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PSICOPEDAGOGIA

NA
CLÍNICA
INTERDISCIPLINAR
ASPECTOS ESTRUTURAIS E INSTRUMENTAIS
DO DESENVOLVIMENTO:
 ASPECTOS ESTRUTURAIS: são as articulações que compõe o sujeito,
Condicionam, marcam, definem o lugar e a modalidade desde o qual o
sujeito se coloca

- orgânicos e psíquicos, subjetividade e cognição

 ASPECTOS INSTRUMENTAIS:são os instrumentos para realizar o


intercâmbio. Também, essas ferramentas levam a facilitar a construção do
mundo e de si

- linguagem, psicomotricidade, aprendizagem, hábitos da vida diária, jogos e


socialização
CAMPOS DE INTERVENÇÃO
CLÍNICA
 Estimulação precoce
 Psicopedagogia inicial
 Fonaudiologia
 Psicomotricidade
 Psicopedagogia
 Psicanálise: psicologia e psiquiatria
SUBJETIVIDADE E COGNIÇÃO
- Na aprendizagem normal ou perturbada, há outros fatores, além do
cognitivo, em jogo. Nos encontramos diante de um sujeito cognitivo
particularizado, de um sujeito psíquico determinado por uma história
pessoal e relações que atuam de forma perturbadora ou facilitadora nas
suas aprendizagens

- Na medida que adquirem o estatuto de significantes do Outro, os objetos


são integrados em “sistemas de significância” (Jerusalinsky)

- Inteligência: estruturação psicológica não autônoma

- A cultura precede o sujeito, o outro parental antecipa a construção das


funções instrumentais

- Origem da curiosidade: que quer o outro de mim?

- A alterização é a matriz subjetiva de todo conhecimento


PSICOPEDAGOGIA
INSTITUCIONAL E CLÍNICA
 Situar o histórico escolar da criança, estilos de
escola, modalidades de ensino e estrutura
institucional
 Analisar metodologia didática
 Escuta do discurso sobre a criança: lugar da
criança
 Análise de formas de avaliação e progressão da
escola
 Laços professor-aluno-conhecimento: a
importância da relação transferêncial
LINHAS DE TRABALHO NA
CLÍNICA
 REEDUCAÇÃO

 SOBREPOSIÇÃO DE UMA DISCIPLINA


SOBRE AS OUTRAS NA
PSICOPEDAGOGIA

 PSICOPEDAGOGIA COM ABORDAGEM


INTERDISCIPLINAR
PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA:
- História da criança
- Aspectos orgânicos, história médica
-Lugar da criança no discurso, significações do aprender
na família
- Saber e conhecimento
- A transferência
- Indícios do desenvolvimento cognitivo
- O brincar - Aspectos instrumentais: desenvolvimento
psicomotor, da linguagem, dos hábitos de vida e
socialização
Histórico escolar: análise do material atual e pregresso
SINGULARIDADES NA
APRENDIZAGEM
 Dificuldades de aprendizagem inerentes
ao processo
 Dificuldades de aprendizagem por falhas
instrumentais ou por sintomas psíquicos
 Dificuldades de aprendizagem
característica da deficiência mental
 Dificuldade de aprendizagem
característica de estruturação psicótica
HIPÓTESES SOBRE:
 Hipóteses que o sujeito arma diante dos diferentes objetos de
conhecimento; na leitura e escrita, lógica matemática
 Desenvolvimento gráfico e a relação do corpo e do desenho
 Lugar do corpo: espaço/tempo
 Conhecimento das convenções
 Utilização do seu sistema lógico e seu conhecimento de
convenções em diferentes situações
 Sistema lógico em uso apontado pelos seus erros, lugar do conflito
 Linguagem: instrumental e posição no discurso; lugar de
enunciação, significação do aprender, relação com o Outro e com
os objetos de conhecimento.
 Momento cognitivo:estrutura, procedimentos funcionamento
OS JOGOS NO DIAGNÓSTICO
 acesso ao simbólico - arma cenas?

 estereotipais, pensamento aderido ao mesmo material?

 usa e como usa as regras?

 como reage diante de frustrações?

 arma um projeto, faz antecipações, investigações?

 argumenta, modifica diante das intervenções?

 usa estratégias, tem flexibilidade para mudá-las?

 que hipóteses faz em relação ao objeto de conhecimento em


questão?
INTERVENÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
 Quando se dirige à da criança na verdade, se dirige ao seu
inconsciente, entre eles se interpõe tanto o inconsciente da criança
como do educador. Obviamente, o saber sobre os processos
inconscientes não equivale ao seu controle.

 No caso da psicologia genética, o conhecimento é considerado


como uma atividade conservadora sobre o mundo ao qual ele
atribui significado, mas é uma atividade cuja ordem e
sistematicidade escapa à consciência de quem a leva a cabo.

 Os processos de funcionamento de tais sistemas são, em grande


parte, inconscientes, a tomada de consciência não é uma olhada
incondicionada sobre as ações, mas simplesmente é condicionada,
a cada passo construtivo, por mecanismos que a ultrapassam e que
tem sua origem na própria ação. Ainda que esse processo possa
ser conhecido experimentalmente, ele não poderá torcer um
desenvolvimento que tem sua legalidade e nem orientá-lo pela
ordem dos estímulos (Castorina)
INTERVENÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
 Concepções empiristas de oferecer muitos estímulos, a percepção é
condicionada ao cognitivo, a apreensão é conforme as possibilidades
da criança desde seus esquemas conceituais.
 Que tipo de interferência compete: deve-se efetuá-la indiretamente,
sobre o meio cultural e social da criança operando na situação que ela
enfrenta, promovendo situações interessantes e problemáticas,
disparando a sua atividade organizadora e estruturadora” (Castorina,
47)
 Escuta da criança
 Ofertas efetiva a partir da leitura das produções da criança
 Ensina-se na transferência, didáticas, legalidade dos objetos de
conhecimento
INTERVENÇÃO NOS QUADROS
PSÍQUICOS
 Deslocamento do papel puramente educativo, além do
ensino das letras, dos hábitos, dos números
 O psicopedagogo não pode abandonar sua função, mas
abandona o furor docendi
 Um lugar simbólico
 Laço com o outro
 Cenas significativas
 Aprendizagens de vida
 O que o sujeito traz, traz o sujeito
 O desejo de aprender, antecipação funcional
INTERVENÇÕES CLÍNICAS
 educação como ordenadora das funções na infância
 escola: rituais da ordem que normatizam como será
moldado o ato de cada um na relação com o Outro
 introdução cuidadosa da legalidade; todos estão incluídos
na regra
 as antecipações se armam desde fora
 armado do tempo e espaço desde fora
 reconhecendo possibilidades de construção do
conhecimento cria-se situações para que elas emerjam
intervenção ativa, propostas, ajuda, informações
 cria-se cenas
INTERVENÇÕES CLÍNICAS
 Partir de enunciados fora da realidade sem
negá-los enlaçando com algo compartilhado
com o grupo
 Traduzir os dizeres do psicótico e enlaçá-lo com
o outro
 Ajudar a construir novas metáforas onde não
alcançam, costuradas pelo Outro
 Não negar os enunciados fora da realidade
DIREÇÃO DA CURA
 Estabelecer o real
 Definir da maneira mais precisa o limite que
afeta a criança, procurando não condená-lo.
 Escutar qual posição que os pais colocam seu
filho numa rede simbólica.
 Desdobrar a escuta da demanda
 Escutar o real e o fantasmático
 Estabelecimento e desenvolvimento da
transferência
DIREÇÃO DA CURA
 Estabelecer o real
 Definir da maneira mais precisa o limite que
afeta a criança, procurando não condená-lo.
 Escutar qual posição que os pais colocam seu
filho numa rede simbólica.
 Desdobrar a escuta da demanda
 Escutar o real e o fantasmático
 Estabelecimento e desenvolvimento da
transferência
O DIAGNÓSTICO SE DÁ
APOSTERIORI
 Trabalhar com os pais esse destino que não se conhece,
nos vários momentos do tratamento.
 A denegação do desejo de morte, que permite que os pais
produzam efeitos normalizantes nos seus filhos
 Momentos de retorno do fantasma – ESCOLA INFANTIL E
ESCOLARIZAÇÃO
 Insuficiência do discurso técnico
 Tornar suficiente além do real
 Engatar no registro dos desejos
 Método
 Brincar
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
 Modificar o mínimo a estratégia de planejamento e atuação docente
 Tempos e momentos da adaptação respeita o tempo das crianças e
dos docentes
 As adaptações respondem a uma construção do docente em
relação a sua prática e a partir da interação com outros
profissionais
 As adaptações trazem transformações que podem ser aproveitadas
pelo grupo
 Deve priorizar as áreas de conteúdo que a criança mostra mais
possibilidades
 Ter como objetivo em relação às dificuldades da criança

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