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PERDÃO

8ª AULA
PERDÃO
• E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos
perdoado aos nossos devedores. Porque, se perdoardes
aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste
vos perdoará. (Mt 6.12,14)
• A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo;
porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa
tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de
Cristo; para que Satanás não alcance vantagem sobre nós,
pois não lhe ignoramos os desígnios. (2Co 2.10,11)
PERDÃO
• Perdoar é um estilo de vida
• Não podemos ter um casamento feliz se não
aprendemos a perdoar o nosso cônjuge escrevendo as
suas falhas na areia (Ilustração)
• Deveria ser algo a ser feito diariamente.
• Pequenos corais se amontoam até se tornarem grande e duros
como a rocha e, quando isso acontece podem afundar navios.
• Nunca deixe uma mágoa para o outro dia.
• Hebreus 12:15 atentando, diligentemente, por que
ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus;
nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos
perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados;
1. UM CORAÇÃO PERDOADOR
• a. Somente Deus pode exigir justiça
• Por quê?
• Sendo santo Ele simplesmente não pode esquecer o
pecado. Por essa razão a alma que pecar morrerá. Mas
em virtude de sua santidade somente Ele pode exigir
justiça.
• Porque fomos livremente perdoados.
1. UM CORAÇÃO PERDOADOR
• b. Sendo pecadores não podemos exigir
justiça
• Não temos o direito de cobrar justiça
de quem quer que seja;
• Nosso perdão é meramente esquecer o
erro do outro;
• Existe ação de demônios que
produzem o sentimento de justiça e
vingança
1. UM CORAÇÃO PERDOADOR
• Porque, se perdoardes aos homens as suas
ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará;
se, porém, não perdoardes aos homens as suas
ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as
vossas ofensas. (Mt 6.14,15)
1. UM CORAÇÃO PERDOADOR
• c. A falta de perdão nos mantém em
escravidão
• Consequências da falta de perdão:
• Enfermidades;

• O ressentimento e mágoas produzem

fortalezas espirituais quando nos


convencemos que são justificáveis e
corretas;
• Ficamos escravos da pessoa que nos

ofendeu
2. O QUE FAZER DEPOIS DE UMA
OFENSA
• O que a pessoa que ofendeu deve fazer?
• Reconciliar
• Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te
lembrares de que teu irmão tem alguma coisa
contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai
primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então,
voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem
demora com o teu adversário, enquanto estás
com ele a caminho, para que o adversário não te
entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e
sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que
não sairás dali, enquanto não pagares o último
centavo. (Mt 5.23-26)
2. O QUE FAZER DEPOIS DE UMA
OFENSA
• Ser recolhido à prisão:
• Se não resolvemos o problema com o irmão e
ele morre fica uma pendência para ser resolvida
no dia do julgamento;
• A falta de perdão normalmente se manifesta em
doenças físicas e mentais. Estas podem ser os
verdugos em nossas vidas;
• A falta de perdão é uma base para o
estabelecimento de fortalezas malignas em
nossas vidas.
2. O QUE FAZER DEPOIS DE UMA
OFENSA
• O que a pessoa ofendida deve fazer?
• A pessoa ofendida não comenta, normalmente a
ofensa, a ponto de poder ser ajudada.
• Jesus disse para perdoarmos quantas vezes
fosse necessário;
• Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre

ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu


irmão. (Mt 18.15)
• Não devemos esperar que o cônjuge arrependa
para perdoar. Jesus e Estevão foram exemplos.
2. O QUE FAZER DEPOIS DE UMA
OFENSA
• É possível perdoar e não restaurar a
posição da pessoa no caso de não
haver arrependimento.
• Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende -
o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes
no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo,
dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe. (Lc 17.3,4)
3. QUANDO O PERDÃO NÃO É PERDÃO
• Nem todo perdão foi programado por
Deus
• O perdão genuíno é algo divino e
somente pode ser executado por quem
possui o Espírito Santo.
• Todo aquele que perdoa deve pagar o
preço do mal recebido. Ex. vaso
valioso, reputação.
3. QUANDO O PERDÃO NÃO É PERDÃO
• a. O perdão que coloca o outro em uma posição
inferior não é perdão
• É fruto do orgulho da benevolência e generosidade
• A pessoa é perdoada é colocada em situação de
subordinação
• O perdão jamais se coloca numa posição de
superioridade
3. QUANDO O PERDÃO NÃO É PERDÃO
• O perdão não é perdão quando é unilateral
• Este não é o padrão de Deus, por quê:
• Nega a relação – a ofensa somente

acontece entre duas pessoas. Nesse


caso a confiança e a liberdade
possivelmente não serão restauradas.
• Não há a oportunidade do ofensor se

explicar ou de se arrepender.
3. QUANDO O PERDÃO NÃO É PERDÃO
• c. O perdão não é perdão se não
houve esquecimento
• Não é perda de memória; mas a
lembrança não gera mais um
sentimento de ofensa depois do
perdão haver sido liberado.
3. QUANDO O PERDÃO NÃO É PERDÃO
• d. O perdão não é perdão se não
houve sentimento
• Precisamos aprender expressar
nosso sentimento de raiva, mágoa
e indignação sem incorrermos no
pecado
• O perdão na verdade é a vitória
sobre esses sentimentos.
3. QUANDO O PERDÃO NÃO É PERDÃO
• e. O perdão não é perdão quando
não restaura relacionamentos.
• Se o perdão não implicar numa
segunda chance não é o perdão
de Deus.
• Mas, a restauração de posição
implica em arrependimento por
parte do outro.
3. QUANDO O PERDÃO NÃO É PERDÃO
• f. Perdão não é perdão se é dado
apenas uma vez
• Se você me engana uma vez, a
vergonha é sua, mas se você me
engana uma segunda vez, a vergonha é
toda minha.
• O verdadeiro perdão é pleno de graça e
superabundante na sua expressão.
4. POR QUE RESISTIMOS A LIBERAR
PERDÃO?
• a. Porque pensamos que se perdoarmos nos
tornamos “saco de pancada” – perdoar não é abrir
mão da dignidade
• b. Porque pensamos que perdoar significa abrir
mão da justiça
• c. Porque pensamos que perdoar é abrir mão do
amor próprio
• d. Porque pensamos que perdoar é ser conivente
com o erros dos outros – não anula a disciplina ou
conseqüências
• e. Por causa do nosso egoísmo – carteira de
cobrança
5. NOSSA REAÇÃO DIANTE DE UMA
OFENSA OU PERDA
• Nossa reação diante de uma ofensa pode
ser espontânea e podemos avançar em
diferentes estágios para resolver aquele
problema.
• Negação – muitas vezes a primeira reação.
• Confronto – é o contato com a realidade
• Reação – surgem a indignação, raiva
• Rendição – reconhecer a nulidade da mágoa.
• Cicatrização – É um processo.
6. O PROCESSO DO PERDÃO
• O perdão não depende de emoções,
pensamentos ou mesmo de sentir vontade.
O perdão é um exercício de fé.
• a. Reconheça a dívida
• Muitos não se abrem para reconhecer a

mágoa. Sintomas:
• Bloqueio e indiferença, perda da

espontaneidade, silêncio, palavras


duras e ríspidas, distanciamento ou
isolamento.
6. O PROCESSO DO PERDÃO
• b. Arrependa-se da amargura
• É reconhecer que a amargura é
pecado.
• Não temos o direito de exigir
vingança
• c. tome a decisão de perdoar.
• Abandone todo sentimento de
justiça própria.
6. O PROCESSO DO PERDÃO
• d. Ignore as emoções
• Peça a Deus para mostrar a você
como Ele vê o agressor.
• Abençoe liberação de palavras
boas a respeito do outro, falar bem
e desejar o melhor.

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