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Evolução da Avaliação

do Ensino Superior no
Brasil
DANIELA SANTOS DA SILVA; ELISANDRA VIEIRA LIMA; LILIAN ISANA GONÇALVES
ROCHA, JAQUELINE LUCIANE SCHWINGEL, PAULO CESAR ANGELIS.
Apresentação
 Década de 60, breve história das reformas universitárias.
 Década de 70, as reformas. Do mercantilismo à democracia.
 Década de 80, a democratização
 Década de 90, mudanças com o governo Cardoso
 Década de 2000, Mudanças com o governo Lula
Assistir ao vídeo:

 UNIVESP, História da Educação no Brasil, aula 15 - Ensino Superior:


organização e expansão. Acessado em: <https://www.youtube.com/watch?
v=AQFE8OcFYG8>, no dia 25/01/2017
1970 – 1985

Educação submetida as ordens do mercado.


A Universidade pública passou a ser objeto da
intervenção direta do governo federal.
O CAPS (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal
superior) , como responsável das avaliações do ensino
superior. Avaliava todos os programas
Elege como critério central a eficiência, a excelência, a
ética da competição entre os indivíduos e instituições.
Metodologia que valoriza os resultados e os produtos
científicos (publicações, titulação, tempo de
finalização, participação em congressos....)
Entre 1983 e 1985, tentaram desenvolver o programa
de avaliação da reforma Universitária (PARU).
PARU- amplo diagnóstico da educação superior
brasileiro (sem sucesso).
1985- Governo pela democratização

 Início do grupo executivo pela reforma  O documento de avaliação preconizava a


do ensino Superior (GERES), com adoção de um exame nacional para medir
objetivo de uma nova proposta politica o conhecimento dos estudantes.
para educação superior. Era um
mecanismo de avaliação estruturado para
fins de controle, não hierarquizados,
como contraponto a autonomia. Modelo
poderoso para a ampliação do sistema
privado.
1993- Marco importante da evolução
universitária brasileira
 Programa de avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB)
 Princípios básicos: totalidade, respeito à identidade Institucional, não premiação e
nem punição. Adesão voluntária, legitimidade, comparabilidade, e continuidade.
 Tinha como objetivo auxiliar na identificação, formulação de políticas
institucionais para superar as insuficiências encontradas.
1970 1985 Golpe militar

Rupturas 1993 1995

neoliberalismo
1995- Novo Governo

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Fernando Henrique Cardoso

 Nova política superior com forte sentido liberal.


 Importantes mudanças no Sistema de avaliação brasileira, seguindo uma tendência de
outros países, inclusive os latino-americanos. A globalização neoliberal e seus efeitos
econômicos.
 Impactos fortes que encontram apoio interno no Brasil.
Consequências.....
 Evolução do desempenho infantil através dos testes. Exigência de produtividade;
 Aumento do número de matrículas;
 Internacionalização e transnacionalização;
 O INEP passou a exercer a função de agência reguladora de todos os níveis
educativos.
Continuação

 Lei 9131/95
 Exame nacional de cursos - provão (exames aplicados no
último semestre acadêmico).
 Os exames sofreram críticas por parte dos professores
(UNE). Não levavam em consideração as questões
regionais.
 Primeiro momento foi um confronto entre o MEC
(Ministério da Educação e Cultura e o IES (Instituição de
Ensino Superior).
Análise crítica textual

 Apesar das oposições de diferentes segmentos, o Governo Cardoso (1995-


2002), teve o INEP como principal instrumento de avaliação no Brasil.
 Um instrumento de um Estado controlador, uma educação regida pelo
mercado e pelas políticas de privatização.
2003- Lula


Em 2003 coma mudança de governo. Lula formou uma comissão de Experts
de avaliação e criou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAIS).
 Projeto de Educação preocupado com progresso social, com a equidade, com a
inclusão e a permanência do aluno.
 Enfrentando fortes resistências no mercado.
 Recupara-se o discurso da educação como bem público.
 Grupos historicamente desfavorecidos (cotas) e o PROUNI (Programa de
Universalização).
 100 mil estudantes atendidos a cada ano através de bolsas.
A avaliação no âmbito do Sistema Nacional de Ensino
Superior, através de Sindicatos, professores, associações
científicas, 38 audiências públicas e o congresso
brasileiro em 2004.
 Amplia a participação da comunidade acadêmica e científica;
 Estabelece o processo de auto avaliação e avaliação externa;
 Cria a articulação entre avaliação e regulação;
 Inclusão de todas as IES, em um processo coordenado por uma Comissão
Nacional de Avaliação, CONAIS;
 Dá ênfase na responsabilidade social e finalidade da educação superior;
 Formação de avaliadores;
 O sistema nacional de ensino superior;
 422 escola técnicas e federais e 18 IES (Instituições de ensino superior);
Exame Nacional do desempenho dos
estudantes (ENAD)
 Conteúdos básicos e profissionantes;
 Desempenho dos estudantes na transdisciplinaridade;
 Conhecimento mais geral;
 Verificar as competências e habilidades da área;

O sistema nacional do ensino superior é importante instrumento para reforçar o


sentido público de educação superior, como espaço público e plural de debates.
Conclusão

Durante esses anos a evolução da avaliação brasileira passou por resistências,


indiferenças e ações fraudulentas por parte da comunidade acadêmica, avaliadores e
gestores Institucionais.
principal desafio é consolidar efetivamente um amplo e participativo processo que
contribua para construção da qualidade reforçando os valores acadêmicos para uma
educação superior.
Com a participação ativa dos professores, dos alunos e do Sistema.
O Brasil possui uma sociedade historicamente injusta, portanto necessita valorizar
também, as questões referentes a justiça social, equidade, democratização e
ampliação de oportunidades, assim como acesso à permanência.
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 O que é avaliação?
 Qual avaliação?
 Para qual sociedade?
 Quem avalia?
Assistir ao vídeo:

 UNIPE, Entenda o que é o Sistema Nacional de Avaliação no Ensino Superior.


Acessado em: <https://www.youtube.com/watch?v=o2Ln2M4MGOE>, no dia
25/01/2017.
Referências Bibliográficas:

 SAMPAIO, Helena, Evolução do ensino superior brasileiro 1808 - 1990. Acessado


em: <http://nupps.usp.br/downloads/docs/dt9108.pdf>, no dia 25/0/2017.
 SOBRINHO, José Dias, Evaluación de la Educación Superior em Brasil: políticas y
prácticas. Revista Complutense, Vol. 18, n.2, 2007 (p. 29-44).
 UNIPE, Entenda o que é o Sistema Nacional de Avaliação no Ensino Superior. Acessado
em: <https://www.youtube.com/watch?v=o2Ln2M4MGOE>, no dia 25/01/2017.
 UNIVESP, História da Educação no Brasil, aula 15 - Ensino Superior: organização e
expansão. Acessado em: <https://www.youtube.com/watch?v=AQFE8OcFYG8>, no dia
25/01/2017
 ZANDAVALLI, Carla Busato, Avaliação da Educação Superior no Brasil: os
antecedentes históricos no SINAES, Acessado em:
<http://www.scielo.br/pdf/aval/v14n2/a08v14n2.pdf>, no dia 25/01/2017.

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