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A VERDADE DIVINA NA BÍBLIA

E SUAS MUNDANAS TRADUÇÕES: ESTUDO CRÍTICO


DE ALGUMAS TRADUÇÕES DA SANTA BÍBLIA

Rafael Lanzetti (UFRJ)

 
Inadequações tradutórias na Bíblia
Para começarmos, utilizaremos um dos mais clássicos exemplos da ineficácia da tradução da
Palavra de D''us, o trecho de João 21.15-17, quando Jesus indagou a Pedro três vezes
perguntando-lhe se o amava. Observemos o trecho em Português:

15 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro:


Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele
respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse:
Apascenta os meus cordeiros.

16 Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João,


tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo.
Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas.

Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me


amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez:
Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu
sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.

Jesus pergunta a Pedro se ele o amava, e Pedro responde afirmativamente. Jesus o indaga
uma segunda vez, e Pedro oferece a mesma resposta. Jesus, insistentemente, o questiona por uma
terceira vez, e Pedro, já confuso ou irritado, o responde pela terceira vez. Por que teria Jesus
insistido tanto nesta pergunta? Por que o indagou por três vezes usando a mesma pergunta?
Para respondermos, observemos o texto no original grego:

15 ote oun hristhsan legei tw simwni petrw o ihsouv simwn iwna


agapav me pleion toutwn legei autw nai kurie su oidav oti filw se
legei autw boske ta arnia mou

16 legei autw palin deuteron simwn iwna agapav me legei autw nai
kurie su oidav oti filw se legei autw poimaine ta probata mou

17 legei autw to triton simwn iwna fileiv me eluphyh o petrov oti


eipen autw to triton fileiv me kai eipen autw kurie su panta oidav
su ginwskeiv oti filw se legei autw o ihsouv boske ta probata mou

Se observarmos os verbos sublinhados, podemos perceber que Jesus, na verdade, não fez a
mesma pergunta e não obteve uma simples resposta. Em grego há pelo menos três verbos para o
verbo português amar, ou três tipos diferentes de amor: éros, o amor carnal, de um homem para
com uma mulher; filós, o amor entre irmãos, entre família, entre amigos; e ágape, o amor divino,
perfeito, o amor de D''us para com os homens.
Neste sentido, Jesus pergunta a Pedro: “Tu me amas com amor divino, puro e
verdadeiro?” e Pedro responde “Senhor, tu sabes que te amo como irmão.” Observe como o
sentido intrínseco do texto foi completamente alterado com o auxílio desta elucidação.
Poderíamos comparar tal situação a uma mulher, que após ver seu esperado marido chegar em
casa depois de um longo dia de trabalho, pergunta “Você me ama?” e receber um mero “Eu gosto
de você” como resposta.
Como poderíamos ter esta consciência diferencial em qualquer língua moderna ocidental
(inclusive no próprio grego moderno) que utilizam apenas uma palavra para representar o
complexo amor dos antigos? Somente os originais nos podem esclarecê-lo.
Em nossos próximos exemplos, veremos como uma única e singular palavra pode nos
oferecer margens amplas para interpretações não-ortodoxas. Tais trechos utilizados apresentam
interpretações próprias, que não devem ser levadas ao extremo do radicalismo hermenêutico, ou
poderão ser absurdamente mal utilizadas e inconseqüentes. Estas seguintes interpretações
demonstram apenas como podemos absorver mais dos textos bíblicos se utilizarmos as técnicas e
métodos que nos oferece a Hermenêutica Semântica.
Em primeiro lugar, começaremos com a criação do mundo, quando D''us disse “Ura:h ta:w
Myms:h ta Myhla arb tysar:b”, ou “No princípio criou D''us os céus e a terra.” O verbo hebraico
barah significa muito mais que criar, como nos remonta os grafemas em português. Barah é fazer
aparecer do nada, fazer existir algo onde nada existia. O homem não é capaz de tal coisa, ele
apenas modifica seu meio. Por isso, o verbo barah é raras vezes utilizado com referência a um
homem e, mesmo assim, em sentido figurado, denotando forças sobrenaturais como a magia.
Além disso, encontramos no trecho referido, o primeiro dos muitos nomes de D''us: Elohim. Ora,
qualquer estudante com conhecimentos primários de hebraico sabe que a terminação -im serve ao
plural masculino. O nome Elohim, portanto, pode ser considerado plural, melhor traduzido como
os Deuses. Existiriam então outros deuses? Estão os politeistas certos? O contexto prova que não.
A palavra Elohim é utilizada todas as vezes que D''us intervém de maneira extraordinária na vida
humana e na natureza, como no dilúvio, na destruição de Sodoma e Gomorra e na expulsão do
homem do paraíso. Neste sentido, podemos concluir que, quando D''us influencia na história da
humanidade de maneira extraordinária, as três pessoas da Santa Trindade, O D''us Pai, O Filho e
O Espírito Santo, estão juntos e mesmo antes da criação do mundo estes já existiam. Uma
tradução que desse conta do real sentido deste pequeno e importante versículo seria: “No princípio
os Deuses (a Santa Trindade) fizeram, do nada, aparecer os céus e a terra.” Observe quanto
significado perdemos quando lemos nossas versões modernas, amputadas das mais diversas
características semântico-históricas.
Ainda na criação e no primeiro capítulo de Gênesis, lemos, no versículo 5: “dxa Mwy rqb-yhy:w
bre-yhy:w hlyl arq Ksx:l:w Mwy rwa:l Myhla arqy:w”, ou “Chamou Deus à luz Dia e às trevas,
Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.” A palavra traduzida como dia nas línguas modernas
é a palavra hebraica Mwy (yom). Em hebraico moderno, esta palavra significa um dia de 24 horas
(note que, de acordo com o calendário judaico, os dias podem ter algumas dezenas de minutos a
mais ou a menos, dependendo das fases da lua). Porém, na Bíblia, a palavra yom serve para
expressar um espaço de tempo, originalmente não definido. Na maioria dos contextos onde tal
palavra é encontrada, os espaços relativos de tempo são posteriormente mencionados. Gênesis é
um dos poucos livros onde a palavra yom aparece sem qualquer definição física de tempo,
podendo variar de um dia de 24 horas a 100.000.000 de anos. Se considerarmos a metáfora feita
pelo próprio D''us em Salmos 90.4: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que
se foi e como a vigília da noite.”, poderemos dizer que o mundo foi criado em 6.000 dias ao invés
de em apenas seis, ou até mais. O fato é: como podemos negar os fatos históricos se estão diante
dos nossos olhos? Como podemos negar a existência dos dinossauros, que nunca viveram
simultaneamente aos homens, se temos os fósseis para provar? E quanto à teoria da evolução?
Estaria ela, então, total ou parcialmente correta ou é apenas uma outra invenção de mentes
maquiavélicas? Perguntas para as quais um dia terei respostas, ao contemplar o meu Senhor.
Uma outra palavra há que causa polêmicas discussões, principalmente entre os judeus
sobreviventes: o tetragrama de D''us, as quatro letras hebraicas, cuja pronúncia não mais sabemos,
que eram pronunciadas uma vez apenas ao ano, no Yom Kipur, pelo Cohen Gadol, o Sumo-
Sacerdote, dentro do Santo dos Santos, parte sacra do templo, quando invocava o Senhor para
oferecer-lhe sacrifícios. Os judeus nunca pronunciam este nome (“Não tomarás o nome do
SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome
em vão.” [A palavra SENHOR em maiúscula foi utilizada para traduzir o tetragrama do texto
original]), usando o nome Adonai somente em suas orações. Para qualquer outra situação, utilizam
Hashem (literalmente O Nome, isto é, O Nome que não pode ser pronunciado) para se referirem a
D''us. Note que a palavra D''us, Dio, Diós e Dieu das línguas latinas vernáculas têm sua origem na
palavra usada para o deus pagão grego, Zeus. As palavras germânicas God e Gott originam-se de
Good e Gut, i.e., bom. Observe que usamos palavras cujos significados intrínsecos não expressam
a grandeza e o merecimento de D''us. Sabemos felizmente, porém, que o que Ele vê são nossos
corações, nossa intenção, e não o que realmente realizamos.
Vejamos, em seguida, um dos Dez Mandamentos dados pelo Senhor a Moisés, que, segundo os
judeus, é seu maior profeta: “Não matarás (Êxodo 20.13)”. D''us nos proíbe de matar nossos
semelhantes, quaisquer que sejam. Ora, sabemos que D''us mandou os exércitos dos judeus à
dezenas de guerras, D''us ajudou David a matar Golias, D''us matou milhares de pessoas em
Sodoma e Gomorra. Seria D''us contraditório? Sabemos com certeza que não. O texto original nos
demonstra claramente o propósito do Senhor: “xur al”. O verbo traduzido como matar nas línguas
modernas é ratsach, que quer dizer assassinar, e não matar. Lembra-se do verbo muth (matar)
utilizado no trecho que fala sobre David e o gigante? Pois bem, aquele verbo denota o ato de
matar, ou o de colocar alguém à morte eminente. O verbo ratsach denota a ação de matar um ser
humano sem motivo satisfatório, ou seja, assassinar. A Bíblia diz “Há tempo para matar e para
morrer”, mas nunca “*Há tempo para assassinar e para morrer.” O assassinar é um pecado
condenado por D''us nos Dez Mandamentos, e não o matar, como todos acreditamos. Mais uma
vez, só podemos compreender o sentido subjacente do texto com o auxílio dos escritos originais,
pois as traduções não são capazes de fazê-lo por nós.
Um outro artifício do texto original que não pode ser ‘traduzido’ por quaisquer que sejam as
técnicas são os símbolos tradicionais e históricos do povo em cuja língua um texto foi escrito. Por
exemplo, imagine um estrangeiro que acaba de desembarcar no aeroporto do Rio de Janeiro e que
se demonstra ansioso para praticar um pouco de seu imperfeito português com nativos locais. Ao
tentar comprar uma máquina fotográfica dentro do próprio aeroporto, o turista indaga ao lojista
sobre qual seria a melhor delas. O lojista sinceramente responde: “Essa aí não é uma Brastemp,
mas quebra o galho.” O turista, atordoado, reconhece a expressão quebrar o galho, que significa
serve para a ocasião, mas, e quanto à Brastemp? O paciente lojista explica, então, o significado
de tal símbolo. Para nós, este símbolo nacional, veiculado por mídia a todo o Brasil (ainda)
civilizado, é de domínio público, todos sabemos o que significa. Para um estrangeiro, soa como
alienígena. Isto quer dizer que quando aprendemos uma outra língua, aprendemos também a
história e a tradição do povo cuja língua estamos aprendendo.
O mesmo ocorre na Palavra de D''us. Observemos o Salmo 139:

1 “SENHOR, tu me sondas e me conheces.

2 Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe


penetras os meus pensamentos.

3 Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os


meus caminhos.

4 Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a


conheces toda.
5 Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.

6 Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo


elevado, não o posso atingir.

7 Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua


face?

8 Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais


profundo abismo, lá estás também;

9 se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares,

ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá


(...).”

Este Salmo, mesmo depois do referido processo aniquilador de beleza poética, que é a tradução (o
original hebraico é, sem dúvida, muito mais belo e carregado de sentimentos), ainda é, em minha
opinião, um dos mais belos da Bíblia.
Foi escrito pelo rei David, como reprovação e resposta a falsos testemunhos, calúnias que estavam
contra ele sendo proferidas. De acordo com o seu título em hebraico, o motivo específico de sua
composição foi uma calúnia por parte de um homem chamado Simei (2 Samuel 16:5: “E,
chegando o rei Davi a Baurim, eis que dali saiu um homem da linhagem da casa de Saul, cujo
nome era Simei, filho de Gera; e, saindo, ia amaldiçoando.”).
O salmo denota a certeza do autor de que D''us o vigia e sabe o que faz, conhece o profundo de
sua alma, o observa ao sentar e ao levantar, em qualquer parte que esteja, não podendo fugir da
presença de Seu Espírito. Mesmo no céu ou em um abismo Ele lá estará. Mas, o que quer dizer
‘...Se tomar as asas da alva.”? Para responder tal pergunta, necessitamos de uma regressão ao
passado do povo hebreu. Em tempos antigos, quando a poluição de fumaça proveniente de
bombas e fogo em Israel não era predominante, os judeus diziam que ao acordar, pela manhã bem
cedo, uma enorme nuvem pairava no céu, branca e estática. Esta desaparecia logo que o Sol
nascia e não era mais vista durante todo o dia. No dia seguinte, porém, lá estava aquela nuvem
gigantesca e estática sobre o povo de Israel. Os judeus acreditavam que um vento, um sopro do
Senhor, deslocava a nuvem assim que o sol nascia. Esta nuvem contornava toda terra e voltava no
dia seguinte para o mesmo lugar. O salmista, portanto, diz que, mesmo agarrando a manta da
nuvem e contornando toda a terra, em qualquer parte do mundo, D''us mesmo ali estará.
Observem como a beleza do salmo é prejudicada pela tradução. Este símbolo, uma metáfora
belíssima, fazia parte do concenso comum dos judeus do passado, que nós desconhecemos a não
ser que estudemos o contexto histórico do texto original.
Além dos símbolos, a tradição cultural e religiosa também não pode ser traduzida por quaisquer
tentativas de adaptação lingüística. Um exemplo claro é demonstrado a seguir:

Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua


irmã Marta.

Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está


enfermo aquele a quem amas.

Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.

Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou


dois dias no lugar onde estava.
Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.

E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!

Este trecho, que se encontra em João 11.5-10, apresenta uma das manifestações mais reais do
poder do Filho de D''us, ressuscitando a Lázaro, que morrera há quatro dias. Sabemos que Jesus é
a encarnação humana de D''us, e sendo D''us perfeito, Jesus também o é. Sendo perfeito, tudo o
que fazia era perfeito, para todas as suas ações havia uma causa - e conseqüência. Por que Jesus
demorou quatro dias para reencontrar Lázaro morto e ressucitá-lo? Se conhecermos as tradições
judaicas, podemos chegar à resposta. Os judeus acreditavam que, quando alguém morria, seu
espírito rondava seu corpo por três dias, e no quarto subia para o Hades. Se qualquer coisa
sobrenatural ocorresse, certamente ocorreria dentro destes três dias, e nunca depois. Jesus,
conhecedor das tradições de seu povo, demorou quatro dias para que todos vissem o poder de
D''us manifestado através dele. As pessoas que contemplaram aquele ato certamente
permaneceram maravilhadas com o poder daquEle homem-Deus. Mais uma vez, as traduções não
são capazes de inferir tais conhecimentos históricos e tradicionais.
 
Conclusão
Vimos, assim, o quão falhas e pouco reveladoras as traduções da Bíblia Sagrada podem ser, em
quaisquer das versões nas 8 línguas vernáculas modernas da Europa estudadas: alemão, inglês,
holandês, português, espanhol, francês, italiano e grego moderno. Estas versões foram utilizadas
como objeto de análise linguística a fim de provar que o ‘problema’ linguístico não está em um
dado sistema, e sim no processo de tradução.
Infelizmente, os exemplos apresentados não são os únicos. Em 3 anos de pesquisa, pude encontrar
aproximadamente outras 240 falhas tradutórias, de cunho lexical, sintático e semântico. Isto quer
dizer que muitas hipóteses formuladas por clérigos despreparados linguisticamente, hipóteses
estas que acabam por entrar no sensus comunis de muitos cristãos, podem ser verdadeiras
‘mentiras’ para as quais colaboraram as traduções.
Devemos portanto, manter um cuidado quase excessivo em interpretar este Livro a partir de suas
versões nas línguas originais (sendo estes de boas fontes, que não são muitas). Confiar nas
traduções que temos em mãos seria, portanto, uma decisão demasiadamente perigosa.
Parodiando Carlos Drummond de Andrade, que disse, certa vez: “Precisamos de menos literatura,
e mais Shakespeare”, digo: “Precisamos de menos teologia, e mais Bíblia.”
 
BIBLIOGRAFIA
A Bíblia Sagrada, Edição Revista e Atualizada João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro :
Sociedade Bíblica Brasileira, 1982.
Ben Asher Hebrew Text. Tel Aviv : International Jewish Society, 1950.
De Bijbel, Leidse Vertaling. Amsterdam : Bijbel Gemeentschap, 1907.
Die Bibel, Luther 1912 mit Strong-Kodierungen. Munique : Deutsche Bibelgesellschaft, 1912.
Gill, John. Gill’s Bible Commentaries. London : Raymond Press, 1912.
Holy Bible, American Standard Version. Nova Iorque : International Bible Society, 1935.
Interlinear Greek New Testament (Grego Koiné). Nova Iorque : International Bible Society, 1969.
La Biblia Sagrada, Reina Valera. Madrid : Sociedad Bíblica de España, 1922.
La Sacra Bibblia Nuova Ridevuta. Milão : Società Biblica d’Italia, 1910.
Lanzetti, Rafael. H exelixh ths ellhnikhv glwssav apo tiv dialektev ewv tiv hmerev mav A
Evolução da Língua Grega (Dos dialetos aos nossos dias). Rio de Janeiro : inédito.
------. Quem colocou isso na Bíblia? Rio de Janeiro: inédito.
------. Seria a Bíblia contraditória? Rio de Janeiro : Inédito.
------. What a difference a word makes in Bible translation. Rio de Janeiro : inédito.
Louis Segond. Paris : Société Biblique International, 1912.
Ta Vivlía. Atenas: International Bible Society, 1898.

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