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Design Gráfico

Emerson Andrade
O que é Design Gráfico?
• Design gráfico é a atividade técnica e criativa
relacionada com a produção de imagens. É responsável
em encontrar soluções visuais para problemas de
comunicação de uma marca ou produto.
Design, natureza e alcance
• Para se fazer um bom design é necessário conhecer
muito bem o produto que se estar trabalhando, dominar
técnicas e ter bom senso para aplicar o seu
conhecimento na hora de expressar as suas ideias. Um
bom designer deve saber escutar, observar e destacar
coisas que pessoas comuns não percebem. Deve procurar
expressar suas ideias através de formas e cores, a fim de
mostrar o óbvio sem ser óbvio.
PARTE 1
Vocabulário
Logotipo...ou logomarca?
Logotipo...ou logomarca?
Logotipo
• Logotipo é a representação gráfica do nome fantasia de uma
empresa em que são utilizados o símbolo e a tipografia. É um
produto gráfico resultante do design e também pode ser definido
como a imagem da marca.
Briefing
• É um conjunto de informações ou uma coleta de dados
passados em uma reunião para o desenvolvimento de um
projeto. Informações como: dados da empresa, o mercado em
que ela atua, público alvo e objetivos do projeto.
Brainstorming
• Brainstorming, ou Tempestade
de Ideias, mais que uma técnica
de dinâmica de grupo, é uma
atividade desenvolvida para
explorar a potencialidade criativa
de um indivíduo ou de um grupo
– criatividade em equipe –
colocando-a a serviço de um
objetivo pré-estabelecido.
Rough e Layout
• Rough (lê-se raf), é o traçado inicial de um Layout, também conhecido como
rascunho, onde o designer de forma simples, esboça a primeira ideia para sua criação.

• Layout é a materialização da proposta visual (ilustração, tipologia, cores etc) que


irão compor o produto final da ideia que partiu do rough.
Imagem em alta/baixa definição
• São os termos utilizados para a medida de pontos por polegada
de uma imagem (dpi). Quanto maior o número de dpi (dots per
inch, em inglês), maior a definição da imagem.

Escaneamento
• É a forma “abrasileirada” de designar o processo de
digitalização da imagem. Veio da palavra inglesa scanner, nome
do equipamento responsável pelo processo.
Tratamento de imagem
• É o processo realizado por meio de sotwares gráficos (como o
Photoshop) que visam a melhoria da qualidade da imagem para
a impressão ou edição corrigindo as imperfeições na imagem.
Diagramação
• Diagramar consiste em determinar a disposição dos elementos
em uma página – legendas, ilustrações, textos, títulos, etc – de
forma harmônica e eficiente.

Alinhamento
• É a forma de organização de colunas de texto, cujas linhas
podem ser organizadas à esquerda, à direita, centralizadas ou
blocadas.
Tipografia
• A palavra tipografia é derivada do grego typos = forma e
graphein = escrita. Então, podemos entender que, basicamente,
esse é um conceito que abrange o estudo, a criação e a aplicação
dos caracteres, estilos, formatos e arranjos visuais das palavras.
CAIXA ALTA/caixa baixa
• É a forma de designar a tipologia utilizada em letras minúsculas
(caixa baixa) e letras maiúsculas (caixa alta).

Corpo
• Corpo e a medida do tamanho das fontes. Quanto maior o
corpo, maior o tamanho das letras.
PARTE 2 - Tipografia
• No área de design, muitos elementos são levados em
consideração no momento da criação. A tipografia, ou seja, a
escolha do estilo de letra que vai ser utilizado na peça, é um
desses elementos.
Mas você sabia que a tipografia vai muito além da escolha da
fonte? Ela tem o poder de transmitir mensagens além das
palavras que estão sendo escritas.
Classificação das fontes
• Apesar das inúmeras possibilidades de variações na
construção de uma letra, elas são categorizadas por quatro
principais características:
• Seri
• Sans Serif
• Script – Manuscrita
• Fantasia ou Decorativas
1. Serif
A serifa é um dos principais divisores de água para a definição
de uma fonte. São os pequenos traços de prolongamento entre
uma letra e outra, fazendo com que elas quase se encostem.
Tradicionalmente, fontes serifadas são utilizadas para facilitar a
leitura de textos longos. A proximidade entre as letras auxilia
no conforto e no ritmo de leitura.
2. Sans Serif
Fontes sem serifas não possuem esses traços de
prolongamento. O final das suas letras são retos e os preferidos
para produções de peças digitais.
Dica: Fontes sem serifas são mais versáteis e transmitem um ar
moderno.
3. Script - Manuscrita
Essas fontes imitam as letras cursivas manuais. Em geral, são
fontes mais delicadas e chamam atenção principalmente do
público feminino. Mas cuidado! Elas podem comprometer a
leitura se utilizadas em excesso ou sem um objetivo.
4. Fantasia ou Decorativas
Essas fontes são mais artísticas e costumam ser utilizadas para
transmitir um conceito. Assim como as fontes cursivas, elas
devem ser utilizadas com parcimônia, para não poluir ou
prejudicar a leitura.
Família Tipográfica
• Alguns estilos comportam inúmeras famílias de fontes
diferentes. Hoje em dia, com a tecnologia digital, é
praticamente impossível contar o número de tipos, que cresce
exponencialmente.
As famílias tipográficas vão gerar fontes condizentes entre si e
de diferentes espessuras. As mais completas contém até oito
variações de peso, como light, medium, bold e strong.
Caixas
Quando estiver escolhendo uma fonte, é interessante perceber
as diferenças entre as letras minúsculas (caixa baixa) e
maiúsculas (caixa alta).

Outras fontes são conhecidas como versaletes: sua letra


minúscula mantém a estética das letras maiúsculas (small
caps).
Medidas das Fontes
• A linha de base equivale à pauta do caderno, sendo onde as
letras são posicionadas.
• A linha descendente acompanha até o final das letras g, j, p, q
e y. Sendo a linha mais baixa do corpo de uma fonte.
• A linha ascendente é posicionada pela altura dos caracteres
b, d, f, h, l e t.
• A linha da caixa alta é a altura das letras maiúsculas (A, B, C,
etc.)
• O corpo da fonte é formado pela altura da linha descendente
e da caixa alta ou ascendente (a linha mais alta pode variar
dependendo da fonte).
Distância das Fontes
Leading é a distância entre linhas;
Tracking, por sua vez, é a distância entre palavras;
Kerning é a distância entre caracteres.
Composição Gráfica
• Outro fator importantíssimo de se observar durante a escrita é
a composição gráfica do texto com os demais elementos. O
espaço disponível para acomodar o que será escrito determinará
como este texto ficará alinhado.
Existem 4 tipos principais de alinhamento:
Alinhado para Esquerda;
Alinhado para Direita;
Alinhado no Centro;
E justificado, que é o texto alinhado em toda a extensão da
página e, muitas vezes, pode criar grandes espaços entre as
palavras para compensar o tamanho da folha.
A tipografia e o design
• Um bom designer utiliza a tipografia para gerar um equilíbrio
visual que ajuda o leitor a assimilar o conteúdo.
• A utilização certa de um tipo transmite sensações e padrões,
criando uma informação no subconsciente do leitor. Esse fato é
utilizado de forma proposital da linguagem, agregando mais
confiabilidade no conteúdo.
Alltype
• O texto também pode ser uma forma de ilustração. Existe
uma técnica de design para comunicação chamada Alltype, que
na tradução literal significa “todo tipo”. Um estilo criativo
 caracterizado pelo uso somente de letras para compor o
layout.
Somando essa técnica a uma boa dose de criatividade, é
possível ir além de um bom texto. Através de alterações
tipográficas de fonte, estilo, efeitos e cores, o designer
consegue atrair e impactar o leitor, transmitindo a mensagem
que se deseja, sem a necessidade de usar nenhum tipo de
ilustração ou imagem.
Alltype
Alltype
Tipografia e Logotipos
• Em aulas passadas, você já aprendeu o conceito de logotipo.
Agora vejamos quais são os tipos de logotipos e sua relação
com a tipografia.
Você se lembra que no início do curso usamos algumas marcas
de empresas distintas para exemplificar as variações de
logotipo? Então, os logos podem ser categorizados em 5 estilos
diferentes.
Símbolo ou ícone
• Nesse formato, as empresas ou as marcas abrem mão de
qualquer tipo de texto para serem representadas por um
símbolo visual.
Pode parecer simples, mas a escolha por esse modelo deve ser
muito bem planejada. Afinal, assim que o consumidor bater o
olho no símbolo, ele deverá, automaticamente, associá-lo à
marca em questão.
Marcas como a Microsoft, Apple, Shell e Firefox conseguiram
esse feito. Aliás, esse tipo de logotipo costuma funcionar
melhor com empresas globais.
Símbolo ou ícone
Combination Mark
• Nesse estilo, são combinados textos e símbolos para formar um
logotipo.
Esse é um dos formatos mais utilizados no mundo, e não é difícil
entender essa popularidade, já que o mesmo logo carrega 2 fontes de
reconhecimento de marca.
Quer alguns exemplos? Veja o caso da Adidas. Você facilmente
reconhece a empresa apenas pela tipografia do seu nome, pelas 3 barras
características do logo e, claro, pela combinação dos 2 elementos.
A propósito, as marcas que utilizam esse modelo costumam separar os
seus componentes quando a situação exigir. Por exemplo: pode ser que
a Adidas prefira apenas usar o seu símbolo para estampar camisas ou
tênis esportivos.
Combination Mark
Emblema
Ele é bastante parecido com o modelo destacado no tópico
anterior. Enquanto os textos e símbolos se complementam no
combination mark, aqui, o nome ou a abreviatura da
empresa é inserida dentro do ícone gráfico.
Trata-se de um formato em que todos os elementos estão
integrados em um único emblema. Isso torna o design mais
compacto e útil para ser impresso em materiais publicitários
menores.
No entanto, é preciso ter cuidado com o desenho desse tipo,
já que o nome da empresa precisa ficar legível dentro do
emblema.
Clubes de futebol, selos e organizações governamentais são
exemplos de instituições que fazem uso constante desse estilo
de logotipo.
Além deles, algumas marcas conhecidas também se apropriam
desse formato, como a Ford, Nivea, Lego e Brahma.
Lettermark
Esse formato apresenta os logotipos que destacam as letras
iniciais ou as abreviações das marcas.
É um tipo simplista e muito usado por empresas com nomes
grandes, compostos, generalistas e/ou difíceis de serem
memorizados pelo público.
Casos conhecidos de marcas que usando esse tipo de
logotipo são a IBM (International Business Machines), a EA
(Eletronic Arts Sports), a CNN (Cable News Network) e a
rede de escolas de idioma CNA (Cultural Norte Americano).
Lettermark
Wordmark
O wordmark é um tipo em que apenas o nome da empresa,
da marca ou do produto é usado como logo.
Esse logotipo geralmente utiliza uma fonte única e
personalizada para a marca representada. Por exemplo: se
você reparar na tipografia de Coca-Cola sendo usada para
escrever outra palavra, talvez fará a associação com a marca
de refrigerantes.
Outras empresas que fazem o uso do wordmark são a Sony,
Google, Disney e Canon. Note que elas possuem nomes
fortes, expressivos e difíceis de serem esquecidos pelo
público.
Wordmark
Casos de marcas que mudaram a
tipografia e que deu certo (ou não!)
Uber:
• Em 2016, a empresa de serviços de transporte Uber anunciou que
mudaria sua identidade visual inteira. E com seu logotipo não foi
diferente. A mudança nele ocorreu porque a leitura de seu logo antigo
era comprometida devido a utilização de uma fonte muito fina.
Netflix:
• A empresa mudou seu logo em 2014 com uso de uma tipografia
mais simples e flat que o visual que eles adotavam. Provavelmente
seguiram essa linha já que é uma tendência no design nos últimos
anos.
A Netflix causou certas divergências apresentando essa nova
tipologia, mas no geral ela acabou agradando, pois a suavização
da fonte deixou o logo mais moderno e clean.
Gap:
• A Gap, empresa de vestuário, possui um logotipo bastante clássico
que muitas pessoas já se familiarizaram. Porém, em 2010 a empresa
decidiu colocar em seu site um novo logo com uma fonte bastante
diferente.
A reação foi desastrosa. Inúmeros usuários foram até as redes sociais
 da empresa indignados com a mudança. Consideraram o novo design
uma solução preguiçosa e que não reflete a marca que eles
conheciam. O resultado? A Gap voltou atrás e continuou usando o
logo antigo.
• Stock Car:
A empresa de competições automotivas decidiu em 2013 mudar seu
logo, principalmente na tipografia. E este foi o resultado:
Muitas pessoas ao verem a nova tipografia usada com os demais
elementos considerou que a mudança com a fonte fez o logo parecer
menos sério, como se fosse de uma empresa de brinquedos e não de
uma competição esportiva de fato.
PARTE 3 - CORES
Cores
• O estudo das cores é matéria para muita profundidade, mas
alguns conhecimentos básicos devem ser de imediato
conhecidos. Com certeza você já ouviu muito falar de cores
primárias, secundárias e terciárias. O que vem a ser isso? É fácil
definir e compreender, pelo menos teoricamente.
Cores Primárias
• São aquelas que não podem ser obtidas a partir da mistura de
outras cores. São as chamadas cores básicas, das quais todas as
demais são obtidas. As cores primárias são o vermelho, o azul e
o amarelo.
Cores Secundárias
• São aquelas originadas pela mistura de duas cores primárias.
Misture azul com amarelo e você obterá o verde. Misture
amarelo com vermelho e você obterá o laranja. A mistura do
azul com vermelho resulta no violeta.
Cores Terciárias
• É a cor que se consegue misturando uma cor primária com uma
cor secundária. Por exemplo, o amarelo alaranjado se consegue
misturando o amarelo com o laranja. Misturando o vermelho
com o laranja chega-se ao vermelho alaranjado.
Círculo Cromático
• O resultado de todas essas cores juntas chama-se Círculo Cromático.
Se você traçar uma linha vertical dividindo o amarelo e o violeta,
poderá perceber que do lado esquerdo as cores são vivas e marcantes.
São as chamadas cores quentes. Do lado direito as cores transmitem
mais tranquilidade e calma. São as assim chamadas, cores frias. E pra
quê servem esses conceitos. Sabermos disso logo mais à diante!
Teoria das Cores
• A teoria da cor é a ciência e a arte de usar a cor. Explica como os
humanos percebem as cores; e os efeitos visuais de como as cores
se misturam, combinam ou contrastam umas com as outras. A
teoria das cores também envolve as mensagens que as cores
comunicam; e os métodos usados para replicar essas mesmas cores.
• Você deve estar se perguntando: “Porque me preocupar com a
teoria das cores como designer?” Por que você não pode
simplesmente colocar um pouco de vermelho na sua marca e
acabar com isso? Funcionou para a Coca-Cola, certo? A teoria das
cores ajudará você a construir sua marca. E isso vai te ajudar a
conseguir resultados mais eficientes.
Então vamos ver como isso funciona!
Entendendo as Cores
• Cor é percepção. Nossos olhos veem algo (o céu, por
exemplo) e os dados enviados de nossos olhos para nosso
cérebro nos dizem que é uma determinada cor (azul). Os
objetos refletem a luz em diferentes combinações de
comprimentos de onda. Nossos cérebros captam essas
combinações de comprimento de onda e as traduzem no
fenômeno que chamamos de cor.
Quando você está andando pelo corredor de refrigerantes
examinando as prateleiras cheias de 82 milhões de latas e
garrafas e tentando encontrar seu pacote de seis Coca-Colas, o
que você procura? O logotipo com script ou aquela Familiar lata
vermelha, certo?
As pessoas decidem se gostam ou não de um produto em 90
segundos ou menos. 90% dessa decisão é baseada
exclusivamente na cor. Portanto, uma parte muito importante
da sua marca deve se concentrar na cor.
RGB: o modelo aditivo de mistura de
cores
• Os seres humanos veem cores em ondas
de luz. A mistura de luz - ou o modelo de
mistura de cores aditivas - permite criar
cores misturando fontes de luz vermelha,
verde e azul de várias intensidades.
Quanto mais luz você adicionar, mais
brilhante a mistura de cores se tornará. Se
você misturar todas as três cores de luz,
obterá uma luz branca pura.
TVs, telas e projetores usam vermelho,
verde e azul (RGB) como cores primárias e
depois as misturam para criar outras cores.
Por que você deveria se importar? Digamos que você tenha uma
marca muito distinta com um logotipo amarelo brilhante. Se
você postar o logotipo no Facebook, Twitter ou em seu site e não
usar o processo de cores correto, seu logotipo parecerá turvo em
vez daquele amarelo brilhante. É por isso que, ao trabalhar com
arquivos para qualquer tela, use RGB, não CMYK.
CMYK: o modelo subtrativo de mistura
de cores
• Qualquer cor que você vê em uma superfície física (papel,
sinalização, embalagem etc.) usa o modelo subtrativo de
mistura de cores. A maioria das pessoas está mais familiarizada
com esse modelo de cores porque é o que aprendemos no
jardim de infância ao misturar tintas com os dedos. Nesse caso,
“subtrativo” simplesmente se refere ao fato de que você
subtrai a luz do papel adicionando mais cor.
Tradicionalmente, as cores primárias usadas no processo subtrativo
eram vermelho, amarelo e azul, pois essas eram as cores que os
pintores misturavam para obter todas as outras tonalidades. Com o
surgimento da impressão em cores, elas foram posteriormente
substituídas por ciano, magenta, amarelo e chave/preto (CMYK),
pois essa combinação de cores permite que as impressoras
produzam uma variedade maior de cores no papel.
Por eu você deveria se importar? Você decidiu imprimir um
folheto colorido. Se você está investindo todo esse dinheiro em
marketing (a impressão não é barata!), você espera que sua
impressora obtenha as cores certas. Como a impressão usa o
método de mistura de cores subtrativas, obter uma reprodução
de cores precisa só pode ser obtida usando CMYK. O uso de
RGB não resultará apenas em cores imprecisas, mas também
em uma grande conta de sua impressora quando você for
forçado a pedir para reimprimir toda a sua tiragem.
Matizes, sombras e tons
• Vamos voltar ao pacote de 64 gizes de cera do nosso primeiro
dia de aula. (Lembra-se dele?) De qualquer forma, você deve
estar se perguntando, como passamos das doze cores em nossa
roda de cores original para todos esses gizes de cera? É aí que
entram as matizes, sombras e tons.
• Simplificando, luzes, tons e sombras são variações de
matizes ou cores na roda de cores. Uma tonalidade é uma
cor à qual o branco foi adicionado. Por exemplo, vermelho
+ branco = rosa. Uma sombra é uma tonalidade à qual o
preto foi adicionado. Por exemplo, vermelho + preto =
bordô. Finalmente, um tom é uma cor à qual foram
adicionados preto e branco (ou cinza). Isso escurece o tom
original enquanto faz com que a cor pareça mais sutil e
menos intensa.
Esquema de cores
• Vamos falar de esquemas… (E não do tipo que os vilões dos
desenhos animados inventam!) Estamos falando de esquemas
de cores. Usando a roda de cores, os designers desenvolvem
um esquema de cores para materiais de marketing.
Cores Complementares
• As cores complementares são opostas
na roda de cores – vermelho e verde,
por exemplo. Como há um forte
contraste entre as duas cores, elas
podem realmente destacar as imagens,
mas usá-las em excesso pode ser
cansativo. Pense em qualquer shopping
em dezembro. Dito isto, usar um
esquema de cores complementares no
marketing da sua empresa oferece um
contraste nítido e uma diferenciação
clara entre as imagens.
Cores Análogas
• As cores análogas ficam uma ao lado da outra na roda de
cores - vermelho, laranja e amarelo, por exemplo. Ao criar um
esquema de cores análogas, uma cor dominará, uma apoiará e
outra acentuará. Nos negócios, os esquemas de cores análogas
não são apenas agradáveis à vista, mas podem efetivamente
instruir o consumidor sobre onde e como agir.
O site Tostitos usa um esquema de cores análogo. Observe que a
barra de navegação laranja brilhante chama a atenção para
explorar o site, e os links coloridos na parte inferior direcionam
os consumidores famintos para “Comprar on-line”.
Cores Triádicas
• As cores triádicas são espaçadas
uniformemente ao redor da roda de
cores e tendem a ser muito brilhantes e
dinâmicas. Usar um esquema de cores
triádicas em seu marketing cria
contraste visual e harmonia
simultaneamente, destacando cada
item e destacando a imagem geral. O
Burger King usa esse esquema de cores
com bastante sucesso. Ei, já é hora do
almoço?
• Com esse conhecimento básico sobre cores e esquemas de
cores, você está preparado para tomar decisões de marca
eficazes. Como a cor que seu logotipo deve ter. Ou as emoções
que as cores evocam em um consumidor e a psicologia por trás
das escolhas de cores em seu site.
O conhecimento da teoria das cores não apenas pode guiá-lo em
seu próprio marketing, mas também pode ajudá-lo a entender
melhor o que sua concorrência está fazendo.
Veja os exemplos a seguir:
Em uma comparação lado a lado de três páginas da Web de
escritórios de advocacia, você notará uma variedade de
esquemas de cores análogos. O azul é geralmente associado à
confiabilidade, marrom à masculinidade e amarelo à
competência e felicidade. Todas essas são associações positivas
em um campo que estereotipadamente tem conotações
negativas, como desonestidade ou agressão.
Fazer sua marca se destacar e atrair seu público-alvo, além de
entender que cores ruins podem significar vendas ruins - é por
isso que você deve se preocupar com a teoria das cores.
Quer saber mais sobre as emoções que as cores evocam e
como a psicologia das cores pode ajudá-lo a selecionar as
melhores cores para o seu logotipo? Então vamos nessa!
PARTE 4 - Psicologia das cores
• A escolha das cores é fundamental para uma boa harmonia
dos elementos de um site ou para uma marca.
A combinação certa de cores, como já vimos, pode causar efeitos
como de excitação, urgência, contentamento, calma melancolia e
etc. E ainda destacar algum elemento em relação a outro.
Vejamos algumas sensações “psicológicas” conhecidas.
Sensações cromáticas/acromáticas
PARTE 5 - Diagramação
• Diagramação é um conjunto de técnicas e práticas do design
gráfico para distribuir e organizar os elementos em uma página:
principalmente, textos e imagens. A diagramação é
fundamental em websites, blogs, revistas, jornais e outros
materiais gráficos.
A importância da diagramação em um
projeto gráfico
• Um mesmo conteúdo pode ter um resultado completamente
diferente de acordo com a maneira como foi diagramado. E não
é somente uma questão estética. A própria funcionalidade da
peça pode ser alterada pela organização visual.
Quem nunca se deparou com um folder e teve dificuldades para
entender o que estava sendo divulgado ou mesmo demorou a
encontrar a informação que desejava? Algumas vezes o problema
está no conteúdo gerado, mas em outras a questão é apenas de
organização.
Bons profissionais sabem como fazer uma diagramação que
destaque os pontos mais importantes e passe as informações de
maneira clara com um visual atrativo ao cliente. Esse cuidado é
essencial para que a peça gráfica consiga atingir os seus objetivos.
Para facilitar a sua vida, aqui vão 8 dicas práticas de como fazer
uma diagramação de sucesso!
1 – Defina um grid
• O grid é um ótimo recurso para organizar o espaço disponível para a
diagramação. É através dele que você consegue determinar as áreas
que receberão textos e imagens, assim como o espaço entre cada
bloco.
Ao iniciar a sua diagramação, teste várias opções de grid e escolha
aquela que melhor distribui o conteúdo necessário. A partir dessa
definição, respeite a estrutura para manter a coerência visual.
2 – Use colunas
• Ao definir um grid para o material gráfico, você deve
determinar o espaço para o texto. A melhor maneira de
organizar esse conteúdo é através de colunas.
Não existe uma regra quanto ao número ou tamanho de
colunas que cada peça gráfica deve ter. Entretanto é preciso
estar atento a algumas características, já que elas interferem na
legibilidade do texto
Colunas largas e compridas dão peso ainda maior ao conteúdo,
mas podem parecer cansativas. Já as versões curtas dão a ideia
de um texto dinâmico. A sua escolha entre uma ou outra deve
se baseada na intenção combinada com o volume de
informação a ser organizada.
3 – Respeite os espaços em branco
• Para que o leitor consiga identificar facilmente as informações
disponibilizadas, é essencial que haja espaços entre cada bloco
de conteúdo. Isso vale para os textos, fotos, gráficos e qualquer
outro elemento contido. Respeitar os espaços em brancos é um
dos segredos de como fazer uma diagramação como um
profissional. Quando essa regra não é respeitada, as
informações se misturam, gerando um visual confuso e pouco
atraente.
4 – Trabalhe a tipografia
• Outro elemento que interfere na construção das colunas é a
fonte escolhida. Isso porque o espaçamento entre as letras e o
estilo de construção do tipo influencia diretamente na sua
legibilidade. As fontes com serifa são mais indicadas para
materiais impressos, já os modelos não serifados ficam ótimos
em materiais digitais. Além disso, o estilo da fonte deve respeitar
o conceito que a peça pretende transmitir.
Independentemente da fonte ideal, vale a boa prática de design
gráfico: não utilize mais de dois tipos por material. Dê
preferência para um modelo nos títulos e outro no corpo do
texto.
5 – Fique atento ao alinhamento
Muitas dúvidas ainda surgem sobre o alinhamento justificado
ou à esquerda. O primeiro cria blocos homogêneos e é mais
indicado para materiais impressos. Quando o assunto é web, a
escaneabilidade é favorecida pelo alinhamento à esquerda.
Escolha a melhor opção e mantenha a coerência durante todo o
material. Uma boa dica é combinar estilos, usando um
alinhamento diferente para caixas de destaque, por exemplo.
6 – Invista em imagens
• Nem só de texto vive uma diagramação. As imagens dão vida
ao material gráfico e ajudam a comunicar o conceito proposto
pelo conteúdo. Utilize fotos e gráficos sempre que for
pertinente, mas fique atento à qualidade.
Jamais distorça uma imagem e confira se a resolução está
adequada ao uso.
7 – Hierarquize o conteúdo visualmente
• Com tantos recursos disponíveis, é fácil perder a mão e criar
um material poluído e confuso visualmente. Mas, se você
deseja saber como fazer uma diagramação, precisa entender
que esse risco é minimizado quando a hierarquia é respeitada.
Isso significa que os conteúdos mais importantes, sejam textos
ou imagens, terão destaque. Respeite tamanhos diferentes de
fontes para títulos, subtítulos e corpo. Assim, cria-se uma
hierarquia que atrai e guia o olhar do leitor.
8 – Siga a identidade visual
Por fim, é preciso entender que todo material gráfico faz parte
de uma identidade visual e ela precisa ser respeitada. As
formas, cores e fontes escolhidas devem conversar com o estilo
da marca, mesmo que não sejam idênticas.
Aproveite os recursos de psicologia das cores para guiar suas
escolhas, colaborando ainda mais com a relevância do
conteúdo diagramado.
Essas dicas irão te ajudar a entender como fazer uma
diagramação como um verdadeiro profissional. Com
criatividade e atenção aos detalhes você irá arrasar!

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