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Aula prática 3

Fertilidade do Solo
Recomendação de calcário e gesso

Alisson Lucrécio da Costa


alisson.lucrecio@ifgoiano.edu.br
Conteúdo
Calagem
• Quantidade de calcário
• Quando aplicar
• Época de aplicação
•Frequência de aplicação
•Forma de aplicação
•Escolha do calcário
•Classificação dos calcário
•Poder de neutralização
•Eficiência relativa
•Poder de neutralização total
Gessagem
• Quantidade de gesso
• Quando aplicar
Quantidade de calcário
Método da curva de incubação com CaCO3
• Método utilizado na pesquisa básica, a necessidade de calagem é
determinada em função de uma curva de incubação do solo com doses
crescentes de carbonatos (calcário p.a.) na umidade de 80% da
capacidade de campo.

Desvantagens:
• Superestima a necessidade de calcário por causa a alta taxa de
mineralização da MOS;
• Erros na determinação do pH em água pelo aumento dos sais solúveis
influenciam a força iônica da solução;
• Não é prático, é demorado e trabalhoso;
• Não considera a produção das plantas.
pH em água em função de doses de carbonato de cálcio em um Latossolo
Vermelho argiloso

Dose de pH em Al3+ Ca2++Mg2+ H + Al m V


CaCO3 água
t ha-1 ---------------- cmolc dm-3 ---------------- ---------- % ----------
0 5,36 1,02 0,30 7,73 73,9 4,5
1 5,42 0,52 1,17 7,28 29,7 14,5
2 5,58 0,12 1,87 6,41 5,9 23,1
4 5,94 0,00 3,40 5,22 0,0 39,9
6 6,25 0,00 4,72 3,78 0,0 55,8
8 6,56 0,00 6,17 3,03 0,0 67,3
LVA y = 4,81+0,55*x R2 = 0,89
7,0
6,5
6,0
5,5
pH

5,0
4,5
4,0
LV y = 3,95+0,15*x+0,0312*x2 R2 = 0,93
3,5
3,0
0 1 2 3 4 5 6
CaCO3, t ha-1

pH em água em função de doses de carbonato de cálcio


em um Latossolo Vermelho-Amarelo e um Latossolo
Vermelho
Quantidade de calcário
Método da solução tamponada SMP (Schoemaker, Mc
Lean & Pratt)
• Método utilizado nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
baseia-se na elevação do pH do solo para um valor desejado a partir
da mistura do solo com a solução tamponada SMP, com pH inicial de
7,5.

Vantagens:
• Simplicidade do método, necessitando apenas das medidas de pHSMP;
• Bom fundamento teórico – Considera o poder tampão do solo
12,0

R2 = 0,922
Dose de calcário, t ha-1

10,0 ln y = 7,132-1,1206*x

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0
4,0 5,0 6,0 7,0
pHSMP

Relação entre dose de calcário a ser aplicada no solo para atingir pH em água
de 6,0 e o pHSMP
Fonte: Sousa et al. (1989)
Classificação de espécies em relação ao pH do solo.
pH de Referência (1) Culturas
pH 6,5 Alfafa, aspargo, piretro.
pH 6,0 Abacateiro, abóbora, alcachofra, alface, alho, almeirão, ameixeira,
amendoim, arroz de sequeiro, aveia, bananeira, batata-doce, beterraba,
brócolis, cana-de-açúcar, camomila, canola, caquizeiro, cebola, cenoura,
cevada, chicória, citros, consorciação de gramíneas e leguminosas de
estação fria, couve-flor, crisântemo de corte, ervilha, stevia, feijão, figueira,
fumo, girassol, hortelã, leguminosas forrageiras de estação fria, leguminosas
forrageiras de estação quente, consorciação de gramíneas e leguminosas
de estação quente, linho, macieira, maracujazeiro, melancia, melão, milho,
moranga, morangueiro, nectarina, nogueira-pecã, painço, pepino, pereira,
pessegueiro, pimentão, kiwi, rabanete, repolho, roseira de corte, rúcula,
soja, sorgo, tomate, tremoço, trigo, triticale, urucum, vetiver, videira.
pH 5,5 Abacaxizeiro, acácia-negra, alfavaca, amoreira-preta, arroz irrigado no
sistema
de semeadura em solo seco, batata, bracatinga, calêndula, camomila, capim
elefante, cardamomo, carqueja, coentro, cúrcuma, erva-doce, eucalipto,
funcho, gramíneas forrageiras de estação fria, gramíneas forrageiras de
estação quente, gengibre, manjericão, pinus, salsa.
- (2) Capim-limão, citronela-de-Java, palma-rosa e chás.
Sem correção Arroz irrigado no sistema pré-germinado ou com transplante de mudas,
da acidez (3) erva-mate, mandioca, mirtilo, pastagem natural, araucária.
(1)
Em geral, no sistema plantio direto, a maioria das culturas de grãos desenvolve-se adequadamente em solos com pH 5,5,
desde que a saturação da CTC por bases seja maior do que 65%.
(2)
A calagem é indicada quando a saturação da CTC por bases for menor do que 50%.
(3)
Aplicar 1 t ha-1 de calcário quando os teores de cálcio ou magnésio forem inferiores aos da classe “Médio”, exceto para o
mirtilo para o qual não se recomenda calagem.
Necessidade de calcário do solo pelo índice SMP para elevar o pH em
água a 5,5; 6,0 e 6,5.
Necessidade de calcário para pH em água
Índice SMP
5,5 6 6,5
-------------------------------------- t/ha1 -------------------------------------
≤ 4,4 15,01 21,0 29,0
4,5 12,5 17,3 24,0
4,6 10,9 15,1 20,0
4,7 9,6 13,3 17,5
4,8 8,5 11,9 15,7
4,9 7,7 10,7 14,2
5,0 6,6 9,9 13,3
5,1 6,0 9,1 12,3
5,2 5,3 8,3 11,3
5,3 4,8 7,5 10,4
5,4 4,2 6,8 9,5
5,5 3,7 6,1 8,6
5,6 3,2 5,4 7,8
5,7 2,8 4,8 7,0
5,8 2,3 4,2 6,3
5,9 2,0 3,7 5,6
6,0 1,6 3,2 4,9
6,1 1,3 2,7 4,3
6,2 1,0 2,2 3,7
6,3 0,8 1,8 3,1
6,4 0,6 1,4 2,6
6,5 0,4 1,1 2,1
6,6 0,2 0,8 1,6
6,7 0 0,5 1,2
6,8 0 0,3 0,8
6,9 0 0,2 0,5
7,0 0 0 0,2
1
Calcário PRNT 100%
Critérios para a indicação da necessidade e da quantidade de corretivos
da acidez para culturas de grãos.
Quantidade de calcário
Método da neutralização da acidez trocável e elevação
dos teores de Ca e Mg trocáveis
• Utilizado em Minas Gerais;
• Neste método, a calagem deve ser suficiente para neutralizar o Al
trocável e assegurar teores adequados de Ca e Mg no solo;
Desvantagens: o valor de pH tem interesse secundário.

Onde:
NC é a necessidade de calcário com PRNT igual 100% para correção da camada
de 0-20cm (t ha-1); mt é porcentagem de saturação por alumínio tolerada pela cultura
(%); t é CTC efetiva (cmolc dm-3); Y é fator tampão do solo em função da textura, sendo
seu valor de 0 a 4 (admissional), e X é o fator planta quanto ao requerimento de Ca e Mg,
sendo seu valor de 1 a 3,5 (cmolc dm-3).
Valores de Y em função do teor de argila do solo
Argila (g kg-1) Y
600,1 - 1000,0 3,0 - 4,0
350,1 - 600,0 2,0 - 3,0
150,1 - 350,0 1,0 - 2,0
0 - 150,0 0,0 - 1,0
Y =0,0302+0,006532*Argila-0,00000257*Argila2

Valores de Y em função dos valores de P-remanescente


P-remanescente (mg L-1) Y
0-4 4,0 – 3,5
4 - 10 3,5 – 2,9
10 - 19 2,9 – 2,0
19 - 30 2,0 – 1,2
30 - 44 1,2 – 0,5
44 - 60 0,5 – 0,0
Y =4,002-0,125901*P-rem+0,001205*P-rem2-0,00000362*P-rem3
Saturação por Al3+ tolerado (mt), teores de cálcio e magnésio (X) e
saturação por bases (Vf) exigidos pelas culturas.
Cultura mt (%) X (cmolc dm-3) Vf (%)

Cereais (Milho, Trigo) 15 2,0 60


Cereais (Arroz ) 20 2,0 50
Leguminosas (Feijão, Soja, Adubos 20 2,0 60
verdes)
Hortaliças (Tomate, Repolho, Alho,
Ervilha) 5 3,0 70
Café 25 3,5 60
Cana-de-açúcar 30 3,5 60
Frutas Tropicais (Abacaxi) 15 2,0 60
Frutas Tropicais (Banana) 10 3,0 70
Frutas Tropicais (Citros) 5 3,0 70
Frutas Tropicais (Mamoeiro) 5 3,5 80
Pastagens: Leguminosas 15 – 25 1,0 – 2,5 40 – 60
Gramíneas 20 - 30 1,0 – 2,0 40 - 50
Eucalipto 30 1,5 40
Quantidade de calcário
Método da neutralização da acidez trocável e elevação
dos teores de Ca e Mg trocáveis (EMBRAPA)
• Utilizado na região do Cerrado;
• Neste método, a calagem deve ser suficiente para neutralizar o Al
trocável e assegurar teores adequados de Ca e Mg no solo;
• Desvantagens: o valor de pH tem interesse secundário, não considera
o poder tampão dos solos e as exigências de cada cultura.
a) Solo com teor de argila acima de 15%, CTC maior que 4 cmolc dm-3 e
teor de Ca e Mg menor de 2 cmolc dm-3

b) Solo com teor de argila acima de 15%, CTC maior que 4 cmolc dm-3 e
teor de Ca e Mg maior que 2 cmolc dm-3

c) Solo com teor de argila menor de 15%


ou , sendo NC o maior valor
encontrado.
Quantidade de calcário
Método da elevação da saturação por bases (IAC)
• Utilizado na região Sudeste e Centro-Oeste;
• Baseia-se na relação entre o pH e a saturação por bases;
• Vantagem: flexibilidade de recomendação da calagem para diferentes
culturas.

Onde:
NC é a necessidade de calcário com PRNT igual 100% para correção da camada
de 0-20cm (t ha-1); T é o valor de CTC potencial (cmolc dm-3); Vf é o valor de
saturação por bases desejado (%) e Vi é o valor atual de saturação por bases
(%).
7,
y = 4,50+0,0305*x R2 = 0,89
5

6,
5
pH em água

5,
5

4,
5

3,
5 0 1 2 3 4 5 6 7 8
0 0 0 0 0 0 0 0
Saturação por bases, %
Relação entre o pH em água e a saturação por bases na camada de 0-20
cm de solos da região do Cerrado.
Fonte: Sousa et al. (1989).
Saturação por Al3+ tolerado (mt), teores de cálcio e magnésio (X) e
saturação por bases (Vf) exigidos pelas culturas.
Cultura mt (%) X (cmolc dm-3) Vf (%)

Cereais (Milho, Trigo) 15 2,0 60


Cereais (Arroz) 20 2,0 50
Leguminosas (Feijão, Soja, Adubos 20 2,0 60
verdes)
Hortaliças (Tomate, Repolho, Alho,
Ervilha) 5 3,0 70
Café 25 3,5 60
Cana-de-açúcar 30 3,5 60
Frutas Tropicais (Abacaxi) 15 2,0 60
Frutas Tropicais (Banana) 10 3,0 70
Frutas Tropicais (Citros) 5 3,0 70
Frutas Tropicais (Mamoeiro) 5 3,5 80
Pastagens: Leguminosas 15 – 25 1,0 – 2,5 40 – 60
Gramíneas 20 - 30 1,0 – 2,0 40 - 50
Eucalipto 30 1,5 40
Quantidade de calcário
Quantidade de calcário a ser aplicada
• Precisa Considerar:

Onde:
SC é a % da superfície será coberta pela calagem; PI é a profundidade incorporação do
calcário (cm); PRNT do calcário (%).
Amostra pH pH MO P S K Na Ca Mg Al H+Al SB t T V m

em em
g dm-3 --mg dm-3-- --------------------------------------cmolc dm-3-------------------------------------- %
Água CaCl2

Pequi 0-20 5,6 4,8 26,9 9,0 8,3 0,18 0,0 2,84 1,16 0,0 4,5 4,2 4,2 8,6 48,4 0,0
Pequi 20-40 4,7 4,7 25,3 6,7 26,2 0,16 0,0 2,23 0,66 0,2 5,1 3,1 3,3 8,13 37,5 6,2

Quantidade de calcário pelo método da elevação da saturação por bases para cultura
do milho (V = 60%) com calcário calcítico de PRNT de 83,6%.
Quando aplicar
O calcário deve ser aplicado quando na análise de solo
apresentar:
• pH em água < 6,0 ou pH em CaCl2 < 5,5
• Ca < 2,4 cmolc dm-3
• Mg < 0,9 cmolc dm-3
• Al > 0,2 cmolc dm-3
• SB < 3,6 cmolc dm-3
• V < 60,0%
• m > 15%
• %Ca < 60%
• %Mg < 15%
Se o solo tiver pelo menos uma dessas características é
recomendado a aplicação de calcário.
Época de aplicação

Culturas anuais
•O calcário com PRNT ≤ 90% aplicar 90 dias antes do plantio ou o
calcário com PRNT > 90% pode ser aplicar 40-60 dias antes do plantio.
•Os óxidos e hidróxidos de cálcio e magnésio aplicar com bastante
antecedência ao plantio para prevenir danos às sementes na
germinação.

Culturas perenes
•Na fase de implantação, idem culturas anuais;
•Na fase de produção, aplicar o calcário com PRNT ≤ 90% 90 dias antes
da 1ª adubação ou PRNT > 90% 40-60 dias antes da 1ª adubação.

Pastagens
•Na fase de implantação, idem culturas anuais;
•Na fase de manutenção, se for adubar, aplicar o calcário com PRNT ≤
90% 90 dias antes da 1ª adubação ou o calcário com PRNT > 90% 40-60
dias antes; se não for adubar, aplicar o calcário no início das chuvas.
Frequência das aplicações

• O seguintes fatores influenciam na frequência da calagem:


textura do solo – os solos arenosos precisam receber novas
calagem com maior frequência do que os solos argilosos; dose
de adubação nitrogenada – altas doses de fertilizantes
amoniacais geram considerável acidez; taxa de remoção de
bases pelas culturas – algumas culturas removem mais Ca e
Mg do que outras culturas; e quantidade de calcário aplicada -
doses mais elevadas normalmente significam que o solo não
necessitará nova calagem com frequência.
Forma de aplicação do calcário
• O fator mais importante, que determina a eficiência do calcário, é
a sua localização;

• O calcário deve ser aplicado na superfície e incorporado ao solo


de modo permitir o máximo contato com o solo já que a reação
de dissolução do calcário é restrita a área ao redor do grânulo;

• A umidade é essencial para que o calcário reaja no solo;

• Uma vez estabelecida a cultura, o calcário só poderá ser


aplicado a lanço, em cobertura;

• O calcário aplicado em superfície reage menos e mais


lentamente que o calcário misturado com o solo.
Forma de aplicação do calcário

Calcário aplicado todo antes da aração

Calcário aplicado todo depois da aração e


antes da gradagem

Calcário aplicado metade antes da aração e


metade antes da gradagem
Forma de aplicação do calcário
Culturas anuais
• Dose de calcário ≤ 4 t ha-1 é toda aplicada antes da aração (esperar uma
chuva);
• Dose de calcário > 4 t ha-1 é recomendado que aplique metade antes da aração
e a outra metade antes da gradagem;
• No plantio direto na fase de implantação a dose de calcário deve ser calculada
para V% 10% maior que o exigido pela cultura e o calcário utilizado deve ser de
partículas mais grosseiras para ter maior efeito residual.
• No plantio direto na fase consolidada a dose deve ser ¼ da dose recomendada
e o calcário utilizado deve ser de partículas mais finas para ter maior
percolação pelo perfil do solo.
Forma de aplicação do calcário
Culturas perenes
• Na fase de implantação idem culturas anuais + 200 g de calcário por cova;
• Na fase de formação idem culturas anuais com incorporação na entre linha;
• Na fase de produção aplica-se ¼ da dose do calcário recomendada em área
total com incorporação por grade leve.
Forma de aplicação do calcário
Pastagens
• Na fase de implantação idem culturas anuais;
• Na fase de manutenção: rebaixar a pastagem e aplicar ¼ da dose do calcário
recomendada em área total, se for possível, incorporação por grade leve.
Escolha do calcário

Deve-se considerar o teor de CaO e MgO, a granulometria, o


PRNT, o preço por tonelada efetiva (100 * Preço/PRNT) e o custo
de transporte do calcário.

Calcário Relação Ca:Mg Observações


Calcítico > 3:1 Usado para aumentar o
Ca
Magnesiano 3:1-4:1 Usado para manter a
relação Ca:Mg
Dolomítico < 3:1 Usado para aumentar o
Mg
Quantidade de gesso
Método do teor de argila na camada subsuperficial do solo
Cultura anuais
QG = 0,005 * argila
Cultura perenes
QG = 0,0075 * argila
Onde:
QG é a necessidade de gessagem (t ha-1) considerando o teor de argila 0 a 1000
(g kg-1) e a camada de 20 a 40 cm, culturas anuais, e a camada de 20 a 60 cm,
culturas perenes e considerando o gesso agrícola com 26% de CaO, 18,6% de
Ca e 15% de S.

Quantidade de gesso (t ha-1)


Textura Argila (g kg-1) Cultura
Culturas anuais
perenes
Arenosa 0 - 150,0 0,75 1,13
Média 150,1 - 350,0 1,75 2,63
Argilosa 350,1 - 600,0 3,0 4,5
Muito argilosa 600,1 - 1000,0 5,0 7,5
Fonte: Sousa e Lobato et al., 2004
Quantidade de gesso
Método da saturação por bases na camada subsuperficial do
solo

Onde:
QG é a quantidade de gessagem (t ha-1); T é o valor de CTC potencial (cmolc
dm-3); Vf é o valor de saturação por base desejado (%); Vi é o valor atual de
saturação por bases (%) da camada subsuperficial e CaG é teor de cálcio no
gesso (%).

Modificado de Vitti et al., 2008.


Quantidade de gesso
Método da saturação de cálcio nas camadas
subsuperficiais do solo
• %Ca < 60%
• Elevar saturação por Ca para 60% da T

Onde:
QG é a quantidade de gessagem (t ha-1); t é o valor de CTC potencial (cmolc dm-3);
Ca é o teor de Ca (cmolc dm-3) da camada subsuperficial; e %Ca é teor de cálcio
no gesso (%).

Modificado de Caires e Guimarães, 2018.


Amostra pH pH MO P S K Na Ca Mg Al H+Al SB t T V m

em em
g dm-3 --mg dm-3-- --------------------------------------cmolc dm-3-------------------------------------- %
Água CaCl2

Pequi 0-20 5,6 4,8 26,9 9,0 8,3 0,18 0,0 2,84 1,16 0,0 4,5 4,2 4,2 8,6 48,4 0,0
Pequi 20-40 4,7 4,7 25,3 6,7 26,2 0,16 0,0 2,23 0,66 0,2 5,1 3,1 3,3 8,13 37,5 6,2

Quantidade de gesso pelo método da saturação de cálcio na camada subsuperficial


do solo com gesso com teor de Ca de 18,6%.
Quando aplicar
Quando na análise de solo apresentar:
• Ca < 2,4 cmolc dm-3
• Al > 0,2 cmolc dm-3
• SB < 3,6 cmolc dm-3
• V < 60,0%
• m > 15%
• %Ca < 60%
Se o solo tiver pelo menos uma dessas características é
recomendado a aplicação de gesso.
Época de aplicação
• O gesso deve ser aplicado 90 dias depois de aplicação
do calcário.
• Se o gesso for aplicado junto com o calcário por se mais
solúvel, ele vai saturar primeiro o solo com Ca e vai
diminuir a velocidade de hidrólise do calcário
• Se o gesso for aplicado 90 dias depois do calcário, em
condições ideais umidade do solo, o calcário o pH irá subir
reduzindo as cargas variáveis positivas do solo
dependentes de pH e quantidade de Ca e Mg do calcário
irão ocupar boa parte das cargas negativas do solo, o que
reduzirá a adsorção de Ca+2 e SO4-2 do gesso, a menor
adsorção de permitirá que esses nutrientes lixiviem para as
camadas subsuperfíciais aumentando a quantidade de Ca
e reduzindo o Al+3.
Exemplo:
Calcule a Soma de bases (SB), CTC efetiva (t), CTC a pH 7,0 (T),
Saturação por alumínio (m) e Saturação por bases (V) para os
resultados das análises químicas do solo abaixo:

Tabela 1. Resultados de fertilidade do solo de 0-20 cm de profundidade.


Argila pH K+ Na+ Ca+2 Mg+2 Al+3 H++Al+3 MO SB t T V m
g kg-1 CaCl2 -- mg dm-3-- -------------cmolc dm-3------------ g kg-1 -cmolc dm-3- %
480 4,3 112 2,0 0,4 0,2 0,2 3,6 23,0 ? ? ? ? ?

SB = Soma de bases (SB = Ca + Mg + K + Na)


t = CTC efetiva (t = SB + Al+3)
T = CTC a pH 7,0 (T = SB + (H + Al))
m = Saturação por alumínio (m = 100 * Al+3 / t)
V = Saturação por bases (V = 100 * SB / T)
Exemplo:

SB = Ca + Mg + K + Na m = 100 * Al+3 / t
SB = 0,4 + 0,2 + 112/391 + 2/230 m = 100 * 0,2/1,1
SB = 0,9 cmolc/dm3 m = 18,2 %

t = SB + Al+3 V = 100 * SB / T
t = 0,9 + 0,2 V = 100 * 0,9/ 4,5
t = 1,1 cmolc/dm3 V = 20,0 %

T = SB + (H + Al)
T = 0,9 + 3,6
T = 4,5 cmolc/dm3
Tabela 1. Resultados de fertilidade do solo de 0-20 cm de profundidade.
Argila pH K+ Na+ Ca+2 Mg+2 Al+3 H++Al+3 MO SB t T V m
g kg-1 CaCl2 -- mg dm-3-- -------------cmolc dm-3------------ g kg-1 -cmolc dm-3- %
480 4,3 112 2,0 0,4 0,2 0,2 3,6 23,0 0,9 1,1 4,5 20,0 18,2
Tabela 1. Resultados de fertilidade do solo de 0-20 cm de profundidade.
Argila pH K+ Na+ Ca+2 Mg+2 Al+3 H++Al+3 MO SB t T V m
g kg-1 CaCl2 -- mg dm-3-- -------------cmolc dm-3------------ g kg-1 -cmolc dm-3- %
48 4,3 112 2,0 0,4 0,2 0,2 3,6 23,0 0,9 1,1 4,5 19,9 18,3
Tabela 1. Resultados de fertilidade do solo de 0-20 cm de profundidade.
Argila pH K+ Na+ Ca+2 Mg+2 Al+3 H++Al+3 MO SB t T V m
g kg-1 CaCl2 -- mg dm-3-- -------------cmolc dm-3------------ g kg-1 -cmolc dm-3- %
48 4,3 112 2,0 0,4 0,2 0,2 3,6 23,0 0,9 1,1 4,5 19,9 18,3
Tabela 1. Resultados de fertilidade do solo de 0-20 cm de profundidade.
Argila pH K+ Na+ Ca+2 Mg+2 Al+3 H++Al+3 MO SB t T V m
g kg-1 CaCl2 -- mg dm-3-- -------------cmolc dm-3------------ g kg-1 -cmolc dm-3- %
48 4,3 112 2,0 0,4 0,2 0,2 3,6 23,0 0,9 1,1 4,5 19,9 18,3
Tabela 1. Classes de interpretação da acidez ativa do solo (pH em água e pH em
CaCl2).
Classificação
Característica
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
pH Água (1) ≤ 5,0 5,1 – 5,5 5,6 – 6,0 (3) 6,1 – 7,0 > 7,0
pH CaCl2 (2) ≤ 4,6 4,7 – 5,0 5,1 – 5,5 5,6 – 6,4 > 6,4
(1) (2)
pH em água, relação 1:2,5, TFSA:H2O. pH em CaCl2 0,01 mol L-1,, relação 1:2,5, TFSA:Solução. (3)
O limite superior desta
classe indica o nível crítico.
Tabela 2. Classes de interpretação da acidez trócavel (Al+3) e acidez pontecial (H+Al).
Classificação
Característica
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
--------------------------------------- cmolc dm-3 ----------------------------------------
Acidez trocável (Al+3) (1) ≤ 0,20 0,21 – 0,50 0,51 – 1,00 (3) 1,01 - 2,00 > 2,00
Acidez potencial (H+Al) (2) ≤ 1,00 1,01 – 2,50 2,51 – 5,00 5,01 - 9,00 > 9,00
(1)
Extrator KCl 1 mol/L. (2) H + Al, Método Ca(OAc)2 pH 7,0. (3) O limite superior desta classe indica o nível crítico.
Tabela 3. Classes de interpretação das propriedades químicas do solo.
Classificação
Característica Unidade
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
Soma de bases (SB) (1) cmolc dm-3 ≤ 0,60 0,61 – 1,80 1,81 – 3,60 (6) 3,61 - 6,00 > 6,00
CTC efetiva (t) (2) cmolc dm-3 ≤ 0,80 0,81 – 2,30 2,31 – 4,60 4,61 - 8,00 > 8,00
CTC pH (T) (3) cmolc dm-3 ≤ 1,60 1,61 – 4,30 4,31 – 8,60 8,61 - 15,00 > 15,00
Saturação por bases (V) (4) % ≤ 20,0 20,1 – 40,0 40,1 – 60,0 60,1 - 80,0 > 80,00
Saturação por Al+3 (m) (5) % ≤ 15,0 15,1 – 30,0 30,1 – 50,0 50,1 - 75,0 > 75,00
(1)
SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+; (2)
t = SB + Al3+; (3)
T= SB + (H + Al); (4)
V = 100*SB/T; (5)
m = 100*Al3+/t; (6)
O limite superior desta classe
indica o nível crítico.
Tabela 4. Classes de interpretação do carbono orgânico (CO) e matéria organica (MO) do
solo.
Classificação
Característica
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
--------------------------------------- g kg-3 ----------------------------------------
Carbono orgânico (CO) (1) ≤ 4,0 4,1 – 11,6 11,7 – 23,2 (2) 23,3 – 40,6 > 40,6
Matéria orgânica (MO) (1) ≤ 7,0 7,1 – 20,0 20,1 – 40,0 40,1 – 70,0 > 70,0
(1)
Método Walkley & Black; MO = 1,724 x CO; (2) O limite superior desta classe indica o nível crítico.
Tabela 5. Classes de interpretação do fósforo disponível(1) de acordo com o
teor de argila do solo ou do valor de fósforo remanescente (P-rem)
Classificação
Característica
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
-------------------------------------mg dm-3 --------------------------------------
Argila (g kg-1)
600,1 – 1000,0 ≤ 2,7 2,8 – 5,4 5,5 – 8,0 (2) 8,1 – 12,0 > 12,0
350,1 – 600,0 ≤ 4,0 4,1 – 8,0 8,1 – 12,0 12,1 – 18,0 > 18,0
150,1 – 350,0 ≤ 6,6 6,7 – 12,0 12,1 – 20,0 20,1 – 30,0 > 30,0
0 – 150,0 ≤ 10,0 10,1 – 20,0 20,1 – 30,0 30,1 – 45,0 > 45,0
P-rem (3) (mg L-1)
0 – 4,0 ≤ 3,0 3,1 – 4,3 4,4 – 6,0 (2) 6,1 – 9,0 > 9,0
4,1 – 10,0 ≤ 4,0 4,1 – 6,0 6,1 – 8,3 8,4 – 12,5 > 12,5
10,1 – 19,0 ≤ 6,0 6,1 – 8,3 8,4 – 11,4 11,5 – 17,5 > 17,5
19,1 – 30,0 ≤ 8,0 8,1 – 11,4 11,5 – 15,8 15,9 – 24,0 > 24,0
30,1 – 44,0 ≤ 11,0 11,1 - 15,8 15,9 - 21,8 21,9 - 33,0 > 33,0
44,1 – 60,0 ≤ 15,0 15,1 - 21,8 21,9 - 30,0 30,1 - 45,0 > 45,0
(1)
Extrator Mehlich-1. (2) O limite superior desta classe indica os níveis críticos de acordo com o teor de argila ou com o valor do
fósforo remanescente. (3) P-rem = Fósforo remanescente, concentração de fósforo da solução de equilíbrio após agitar durante
1 h a TFSA com solução de CaCl2 10 mmol/L, contendo 60 mg/L de P, na relação 1:10.
Tabela 6. Classes de interpretação do potássio disponível(1)
Classificação
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
-------------------------------------mg dm-3 --------------------------------------
≤ 15,0 15,1 – 40,0 40,1- 70,0 (2) 70,1 – 120,0 > 120,0
(1)
Extrator Mehlich-1. (2) O limite superior desta classe indica o nível crítico.
Tabela 5.1. Classes de interpretação do fósforo disponível(1) de acordo com o
teor de argila do solo ou do valor de fósforo remanescente (P-rem)
Classificação
Característica
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
-------------------------------------mg dm-3 --------------------------------------
Argila (g kg-1)
600,1 – 1000,0 ≤ 7,7 7,8 – 9,0 9,1 – 10,3 (2) 10,4 – 12,3 > 12,3
350,1 – 600,0 ≤ 8,3 8,4 – 10,3 10,4 – 12,3 12,4 – 15,3 > 15,3
150,1 – 350,0 ≤ 9,6 9,7 – 12,3 12,4 – 16,3 16,4 – 21,3 > 21,3
0 – 150,0 ≤ 11,3 11,4 – 16,3 16,4 – 21,3 21,4 – 28,8 > 28,8
P-rem (4) (mg L-1)
0 – 4,0 ≤ 7,8 7,9 – 8,5 8,6 – 9,3 (2) 9,4 – 10,8 > 10,8
4,1 – 10,0 ≤ 8,3 8,4 – 9,3 9,4 – 10,5 10,6 – 12,6 > 12,6
10,1 – 19,0 ≤ 9,3 9,4 – 10,5 10,6 – 12,0 12,2 – 15,1 > 15,1
19,1 – 30,0 ≤ 10,3 10,4 – 12,0 12,1 – 14,2 14,3 – 18,3 > 18,3
30,1 – 44,0 ≤ 11,8 11,9 - 14,2 14,3 - 17,2 17,3 - 22,8 > 22,8
44,1 – 60,0 ≤ 13,8 13,9 - 17,2 17,3 - 21,3 21,4 - 28,8 > 28,8
(1)
Extrator Mehlich-3. (2) O limite superior desta classe indica os níveis críticos de acordo com o teor de argila ou com
o valor do fósforo remanescente.
Fonte: Reis et al. (2020).
Tabela 7. Classes de interpretação do enxofre disponível(1) de acordo com o teor de
argila do solo ou valor de fósforo remanescente (P-rem)
Classificação
Característica
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
-------------------------------------mg dm-3 --------------------------------------
Argila (g kg-1)
600,1 – 1000,0 ≤ 1,7 1,8 – 3,6 3,7 – 5,0 (2) 5,1 – 7,5 > 7,5
350,1 – 600,0 ≤ 2,4 2,5 – 5,0 5,1 – 6,9 7,0 – 10,3 > 10,3
150,1 – 350,0 ≤ 3,3 6,4 – 6,9 7,0 – 9,4 9,5 – 14,2 > 14,2
0 – 150,0 ≤ 6,4 6,5 – 13,0 13,1 – 18,0 18,1 – 27,0 > 27,0
P-rem (3) (mg L-1)
0 – 4,0 ≤ 1,7 1,8 – 2,5 2,6 – 3,6 (2) 3,7 – 5,4 > 5,4
4,1 – 10,0 ≤ 2,4 2,5 – 3,6 3,7 – 5,0 5,1 – 7,5 > 7,5
10,1 – 19,0 ≤ 3,3 3,4 – 5,0 5,1 – 6,9 7,0 – 10,3 > 10,3
19,1 – 30,0 ≤ 4,6 4,7 – 6,9 7,0 – 9,4 9,5 – 14,2 > 14,2
30,1 – 44,0 ≤ 6,4 6,5 – 9,4 9,5 - 13,0 13,1 - 19,6 > 19,6
44,1 – 60,0 ≤ 8,9 9,0 – 13,0 13,1 - 18,0 18,1 - 27,0 > 27,0
(1)
Extrator Ca(H2PO4)2 0,01 mol L-1, 500 mg/L de P, em HOAc 2 mol L-1. (2) Esta classe indica o nível crítico de acordo com o
valor de fósforo remanecente. (3) P-rem = Fósforo remanescente, concentração de fósforo da solução de equilíbrio após agitar
durante 1 h a TFSA com solução de CaCl2 10 mmol/L, contendo 60 mg/L de P, na relação 1:10.
Tabela 8. Classes de interpretação do cálcio e magnésio disponível.
Classificação
Nutriente
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
--------------------------------------- cmolc dm-3 ----------------------------------------
Cálcio disponível (Ca+2) (1) ≤ 0,40 0,41 – 1,20 1,21 – 2,40 (2) 2,41 – 4,00 > 4,00
Magnésio disponível (Mg+2) (1) ≤ 0,15 0,16 – 0,45 0,46 – 0,90 0,91 – 1,50 > 1,50
(1)
Método KCl 1 mol/L; (2) O limite superior desta classe indica o nível crítico.
Tabela 9. Classes de interpretação dos micronutrientes disponíveis.
Classificação
Nutriente
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
-------------------------------------mg dm-3 --------------------------------------
Boro disponível (B) (1) ≤ 0,15 0,16 – 0,35 0,36 - 0,60 (3) 0,61 - 0,90 > 0,90
Cobre disponível (Cu) (2) ≤ 0,30 0,31 – 0,70 0,71 – 1,20 1,21 – 1,80 > 1,80
Ferro disponível (Fe) (2) ≤ 8,0 8,1 – 18,0 18,1 – 30,0 30,1 – 45,0 > 45,0
Manganês disponível (Mn) (2) ≤ 2,0 2,1 – 5,0 5,1 – 8,0 8,1 – 12,0 > 12,0
Zinco disponível (Zn) (2) ≤ 0,40 0,41 – 0,90 0,91 – 1,50 1,51 – 2,20 > 2,20
(1)
Método água quente. (2) Método Mehlich-1. (3) O limite superior desta classe indica o nível crítico.
Exemplo:
Calcule a quantidade de calcário (QC) para a cultura do milho de
acordo com os resultados das análises químicas do solo abaixo:

Tabela 1. Resultados de fertilidade do solo de 0-20 cm de profundidade.


Argila pH K+ Na+ Ca+2 Mg+2 Al+3 H++Al+3 MO SB t T V m
g kg-1 CaCl2 -- mg dm-3-- -------------cmolc dm-3------------ g kg-1 -cmolc dm-3- %
480 4,3 112 2,0 0,4 0,2 0,2 3,6 23,0 0,9 1,1 4,5 20,0 18,2

Tabela 2. Valores de mt, X e V2 para a cultura do milho.


Cultura mt X V2
Milho 15 2 60

Y = 2,5 e PRNT do calcário = 83,6%.


Utilizar os seguintes métodos:

1) Método da neutralização da acidez trocável e elevação


dos teores de Ca e Mg trocáveis:

2) Método da elevação da saturação por bases:


Exemplo:

Método da neutralização da acidez trocável e elevação dos teores de Ca e


Mg trocáveis


Exemplo:

Método da elevação da saturação por bases


Exemplo:
Calcule a quantidade de gesso (QG) de acordo com os resultados das
análises químicas do solo abaixo:

Tabela 1. Resultados de fertilidade do solo de 20-40 cm de profundidade.


Argila pH K+ Na+ Ca+2 Mg+2 Al+3 H++Al+3 MO SB t T V m
g kg-1 CaCl2 -- mg dm-3-- -------------cmolc dm-3------------ g kg-1 -cmolc dm-3- %
530 4,5 60 1,0 0,4 0,2 0,1 2,5 12,0 0,8 0,9 3,3 23,3 11,7

Saturação por bases (V) na camada subsuperficial do solo para cultura do milho igual
à 60% e gesso com teor de Ca de 18,6%.
Utilizar os seguintes métodos:
1) Método do teor de argila nas camadas subsuperficiais
do solo:
QG = 0,005 * argila

2) Método da saturação por bases e CTC potencial nas


camadas subsuperficiais do solo:

3) Método da saturação de cálcio e CTC potencial nas camadas


subsuperficiais do solo:
Exemplo:
Método do teor de argila nas camadas subsuperficiais do solo
QG = 0,005 * argila
QG = 0,005 * 530
QG = 2,7 t/ha
Método da saturação por bases e CTC potencial nas camadas subsuperficiais do solo

QG = 2,6 t/ha
Método da saturação por bases e CTC potencial nas camadas subsuperficiais do solo

QG = 5,7 t/ha
Considerações finais
Texto para leitura:
RIBEIRO, et al. Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes
em Minas Gerais - 5ª Aproximação. Viçosa, 1999. Capítulo 3.
COSTA, A. L. Fertilidade do Solo. IF Goiano, 2021. 261p.
Capítulos 4.
NOVAIS, et al. Fertilidade do Solo. Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo, 2007. 1017p. Capítulos 5.
Fertilidade do Solo
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