas:
Gás de plasma: Também é chamado de “gás de corte”. Este fluxo de gás que é ionizado durante o processo de
plasma sai pelo orifício do bico. Exemplos: Ar, N2, O2, F5 e H35.
Gás de proteção: É o gás secundário do processo de plasma. Ele envolve o arco constringe-o além de auxiliar no
resfriamento dos componentes internos e da tocha. Também cria o ambiente de corte, o qual afeta, entre
outras coisas, a qualidade da borda. Exemplos: Ar, Ar-CH4, CO2, N2, O2.
A qualidade do gás é de fundamental importância para o bom funcionamento dos sistemas de corte a plasma e
para um corte com qualidade. Qualquer contaminante pode provocar falha no disparo, má qualidade de corte
ou afetar a vida útil dos consumíveis. Esses contaminantes podem ser as impurezas do gás, umidade, óleo,
sujeira, contaminantes do sistema de tubulação ou gases inadequados.
TIPOS DE GASES
Ar comprimido: É o gás mais comumente usado e o mais versátil para corte plasma com corrente mais
baixa e funciona bem para a maioria dos metais com espessura até 1 polegada. Também pode ser usado
para goivagem de plasma em aço carbono. No entanto, uma preocupação com o plasma de ar é a
soldabilidade da aresta de corte. O uso do ar causa nitretação na superfície de corte- isso pode causar
porosidade nas soldas.
Oxigênio: É usado quando os cortes mecanizados da mais alta qualidade são desejados em aço-carbono
com espessura de 1 a 1/4 de polegada. A face cortada é lisa e a escória é fácil de remover, também pode
ser usado em aço inoxidável e alumínio, mas produz uma face de corte mais áspera e escura. O gás
plasma de oxigênio reage com o aço carbono para produzir um spray mais fino de metal fundido, cada
gota tendo uma tensão superficial mais baixa. Este spray derretido é mais facilmente ejetado do corte.
Nitrogênio: É frequentemente usado para sistemas de plasma de corrente mais alta e para cortar materiais
com até 3 polegadas de espessura, embora para algo com mais de uma polegada de espessura considere o uso
de argônio-hidrogênio. É a melhor escolha se você cortar muito alumínio e aço inoxidável. Produz cortes de
excelente qualidade na maioria dos materiais.
H35: 65% Argônio e 35% Hidrogênio: geralmente usado para cortar aço inoxidável e alumínio (> 1/2″).
Eles produzem uma face de corte limpa e de alta qualidade. O Hidrogênio com Argônio é o gás plasma mais
quente e fornece a capacidade máxima de corte. Alguma escória irregular pode ocorrer ao longo da borda
inferior. A desvantagem dessa combinação é o custo.
F5 - 95% Nitrogênio e 5% Hidrogênio: é usado principalmente para o corte de aço inoxidável. A mistura F5
fornece cortes rápidos e isentos de óxido, no entanto, o gás Hidrogênio introduz muito calor no material. Como
resultado, maior formação de escórias, sendo que as peças cortadas geralmente precisam de limpeza antes de
seguir para operações de solda ou pintura. A principal desvantagem do uso do gás F5 é o custo.
H2O – bom acabamento para corte em alumínio, aumenta consideravelmente a vida útil do bico e constringe
melhor o arco.
PROCESSOS DISPONÍVEIS PARA XPR
• Console core - O2/ar - O2/O2 (aço carbono), N2/N2 (inox), Ar/Ar -
N2/N2 (alumínio)