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O DIVÃ
Como significante, representa para o Outro Social o psicanalista.
Lacan acaba com a padronização da IPA, mas mantém o Divã e as EP.
O CORTE NO ESPELHO
Freud: uso do Divã tem significação histórica: vestígios da hipnose.
Freud: impedir que a transferência às associações do paciente e isolar a
transferência.
Objetivo do Divã: dissolver a pregnância do imaginário da transferência, para que o
analista possa destinguí-la nos dizeres do paciente.
O CORTE NO ESPELHO
Ao deitar no Divã: apaga-se a imagem do outro i (a),que representa a persona do
analista, e I (A) ocupará seu lugar.
PRIVAÇÃO DO SCHAULUST
Manejo do gozo da pulsão escópica: regra da abstinência – a análise deve efetua-se
num estado de frustração, de abstinência.
Quando é o Ideal do Eu que comanda a fala, o sujeito se encontra na posição de
mostrar-se amável para o Outro.
QUE TEMPO PARA A ANÁLISE
I- O tempo em análise deve corresponder à estrutura do campo freudiano.
II – As sessões psicanalíticas sem tempo determinado se estabelecem num plano
que não é o da burocracia e sim o da lógica do inconsciente e da ética da
psicanálise.
III – As sessões psicanalíticas sem tempo determinado encontram sua lógica em
duas definições distintas de estrutura , que implicam dois aspectos do sujeito .
A) A estrutura do campo psicanalítico é equivalente à estrutura da linguagem. O
sujeito é definido a partir de sua determinação pelo significante, definição esta
correlata à formulação do inconsciente estruturado como uma linguagem.
B) A estrutura não é apenas definida pela linguagem, mas também a partir do
objeto a, real, exterior à linguagem e que está fora do significante.
QUE TEMPO PARA A ANÁLISE
IV – O tempo em análise deve ir contra o tempo do neurótico,
V – O tempo da seção deve incluir em si mesmo e a cada sessão finitude da análise.
PONTUAÇÃO E RETROAÇÃO
Através de uma pontuação do texto do analisante que o analista fará com que o
inconsciente exista,
O corte da secessão é em si uma interpretação.
Interpretação em ato, que vai decidir do sentido.
A suspensão da sessão desempenha o papel de uma escansão.
O sujeito é um efeito da orientação no tempo da cadeia de significantes, um efeito
retroativo..
É a partir do corte da sessão que vai surgir a dimensão do desejo como questão:
‘Que vuoi”.
O corte da sessão tem função de interpretação como enigma, levando à produção de
significantes.
TEMPO DE LÓGICA
O sofisma dos prisioneiros:
Instante de olhar : tempo zero. Sujeito inexistente.
Tempo de compreender: sujeito indefinido
Momento de concluir: certeza antecipada
Encurtamento da sessão: precipitar no sujeito o momento de concluir
O TEMPO DO NEURÓTICO E A PRESSA DE
CONCLUIR
O tempo da análise como contraponto do tempo do neurótico.
Desejo insatisfeito na histeria e desejo impossível na neurose obsessiva.
O obsessivo posterga.
O histérico repete o que há de inicial em seu trauma, um cedo demais, uma
imaturidade fundamental.
O neurótico está sempre perdendo a hora por estar suspenso na hora do Outro: o
neurótico deseja enquanto Outro.
No neurótico, a demanda do Outro toma a função de objeto em sua fantasia.
Ao se entrar numa sessão sem saber o tempo que ela durará , se está sob o impacto
da pressa, o que precipita o momento de concluir.
CAPITAL E LIBIDO
Capital é libido.
Libido é a grandeza quantitativa da pulsão,
Libido é a satisfação da pulsão e não tem representação no inconsciente.
Lacan – Gozo: abrange libido e satisfação.
Dinheiro para amoedar a libido.
Funções do dinheiro:
1- necessidade
2- signo de poder – símbolo fálica
3- sinal de amor - como demanda do Outro.
4- desejo – significante.
5- gozo do dinheiro – o “fator sexual”.
CAPITAL E LIBIDO
Para a necessidade existe sempre um objeto específico.
Mas, a significantização da necessidade e sua articulação com a pulsão faz do objeto
específico um objeto perdido e sempre buscado pelo desejo constante e indestrutível.
A necessidade faz aparecer a dimensão do fata-a-ter .
A demanda e o desejo fazem aparecer a dimensão da falta-a-ser. (esse objeto que
completaria o Outro).
O dinheiro vinculado ao desejo entra em circulação marcado pela falta.
Objetos fálicos, que caem: seio, pênis, excremento, dinheiro, criança, presente, etc...
Dinheiro metaforiza a falta implicada no desejo.
O analista cobrar protege o analisante de ser objeto do seu gozo função de pára-gozo.
Pagar mostra que algo do desejo do analista é também amoedável pelo dinheiro e que a
análise está colocada dentro de um laço social.
DIVISÃO DO SUJEITO E ÉTICA DO ANALISTA
As questões do dinheiro e do sexo dividem o sujeito.
Freud: “nada na vida é tão caro quanto a doença e a estupidez”.
O preço da análise pode equivaler ao preço da doença e um pode amoedar-se pelo outro.
O LUCRO DO SINTOMA:
Benefício Primário do sintoma (Freud) | Gozo do Sintoma (Lacan) - investimento libidinal
do sintoma.
Benefício Secundário: lucro pecuniário, representação para o Outro Social.
TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL:
Transferência de capital do sintoma para um objeto, o analista..
Se o dinheiro serve para amoedar o capital da libido, o preço a ser pago para além do
registro da necessidade não pode ser barateado– cada analisante tem seu preço.
Transferência do sofrimento pelo preço pago com o sintoma paro o sofrimento do bolso.

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