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DIREITO DO TURISMO

A LEI 6.505/77

Revela uma nítida opção por um


sistema de dirigismo estatal da
atividade turística.
DIREITO BRASILEIRO – ANOS 70

 LEI 6505/77: PROTEÇÃO AO TURISTA E AO


MERCADO TURÍSTICO
 Intervencionismo e direção estatal do
turismo.
 Fruto da apatia da iniciativa privada em
explorar as potencialidades turísticas
brasileiras.
 Desordem no setor turístico.
 Implantação de um modelo de controle de
qualidade do turismo
 Classificação
LEI 6.505/77
 A referida lei conferiu à Embratur
competência para classificação dos
empreendimentos turísticos em
categorias, levando em conta critérios
de conforto, serviços e preços e outros.
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

 Previu, em seu art. 180 que a União, os


Estados, o Distrito Federal e os
Municípios promoverão e incentivarão o
turismo como fator de desenvolvimento
social e econômico. Assim, o turismo foi
guindado à condição de norma
constitucional.
O TEXTO CONSTITUCIONAL

 A Constituição ressalta a existência de


três elementos balizadores da atividade
turística brasileira:
A) ELEVAÇÃO DO TURISMO À CONDIÇÃO DE FATOR DE
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO;

B) PROMOÇÃO ESTATAL DO TURISMO

   C) INCENTIVO ESTATAL AO TURISMO.


A LEI 8181/91

 Dispôs sobre a nova denominação da


Embratur para Instituto Brasileiro de
Turismo, com suas competências
estabelecidas pelo art. 3º, que
posteriormente, seriam alteradas pela
Lei 10683/03 e Decreto 4898/03. O art.
3º., inciso X da Lei 8181/91 estipula ser
competência da Embratur
A LEI 10683/03

 Criou o Ministério do Turismo e em seu


artigo 27, inciso XXIII definiu as suas
competências:
a) Política nacional de desenvolvimento
do turismo;
b) Promoção e divulgação do turismo
nacional, no país e no exterior;
A LEI 10683/03
C) ESTÍMULO ÀS INICIATIVAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE INCENTIVO
ÀS ATIVIDADES TURÍSTICAS;

D) PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO


DOS PLANOS E PROGRAMAS DE INCENTIVO AO TURISMO;

E) GESTÃO DO FUNDO GERAL DO TURISMO;

F) DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO


E CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES, EMPREENDIMENTOS E
EQUIPAMENTOS DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS TURÍSTICOS.
OBSERVAÇÃO

 Vale frisar, que a exploração de


empreendimentos turísticos é livre no
Brasil, a teor do Decreto-lei 2294/86 e
da Constituição da República de 1988,
que seguem o princípio da liberdade de
agir economicamente, bem como no
direito de livre concorrer.
Decreto 5406/05
 Objetivando a identificação dos
prestadores de serviços turísticos com
vistas ao conhecimento de suas
atividades, empreendimentos,
equipamentos e serviços por ele
oferecidos.
OBSERVAÇÃO

 O cadastro das empresas e


empreendimentos junto ao Ministério do
Turismo, encaixa-se no contexto
constitucional do art. 180, visto ser
medida de incentivo ao desenvolvimento
quantitativo e qualitativo da atividade,
além de mecanismo que viabiliza a
coordenação de atividades.
DIREITO DO TURISMO
 Direito do Turismo
 Conjunto de instituições e regras de direito
de criação ou conteúdo decorrentes do
fenômeno do turismo.
 Ramo transcendental do Direito: maleável e
heterogêneo.
 Surgimento na Europa pelo veloz
crescimento da indústria do turismo e
necessidade de sua normatização jurídica.
REGULAMENTAÇÃO

 PLANO JURÍDICO
 Normas do DIREITO DO TURISMO
podem ser aplicadas aos NÃO-
TURISTAS.
 Normas FORA DO DIREITO DO
TURISMO podem ser aplicadas aos
TURISTAS.
OBJETIVO DA REGULAÇÃO

 A REGULAMENTAÇÃO de campings,
hotéis, resorts e outros meios de
hospedagem turística tem por objetivo
INFORMAR e PROTEGER
especificamente o CONSUMIDOR
TURÍSTICO.
CAMPOS PRINCIPAIS
 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE
FOMENTO AO TURISMO, bem como a
ORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS
EMPRESAS TURÍSTICAS e REGIME
DISCIPLINAR DAS ATIVIDADES
TURÍSTICAS.
 REGULAMENTAÇÃO DO ESTATUTO
TURÍSTICO DOS SUJEITOS
PARTICULARES que participam do tráfico
turístico, aqui abrangidas tantos as
EMPRESAS quanto os USUÁRIOS e suas
mútuas relações.
REGULAÇÃO ESPECÍFICA
 Organização Administrativa do Turismo
 Cadastro e Classificação dos Serviços
 Profissionais do Turismo
 Agências de Turismo
 Meios de Hospedagem
 Transporte Turístico
 Organização de Congressos,
Convenções e Congêneres
LEGISLAÇÃO DE TURISMO
 A chamada LEGISLAÇÃO DE TURISMO
pode compreender desde um conjunto básico
de normas comerciais mais utilizáveis no
cotidiano, relacionadas à venda de
passagens ou viagens e prestação de
serviços, até o exame sistêmico do Direito
interno e externo, federais, estaduais e
municipais, civis, trabalhistas, tributárias e
ambientais.
ORGANIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

 Requisitos de FUNCIONAMENTO e
CLASSIFICAÇÃO de HOTÉIS e SIMILARES
 Regras pertinentes ao TRANSPORTE
TURÍSTICO e à organização de eventos e
convenções.
 Existem REGULAMENTOS ESPECÍFICOS
para avaliação dos meios de hospedagem
de turismo, classificação das atividades e
serviços de transporte turístico de
superfície.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988

 Art. 180. A União, os Estados, o Distrito


Federal e os Municípios promoverão e
incentivarão o TURISMO como fator de
desenvolvimento SOCIAL e ECONÔMICO.
 O novo tratamento constitucional da LIVRE
INICIATIVA colidiu com antigos dispositivos
legais e infralegais (decretos, deliberações da
Embratur, resoluções do antigo Conselho
Nacional de Turismo), por exemplo,
tabelamento de preços e remuneração (art.
3º,VI, da Lei 6.505/77).
Lei 8.181/91
 Nova denominação da EMBRATUR agora
Instituto Brasileiro de Turismo e sua
competência (posteriormente alterada pela lei
10.683/03 e Decreto 4898/03).
 Era competência da Embratur (hoje do
Ministério do Turismo): cadastrar as
empresas, classificar os empreendimentos
dedicados às atividades turísticas e exercer
função fiscalizadora, nos termos da
Legislação vigente.
DIREITO FRANCÊS - 1999
 Consagração da emancipação do
Direito do Turismo
 Buscou CONCEITUAR todas as
atividades advindas do turismo, suas
relações e ORGANIZAR todas as
legislações, antes esparsas, em uma
COMPILAÇÃO DE LEGISLAÇÃO
ESPECÍFICA da área, o CÓDIGO DO
TURISMO.
Lei 10.683/03
 Criou o MINISTÉRIO DO TURISMO e em seu artigo 27, inciso
XXIII definiu as suas competências:
 a) política nacional de desenvolvimento do turismo;
 b) promoção e divulgação do turismo nacional, no país e
no exterior;
 c) estímulo às iniciativas públicas e privadas de incentivo
às atividades turísticas;
 d) planejamento, coordenação, supervisão e avaliação dos
planos e programas de incentivo ao turismo;
 e) gestão do Fundo Geral do Turismo;
 f) desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Certificação e
Classificação das atividades, empreendimentos e
equipamentos dos prestadores de serviços turísticos.
Lei 8.078 de 11/09/1990
 DIREITO DO CONSUMIDOR: impacto sobre
empresas e negócios turísticos.
 RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREENDEDOR
TURÍSTICO: defeito ou vício no fornecimento de bens
e serviços.
 PUBLICIDADE ENGANOSA: práticas comerciais
legais e ilegais, incluindo as relativas a marketing,
publicidade, práticas consideradas abusivas, fixação
de preços, cobrança de dívidas
 REGRAS CONTRATUAIS: direito de desistência,
garantia, reembolso, reajustamento de preços,
financiamento de pagamento.
Agências de Turismo

 Deliberações Normativas
(EMBRATUR) n.º 136/84, de 23/10/84;
n.º 161/85, de 09/08/85; n.º 310/92,
30/04/92 ; n.º 382/97, de 11/09/97 ; n.º
400/98, de 06/11/98.
 Resoluções Normativas CNTUR n.º
04/83, de 28/01/83 e CNTUR n.º 12/84,
de 17/10/84.
Bacharéis em Turismo
 Deliberação Normativa n.º 390/98, de 28 de
maio de 1998: necessidade de parecer do
turismólogo em projetos.
 Deliberação Normativa n.º 423/01, de 25 de
setembro de 2001:necessidade de parecer do
Conselho Municipal de Turismo ou
turismólogo para obter recursos.
 Deliberação Normativa n.º 431/02, de 12 de
agosto de 2002: cadastro junto à EMBRATUR.
Decreto 5.533/05
 Regulamenta a REDUÇÃO A ZERO da
alíquota do imposto sobre a renda
incidente sobre as REMESSAS, PARA
O EXTERIOR, relacionadas à PRO-
MOÇÃO DE DESTINOS TURÍSTICOS
BRASILEIROS.
 Portaria Conjunta (Embratur/Receita
Federal) n.º 16/06, de 23 de agosto de
2006 – procedimentos para o benefício.
Portaria n. 33 de 03/03/2005
 Min. da Fazenda e Min. do Turismo:
 As RECEITAS auferidas por pessoa jurídica,
decorrentes da EXPLORAÇÃO DE PARQUES
TEMÁTICOS, DA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE HOTELARIA OU DE
ORGANIZAÇÃO DE FEIRAS E EVENTOS,
ficam sujeitas ao regime de incidência
cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP
e da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social – COFINS.
Prestadores de Serviços

 Portaria (Min. do Turismo) nº 57/05, de


25 de maio de 2005.
 Dispões sobre o CADASTRAMENTO
das sociedades empresárias,
sociedades simples e empresários
individuais PRESTADORES DE
SERVIÇOS TURÍSTICOS.
Guia de Turismo

 Decreto 946/93, de 1/10/93.


 Deliberações Normativas nºs 326/94, de
13/01/94; 425, de 04/10/01; 426, de
04/10/01; 427, de 04/10/01.
 Lei n.º 8.623/93, de 28/01/1993.
Meios de Hospedagem
 DELIBERAÇÕES NORMATIVAS n.º.
070/80, de 12 de novembro de 1980; n.º.
232/87, de 23 novembro de 1987 ; n.º.
240/88, de 16 de março de 1988 ; n.º
326, de 13 de janeiro de 1994; n.º
360/96, de 16 de março de 1996; n.º.
376/97, de 14 de maio de 1997; n.º 429,
de 23 de abril de 2002; n.º 433 de 30 de
dezembro de 2002.
Organização de Eventos

 Resolução Normativa CNTUR n.º 14/84,


de 23 de novembro de 1984.
 Decreto n.º 89.707/84, de 25 de março
de 1984.
Passageiros Aéreos

 Vôos comerciais.
 Código do Consumidor.
 Convenção de Varsóvia (viagens
internacionais).
 Código Brasileiro de Aeronáutica.
 Normas da ANAC.

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