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AVALIAÇÃO

PSICOLÓGICA I

i dad e
va l
de
Prof. Dr. Fernando Pessotto
Definição

“O grau no qual as interpretações obtidas dos dados empíricos do teste encontram sustentação em
base científica sólida” (Urbina, 2007)

Na verdade não é o teste que possui Ou seja, as evidências devem ser consideras
essas evidências de validade; são as de forma acumuladas, de maneira que o
interpretações feitas a partir dos grau dessas evidências concorde com os
resultados encontrados numa resultados do teste para os objetivos
pesquisa com o teste em questão. propostos.
Este é um violão
Lava Music

Vamos pensar numa


analogia simples…
Alguns modelos
chegam a custar R$
20.000,00
Seu Madruga

Fábio Zanon Roy

Violonista Clássico Várias profissões Derruba árvores

Considerado o melhor Interpreta a canção “Seus Seu sonho era tocar


do mundo na olhinhos de noite serena" piano!
atualidade
Curiosidade: Já montou uma Curiosidade: Além de
Curiosidade: ele é banda com as crianças da braços curtos, só tem dois
jundiaiense! vila! dedos em cada mão!
Quem vai tirar o melhor som do violão?

O que o violão tem a ver com isso?


Outro Exemplo…

vamos assistir um vídeo…


Ele viu?
Ele estava lá?
Ele tem certeza?
Grissom pode provar realmente No que ele se baseou?
que foi o marido que matou a
esposa?

"Não fazemos a evidência caber na teoria!"

"Está confusa? É o melhor lugar para uma cientista"

EVIDÊNCIAS
Como se chega à conclusão de que
determinados tipos de repostas nos testes
indicam um tipo específico de funcionamento
psíquico?

Por exemplo no Rorschach temos a


“constelação DEPI” que é um
indicador de depressão…

De onde vem este conceito? Não se mede diretamente um construto


Como é possível “afirmar" isso? psicológico, mas se faz inferências baseadas
em evidências científicas oriundas de estudos
Evidências de Validade (APA, 1999)
Uma das formas mais comuns

Evidências baseadas nas relações com outras variáveis

Princípio da correlação

Testes medindo o mesmo construto

Testes medindo construtos relacionados

Testes medindo construtos diferentes


Muitas evidências de validade são
derivadas de estudos correlacionais

O coeficiente de correlação é muitas vezes tomado como um indicador de evidências de validade

Vamos entender o porquê


Princípio da correlação

Variância > Covariância > Covariância padronizada;

Um número que varia de -1 a 1 indicando o grau de associação entre duas


variáveis;

“0” indica nenhuma associação;

"+" > duas variáveis caminham na “-” > duas variáveis caminham em
mesma direção direções opostas
Interpretação dos coeficientes de
correlação de Pearson (independente se
for positivo ou negativo):

Correlações tidas como baixas, não são, necessariamente ruins…


Os gráficos de dispersão indicam uma forma de
verificar a correlação entre variáveis. O índice da
correlação de Pearson dará a magnitude (tamanho)
da correlação.

Vamos ver alguns exemplos


Não há correlação

Não há
evidências de validade
Há correlação
(magnitude moderada)

Há evidências de validade
Há correlação
(Magnitude forte)

Há evidências de validade
menor magnitude de correlação maior magnitude de correlação
r = 0,23; N = 787, p < 0,001
r = 0,31; N= 804, p < 0,001
r = 0,55; N = 744, p < 0,001
Sujeito Teste OURO Teste X Teste Y Teste Z Teste A
Vamos treinar
A 12 23 14 4 26

B 14 24 11 3 20

C 10 18 12 5 11

D 5 17 9 10 14

E 2 8 11 15 31

F 17 32 15 2 23
r = 0,97
G 20 37 15 1 18

H 9 20 3 7 9

r = - 0,95

r = 0,54 r = - 0,08
Correlação entre o subteste Códigos do
Beta-III e o subteste Códigos do WAIS-III

Correlações Códigos WAIS-III


r 0,66
Códigos BETA-III
p <0,001

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