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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS


DISCIPLINA: PASTAGENS
CURSO: ZOOTECNIA

Adubação com fósforo

Docente: Glesser Porto Barreto


11/07/2023
Discente: Erlaine de Holanda Cavalcanti
1 Filho
Fósforo
•Símbolo P

•Número 15 na tabela periódica

•Massa atômica 31

•Macronutriente

•Nutriente essencial para as plantas

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Fósforo no solo

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Influência da acidez do solo e de outros
fatores na eficiência da adubação fosfatada

• Teor de argila

• pH do solo

• Saturação de P no solo

• Tempo de exposição do P

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Efeitos da calagem na disponibilidade do fósforo em solos de cerrado.
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Avaliação da fertilidade do solo e
recomendações de adubação fosfatada
P – Mehlich 1
- Uso de ácidos fracos extraem quantidades diferentes de P-adsorvido (P-
lábil), dependendo do tipo de argila.
-Os níveis críticos para P podem ser diferentes para solos com diferentes
quantidades de argila.

P – Resina de troca
-A resina trocadora extrai P (semelhante a planta) e não leva em
consideração a quantidade de argila.
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Adubação de estabelecimento
(Mehlich 1)
Interpretação da análise de solos
Espécies pouco exigentes
Teor de argila Muito baixa Baixa Média Adequada
% Teor de fósforo no solo mg/dm³
< 15 0 a 3,0 3,1 a 6,0 6,1 a 9,0 >9,0
16 a 35 0 a 2,5 2,6 a 5,0 5,1 a 7,0 >7,0
36 a 60 0 a 1,5 1,6 a 3,0 3,1 a 4,5 >4,5
>60 0 a 1,0 1,1 a 1,5 1,6 a 2,0 >2,0
Espécies exigentes
Teor de argila Muito baixa Baixa Média Adequada
% Teor de fósforo no solo mg/dm³
< 15 0 a 5,0 5,1 a 10,0 10,1 a 14,0 >14,0
16 a 35 0 a 4,0 4,1 a 8,0 8,1 a 12,0 >12,0
36 a 60 0 a 2,0 2,1 a 4,0 4,1 a 6,0 >6,0
>60 0 a 1,0 1,1 a 2,0 2,1 a 3,0 >3,0
Espécies muito exigentes
Teor de argila Muito baixa Baixa Média Adequada
% Teor de fósforo no solo mg/dm³
< 15 0 a 6,0 6,1 a 12,0 12,1 a 20,0 >21,0
16 a 35 0 a 5,0 5,1 a 10,0 10,1 a 18,0 >18,0
36 a 60 0 a 3,0 3,1 a 5,0 5,1 a 10,0 >10,0
>60 0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1 a 5,0 >5,0

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Adubação de estabelecimento
(Resina)
Interpretação da analise do solo

Muito baixo Baixo Médio Adequado


Pouco exigentes
Teor de fósforo no solo mg/dm³

0 – 3,0 3,1 – 6,0 6,1 – 8,0 >8,0

Muito baixo Baixo Médio Adequado


Exigentes

0 – 4,0 4,1 – 8,0 8,1 – 12,0 >12,0

Muito baixo Baixo Médio Adequado


Muito
exigentes

0 – 5,0 5,1 – 9,0 9,1 – 18,0 >18,0

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Adubação de estabelecimento
Dose de fósforo (kg/ha de P2O5) = Argila (%) x fator B
Interpretação da análise de solo Espécies

Pouco exigentes Exigentes Muito exigentes

Muito baixo 2,0 3,0 4,0

Baixo 1,5 2,0 2,5

Médio 1,0 1,5 2,0

EMBRAPA, 2016

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Recomendação de adubação para
estabelecimento (Mehlich)
Tabela 4 – Recomendação de adubação fosfatada para o estabelecimento de pastagens
Disponibilidade de fósforo
Teor de argila Muito baixa Baixa Média Adequada
% Kg/ha de P2O5 a aplicar
Espécies pouco exigentes
< 15 40 30 20 0
16 a 35 60 45 30 0
36 a 60 90 70 45 0
>60 120 90 60 0
Espécies exigentes
Teor de argila Muito baixa Baixa Média Adequada
% Teor de fósforo no solo mg/dm³
< 15 70 55 35 0
16 a 35 90 70 45 0
36 a 60 140 105 70 ,0
>60 180 135 90 0
Espécies muito exigentes
Teor de argila Muito baixa Baixa Média Adequada
% Teor de fósforo no solo mg/dm³
< 15 80 50 40 0
16 a 35 120 75 60 0
36 a 60 180 120 90 0
>60 240 150 120 0

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Recomendação de adubação para
estabelecimento (Resina)
P no solo, mg.dm-3 (resina)

0-6 7-15 15-40 >40

P2O5 – kg/ha

Espécies muito exigentes

100 70 40 0

Espécies exigentes

80 60 40 0

Espécies pouco exigentes

60 40 20 0

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Adubação de manutenção
Dose de fósforo (kg/ha de P2O5)= Argila(%) x Fator B x 0,2 (80%)
Interpretação da análise de solo Espécies

Pouco exigentes Exigentes Muito exigentes

Muito baixo 2,0 3,0 4,0

Baixo 1,5 2,0 2,5

Médio 1,0 1,5 2,0

EMBRAPA, 2016

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Recomendação de adubação para
manutenção (Resina)
P no solo, mg.dm-3

0-6 7-15 15-40 >40

P2O5 – kg/ha

Espécies muito exigentes

80 55 30 0

Espécies exigentes

60 25 30 0

Espécies pouco exigentes

40 15 10 0

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Fontes de P (tipos de adubos
fosfatados)
• Superfosfato Simples

• Superfosfato triplo

• Fosfato monoamônico (MAP)

• Fosfato diamônico (DAP)

• Fosfatos de rochas
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Fontes de P (tipos de adubos
fosfatados)
%P2O5

Fosfato de rocha
25-40
Superfosfato simples
18
Superfosfato triplo
44
MAP
48
DAP
45
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Perdas do fósforo com
fertilizantes

• Lixiviação

• Adsorção

• Absorção

• Erosão*

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Efeito residual

• Aplicação de doses elevadas em solos pobres

• Fosfatos solúveis – rápida absorção – Superfosfatos


simples, triplo, MAP e DAP.

• Fosfatos de rochas - lenta absorção

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Manejo da adubação fosfatada

•Análise do teor atual de fósforo na área

•Utilização da calagem*

•Tipo de fertilizante

•Modo de aplicação do fertilizante

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Manejo da adubação fosfatada
• Porcentagem de P2O5 solúvel em relação ao teor de P2O5
total
• Fontes de alta eficiência – fosfatos solúveis
• Fontes de média eficiência – fosfatos naturais de alta
reatividade (apresentam alto efeito residual).
• Fontes de baixa eficiência – fosfatos naturais (Araxá,
Patos, etc), apresentam baixa eficiência inicial.

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Manejo da adubação fosfatada
• Fertilizantes fosfatados solúveis

Apresentam eficiência quando são aplicados:

• Após calagem adequada


• Na forma granulada
• De maneira localizada (linhas)*

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Manejo da adubação fosfatada
• Fosfatos naturais

Apresentam maior eficiência quando são:


• Incorporados ao solo (aplicação a lanço) associada a aração e
gradagem.*
• Aplicados com antecedência e em solo com acidez (pH 5,5)
• Utilizados para culturas perenes ou florestais.
• Utilizados conjuntamente com fosfatos solúveis.

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Aspectos da aplicação

Disponível em: https://www.google.com/url? Disponível: https://www.google.com/url?


sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjf_r2u3PDfAhXFFpAKHWv2 sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwixkt6p3fDfAhXI
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%252Fcomo-regular-semeadeira-lanco%252F%26psig%3DAOvVaw31XzC6HBGSdvsv4RqROoRk%26ust 4XvQMWlMSzcEWzthW&ust=1547673915354477
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Referências
bibliográficas
MESQUITA, Júlio. Adubação e Adubação Fosfatada. 2016. 81 slides.
Nutrição de Plantas. Fósforo: mobilidade, funções e sintomatologia de desordens nutricionais. 2017. 45 slides.
OTTO, Rafael. Impactos ambientais dos fertilizantes e sua mitigação. 2017. 53 slides.
KIRKBY, Ernest. Micronutrientes na fisiologia das plantas. 2007.
FORMIGA, Daniely. Metodologias utilizadas para análise de fósforo no solo. 2010.
https://blog.farmbox.com.br/o-que-voce-precisa-saber-sobre-adubacao-fosfatada/
https://www.cpt.com.br/dicas-cursos-cpt/adubacao-fosfatada-corretiva-o-que-e
https://www.agrolink.com.br/fertilizantes/manejo_361439.html
https://www.grupocultivar.com.br/artigos/manejo-de-adubacao-fosfatada-na-cana
https://blog.aegro.com.br/rotacao-arroz-soja-adubacao-fosfatada-para-melhorar-fertilidade/
https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/adubacao-fosfatada-em-pastagens-da-amazonia_386716.html

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