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VISITA FARMACE

Grupo Duraplast | FEVEREIRO/2023


Descrição da Visita

• Data: 03 de Fevereiro de 2023;


• Participantes: Victor Cunha, Robson do Monte, Thiago Lira, Sumaya Ribeiro e
Ana Carla Nascimento;
• Duração: 03 horas;
• Setores visitados: Laboratório físico-químico e microbiológico, Qualificação e
Homologação de Fornecedores, Sala Limpa (SPEP 03), Gerência Industrial e
Manutenção.

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Descrição da Visita | Observações
importantes

• Necessidade de esterilização contínua e autoclave;


• Os instrumentos e equipamentos portáteis são de aço inox;
• Necessidade de tinta termo ativa, para evitar contaminação cruzada;
• O monitoramento Físico-Químico e Microbiológico é realizado por lote de
produto acabado.

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Descrição da Visita | Observações importantes

• Armazém dedicado para matérias-primas, para as tampas, para amostras de retém


(MP quanto produto acabado) dentro da área limpa;
• As tampas chegam em sacos duplo resistentes e selados, com 1000 unidades e
cada caixa possui três sacos, o palete possui 12 caixas.

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• Análises feitas a cada hora (na produção):
• Visual;
• Dimensional;
• Espessura;

• Testes específicos para tampas de Soro (a cada três horas em laboratório):


• Dimensional:
• Altura total, altura do corpo, diâmetro: externo, interno e da base;
• Visual (teste de trilho)
• Protótipo com base no diâmetro interno (ovalização);
• Elastômero: capacidade de penetração (NBR ISO 16164-3:2020);
• Capacidade Estática: NBR ISO 15759:2015

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• Preocupações Matéria-prima:
• TPE:
• Propriedade de resiliência;
• Fragmentação;
• Cor.

• Polietileno:
• Resistência elevada (duro).

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• Laboratório Microbiológico:
• Análises realizadas no conjunto dipirona;
• Método a ser desenvolvido, com base na Farmacopeia Americana para a
análise da tampa de soro;

• Análise Microbiológica da Sala (fundamentado na Farmacopeia Americana):


• Pirogênio in vitro;
• Microbiana (teste de cultura em placas de Petre);
• Testes baseados na classificação e grau da sala;
• Liberação da produção apenas após a análise microbiológica.

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• Necessidade de certificação interna e externa:
• A certificação interna faz parte do processo de homologação de
fornecedores;
• A certificação externa acontece através de um organismo certificador, uma
vez ao ano;
• Certificadora Farmace: EngClean Consultoria;

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Projetar e manter uma área limpa é de fato
complexo?

PRODUTOS ESTÉREIS

• Produto Estéril: Aquele utilizado para aplicação parenteral ou ocular,


contido em recipiente apropriado

• Injetável: Preparação para uso parenteral, estéril e apirogênico.

RDC nº 214, 12 de dezembro de 2006

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PROCESSO ASSÉPTICO

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DEFINIÇÃO DE SALAS LIMPAS

“Ambiente no qual a concentração de partículas em suspensão no ar é


controlada, sendo construída e utilizada de forma a minimizar a introdução,
geração e retenção de partículas em seu interior, no qual outros parâmetros
relevantes (temperatura, umidade e pressão) são monitorados conforme
necessário”.

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DEFINIÇÃO DE SALAS LIMPAS

• Prevenção de contaminação cruzada e de contaminação de


partículas viáveis e não viáveis na produção de soluções estéreis.
Permite uma redução de partículas em suspensão no ar para
garantir um ambiente apropriado.

• Sala limpa = sala classificada – Normas Implantação: ISO 14644

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DEFINIÇÃO DE SALAS LIMPAS
Conteúdo /Tamanho das partículas
(em microns)

Cabelo: 50 - 150 µm Visível

Vírus da gripe:0,07 µm

Pólen: 7 - 100 µm

Partículas do espirro: 10 - 300 µm

Pó: 0,1 - 100 µm

Bactéria: 1,0 - 10 µm

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CONTAMINAÇÃO POR PARTÍCULAS
O que é contaminação por partículas e como ela afeta o processo?

Segundo a definição dada no item 3.4 da NBR/ISO 14644: 2005 – Parte 4: 3.4
contaminante: Qualquer elemento, particulado ou não, molecular e biológico, que
possa afetar adversamente o produto ou processo.

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Concentração Máxima Partículas/m3

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RDC 17 - ANVISA

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Sedimentação de Partículas

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Fontes de contaminação:

– Pessoas – PRINCIPAL
– Processos;
– Materiais
– Equipamentos
– Fluídos
–Ar e estruturas

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Fontes de contaminação:

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CONDUTAS OPERACIONAIS EM

CLEAN ROOM

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- Preocupações com a Limpeza:

- EPIs devem ser esterilizados;

- Homens não devem usar barba;

- Adornos são proibidos;

- Unhas curtas, limpas e sem esmaltação;

- Cabelo sempre preso;

- Desenvolver procedimentos específicos para limpeza, conforme NBR ISO


14644-5:2006 – Salas Limpas e Ambientes Controlados associados: Operações.

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QUAL A IMPORTÂNCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS?

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O elemento humano é responsável por 40 a 80% da
contaminação:

• Escamação da pele;
• Fragmentos de cabelo;
• Gotículas de saliva;
• Cosméticos;
• Partículas de fibras liberadas de tecidos.

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Índices de contaminação:
Movimento das mãos, braços, costas,
pescoço e cabeça:

• 500.000 partículas > 0,3 µm

Movimento das mãos, braços, costas,


pescoço, cabeça e alguns movimentos dos
pés:

• 1.000.000 partículas > 0,3 µm


Movimento de sentar-se ou se levantar:

• 2.500.000 partículas > 0,3 µm

Movimento de caminhar:
•(+ 2 m/h) 5.000.000
•(+ 3,5 m/h) 7.000.000
•(+ 5,0 m/h) 10.000.000
partículas > 0,3 µm

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Cuidados em sala limpa:
- Higiene pessoal;

- Apenas indivíduos saudáveis devem entrar em


áreas limpas;

- Vestiário de barreira e paramentação: servem


como barreira entre a área externa e interna

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Limites de Contaminação

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Pisos de Sala Limpa

• Alta resistência á ruptura.

• Resistente, o esforço do cisalhamento (Vinil Inteiriço) ,

• Quando possibilidade de ataque químico ou grandes cargas, recomenda-se o uso


de uma camada final de poliéster ou epóxi.

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Parede de Salas Limpas

• Deverá ser uma superfície lisa, duradoura, sujeita a pouca ou nenhuma ação de
raspagem e escamação.
• As superfícies pintadas ou não, deverão suportar freqüentes limpezas com água
e saneantes padronizados.
• São aceitáveis: Tintas plástica, epóxi e poliéster. Aço inox, vidro e divisórias
especializadas.

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Portas

Portas
• Mecânica resistente contra abrasão.
• Nenhuma fricção no chão.
• Se possível, sem fechaduras.
• Boa vedação.

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Paramentação adequada

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Certificação

Testes realizados para garantir que o ambiente classificado esteja de acordo


com a norma vigente (ISO 14.644), projeto e condições de trabalho.

Estado ocupacional da realização dos testes

• Após construída (as built) – realizada após a construção da área


• Em repouso (at-rest) – realizado a cada certificação
• Em operação (operational) - realizado a cada certificação

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CERTIFICAÇÃO STANDARD E PREMIUM
STANDARD PREMIUM
• Teste de integridade P.A.O.
• Medição da contagem de partículas em • Teste do nível de Ruído
suspensão • Teste de Luminosidade
• Medição e ajuste da velocidade do fluxo de ar • Teste de Fumaça
• Medição e ajuste da vazão do fluxo de ar
• Cálculo e ajuste da velocidade do fluxo de ar
• Medição da umidade relativa do ar e da
temperatura ambiente
• Medição do índice de saturação dos filtros
absolutos
• Medição das correntes elétricas do motor
• Revisão e reaperto das conexões do painel
elétrico
• Revisão e limpeza da parte interna do
equipamento
• Revisão do sistema eletromecânico
• Revisão dos selos de vedação
• Revisão dos manômetros
• Troca dos pré-filtro e absolutos
• Relatório Final

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Certificações

Testes realizados: Contagem eletrônica de partículas em suspensão no ar.

• Objetivo: Certificar que a instalação, nas condições como construída, em


repouso ou operacional, atende as classes de classificação ISO

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Certificações

Teste da Velocidade e Vazão do Fluxo de ar Não unidirecional

• Objetivo: Verificar se a vazão média ou vazão total e velocidade média estão


de acordo com os valores especificados no projeto

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Certificações

Teste de Integridade de Filtros Hepa, utilizando aerossol P.A.O (Poly alpha


olefin)

• Objetivo: Confirmar se os filtros estão devidamente instalado e que não haja


nenhum tipo de vazamento. Ex: Eficiência do filtro=99,99% Aceitação:
Penetração máx. permitida=0,01%

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Certificações

Teste de Diferencial de Pressão entre Salas

Objetivo: Verificar os valores de pressão definidos (no projeto) entre a sala


limpa e as áreas adjacentes estão sendo atendidos e mantidos.

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Certificações

Trocas de ar por hora nas salas

Objetivo: Verificar se as trocas estabelecidas no projeto estão sendo realizadas


e estão de acordo com a classificação da sala Ex: Vol. Sala: 20m3 / Vazão tot. da
sala: 400m3/h Trocas de ar por hora: 20

Teste de Recuperação

Objetivo: Verificar se a área ou zona limpa é capaz de retornar a sua


classe de limpeza inicial, após ter sido exposta a um desafio com aerossol
alternativo

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Certificações

Teste de Luminosidade (Luximetro) Valor ref.: 350 lux Teste de Temperatura e


Umidade Valores de ref.: temp=18/24ºC - U.R=40/70%

Teste de Ruído (Decibelimetro) Valor de ref.: máx=85dBA Obs:

Teste importantes para os funcionários que trabalham no ambiente e não para


o processo ou equipamentos internos

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Validação Microbiológica da Área

• RDC 210/03

• USP XXIV. Microbiological evaluation of clean rooms an USP XXIV.


Microbiological evaluation of clean rooms and other controlled r controlled
enviroments 2003

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Procedimentos Sala limpa em operação

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Observações conforme a norma | Treinamentos
• Obrigatoriamente todos os colaboradores envolvidos com a sala limpa precisam de
treinamentos específicos:
• Definir em níveis, de acordo com a área de atuação;
• Todos os treinamentos precisam ter avaliação de eficácia;
• Definir a periodicidade para os treinamentos de reciclagem;
• A gestão dos treinamentos é feita pela gerência;
• Recomenda-se ao RH durante a seleção dos funcionários informar o rigor da área
fabril de atuação.

Definir um responsável pela Sala Limpa


Observações conforme a norma | Limpeza

• Definir periodicidade de limpeza dos dutos do sistema de refrigeração;


• Limpeza periódica dos equipamentos fixos e móveis;
• Limpeza geral da sala limpa;
Observações conforme a norma | Vestimenta

• Cabe a empresa realizar a higienização da vestimenta de sala limpa;


• Tecido (permeabilidade, propriedade estática e de barreira);
• Reutilizável ou descartável;
• Periodicidade de limpeza;
• Verificação dos critérios para escolha da lavanderia.
Observações conforme a norma | Segurança
• Mudanças e modificações no projeto precisam passar por nova qualificação;
• Segurança:
• FISPQS centralizadas e de fácil acesso;
• Planos de fuga e exercício de abandono;
• Sistemas de relatório de acidente;
• Sistema que permita sugestão do pessoal e suas respostas;
• Monitoramento das condições e dos materiais potencialmente perigosos;
• Respostas rápidas as condições de emergência.
Observações conforme a norma | Manutenção e
Movimentação de máquinas
• As máquinas que entrarem na sala limpa devem estar desembaladas e limpas;
• Caso este procedimento não seja feito da forma correta poderá ser necessário
requalificar a sala;
• Pode-se ainda fazer uma estrutura temporária, isolada da sala limpa, para a
limpeza das máquinas antes da entrada na sala limpa.
• Monitorar as áreas próximas a sala limpa para evitar possíveis contaminações que
possam vazar para dentro da sala;
• Ferramentas devem ser isentas de corrosão e se necessário passar por processo de
esterilização.
Normas necessárias para o funcionamento da sala

• NBR ISO 16163:2020 - Recipientes plásticos para soluções parenterais


• ISO 15759:2005 - Equipamento de infusão médica — Tampas de plástico com forro
elastomérico inserido para recipientes fabricados pelo processo BFS (blow-fill-seal)
• ISO 15747:2010 - Recipientes de plástico para injeções intravenosas
• NBR ISO 14644-1:2019 - Salas limpas e ambientes controlados associados Parte 1:
Classificação da limpeza do ar por concentração de partículas

[QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU]
NBR ISO 14644-2:2019 - Salas limpas e ambientes controlados associados Parte 2:
Monitoramento para fornecer evidência do desempenho da sala limpa em relação a limpeza
do ar pela concentração de partículas
• NBR ISO 14644-3:2019 - Salas limpas e ambientes controlados associados Parte 3:
Métodos deSeja
ensaiomuito bem vindo, hoje começamos JUNTOS
• NBR ISO 14644-4:2019 - Salas limpas e ambientes controlados associados Parte 4: Projeto,
construção e partida uma nova história!
• NBR ISO 14644-5:2019 - Salas limpas e ambientes controlados associados Parte 5:
Operações
• NBR ISO 14644-7:2019 - Salas limpas e ambientes controlados associados Parte 7:
Dispositivo de separação (compartimento de ar limpo, gloveboxes, isoladores,
miniambientes)
Normas necessárias para o funcionamento da sala
• ISO 14698-1:2006 – Salas limpas e ambientes controlados: controle de biocontaminação:
Princípios e métodos gerais
• ISO 14698-2:2006 – Salas limpas e ambientes controlados: Avaliação e interpretação de
dados de biocontaminação
• ISO 14698-3:2000 – Salas Limpas e Ambientes controlados associados controle de
biocontaminação – Parte 3: Medição da eficiência de processos de limpeza e/ou desinfecção
de superfícies inertes com sujeiras úmidas biocontamidas;

[QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU]
ISO 14698-4 - Salas Limpas e Ambientes controlados associados controle de
biocontaminação – Parte 4: Métodos de análise e medição de aerobiocontaminação em
zonas de risco;
• NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
• Seja
Farmacopeia muito
Americana bem vindo, hoje começamos JUNTOS
• Farmacopeia Britânica. uma nova história!
• Farmacopeia Brasileira
• RDC 73 – Mudanças Pós-Registro
DÚVIDAS

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14 de Fevereiro de 2023

Ana Carla Campos do Nascimento


Julia Kesia do Nascimento Fonseca
Sumaya de Queiroz Ribeiro

(83) 99113-3671
Telefone para contato

qualidade@grupoduraplast.com.br

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