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P Resina
Teor K Ca Mg S-SO4
Florestais Perene Anuais Hortaliças
M baixo 0 0-5 0-6 0-10 0-0,7
baixo 0-5 6-12 7-15 1-25 0,8-1,5 0-3 0-4 0-4
Medio 6-10 13-30 16-40 26-60 1,6-3,0 4-7 5-8 5-10
Alto 11-20 31-60 41-80 61-120 3,1-6,0 >7 >8 >10
M Alto >20 > 60 >80 >120 > 6,0
O PAULO
V% B Cu Fe Mn Zn Acidez pH CaCl2
0-20 M baixo > 6,0
26-50 0-0,2 0 - 0,2 0-4 0-1,2 0-0,5 baixo 5,6 - 6,0
51-70 0,21-0,60 0,3 - 0,8 5-12 1,3-5,0 0,6-1,2 Medio 5,1 - 5,5
71-90 >0,6 >0,8 >12 >5 > 1,25 Alto 4,4 - 5,0
>90 M Alto < 4,3
Interpretação da Análise do Solo
Determinação Acidez
Elevada Média Baixa Neutro Alcalino
pH em água < 5,0 5,0 - 5,5 5,6 - 5,9 7 7,1 - 7,8
pH em CaCl2 < 4,5 4,6 - 5,5 5,6 - 6,5 7
Argilosa < 5 5 a 10
Minas Gerais
Argilosa < 30 30 - 60
Hortaliça Média < 60 60 - 100
Arenosa < 100 100 - 150
Classe % Saturação do Al
Goiás
Baixo < 10
Médio 10 a 29
Alto 30 a 50
Muito Alto > 50
Baixo < 20
Médio 20 a 39
Alto 40 a 60
Muito Alto > 60
Classificação
Determinação Método Unidade Baixo
Cálcio (Ca) KCl 1M cmolc/dm3 < 1,5
Magnésio (Mg) KCl 1M cmolc/dm 3
< 0,5
Alumínio (Al) KCl 1 M cmolc/dm3 < 0,3
Minas Gerais
> 10
> 20
> 30
> 40
> 60
> 80
> 60
> 100
> 150
Classificação
Médio Alto
1,5 – 4,0 > 4,0
0,5 – 1,0 > 1,0
0,3 – 1,0 > 1,0
30 - 90 > 90
5,0 - 10 > 10
2,5 – 5,0 > 5,0
2,0 – 5,0 > 5,0
2,5 – 6,0 > 6,0
4,5 - 10 > 10
50 - 70 > 70
20 - 40 > 40
5 - 15 > 15
1,5 – 3,0 > 3,0
Argila Ph Ph MO C org Total P Mehlich P Res K K S Ca Mg Al H+Al SB CTC pH 7,0 V% m Relações Saturação no Complexo Troca Necessidade de Calcário Calcitico 36%CaO, 15%MgO
3 3 3 3 3 3 3
% Água CaCl2 Dag/kg % mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3 cmolc/dm mg/dm3 cmolc/dm cmolc/dm cmolc/dm cmolc/dm cmolc/dm cmolc/dm % Ca/Mg Ca/K Mg/K K % Ca % Mg % Na % H+Al % Ca+2 + Mg+2 V% NC = {Y x A
01 A 0-20 5.3 4.5 1.4 0.8 15 50.5 20.7 0.05 1.6 0.5 0.3 0.1 3.3 0.85 4.15 20.54 10.5 1.7 9.4 5.7 1.3 12 7 79 1.4 2.05 2.44
01 B 20-40 5.2 4.5 1.4 0.8 12.5 48.85 18.2 0.05 0.4 0.2 0.1 2.6 0.65 3.25 19.92 13.4 2.0 8.6 4.3 1.4 12 6 80 1.6 1.63 2.46
02 A 0-20 5.1 4.4 1.5 0.9 7.8 48.85 22.4 0.06 1.4 0.6 0.3 0.2 2.8 0.96 3.76 25.48 17.3 2.0 10.4 5.2 1.5 16 8 75 1.5 1.67 2.45
02 B 20-40 5.3 4.4 1.1 0.7 5.6 48.85 14.5 0.04 0.4 0.3 0.2 2.6 0.74 3.34 22.09 21.3 1.3 10.8 8.1 1.1 12 9 78 1.7 1.60 2.47
03 A 0-20 5.3 4.3 1.5 0.9 4.7 54.12 27.1 0.07 1.5 0.6 0.3 0.2 2.6 0.97 3.57 27.16 17.1 2.0 8.6 4.3 1.9 17 8 73 1.5 1.53 2.45
03 B 20-40 5.2 4.2 1.4 0.8 4.8 50.5 15.7 0.04 0.5 0.3 0.2 3 0.84 3.84 21.88 19.2 1.7 12.4 7.5 1.0 13 8 78 1.6 1.85 2.46
04 A 0-20 4.9 4 1.7 1 5.2 50.5 22.6 0.06 1.5 0.3 0.2 0.5 4.5 0.56 5.06 11.03 47.3 1.5 5.2 3.5 1.1 6 4 89 2.5 2.98 2.55
04 B 20-40 5 4.2 1.4 0.8 4.5 48.855 18.3 0.05 0.2 0.2 0.4 3.3 0.45 3.75 11.93 47.2 1.0 4.3 4.3 1.3 5 5 88 2.4 2.18 2.54
B Zn Fe Mn Cu
mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3
01 A 0-20 0.6 0.6 261.5 2.2 0.3
01 B 20-40
02 A 0-20 0.5 0.4 161 1.6 0.2
02 B 20-40
03 A 0-20 0.6 0.2 130.2 2.3 0.2
03 B 20-40
04 A 0-20 0.9 0.1 189 1 0.1
04 B 20-40
Elevação do Ca2+ + Mg2+ e neutralização do Al3+ trocável. NC=[Y x Al3+]+[2-(Ca+2 + Mg+2)] Onde:
Y = 1,5 Argila < 15%
2,0 Argila 15% a 35%
3,0 Argila > 35%
Regiões Cerrado:
Se Argila > 15% e Teor de Ca+Mg < 2,0 cmolc/dm3
NC=[Y x Al3+]+[2-(Ca+2 + Mg+2)]
Para saber a saturação de Ca e de Mg, precisamos conhecer o valor da CTC a pH 7,0 e os teores destes nutrientes no
Portanto, verificamos que as saturações estão muito baixas. Então, vem a pergunta: qual o teor de ca e de Mg ideal ne
Vamos supor que queremos uma saturação de Ca de 50% e Mg de 15%. Qual o teor de Ca e Mg que este solo precisa
50% Ca = 100 x teor do nutriente / 12 .'. 50% Ca x 12 = 100 x teor de nutriente .'.
teor de nutriente Ca = 50 x 12 / 100 .'. teor de Ca = 6,0 cmolc/dm³
15% Mg = 100 x teor do nutriente / 12 .'. 15% Ca x 12 = 100 x teor de nutriente .'.
teor de nutriente Mg = 15 x 12 / 100 .'. teor de Mg = 1,8 cmolc/dm³.
Existe um déficit de Ca e de Mg para atingirmos os níveis que consideramos ideais na saturação da CTC a pH 7, ou s
Ca = 6,0 - 2,0 (teor no solo) = 4,0 cmolc/dm³ Ca
Mg = 1,8 - 0,8 (teor no solo) = 1,0 cmolc/dm³ Mg
Sabemos que cada 1% de CaO, para cada 1,0 tonelada de calcário, adiciona ao solo 0,01784 cmolc/dm³ de Ca e 0,02
Por exemplo: um calcário com 36% de CaO e 12% de MgO, quanto precisamos aplicar?
36% CaO x 0,01784 = 0,64 cmolc/dm³ Ca;
12% MgO x 0,0248 = 0,2976 cmolc/dm³ Mg
NOTA: "se você trabalhar com mmolc/dm³ os índices são 0,1784 para o Ca e 0,248 para o Mg".
Precisamos 4,0 cmolc/dm³ Ca. Uma regra de três nos dará o resultado.
1 tonelada de calcário com 36% CaO fornece .......... 0,64 cmolc/dm³ Ca
quantas toneladas X para fornecer ......................... 4,0 cmolc/dm³ Ca
X = (4,0 x 1,0) / 0,64
X = 6,25 t/ha de calcário (36% CaO)
As quantidades de calcário são diferentes e não é o que desejamos. Podemos contornar fazendo uma mistura com cal
Ora, vamos considerar as 3,36 t/ha de calcário com 36% de CaO e 12% de Mg
Vimos que 1,0 t fornece 0,64 cmolc/dm³ de Ca. Então: 3,36 t x 0,64 = 2,15 cmolc/dm³ Ca
Com estas 3,36 t de calcário, o Mg está satisfeito como já observamos. Mas, o Ca não, pois falta 1,85 cmolc/dm³ (4,0
Quanto fornece de Ca uma tonelada de calcário calcítico?
55% x 0,01784 = 0,98 cmolc/dm³ Ca
1 t de calcítico fornece ............. 0,98 cmolc/dm³ Ca
Quanto calcítico Y para ............ 1,85 cmolc/dm³ Ca
Y = (1,85 x 1) / 0,98
Y = 1,89 t de calcário calcítico
Portanto, uma mistura de 3,36 t/ha de calcário dolomítico (36% CaO e 12% MgO) e 1,89 t/ha de calcítico com 55% C
Quanto maior os teores originais de Ca e Mg menores serão as necessidades de calcário. Mas o raciocínio é este.
IMPORTANTE: os cálculos são baseados num calcário com PRNT de 100%. Calcários com PRNT diferente estão
Correção da quantidade (t/ha) = necessidade de calagem (t/ha) x 100/ PRNT do calcário.
Uma necessidade de calagem de 5 t/ha, se utilizar um calcário com PRNT de 80% a quantidade corrigida será:
Correção da quantidade (t/ha) = 5 x 100/80 = 5 x 1,25 = 6,25 t/ha
do calcário. À partir do teor de saturação de Ca e Mg da CTC a pH 7, nós podemos
ma saturação de 50 - 70% e Mg de 10 - 20%. O primeiro passo é conhecer qual a
aumentar esta saturação pela aplicação da calagem.
ou mmolc/dm³).
corrigida será:
INTERPRETACAO DE ANALISES DE SOLO PARA REGIAO DOS CERRADOS
Quanto ao teor de Potássio ( K )
Resultados em mg/dm3 = ppm
K K Muito baixo Baixo Médio Alto
3 3
mg/dm cmolc/dm 0 a 15 15 a 25 25 a 50 50 a 60
01 A 0-20 20.7 0.05 20.7
01 B 20-40 18.2 0.05 18.2
02 A 0-20 22.4 0.06 22.4
02 B 20-40 14.5 0.04 14.5
03 A 0-20 27.1 0.07 27.1
03 B 20-40 15.7 0.04 15.7
04 A 0-20 22.6 0.06 22.6
04 B 20-40 18.3 0.05 18.3
Teor
Goiás
K trocável, ppm
Baixo < 25
Médio 25 a 50
Alto > 50
Elevar Nivel de Potassio do solo
K) 25.00 Cmolc/dm3
registrado na Análise
Muito Alto
INTERPRETAÇÃO RUIM
Brasília - DF. 01.01.2006
pH 5.6 Tabela 1. Quanto ao valor do pH em Água ( 1.0:2.5 vol./vol.
CALCIO 1.9 Critérios e Fortemente Mediamente
MAGNÉSIO 0.3 Classes Ácido Ácido
POTÁSSIO 0.34 Teores < 5,0 5,0 a 5,5
SÓDIO 0.01 Seu Resultado
ALUMÍNIO 0.3
H + Al 5.25 Tabela 2. Quanto aos teores de Cálcio ( Ca ) e Magné
CARBONO 15.6 Teor de Teor de Ca, extraído com KCl 1N
FÓSFORO 11.5 Argila cmolc/dm3 = meq/100ml
Suponha que no resultado da análise o teor de cálcio seja de 9 mmolc / dm3. Esse número é muito abstrato e pouco p
pessoa que está observando a análise. Por essa razão, deve-se transformar esse número em um número que seja palpá
fácil compreensão para facilitar a tomada de decisão do proprietário rural e/ou do técnico da área ambiental. Para tan
realizar o seguinte procedimento a ser explicado abaixo.
Geralmente, as análises de solo são feitas na camada de 0 a 20 cm de profundidade do mesmo. Com isso, os resultad
na referida análise correspondem a essa profundidade e assumem que em toda a camada de 0 a 20 cm o teor de cálcio
O primeiro passo para achar a quantidade de cálcio disponível em nosso solo consiste em achar o volume do solo
profundidade de 0 a 20 cm em uma área tomada como referência de 1 hectare (10.000 m2). Deve-se então fazer o s
Volume de solo = 10.000 x 0,2
Volume de solo = 2000 m3
Perceba que multiplicou-se 10.000, que é a área, por 0,2 metro que é a profundidade do solo de 20 cm ou, expresso
m. Então, obteve-se o volume de solo de 2000 m3. No entanto, esse valor não é o que estamos buscando. Queremos
quantidade de cálcio no solo. Como supomos que em um decímetro cúbico de solo há 9 mmolc de cálcio, procede-se
Note que multiplicou-se 9 que é a quantidade de carga de cálcio presente no solo, um valor disponível na análise de s
que é quantos decímetros cúbicos (dm3) cabem dentro de 1 metro cúbico (m3).
Agora, sabe-se que 1 m3 de solo contém 9000 mmolc de cálcio. Todavia, o volume de nosso solo não é de 1 m3, ma
Assim, faz-se o seguinte cálculo:
Uau! Obteve-se um valor extremamente alto! Mas ainda assim, não é possível visualizar facilmente a quantidade de
em massa, pois o que temos é a quantidade de carga que é como está expresso o número do cálculo acima. Para isso
cálculo:
Dividindo-se 360000000 por 1.000.000, converte-se miligrama (mg) para quilograma (kg). Assim, tem-se 360. Ou s
hectare de solo, a camada de 0 a 20 cm possui cerca de 360 quilogramas de cálcio por hectare, um valor muito mais
do que 9 mmolc / dm3 presente na análise de solo.
Com isso, sabe-se que 9 mmolc / dm3 de cálcio corresponde a 360 quilogramas de cálcio por hectare, um valor relati
Disso, depreende-se que, ao menos para o nutriente cálcio, não há a necessidade de adicionar esse elemento ao solo p
pois ele está em abundância tendo pouca probabilidade de estar limitando o crescimento de alguma cultura.
Por fim, o número "360" kg de cálcio por hectare se torna ainda mais palpável quando se compara, por exemplo, à qu
sacos de gesso equivalente e que poderia ser comprado. Assim, pode-se ter idéia o quanto do nutriente cálcio o solo t
ou seja, a quantidade desse elemento em seu estoque de nutrientes para as plantas.
O cálculo exemplificado acima pode ser feito para qualquer base levando-se em conta a sua valência. Assim pode-se
estoques de magnésio (Mg2+), de potássio (K+) e de sódio (Na+) na unidade de kg/ha, uma unidade bem mais fácil
que o mmolc.
O solo apresenta um teor de fósforo (P) de 4 mg/dm3 e queremos elevar este nível para 12 mg/dm3, através de uma
corretiva de fósforo utilizando um fertilizante fosfatado, o superfosfato triplo que apresenta uma garantia mínima (pe
Brasileira de Fertilizantes) de 41% de P2O5. Qual a dose deste fertilizante a ser aplicada por hectare ?
Sabemos que as plantas aproveitam, em média, 15 a 25% do fósforo aplicado no solo. O restante é fixado dependen
de solo, cultura e manejo (ver postagem sobre Ciclo dos fosfatos solúveis). Vamos usar uma média de 20% de fósfo
pela planta.
Se queremos elevar o teor de fósforo do solo de 4 mg/dm3 para 12 mg/dm3, existe um déficit de 8 mg/dm3
1º Passo:
Sabemos que kg/ha = mg/dm3 x 2
Para que a planta assimile os 36,66 kg/ha de P2O5 são necessários colocar no solo 183,3 kg/ha de P2O5.
Na analise de solo nos temos o resultado em mg/dm3 de SO4, dessa maneira nos não devemos fazer a conversão para encon
para o exemplo do fosforo nos temos que multiplicar por 2 para encontrar kg de P/ha e depois por 2,29 para encontrar P2O5
se faz necessário??
Eu lembro que na Faculdade essa questão da conversão de valores para P e K era muito bem abordada, mas no caso do enxo
isso tenha essa duvida ate hj.
usando a massa atômica de cada elemento, temos:
SO4 = S + O4 = 32 + (16x4) = 32+64 = 96
em 96 mg/dm³ SO4 temos ....... 32 mg/dm³ S
em 1 mg/dm³ de SO4 teremos .... X mg/dm³ S
X = (1 x 32) / 96 = 0,3334
Portanto para transformar SO4 em S multiplicamos pelo índice 0,3334
Exemplos:
2 mg/dm³ de SO4 x 0,3334 = 0,67 mg/dm³ de S
0,67 mg/dm³ x 2 = 1,34 kg/ha S
Quando se corrige a acidez do solo, com calcário, pretendemos elevar o pH do solo a 6,0 e haveria, com isto, a liberação de ca
65% da Capacidade de Troca de Cátions - CTC a pH 7.0 conhecida, também como valor "T". Se queremos saturar com potássi
necessário calcular o quanto adicionar deste nutriente, empregando um fertilizante, o cloreto de potássio (KCl) que possui, n
Qual a quantidade de cloreto de potássio que seria adicionada num solo, cuja análise apresentou os seguintes resultados:
K = 0,09 cmolc/dm³
Ca = 0,6 cmolc/dm³
Mg = 0,2 cmolc/dm³
(H+Al) = 5,3 cmolc/dm³
Primeiro Passo:
Segundo Passo:
Calcular quanto foi liberado de cargas negativas, na prática 65% quando se atinge pH do solo igual a 6,0 com a calag
X = 4,02 cmolc/dm³
Terceiro Passo:
Calcular quanto do valor 4,02 cmolc/dm³ deverá ser ocupado com 5%
de potássio.
5% ............................. X cmolc/dm³
X = (5 x 4,02) / 100
Como o solo já tem 0,09 cmolc K/dm³, deveremos repor 0,111 cmolc K/dm³ (0,201 - 0,09).
Quarto Passo:
Calcular a reposição dos 0,111 cmolc K/dm³.
Quinto Passo:
Transformar K em K2O.
K2O .............K2
(39x2)+16.....39x2
94................78
94/78 = 1,2051
Então, K x 1,205 = K2O
86,58 x 1,25 = 104 kg K2O/ha.
Sexto Passo:
Calcular a quantidade de cloreto de potássio (KCl) necessária para saturar os 5% da CTC do solo:
X = (104 x 100) / 60
X = 173,33 kg/ha de cloreto de potássio.
o quanto de nutrientes há em um determinado solo?
Esta unidade significa uma quantidade
dm3 como sendo a quantidade cargas
1 decímetro cúbico (dm3) é igual a 1
de 8 mg/dm3 (12-4).
g/ha de P2O5.
é o sulfurgran (90%), como faço o calculo da necessidade desse fertilizante?
Nossas últimas postagens têm sido baseadas nos resultados de uma análise de solo hipotética; a partir dela, já escrevemos
soma de bases e CTC's; saturações por bases, por ácidos e por alumínio; e cálculo da necessidade de calagem feita em
recomendação de calagem vamos abordar, nesta postagem, como manter a relação Ca/Mg, e, a
Nosso solo tem 0,3 cmolc Ca/dm³ e 0,1 cmolc Mg/dm³. Portanto uma relação Ca/Mg igual a 3:1. Temos um calcário
PRIMEIRO PASSO: Transformar CaO em Ca e MgO em Mg.
MgO.........................Mg
(24,312+15,99) .....24,312 ; 40,302 ....24,312 ; 24,312/40,302 = 0,603245
Como o dolomítico fornece por tonelada 0,37 cmolc Mg/dm³, para manter a relação 3:1 precisamos de 1,11 cmolc
Ca/dm³; necessitamos completar o cálcio com o calcário calcítico em 0,47 cmolc Ca/dm³ (1,11-0,64). Como a tone
cmolc Ca/dm³,precisamos fazer uma regra de três:
Em 1t de calcítico (58% CaO) temos .......1,03 cmolc Ca/dm³
Em X.t de calcítico teremos .....................0,47 cmolc Ca/dm³
X = (1x0,47) / 1,03 = 0,456 t/ha ou 456 kg/ha de calcítico
CONCLUSÃO 1:
"Para cada tonelada de calcário dolomítico com 36% de Cao e 15% de MgO, precisamos acrescentar 456
SIMPLIFICAÇÃO:
Podemos utilizar uma outra maneira de calcular os cmolc/dm³ de Ca e Mg sem a necessidade de todos os cálculo
que darão diretamente os valores.
Para cada 1% de CaO multiplicado por 0,01784 teremos cmolc Ca/dm³
Para cada 1% de MgO multiplicado por 0,0248 teremos cmolc Mg/dm³
Vejamos com o dolomítico:
36 x 0,01784 = 0,64 cmolc Ca/dm³
15 x 0,02481 = 0,37 cmolc Mg/dm³
Com o calcítico:
58 x 0,01783 = 1,03 cmolc Ca/dm³
Agora é só calcular as quantidades da mistura, como foi feito acima.
Como se acham os coeficientes 0,01784 e 0,0248?
CaO ........................Ca
(40,06+15,99) .......40,06 ; 56,05 .......40,06 ; 40,06/56,05 = 0,714719
0,714719/40,06 = 0,01784
MgO........................Mg
(24,312+15,99) .....24,312 ; 40,302 ....24,312 ; 24,312/40,302 = 0,603245
0,603245/24,312 = 0,02481
Cada tonelada de calcário dolomítico fornece 0,37 cmolc Mg/dm³. Para aumentar a relação Ca/Mg para 4:1 precis
Como a tonelada de dolomítico fornece 0,64 precisamos de 0,84 cmolc Ca/dm³ (1,48-0,64), que deverão vir do cal
Uma tonelada de calcítico (58% CaO) fornece 1,03 cmolc Ca/dm³. Quanto precisamos de calcítico para fornecer 0,
X = 0,84/1,03 = 0,815 t ou 815 kg de calcário calcítico.
CONCLUSÃO 2
" Para aumentar a relação Ca/Mg para 4:1, a cada tonelada de calcário dolomítico (36% CaO e 15% M
(58% CaO)."
m, a Relação Ca:Mg
02 = 0,603245
a/dm³
orrespondente a 35.664,47
0.000 dm³.
³.
/dm³
o peso atômico do Mg igual a
/dm³
cm, teremos
/dm³
molc Ca/dm³.
/dm³
Ca/dm³
m³
m³
tico e calcítico.
/dm³
olc Ca/dm³
e calcítico
719
03245
O solo apresenta um teor de fósforo (P) de 4 mg/dm3 e queremos elevar este nível para 12 mg/dm3, através de uma a
Sabemos que as plantas aproveitam, em média, 15 a 25% do fósforo aplicado no solo. O restante é fixado dependend
Se queremos elevar o teor de fósforo do solo para 12 mg/dm3, existe um déficit de 8 mg/dm3 (12-4).
1º Passo:
Sabemos que kg/ha = mg/dm3 x 2
2º Passo:
Transformar P em P2O5.
Usemos os pesos atômicos de cada elemento: (arredondando)
P2O5 = (31 x 2) + (16 x 5) = 62 + 80 = 142
Para que a planta assimile os 36,66 kg/ha de P2O5 são necessários colocar no solo 183,3 kg/ha de P2O5.
PORTANTO são necessários jogar 447 Kg/Ha de ST para elevar de 4 mg/dm3 para 12 mg/dm3
Na analise de solo nos temos o resultado em mg/dm3 de SO4, dessa maneira nos não devemos fazer a conversão para encontr
para o exemplo do fosforo nos temos que multiplicar por 2 para encontrar kg de P/ha e depois por 2,29 para encontrar P2O5/h
Eu lembro que na Faculdade essa questão da conversão de valores para P e K era muito bem abordada, mas no caso do enxofr
usando a massa atômica de cada elemento, temos:
SO4 = S + O4 = 32 + (16x4) = 32+64 = 96
em 96 mg/dm³ SO4 temos ....... 32 mg/dm³ S
em 1 mg/dm³ de SO4 teremos .... X mg/dm³ S
X = (1 x 32) / 96 = 0,3334
Portanto para transformar SO4 em S multiplicamos pelo índice 0,3334
Exemplos:
2 mg/dm³ de SO4 x 0,3334 = 0,67 mg/dm³ de S
0,67 mg/dm³ x 2 = 1,34 kg/ha S
Quando se corrige a acidez do solo, com calcário, pretendemos elevar o pH do solo a 6,0 e haveria, com isto, a liberação de car
prática, equivalente a 65% da Capacidade de Troca de Cátions - CTC a pH 7.0 conhecida, também como valor "T". Se queremos
(K) 5,0% da CTC do solo, seria necessário calcular o quanto adicionar deste nutriente, empregando um fertilizante, o cloreto de
possui, na sua composição química, 60% de K2O. Qual a quantidade de cloreto de potássio que seria adicionada num solo, cuja
seguintes resultados:
K = 0,09 cmolc/dm³
Ca = 0,6 cmolc/dm³
Mg = 0,2 cmolc/dm³
(H+Al) = 5,3 cmolc/dm³
Primeiro Passo:
Calcular o valor da CTC a pH 7.0 (T). A fórmula para calcular o T é a seguinte:
T = K+Ca+Mg+(H+Al) expressa esta CTC em cmolc/dm³.
T = 0,09+0,6+0,2+5,3
T ou CTC a pH 7.0 = 6,19 cmolc/dm³
Segundo Passo:
Calcular quanto foi liberado de cargas negativas, na prática 65% quando se atinge pH do solo igual a 6,0 com a calage
100% ..................... 6,19 cmolc/dm³
65% ...................... X cmolc/dm³
X = (65 x 6,19) / 100
X = 4,02 cmolc/dm³
Terceiro Passo:
Calcular quanto do valor 4,02 cmolc/dm³ deverá ser ocupado com 5% de potássio.
100% ...................... 4,02 cmolc/dm³
5% ............................. X cmolc/dm³
X = (5 x 4,02) / 100
X = 0,201 cmolc K/dm³
Como o solo já tem 0,09 cmolc K/dm³, deveremos repor 0,111 cmolc K/dm³ (0,201 - 0,09).
Quarto Passo:
Calcular a reposição dos 0,111 cmolc K/dm³.
1 cmolc K/dm³ = 0,390g K/dm³ = 390mg K/dm³.
0,111 x 390 = 43,29mg K/dm³.
mg/dm³ x 2 = kg/ha
43,29 x 2 = 86,58 kg K/ha
Quinto Passo:
Transformar K em K2O.
K2O .............K2
(39x2)+16.....39x2
94................78
94/78 = 1,2051
Então, K x 1,205 = K2O
86,58 x 1,25 = 104 kg K2O/ha.
Sexto Passo:
Calcular a quantidade de cloreto de potássio (KCl) necessária para saturar os 5% da CTC do solo:
100 kg KCl............. 60 kg K2O
X kg KCl ............. 104 kg de K2O/ha
X = (104 x 100) / 60
X = 173,33 kg/ha de cloreto de potássio.
uanto de nutrientes há em um determinado solo?
a unidade significa uma quantidade de cargas em um dado volume de solo. Mais facilmente, pode-se interpretar a unidade mmol
abstrato e pouco palpável para a pessoa que está observando a análise. Por essa razão, deve-se transformar esse número em um
m isso, os resultados apresentados na referida análise correspondem a essa profundidade e assumem que em toda a camada de 0
0 cm ou, expresso em metros, 0,2 m. Então, obteve-se o volume de solo de 2000 m3. No entanto, esse valor não é o que estamos
nível na análise de solo, por 1.000 que é quantos decímetros cúbicos (dm3) cabem dentro de 1 metro cúbico (m3).
não é de 1 m3, mas 2000 m3. Assim, faz-se o seguinte cálculo:
te a quantidade de cálcio expresso em massa, pois o que temos é a quantidade de carga que é como está expresso o número do cá
, tem-se 360. Ou seja, em um hectare de solo, a camada de 0 a 20 cm possui cerca de 360 quilogramas de cálcio por hectare, um
are, um valor relativamente alto. Disso, depreende-se que, ao menos para o nutriente cálcio, não há a necessidade de adicionar es
, por exemplo, à quantidade de sacos de gesso equivalente e que poderia ser comprado. Assim, pode-se ter idéia o quanto do nut
cia. Assim pode-se ter idéia de estoques de magnésio (Mg2+), de potássio (K+) e de sódio (Na+) na unidade de kg/ha, uma unida
m3, através de uma adubação corretiva de fósforo utilizando um fertilizante fosfatado, o superfosfato triplo que apresenta uma ga
e é fixado dependendo de cada tipo de solo, cultura e manejo (ver postagem sobre Ciclo dos fosfatos solúveis). Vamos usar uma
ha de P2O5.
não é o que estamos buscando. Queremos saber em massa a quantidade de cálcio no solo. Como supomos que em um decímetro c
cio por hectare, um valor muito mais fácil de visualizar do que 9 mmolc / dm3 presente na análise de solo.
dade de adicionar esse elemento ao solo por adubação, pois ele está em abundância tendo pouca probabilidade de estar limitando
déia o quanto do nutriente cálcio o solo tem armazenado, ou seja, a quantidade desse elemento em seu estoque de nutrientes para
de kg/ha, uma unidade bem mais fácil de visualizar do que o mmolc.
ue apresenta uma garantia mínima (pela legislação Brasileira de Fertilizantes) de 41% de P2O5. Qual a dose deste fertilizante a s
ém,
Relação
Calagem
Milho
N-P-K PRNT 100
15-80-30 5.0
15-50-45 -2.6
15-80-30 -1.1
15-80-60 0.8
mmol/dm3 mg/dm3 Kg % mg/dm %
Ph
DATA GLEBA AL H+AL CA Mg CTC K P KCL K V Al M.O. ARE ARG
CaCl
TEM UM EXEMPLO DE DUAS ANALISES DE SOLOS. PARA VER OS RESULTADOS SATURAÇÃO DE BASES (V%) DE
APENAS SUBSTITUA OS VALORES QUE ESTÃO COM FUNDO AMARELO, POIS OS DEMAIS JÁ ESTÃO COM FÓRMU
CALCÁRIO PARA CÁLCULO PRNT 85 %.
T ou CTC a pH 7,0 dá uma ideia do potencial de bases trocaveis que o solo pode reter em forma disponível, ca
corrigida.
Porcentagem de Saturação de Bases a pH 7,0 (V%) V% = 100*SB / CTC a pH 7,0
Algumas vezes usa-se o principio da necessidade de fornecer, no mínimo, 20 mmol/dm3 de Ca+Mg, ao solo pa
tenham um crescimento radicular satisfatório. Assim, a NC = [20-(Ca+Mg)/10, sendo Ca e Mg em mmolc/dm
solo seria aumentado em 20 vezes. Em alguns estados nordestinos, recomendam o uso da formula, em Go
somatório das duas fórmulas ficando NC = {Y x Al +3+[X - (Ca + Mg)]}/10 sendo X em função das exigências
tabela abaixo, Y (1,2,3 de acordo com o teor de argila no solo).
Sistema Adotado por Goiás
NC (T/Ha) = Al+3 x Y + [X – (Ca+2 + Mg+2)]
NC (T/Ha) = Al+3 x 2 + [1,2 – (Ca+2 + Mg+2)] x f
Y = 1 quando solos arenosos < 15% Argila (<150 g/dm 3 de argila)
Y = 2 quando solos testura média 15 a 35% Argila (150-350 g/dm 3 de argila)
Y = 3 quando solos argiloso > 35% Argila (>350 g/dm 3 de argila)
X = 2 para maioria das culturas, Solos com teor argila < 20% usar o valor 1,20
X = 1 para florestais
f = 100 / PRNT
SB). A adição do Al +3 ao valor da SB resulta na Capacidade
C a pH 7,0 ou T.
u pode ceder à Planta.
% = dag/kg
Relações mais importantes
ppm = mg/dm3 = mg/kg = mg/L
K x 1,2 = K2O
meq/100g = cmolc/dm 3
P x 2,29 = P2O5
mmolc/dm3 = cmolc/dm3 x 10
Ca x 1,4 = CaO
% x 10.000 = mg/dm3
Mg x 1,7 = MgO
mg/dm x 2 = kg/ha
3
Ca x 2,5 = CaCO3
mol/dm3 x mol = g/dm3
mportantes
Fator de conversão
Unidade x 1000
Unidade x 100
Unidade x 10
Unidade
Unidade / 10
Unidade / 100
Unidade / 1000
g/dm3 mg/dm3 g/dm3 x 1000
g;kg g/dm3 g/kg x 1000
g/kg kg/ha g/kg x 2000
mg/dm3 g/dm3.g/k mg/dm3 x 0,001
K mg/dm3 = K cmol/dm3
dm3 x 1000
kg x 1000
kg x 2000
g/dm3 x 0,001
Nome do Associado
Localidade
Município / Estado
Denominação Área Beneficiada
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4
Cultura a ser Implantada
Produção Esperada
Código Amostra
Nº do NIRF da área beneficiada
RESULTADOS ANÁLISE DE SOLOS
Área (ha)
Argila %
Classe Textural Solo
pH água
Índice SMP
V1 % (saturação bases)
P (mg/dm³)
Teor de P no Solo
K (mg/dm³)
CTCpH7, cmolc/dm3
Teor de K no Solo
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO E CALAGEM
Método Utilizado
CALCÁRIO
PRNT do Calcário
Quantidade ton./ha
Época Aplicação
Método Aplicação
Nome Comercial do Produto
FÓSFORO
Formulação N-P-K
Quantidade Kg/ha
Época Aplicação
Método Aplicação
Nome Comercial do Produto
POTÁSSIO
Formulação N-P-K
Quantidade Kg/ha
Época Aplicação
Método Aplicação
OBS:
______________________________
Responsável Técnico:
Crea:
CPF:
Vamos abordar como calcular a necessidade de calagem para a análise de solo comentada em publicação anterior on
resultado de uma análise de solo, calculamos os diversos conceitos básicos: soma de bases, CTC's efetiva (t) e potenci
por bases (V%), saturação por alumínio (m%), percentagem de saturações de Ca, de Mg e de K, e relação Ca/Mg. O lei
estas informações acessando o link abaixo:
O potássio é o único cátion trocável que não está expresso em cmolc/dm³, e sim em mg/dm³. Portanto,
precisamos convertê-lo. Ora,
mg K/dm³ x 0,0025575 = cmolc/dm³.
Como na análise temos 24 mg de K/dm³, portanto 24 x 0,0025575 = 0,06 cmolc/dm³. Agora estamos apto a
calcular a SB, as CTC's, V%, etc.
Soma de bases (SB) = 0,06 + 1,8 + 0,6 + 0,09 = 2,55 cmolc/dm³.
Se quisermos converter cmolc em mmolc é só multiplicar por 10. Então, SB = 25,5 mmolc/dm³.
Saturação por bases (V%) = (100 x SB) / T PORTANTO V% = (100x2,55) / 7,55 V = 33,78%
Até aqui, avalia-se um solo pobre em bases trocáveis, de baixa fertilidade, havendo necessidade
premente de neutralizar a acidez do solo visto que V% é muito baixo, CTC a pH 7,0 está na faixa
média e a saturação por alumínio (m%) muito alta. Solos com V menor que 50% são considerados
não férteis. No cálculo da calagem, busca-se elevar o V% para 50 a 70%, dependendo de cada
cultura. Solos com saturação por alumínio (m) maior que 20% devem ter a acidez neutralizada
para permitir o desenvolvimento das plantas.
A saturação de K está muito baixa o que exige uma aplicação corretiva com adubo potássico, neste solo.
Relação Ca/Mg = 1,8/0,6
Ca/Mg = 3.
O calcário deve ter uma relação de Ca e Mg próxima a esta. O técnico pode aumentar esta relação para 4:1 ou
5:1. Acessando o link abaixo você encontrará maiore informações sobre como manter ou aumentar a relação
Ca/Mg. ABRA PLANILHA Ca/Mg
Vamos elevar o V% para 60 e 70%. A fórmula para cálculo da necessidade de calagem (NC) é a seguinte:
NC t/ha = Al³+ x 2
NC t/ha = 1,1 x 2
NC = 2,2 t/ha.
Se o calcário apresentar um PRNT de 65% será preciso fazer a correção (f):
f = 100/65
f = 1,54, ou seja:
NC t/ha = 2,2 x 1,54
NC = 3,4 t/ha.
A determinação da quantidade de cálcario a ser aplicado no solo, para a correção da acidez é feita por
métodos de neutralização do Al³ e suprimentos de Ca² e Mg². Os Estados brasileiros têm diferentes fómulas
para realizar este cálculo. Vamos informar cada uma delas.
No Estado de Goiás o valor 2 da fórmula é substituído pelo valor 1,2 em solos com teor de argila menor qu
Este método consiste na elevação da saturação por bases trocáveis (V%) para um valor que proporcione o máximo
rendimento econômico do uso do calcário.
A fórmula a ser utilizada é a seguinte:
Onde:
V1 = valor atual da saturação de bases trocáveis do solo;
V2 = valor de saturação de bases trocáveis que se deseja;
T = capacidade de troca de cátions;
f = fator de correção do PRNT. f = 100/PRNT
Se a análise fornecer o teor de potássio K em mg/dm3 deve-se fazer a correção para cmolc/dm3 cmolc/dm3 de K = m
O valor de saturação de bases trocáveis (V2) vai depender da região. Em São Paulo e Mato Grosso do Sul é 60%. No Pa
sob vegetação de Cerrados é de 50%.
m publicação anterior onde, baseado em
TC's efetiva (t) e potencial (T), saturação
K, e relação Ca/Mg. O leitor pode obter
quadro a seguir:
/dm³. Portanto,
estamos apto a
³.
olc/dm³
8%
o necessidade
,0 está na faixa
são considerados
ndo de cada
neutralizada
al deveria ser:
neste solo.
ação para 4:1 ou
mentar a relação
a seguinte:
aplicado possui um
alumínio.
idez é feita por
iferentes fómulas
roporcione o máximo
Centimolc, ou cmolc, é igual a 10 mg de hidrogênio. Para se calcular o cmolc/dm³ é necessário conhecer o pes
valência. O hidrogênio (H+) tem um peso atômico de 1,008g e é monovalente; o cálcio (Ca²+) tem peso atômico ig
e ambos são bivalentes; o alumínio (Al³ +), 26,981g e é trivalente; o potássio (K+), 39,102g
A fórmula para calcular cmolc/dm³ é a seguinte:
cmolc g/dm³ = peso atômico em g /valência/100
Aplicando esta fórmula temos:
1. H+
cmolc/dm³ H+ = 1,008g/1/100 = 0,01008 g
Ora, numa grama temos 1000 mg, então: 0,01008g H + = 10 mg H+
2. Ca²+
cmolc/dm³ Ca² = 40,08g/2/100 = 0,2004 g Ca = 200 mg de Ca.
Assim, 200 mg de Ca deslocam 10 mg de H +
3. Mg²+
cmolc/dm³ Mg² = 24,312g/2/100 = 0,12156 g Mg = 121,56 mg Mg
4. K+
cmolc/dm³ K = 39,102 g/1/100 = 0,39102 g = 391,02 mg K
5. Al³+
cmolc/dm³ Al³ = 26,981g/3/100 = 0,08994g = 89,94 mg.
No sistema antigo usava-se as expressões ppm e ug/cm³, que foram substituídas no Sistema In
1 cmolc/dm³ de K tem ............391 mg/dm³
0,06 cmolc/dm³ de K tem..... .... X mg K/dm³
X = (0,06 x 391) / 1
X = 24 mg K/dm³
Ou fazer diretamente multiplicando por 391 (lembre-se que 1 cmolc K = 391 mg) a quantidade de cmoc
E o inverso? Como converter mg K/dm³ em cmolc/dm³?
Utiliza-se o coeficiente 0,0025575 que surgiu desta regra de trê
1 cmolc/dm³ de K tem ............391 mg/dm³
X cmolc/dm³ de K tem..... .... 1 mg K/dm³
X = (1 x 1) / 391
X = 0,0025575 cmolc K/dm³
Se cada 1 mg K/dm³ tem 0,0025575 cmolc K/dm³, conclui-se que 24 mg K/dm³ x 0,0025575 co
Um hectare possui 10.000 m². A camada arável é, em geral, 20 cm ou 0,20 m. Desta maneira, o volume de solo
Para racionalizar, basta multiplicar por 2 a expressão mg/dm³ (mg/dm³ x 2 = kg/ha). O fósforo é expresso em mg
P2O5/ha.
K/dm³
g K/dm³ x 0,0025575 corresponde a 0,06 cmolc K/dm³.
³ em kg/ha?
eira, o volume de solo num hectare será: 10.000 m² x 0,20 m = 2.000 m³.
000.000 dm³
....... 24 mg K
...... X mg K
/1
kg K/ha.
a em g/kg?
kg K/ha x 0,0005 = 0,024 g/kg
0005?
20 cm tem 2.000 m³.
1.000 g. Então, g/kg = 1000 /2.000.000 = 0,0005.
O calcário em geral não corrige o pH em camadas mais profundas. Neste caso, se na camada de 20 a 40 cm o teor de Ca for m
que 5 mmolc/dm3 e ou a saturação por Al+3, for maior que 30%, deve-se fazer a gessagem.
Alguns pesquisadores, entretanto, mostram que a acidez subsuperficial é prejudicial quando o teor de Ca +2 é menor que 40% d
30%. Para algodão recomendam a aplicação do gesso para neutralizar a acidez subsuperficial (30 a 50 cm) quando a saturação
Ca+2 for menor que 60% da t.
Principio Petrofertil: para elevar os teores de Ca +2 para 20 mmolc/dm3 ou reduzir os teores de Al+3 para 5 mmolc/dm3 usa se as
((Al+3 - 5)/10) x 2,5 portanto, são necessários 2,5 t de gesso para aumentar ou trocar 10 mmolc/dm3 de Ca +2 ou Al+3 respectiv
Teor de Corretivo Teor de CaO (%) Teor de MgO (%) Teor de S (%) Teor de MgO (%)
Calcário Calcítico 40-45 <5 <5
Calc.Magnesiano 31-39 5-Dec 5-Dec
Calc. Dolomítico 25-30 >12 >12
GESSO 17-20 Ca ou 25-28 CaO 14-17% S 0,6-0,75 P2O5
m K2O, na cultura do algodão, deve-se dar preferencia à aplicação de
+2
é menor que 40% da CTC efetiva e ou a saturação Al +3 for maior que
) quando a saturação com Al+3 for maior que 20% e ou a saturação com
25% do Ca do gesso.
Interpretação Análise do Solo - Conversão de Nutrientes
1. como calcular a porcentagem de um elemento dentro de uma substância química;
2. como calcular a porcentagem de saturação de um nutriente em relação a CTC a pH 7,0;
3. como transformar os nutrientes em seus respectivos óxidos e vice-versa;
4. como transformar K e Na de mg/dm³ para cmolc/dm³ ou mmol/dm³.
Para isto, precisamos saber a fórmula do composto, as massas atômicas de cada elemento e a massa mo
Exemplo:
Teor de cálcio (Ca) no solo = 3,6 cmolc/dm³; CTC (T) do solo = 5,67 cmolc/dm³
% saturação de Ca = (100 x 3,6) / 5,67
% saturação de Ca = 63,5 %
Cuidar para que todos os nutrientes estejam expressos em cmolc ou em mmolc/dm³. Para visualizar a transform
Para expressar em mmolc basta multiplicar o valor de cmolc/dm³ por 10, ou seja, 0,04348
Exemplo: 42 mg/dm³ Na
42 x 0,004348 = 0,18 cmolc/dm³
42 x 0,04348 = 1,8 mmolc/dm³
O raciocínio dos exercícios acima se aplica, também, às transformações de K em K2O, de CaO em Ca,
C a pH 7,0;
a, C e O.
a análise do solo. Um cuidado deve ser tomado: o nutriente e a CTC devem estar, ambos, expressos em cmolc ou mmolc/dm³.
m mg/dm³ e/ou indicar o teor em cmolc ou mmolc/dm³. Quando o K é expresso somente em mg/dm³, deve-se fazer a conversão
ja, 0,04348
m K2O, de CaO em Ca, outros elementos, e vice-versa, desde que se utilize as massas moleculares e as massas atômicas dos resp
cmolc ou mmolc/dm³.
eve-se fazer a conversão para cmolc ou para mmolc/dm³. Porque a soma de bases (SB), a CTC efetiva (t) e a CTC a pH 7.0 (T) sã
massas atômicas dos respectivos nutrientes.
) e a CTC a pH 7.0 (T) são expressas em cmolc ou mmolc/dm³.
Interpretando os Conceitos Básicos da Análise do Solo
Na interpretação de uma análise de solo, vários conceitos básicos são importantes para uma recomendação de fertili
para determinada cultura; conceitos como a soma de bases (SB), CTC efetiva (t) e CTC a pH 7,0 (T), percentagem d
bases (V%), percentagem de saturação por ácidos (M%), e percentagem de saturação por alumínio (m%), e, é claro,
pH em água ou em outro extrator, teor de argila, teores de macronutrientes primários (NPK), de Ca e Mg, e de micro
conjunto de informações necessárias para um bom conhecimento da fertilidade do solo, e, através deles, o ponto de
recomendação de adubação e correção do solo. Dependendo do laboratório, muitas vezes alguns dados devem ser ca
técnico; daí o objetivo desta postagem.
Para melhor ilustração dos diversos conceitos, partiremos de um exemplo baseado numa informação de dados hipot
Aqui surgiu um problema: o K está expresso em mg/dm³. A soma de base (SB) é expressa em cmolc/dm³; todos os e
estar expressos em cmolc/dm³. Sendo assim, o potássio (K) deve ser transformado em cmolc/dm³.
Para converter mg/dm³ de K em cmolc/dm³, multiplica-se por 0,0025582:
24 mg de K/dm³ x 0,0025582 = 0,06 cmolc/dm³
Se os outros elementos que fazem parte da "soma de bases" estiverem expressos em mmolc/dm³, a conversão é a seg
K/dm³ x 0,025582 = 0,6 mmolc/dm³; ou simplesmente:0,06 cmolc/dm³ x 10 = 0,6 mmolc/dm³. Lembre-se que cmol
mmolc/dm³.
ATENÇÃO: Cuide para usar corretamente os valores em cmolc/dm³ ou mmolc/dm³. Não misture-os para não chega
2) o solo apresenta um pH excessivamente ácido. Isto é uma limitante para o desenvolvimento das culturas sensíveis
e à disponibilidade de nutrientes que, por sua vez, já é bastante baixa: a produção da lavoura será limitada por estes
Então, a necessidade imperiosa de proceder-se à correção da acidez e à elevação dos níveis de fertilidade do solo;
3) a CTC efetiva é muito baixa. Os solos, nas condições de muita acidez, apresentam baixa capacidade de reter cátio
perdas de nutrientes, por lixiviação, são muito grandes. Apesar deste solo apresentar 650 g/kg de argilas, elas devem
baixa reatividade: pode ser uma caulinita (1:1) ou óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio;
4) chegamos ao resultado que 73,86% dos pontos de troca estão ocupados pelo alumínio (Al), ou uma percentagem
da CTC efetiva está ocupada pelo alumínio trocável ou acidez trocável; isto provoca sérias limitações no desenvolvi
lavouras e, consequentemente, à produção das mesmas. Quanto mais ácido é um solo, maior o teor de Al trocável, m
teores de cátions trocáveis, menor a soma de bases, e uma maior saturação de alumínio;
5) a CTC a pH 7,0 no valor de 5,46 confirma a baixa reatividade das argilas deste solo mesmo que ele contenha 650
g/kg delas;
6) o solo apresenta uma percentagem de saturação por bases (V%) muito baixa, 8,42%. O valor V dá uma idéia de q
cento dos pontos de troca de cátions estão ocupados por bases: em outras palavras, quanto por cento das cargas nega
estão ocupadas por Ca, Mg, K, Na, e passíveis de troca a pH 7,0 em comparação com aqueles pontos ocupados por H
Este solo analisado é considerado de fertilidade muito baixa. Uma necessidade alta de calagem será precisa para elev
saturação de bases. Solos que apresentam valores de V menor que 50% são considerados de baixa fertilidade, enqua
com V maior que 50% são considerados solos férteis. A saturação de bases (V%) é muito utilizada, em alguns Estad
brasileiros, para calcular a necessidade de calagem.
Em postagem posterior será abordado o assunto sobre cálculo da necessidade de calagem, ou seja, as fórmulas utiliz
alguns Estados do Brasil.
mendação de fertilizantes e corretivos
T), percentagem de saturação por
o (m%), e, é claro, mais os teores de
a e Mg, e de micronutrientes. Um
deles, o ponto de partida para uma
ados devem ser calculados pelo
a conversão é a seguinte: 24 mg de
mbre-se que cmolc/dm³ x 10 =
-os para não chegar a valores incorretos.
e ele contenha 650
as fórmulas utilizadas em
Melhores Relaçoes K,Ca,Mg para Cana-de-Açúcar
Existem certas relações entre nutrientes do solo, os quais podem estabelecer parâmetros para uma análise das respostas da
culturas a eles. Os nutrientes mais usados são: potássio (K), cálcio (Ca) e o magnésio (Mg). Na cana-de-açúcar, estas relações
dão uma idéia sobre a resposta da planta à aubação potássica e à produtividade. As relações mais usadas são: K/Ca+Mg; Ca/
Mg/K e Ca/Mg.
Na produtividade usa-se,como referência, o TCH. O que significa TCH ? Esta sigla significa: "Tonelada de Colmos por Hectare
se calcula, na prática, o TCH ? Para se encontrar o valor TCH usa-se a seguinte fórmula:
Por exemplo: o produtor de cana demarca uma parcela de 10x10 metros (100m²), colhe o produto e, por hipótese, o peso fo
1000 quilos nesta área. Aplicando a fórmula, ele terá:
cmolc/dm³ x 10 = mmolc/dm³. No caso do K estiver expresso em "mg/dm³", multiplicando por 0,0025 teremos comlc/dm³, e
multiplicando por 0,025 teremos mmolc/dm³.
Se a relação K /Ca+Mg for menor que 0,2547 a probabilidade é de 75% de resposta da cana-de-açúcar à adubação potássica.
Quanto maior a relação, menor a probabilidade de resposta da cana.
A relação pode ser dividida em: baixa - menos que 0,2547; média - entre 0,2547 e 0,3349; alta - maior que 0,3349.
conhecer os teores de
xpresso em unidade diferente,
teremos comlc/dm³, e
à adubação potássica.
que 0,3349.
i o TCH.
ui o TCH.
ambém, o TCH.
A rota de produção de alguns fertilizantes nitrogenados pode ser ilustrada, de maneira simplificada, pela Figura 1. O
condições de temperatura e pressão. O Nitrato de Amônio é obtido pela reação (neutralização) da NH3 com Ácido Nít
pode ser obtido pela neutralização da Amônia pelo Ácido Sulfúrico ou co
A Amônia é matéria prima básica para a produção de MAP (Fosfato monoamônio) e DAP (fosfato diamônio), através da reação co
Fosfórico e pode ser utilizada, também, na produção de Superfosfato Simples Amoniado.
cada, pela Figura 1. Observando-se a figura percebe-se que a Uréia é obtida pela reação da NH3 com CO2 sob
a NH3 com Ácido Nítrico, que por sua vez é obtido pela oxidação da Amônia. Finalmente, o Sulfato de Amônio
Ácido Sulfúrico ou como subproduto da produção de caprolactama.
Sabemos que as plantas aproveitam, em média, 15 a 25% do fósforo aplicado no solo. O restante é fixad
dependendo de cada tipo de solo, cultura e manejo (ver postagem sobre Ciclo dos fosfatos solúveis). Va
usar uma média de 20% de fósforo assimilável pela planta.
Se queremos elevar o teor de fósforo do solo para 12 mg/dm3, existe um déficit de 8 mg/dm3 (12-4).
1º Passo:
Sabemos que kg/ha = mg/dm3 x 2Então, 8 mg/dm3 de P x 2 = 16 kg de P/ha.
2º Passo:
Transformar P em P2O5.
Sabemos que as plantas aproveitam, em média, 15 a 25% do fósforo aplicado no solo. O restante é fixado
dependendo de cada tipo de solo, cultura e manejo. Vamos usar uma média de 20% de fósforo assimilável p
planta.
Se queremos elevar o teor de fósforo do solo para 12 mg/dm3, existe um déficit de 8 mg/dm³
1º Passo:
Sabemos que kg/ha = mg/dm³ x 2
Então, 8 mg/dm³ de P x 2 = 16 kg de P/ha.
2º Passo:
Transformar P em P2O5.
Usemos os pesos atômicos de cada elemento: (arredondando)
P2O5 = (31 x 2) + (16 x 5) = 62 + 80 = 142
61 a 80 240 120
41 a 60 180 90
21 a 40 120 60
<=20 100 50
21 a 40 80 70
<=20 75 68
Converter cmolc de K, Ca, Mg e Na em mg/dm³ e kg/ha
os artigos que explicam as transformações de cmolc/dm³ em mg/dm³ e kg/ha. Claro que apresentamos os exercícios dando o K como exem
rem raciocinar e desejam o problema resolvido. O mecanismo para transformar cmolc/dm³ de Ca, Mg, Na, etc, em mg/dm³ e mg/ha, é o m
1) POTÁSSIO (K)
a) Calcular cmolc K
1 cmolc de K = massa atômica /valência /100
1 cmolc de K = 39,1/1/100 = 0,391 g K ou 391 mg K
b) Transformar cmolc K em mg/dm³
O solo possui 0,04 cmolc/dm³ K
1 cmolc/dm³ K ...............391 mg/dm³ K
0,04 cmolc/dm³ K ............X mg/dm³ K
X = (0,04 x 391) / 1
X = 15,64 mg/dm³ K
DICA: multiplique o valor em cmolc K por 391
mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então:
15,64 x 2 = 31,2 kg/ha
K x 1,205 = K2O
31,2 x 1,205 = 37,6 kg/ha K2O
c) Transformar mg/dm³ em cmolc/dm³
1 cmolc/dm³ K ...............391 mg/dm³ K
X cmolc/dm³ K .............15,64 mg/dm³ K
X = (15,64 x 1) / 391 = 0,04 cmolc/dm³ K
DICA: divida o valor de mg/dm³ K por 391 ou multiplique mg/dm³ K por 0,002558
2) CÁLCIO (Ca)
a) Calcular cmolc Ca
1 cmolc de Ca = massa atômica /valência /100
1 cmolc de Ca = 40,08/2/100 = 0,2004 g Ca = 200,4 mg Ca
b) Transformar cmolc em mg/dm³
O solo possui 2,0 cmolc/dm³ Ca
1 cmolc/dm³ Ca ...............200,4 mg/dm³ Ca
2,0 cmolc/dm³ Ca .............X mg/dm³ Ca
X = (2 x 200,4) / 1
X = 400,8 mg/dm³ Ca
DICA: multiplique o valor em cmolc Ca por 200,4
mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então:
400,8 x 2 = 801,6 kg/ha
Ca x 1,4 = CaO
801,6 kg/ha Ca x 1,4 = 1.122,5 kg/ha CaO
c) Transformar mg/dm³ em cmolc/dm³
1 cmolc/dm³ Ca ...............200,4 mg/dm³ Ca
X cmolc/dm³ Ca ..............400,8 mg/dm³ Ca
X = (400,8 x 1) / 200,4 = 2 cmolc/dm³ Ca
DICA: divida o valor de mg/dm³ Ca por 200,4 ou multiplique mg/dm³ Ca por 0,5
3) MAGNÉSIO (Mg)
a) Calcular cmolc Mg
1 cmolc de Mg = massa atômica /valência /100
1 cmolc de Mg = 24,312/2/100 = 0,12156 g Mg = 121,56 mg Mg
b) Transformar cmolc em mg/dm³
O solo possui 1,2 cmolc/dm³ Mg
1 cmolc/dm³ Mg ...............121,56 mg/dm³ Mg
1,2 cmolc/dm³ Mg.............X mg/dm³ Mg
X = (1,2 x 121,56) / 1
X = 145 mg/dm³ Mg
DICA: multiplique o valor em cmolc Mg por 121,56
mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então:
145 mg/dm³ Mg x 2 = 290 kg/ha Mg
Mg x 1,67 = MgO
290 kg/ha Mg x 1,67 = 484 kg/ha MgO
c) Transformar mg/dm³ em cmolc/dm³
1 cmolc/dm³ Mg .............121,56 mg/dm³ Mg
cmolc/dm³ Mg ....... 145 mg/dm³ Mg
X = (145 x 1) / 121,56 = 1,2 cmolc/dm³ Mg
DICA: divida o valor de mg/dm³ Mg por 121,56 ou multiplique mg/dm³ Mg por 0,008226
4) SÓDIO (Na)
a) Calcular cmolc Na
1 cmolc de Na = massa atômica /valência /100
1 cmolc de Na = 23/1/100 = 0,23 g Na = 230 mg Na
b) Transformar cmolc em mg/dm³
O solo possui 0,02 cmolc/dm³ Na
1 cmolc/dm³ Na ...............230 mg/dm³ Na
0,02 cmolc/dm³ Na ........... X mg/dm³ Na
X = (0,02 x 230) / 1
X = 4,6 mg/dm³ Na
DICA: multiplique o valor em cmolc Na por 230
mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então:
4,6 x 2 = 9,2 kg/ha Na
c) Transformar mg/dm³ em cmolc/dm³
1 cmolc/dm³ Na ...............230 mg/dm³ Na
X cmolc/dm³ Na ...............4,6 mg/dm³ Na
X = (4,6 x 1) / 230 = 0,02 cmolc/dm³ Na
DICA: divida o valor de mg/dm³ Na por 230 ou multiplique mg/dm³ Na por 0,004348
os dando o K como exemplo. Mostramos, através do exercício com o cátion K. o caminho para transformar o Ca, Mg, em cmolc/dm³, em m
mg/dm³ e mg/ha, é o mesmo que fizemos com o K. O que diferencia são os valores de cada nutriente, pois cada um tem a sua massa atô
K por 0,002558
Ca
dm³ Ca por 0,5
* Método de saturação de por bases, recomendação válida para o estado de Minas Gerais
** Para correta interpretação dos dados e implementação da calagem, consulte um Engenheiro Agrônomo
Referência: RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ, V.V.H. (Ed.) Recomendação para uso de corretivos e fertilizantes em
Minas Gerais: 5 Aproximação. Viçosa: Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999.
Alguns fertilizantes, quando misturados, apresentam incompatibilidade química. Neste sentido, cuidados devem ser t
las sob o risco de problemas. Esta incompatibilidade pode se manifestar de diversas maneiras: desprendimento de ca
de umidade e empedramento. (Figura 2).
A mistura de Uréia com Nitrato de Amônio, por exemplo, é totalmente incompatível, pois esta combinação possui um
de apenas 18%. Existem outras combinações, como a mistura de Uréia com Superfosfatos e DAP com Superfosfatos q
como de compatibilidade limitada. Ou seja, ao se realizar estas misturas corre-se o risco de se tornarem incompatívei
características das matérias primas envolvidas e do tempo de estocagem
o, cuidados devem ser tomados no sentido de evitá-
: desprendimento de calor, de gases, aparecimento
Digite nas células amarelas o formulado a ser utilizado, o preço do formulado e o preço dos adubos simples (sulfato de
amônio, super simples e cloreto de potássio). O preço médio por kg do nutriente é informado nas células de cor laranja.
Tipo de adubo Teor de Nutrientes Preço Custo Preço médio por kg de Nutrientes
N P2O5 K2O (Sc 50 kg) (R$/ kg de nutr.)
Formulado =
Formulado 25 5 20 75.00 3.00
Adubos Simples =
Sulfato amônio 20 50 5.00
Magnesianos % de Mg Sulforados % de S
Sulfato de magnésio 9 Enxofre 95
Carbonato de magnésio 27 Sulfato de cálcio (gesso) 13
Óxido de magnésio 55 Sulfato de magnésio 12
Kieserita 16 Kieserita 21
Zinco % de Zn Boro % de B
Sulfato de zinco 20 Bórax 11
Óxido de zinco 50 Ácido bórico 17
Cloreto de zinco 40 FTE 1
Nitrato de zinco 18
FTE 3
Cobre % de Cu Molibdênio % de Mo
imples (sulfato de
lulas de cor laranja.
r kg de Nutrientes
Seja uma mistura de grânulos com fórmula comercialmente vendida como 05-30-15.
Isto quer dizer que esta mistura contém: 5% de Nitrogênio;30% de Fósforo (P2O5); 15% de Potá
Isto quer dizer que em cada 100 kg deste adubo (2 sacos) teremos: 5 kg de N; 30 kg de P2O5 e 1
Se somarmos os nutrientes da fórmula acima veremos que existe 50% de nutrientes ou seja 50 kg
100 kg de adubo ou 500 kg de NPK numa tonelada.
Pergunta: Eu compro 100 kg de adubo e têm somente 50 kg de NPK. E os restantes 50 kg ?
EXPLICAÇÃO: Como não existem matérias primas que possuem 100% de Nutrientes, os restan
são outros nutrientes que fazem parte da composição das mesmas.
Por exemplo: o sulfato de amônio não contém somente nitrogênio (N) contém também, carbono
Ex: Superfosfato simples contém fósforo (P) cálcio (Ca), hidrogênio (H) e oxigênio (O)
O cloreto de potássio contém também, além do potássio, o cloro (Cl).
Multiplicando-se estes índices por coeficientes, teremos diversa fórmulas NPK compatíveis que poderão ser usadas m
X 4 = 4 – 17 – 22
X 5 = 5 – 22 – 28
X 6 = 6 – 26 – 33
Todas são formulações compatíveis que podem ser usadas pois estão numa relação perfeita com as necessidades de nu
Se permite uma variação de ± 10% nas quantidades recomendadas para se adequarem às formulações de adubos exist
Para saber a quantidade de cada uma destas formulações para ser aplicada por hectare a operação é a seguinte: como o
Relembramos, como já vimos anteriormente, uma fórmula 5-30-15 quer dizer que em cada 100 kg teremos 5 kg de N
Por exemplo a fórmula 04 – 17 – 22 encontrada acima: tem 4 kg de N, 17 kg de P2O5 e 22 kg de K2O em cada 100 q
A fórmula matemática a ser empregada é:
N.A (kg/ha) = (Dose de nutriente recomendada x 100) / Teor do nutriente na fórmula (%)
05-30-15.
o (P2O5); 15% de Potássio (K2O) .
N; 30 kg de P2O5 e 15 kg de K2O. Em 1.000 kg ou 1 tonelada teremos: 50 kg de N ; 300 kg de P2O5 e 150 kg de K2O .
utrientes ou seja 50 kg de NPK em
restantes 50 kg ?
de Nutrientes, os restantes 50%
m as necessidades de nutrientes.
ações de adubos existentes no mercado.
ão é a seguinte: como os números das fórmulas estão numa relação perfeita entre eles, podemos usar qualquer um deles para calc
kg teremos 5 kg de N, 30 kg de P2O5 e 15 kg de K2O .
150 kg de K2O .
Cloreto de amônio 25 % de N
Nitrato de amônio 32 % de N
Nitrato de cálcio 14 % de N
Nitrato de sódio 15 % de N
Sulfato de amônio 20 % de N
Uréia 44 % de N
Sulfato de cálcio 16 % de Ca e 13 % de S
Sulfato de magnésio 9 % de Mg e 12 % de S
Sulfato de zinco 20 % de Zn
Bórax 11 % de B
Ácido bórico 17 % de B
Sulfato de cobre 13 % de Cu
Sulfato manganoso 26 % de Mn
Sulfato ferroso 19 % de Fe
Molibdato de amônio 54 % de Mo
Molibdato de sódio 39 % de Mo
Composição do FTE
Produto Zn B Cu Fe Mn Mo
N P K
Composto orgânico 1.5 0.8 1.2
Esterco bovino 1.3 0.4 0.9
Esterco de galinha (gaiola) 2.4 1.3 1.5
Esterco de galinha (cama) 1.6 1.1 1.1
Palha de café 1.6 0.1 2.1
Capim meloso 0.7 0.2 0.6
Palha de feijão 1.6 0.3 1.9
Torta de cacau 3.3 0.6 2.2
Composto de lixo urbano 0.6 0.2 0.3
Lodo de esgoto 1.6 0.8 0.2
teor de Argila pH K Ca Mg Al H+Al S CTC
g/kg Água mg/dm3 ----------------------cmol/dm3 ---------------------- pH 7,0
650 4.6 24 0.3 0.1 1.3 5 0.46 5.46
Alguns autores estipulam o nível crítico de Ca + Mg de 2,0 cmolc/dm³ ou 20 mmolc/dm³. Este valor é consid
Amostra 1 - 8,2 cmolc/dm³.
Amostra 2 - 1,67 cmolc/dm³.
Amostra 3 - 0,77 cmolc/dm³
Apenas a amostra 1 estaria enquadrada no nível "alto". As amostras 1 e 2 apresentam valores "baixo" de Ca+M
Considera-se um solo de boa fertilidade aquele que apresenta as seguintes saturações (%) de cátions básicos:
Saturação de Ca % - 50 a 70; Saturação de Mg % - 10 a 20; Saturação de K % - 2 a 5
Na literatura, podemos encontrar outras tabelas com amplitudes diferentes, quanto à saturação de bases trocáv
Para se achar a saturação é necessário saber o teor de cada cátion básico trocável no solo e a CTC a pH
Cátions trocáveis a as CTC's na análise do solo - Interpretação da análise do solo (3)
Devido à extensão dos cálculos nas três amostras, o que tornaria este artigo muito longo, no Quadro 2 apresen
alcançado com as saturações de cada cátion em cada amostra, com a fórmula calculada.
No artigo "Necessidade de Calagem pela Análise do Solo" foi calculada a necessidade de calagem (NC) para as três am
Nos cálculos que serão feitos, abaixo, usaremos um calcário calcítico com 55% de CaO, um magnesiano com
Como os calcários que vamos usar não têm PRNT de 100%, pois as recomendações de calagem são feitas par
f = 100/PRNT; f = 100/77; f = 1,3. Então, as quantidades de calcário recomendadas, nas três amostras, devem
AMOSTRA 1:
Saturação de Ca = 45,18%
Saturação de Mg = 16,56%
Saturação de K = 0,60%
NC = 1,0 t/ha (PRNT 100%) para elevar V2 = 70%
Correção da quantidade: NC = 1 x 1,3; NC = 1,3 t/ha de calcário
Nesta amostra 1 apenas a saturação de Mg está dentro da faixa ideal (10 a 20%). A adição de calcário
55% CaO x 0,01783 = 0,98 cmolc/dm³ Ca²+ por tonelada de calcário
1,3 t/ha x 0,98 = 1,27 cmolc/dm³ Ca²+ que serão adicionados.
O solo já possuía 6,0 cmolc/dm³ Ca²+ e mais 1,27 adicionado, dão um total de 7,27 cmolc/dm³.
Saturação de Ca = 100 x 7,27 / 13,89
Saturação Ca = 52,33%
Teoricamente, enquadra-se na faixa ideal de Ca (50 a 70%).
O Mg já está na faixa ideal, por isto que usamos um calcítico.
O potássio está muito baixo.
Vamos elevar a concentração do K+ para 5% da CTC a pH7,0 cujo valor é 13,89cmolc/dm³, 13,89 x 5% = 0,69
O solo possui 0,08 cmolc/dm³ K+. Há uma deficiência de 0,61 cmolc/dm³ K+. Multiplicando cmolc/dm³ K
0,61 x 391 = 238 mg/dm³ K; mg/dm³ x 2 = kg/ha; 238 mg/dm³ K x 2 = 476 kg/ha K.
A dose é elevada devido o baixo teor de K+ no solo. Ou adotamos uma corretiva gradual de potássio em dois a
AMOSTRA 2:
Saturação de Ca = 19,11%
Saturação de Mg = 11,87%
Saturação de K = 0,19%
NC = 2,1 t/ha (PRNT 100%) para elevar a saturação por bases V2 = 70%
O solo da amostra 2 está longe da saturação ideal de Ca²+ e K+, e podemos aumentar a saturação de Mg.. A a
Correção da quantidade de calcário: 2,1 x 1,3 = 2,73 t/ha
32% CaO x 0,01783 = 0,57 cmolc/dm³ Ca²+
2,73 t/ha x 0,57 = 1,55 cmolc/dm³ Ca²+
O solo já possuía 1,03 cmolc/dm³ Ca²+ mais 1,55 adicionado, dão um total de 2,58.
Saturação de Ca = 100 x 2,58 / 5,39; Saturação Ca = 48%
A saturação de Ca aumentou 152%.
6% MgO x 0,0248= 0,15 cmolc/dm³ Mg²+; 2,73 t/ha x 0,15 = 0,40 cmolc/dm³ Mg
O solo já possuía 0,64 cmolc/dm³ Mg²+ mais 0,40 adicionado, dão um total de 1,04 cmolc/dm³ Mg²
Saturação de Mg = 100 x 1,04 / 5,39; Saturação Mg = 19%
Quanto ao K buscaremos elevar o teor usando uma concentração de K+ de 5% da CTC a pH7,0
AMOSTRA 3:
Saturação de Ca = 7,56%
Saturação de Mg = 1,40%
Saturação de K = 1,40%
NC = 4,0 t/ha (PRNT 100%)
Na amostra 3, o solo está longe das condições ideais de saturação dos cátions básicos. Este solo precisará de u
Correção da quantidade de calcário: 4,0 x 1,3 = 5,2 t/ha
38% CaO x 0,01783 = 0,67 cmolc/dm³ Ca²+
0,67 t/ha x 5,2 t/ha = 3,48 cmolc/dm³ Ca²+
O solo já possuía 0,65 cmolc/dm³ Ca²+ mais 3,48 adicionado, dão um total de 4,13.
Saturação de Ca = 100 x 4,13/ 8,59; Saturação Ca = 48%
A saturação de Ca aumentou 534%.
12% MgO x 0,0248= 0,29 cmolc/dm³ Mg²+; 5,2 t/ha x 0,29 = 1,50 cmolc/dm³ Mg
O solo já possuía 0,12 cmolc/dm³ Mg²+ mais 1,50 adicionado, dão um total de 1,62 cmolc/dm³ Mg²
Saturação de Mg = 100 x 1,62/ 8,59; Saturação Mg = 18%
Este solo, textura arenosa, precisa de um manejo adequado, pois deve apresentar perdas de cálcio e potássio p
Existe uma comparação da saturação de cátions em relação a CTC a pH 7,0 na saturação por bases V%.
/dm³. Este valor é considerado baixo. De 2 a 4 cmolc/dm³ é médio e mais de 4,0 cmolc/dm³ é considerado alto. As amostras 1, 2
aturação de bases trocáveis. Desta maneira, vale levar em consideração a tabela recomendada para cada região, pois os nutriente
olo e a CTC a pH 7,0 (T). No Quadro 1 já estão calculadas as percentagens de cada base trocável e a CTC a pH 7,0. No artigo "Cáti
aO, um magnesiano com 32% CaO e 6% de MgO e um calcário dolomítico com 38% de CaO e 12% de MgO e todos com um PR
de calagem são feitas para um produto que apresente este PRNT, precisamos fazer a correção da quantidade:
nas três amostras, devem ser multiplicadas por 1,30, pois o PRNT dos calcários que vão ser usados é 77%.
dição de calcário calcítico com 55% de CaO adicionará cálcio para elevar o teor em 50 a 70% de saturação. O potássio (K
molc/dm³.
ual de potássio em dois anos, ou baixamos para 3% a saturação da CTC com K +. Assim mesmo, a quantidade será elevada, ou se
a saturação de Mg.. A adição de um calcário magnesiano com 32% CaO e 6% de MgO será necessário para elevar a saturaçã
molc/dm³ Mg²+.
C a pH7,0 cujo valor é 5,39 cmolc/dm³. Este cálculo segue o mesmo raciocínio daquele feito na amostra 1. O solo possui 0,01 cmo
. Este solo precisará de uma quantidade apreciável de calcário dolomítico (38% CaO e 12% MgO) para adicionar cálcio e mag
molc/dm³ Mg²+.
as de cálcio e potássio por lixiviação. Além da alta toxidez de alumínio que este solo apresenta, o que torna mais necessária a ca
ção por bases V%.
o alto. As amostras 1, 2 e 3, da análise hipotética que estamos utilizando como recursos para explicar a "Interpretação da Análise
região, pois os nutrientes foram pesquisados, e a calibração atende condições de solo, clima, temperatura, etc, de cada local.
C a pH 7,0. No artigo "Cátions trocáveis a as CTC's na análise do solo" calculamos as CTC efetiva (t) e a pH 7,0 (T) que o leitor pod
MgO e todos com um PRNT de 77%. Para elevar a saturação de potássio, usaremos o cloreto de potássio com 60% de K
ção. O potássio (K+) é o mais baixo e será necessário uma adubação corretiva de potássio para elevar a saturação deste nutriente.
idade será elevada, ou seja, 650 kg/ha de cloreto de potássio, mas não fugimos de uma correção gradual de K +.
rio para elevar a saturação de Ca²+ e Mg², bem como aplicação de cloreto de potássio para elevar a saturação de K+ na CTC a pH
1. O solo possui 0,01 cmolc/dm³ K + A quantidade de cloreto de potássio (KCl) será de 400 kg/ha, e na saturação de 4% da CTC
ra adicionar cálcio e magnésio para elevar a percentagem de saturação destes dois cátions. A recomendação de uma adubação co
orna mais necessária a calagem do solo. Este solo precisa de um monitoramento mais seguido através de novas análises de solo, b
"Interpretação da Análise do Solo", mostram os seguintes valores de Ca + Mg:
ação de K+ na CTC a pH 7,0. Solos com menos de 0,8 cmolc/dm³ devem receber calcário na forma dolomítico ou magnesiano.
aturação de 4% da CTC com potássio, a quantidade de KCl será de 320 kg/ha.
ção de uma adubação corretiva com potássio será necessária para elevar a percentagem deste cátion na CTC do solo.
novas análises de solo, bem como a adubação com nitrogênio e potássio, em adubações parceladas em cobertura. Esta amostra 3
mítico ou magnesiano.
CTC do solo.
cobertura. Esta amostra 3 ficará a cargo do leitor, É só seguir o raciocínio das amostras 1 e 2. Não esqueça de corrigir a quantidad
ça de corrigir a quantidade de calcário. A melhor opção, para este tipo de solo, é saturar a CTC com 3% de K+, o que dará uma q
de K+, o que dará uma quantidade de 215 kg/ha de cloreto de potássio.
Relações Entre as Principais Unidades
portantes
Fator de conversão
Unidade x 1000
Unidade x 100
Unidade x 10
Unidade
Unidade / 10
Unidade / 100
Unidade / 1000
INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE DE SOLO
1. Introdução
Entre laboratórios não existe um padrão para interpretação (laudos técnicos), o que costuma gerar confusões na h
Acontece de produtores enviarem amostras semelhantes para laboratórios diferentes para depois comparar os res
sempre ele sabe fazer esta avaliação, justamente por causa dos métodos e/ou unidades diferentes entre laboratór
necessariamente igual ao do laboratório y. O laboratório sempre trabalha com uma margem de segurança dos seu
ao ponto de comprometer a interpretação. Na tabela 01 se observa os resultados da análise de solo de rotina.
2. Coerência de resultados
Por causa das relações existentes entre resultados e/ou parâmetros calculados, é possível verificar a coerência da
A seguir, são colocadas algumas etapas para a realização desta verificação.
5º. Relação M.O. x CTC: com o aumento da Matéria Orgânica do solo, há uma tendência de
6º. Normalmente o teor de Ca é maior que Mg, este maior que K e este maior que Na ( Ca >
7º. Em amostras de várias profundidades de uma mesma área, normalmente o pH, M.O., P,
e T são maiores nas camadas superficiais e Al e S nas camadas inferiores.
OBS: estas regras poderão sofrer desvios em função de condições específicas da área ou manejo dado a mesm
Tabela 2. Relação aproximada entre V%, pH em CaCl2, pH em água e m%, em amostras de terra da camada supe
Algumas transformações, ou seja, como converter os resultados antigos para o sistema novo:
1. Solo:
- Teor de carbono, matéria orgânica e textura do solo (areia, silte e argila) = % x 10= g/dm = g/kg
- Cátions trocáveis (K, Ca, Mg, Al), Acidez potencial (H+Al), Soma de Bases (SB) e Capacidade de Troca
de Cátions (CTC): meq/100 cm = 10 mmoc/dm = 1 cmolc/dm
2. Planta (folha):
- Macronutrientes: % x 10 = g/kg
- Micronutrientes: ppm = mg/kg
É o centésimo do número de mols de carga ou milésimo do número de mols de carga. Pelo SI, a m
molecular deve ser expressa pelo número de mols da substância (ou seus múltiplos e submúltiplos
estudos do solo pode ser usado o centimol (centésima parte do mol) ou o milimol (milésima parte d
Assim, a quantidade de Ca deve ser expressa como cmol (Ca). Na análise de solo interessa mais a soma
da carga dos cátions trocáveis do que suas quantidades, para que se possa calcular a sua capacid
troca. O correto seria, então, se expressar a quantidade de Ca como cmol( ½ Ca), cmol (½Mg), cmol
(1/3 Al) e assim por diante. Para simplificar, criou-se o centimol de cargas ou milimol de cargas, cujos
● Interpretação de pH
No Estado de Mato Grosso o pH é determinado em água e em CaCl2 0,01M na relação 1:2,5.
- Boa disponibilidade dos micronutrientes (exceto Mo); e toxidez por Fe e por Mn;
- Baixa CTC efetiva => alta lixiviação de cátions;
- Baixa saturação por bases (V%);
- Como pode ocorrer Al trocável e baixa CTC efetiva, deve-se esperar alta saturação por Al (m);
- Em condições de extrema acidez, pode ocorrer limitação na decomposição da M.O.
_ Solos com pH ALCALINO
- Deficiência de P devido à formação de compostos insolúveis com Ca;
- Altos teores de Ca, de Mg e de K;
- Deficiência de micronutrientes (todos, exceto Mo e Cl);
- Alta saturação por bases (V%), com valores próximos a 90-100%;
- Ausência de Al (trocável);
_ Numericamente, todas essas unidades são equivalentes, não sendo necessário transformação
1 ppm P = 1 Ög P/g = 1 mg P/dm
< 15 0 a 0,6 6,1 a 12,0 12,1 a 18,0 18,1 a 25,0 > 25,
0
16 a 35 0 a 0,5 5,1 a 10,0 10,1 a 15,0 15,1 a 20,0 > 20,
0
36 a 60 0 a 0,3 3,1 a 5,0 5,1 a 8,0 8,1 a 12,0 > 12,0
> 60 0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1 a 4,0 4,1 a 6,0 > 6,0
Quadro 4. Tabela. Interpretação de análise de solo para P extraído pelo método Mehlich, de acordo
teor de argila, para recomendação de fosfatada em sistemas irrigados com culturas anuais.
Teor de Teor de P no solo
Quadro 5. Interpretação de análise de solo para P extraído pelo método da resina trocadora de íons, para
recomendação de fosfatada em sistemas agrícolas de sequeiro e irrigados com culturas anuais.
Sistema Teor de P no solo
Adaptado de Lins (1987); Embrapa Cerrados – dados experimentais. Fonte: Fonte: Sousa e Lobato, 2004.
Quadro 6.Interpretação da análise de solo para recomendação de adubação fosfatada (fósforo extr
método Mehlich 1).
● Para transformar cmolc K/dm (ou meq K/100 cm) em ppm K (ou mg K/dm) basta multiplicar por 390.
● Para calcular a soma de bases, o K deve ser transformado para a mesma unidade do Ca e do Mg
(cmolc/dm)
Quadro 7. Interpretação de análise de solo para K para culturas anuais em solos de cerrado.
Teor de K
Baixo Medio Adequado Alto
mg/kg
CTC a pH 7,0 menor que 4,0 cmoc/dm < 15 16 a 30 31 a 40 > 40
CTC a pH 7,0 igual ou maior que 4,0 cmoc/dm < 26 26 a 50 51 a 80 > 80
(20 kg de K2O para cada 1000 kg/ha de soja produzida) e podem ser reduzidas por uma safra em
função de condições desfavoráveis de preços. Fonte: Fundação MT (2003).
_ Nas determinações de cálcio e de magnésio sempre houve consenso com relação à unidade.
_ O cmolc/dm e o antigo meq/100 cm têm a mesma grandeza, não sendo, portanto, necessário qualquer transform
_ O mmolc/dm, entretanto, a grandeza é dez (10) vezes maior do que ambas. Assim:
1 meq/100 cm = 1 cmolc/dm = 10 mmolc/dm
Unidades Ca Mg Ca Mg Ca Mg
cmolc/dm < 2 < 0,4 2 a 4 0,4 a 0,8 > 4 > 0,
mmolc/dm < 20 < 4 20 a 40 4,0 a 8,0 > 40 > 8
_ Da mesma forma que o cálcio e o magnésio, os teores de alumínio passaram a ser expressos no SI.
_ Interpretar apenas o teor de Al nem sempre é suficiente para caracterizar toxidez para as plantas,
pois esta depende também da proporção que o Al ocupa na CTC efetiva. Para avaliar corretamente
a toxidez por alumínio deve-se calcular também a saturação por Al (m).
● A expressão dos resultados é feita utilizando-se o SI, da mesma maneira que Ca, Mg e Al.
● Ainda não há uma classificação para os teores de H ou de H + Al, pois o objetivo principal dessa
determinação é o cálculo da CTC (ou T).
● Para a interpretação da acidez potencial (H + Al) e da CTC efetiva (t) e da CTC pH 7 (T), a CFSE
(1999), recomenda o Quadro abaixo:
QUADRO 12. Classes de interpretação da CTC efetiva (t) e da CTC pH 7 (T)
CTC efetiva (t) =< 0,8 ,81 - 2,3 2,31 - 4,6 4,61 - 8,0
CTC total (T) = < 1,6 1,61 - 4,3 4,31 - 8,6 8,61 - 15
H + Al = < 1,0 1,01 - 2,5 2,51 - 5 5,01 - 9,0
FONTE: CFSEMG (1999).
● Esse cálculo somente pode ser feito se todos os nutrientes estiverem na MESMA unidade.
● Em algumas publicações e laudos analíticos pode-se encontrar a letra “S” como símbolo para so
bases. Deve-se, contudo, evitar essa representação para não ocorrer confusão com o símbo
enxofre (S).
_ CTC a pH 7,0 ou Total (T)
● Pode ser determinada diretamente, mas nos laboratórios brasileiros é obtida somando-se todos o
(Ca + Mg + K + Na + H + Al), desde que estejam na mesma unidade.
T = Ca + Mg + K + Na + H + Al ou T = SB + (H + Al)
V% = Ca + Mg + K + (H + Al) ou T
Parâmetros para interpretação do resultado das análises de solos do Estado de Minas Gerais.
Quadro 13. Classes de interpretação de fertilidade do solo para a matéria orgânica e para o comple
Unidade Muito Baixo Baixo Medio
Matéria orgânica (M.O) dag.kg ≤ 0,70 0,71-2,00 2,01-4,00
Ca Trocavel cmolc/dm 3
= < 0,40 0,41-1,20 1,21-2,40
Magnésio trocável (Mg) cmolc/dm 3
≤ 0,15 0,16-0,45 0,46 - 0,90
Acidez trocável (Al) cmolc/dm 3
≤ 0,20 0,21-0,50 0,51-1,00
Soma de bases (SB) cmolc/dm 3
≤ 0,60 0,61-1,80 1,81-3,60
CTC pH 7 (T) cmolc/dm 3
≤ 1,60 1,61-4,30 4,31-8,60
Acidez potencial (H+Al) cmolc/dm 3
≤ 1,00 1,01-2,50 2,51-5,00
CTC efetiva cmolc/dm 3
≤ 0,80 0,81-2,30 2,31-4,60
Saturação por bases (V % ) % ≤ 20,0 20,1-40,0 40,1-60,0
Saturação por Al (m% ) % ≤ 15,0 15,1-30,0 30,1-50,0
_ MATÉRIA ORGÂNICA
_ Anteriormente se utilizava a porcentagem (%) para expressão dos teores de carbono orgânico
matéria orgânica.
_ Pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), as unidades devem ser expressas como no Quad
QUADRO 14. Unidades do SI para expressão dos resultados de carbono e de matéria orgânica
g C.O. ou M.O./dm Se a análise foi feita com uma alíquota de solo medida em volume.
g C.O. ou M.O./kg Se a análise foi feita com uma alíquota de solo medida em peso
Em qualquer unidade a conversão de C.O. para M.O. é feita pela seguinte relação:
Matéria Orgânica (M.O.) = Carbono Orgânico (C.O.) x 1,723
conferi-los;
é maior do que o pH em CaCl 2 (0,3 a 1,2 unidades);
os valores médios correspondentes aos da Tab 2
rar mais Al, pois este já deve
de de Troca
sos em %
de carga. Pelo SI, a massa
últiplos e submúltiplos). Para
mol (milésima parte do mol).
mais a soma
as, cujos
tidas as tabelas de
belas de interpretação.
ltura que se está
pretar a fertilidade de
lizados aqui.
na relação 1:2,5.
s leituras de pH;
o pH em CaCl 2.
uração por Al (m);
ssário transformação.
ch, de acordo com o teor de
s anuais.
Adequado Alto
Adequado Alto
a de íons, para
m culturas anuais.
> 20
5 > 35
los de cerrado.
utividades
o qualquer transformação
o e de magnésio
os no SI.
m = [(Al x 100)/t
Muito bom
>8,0
> 15
> 9,0
ESMA unidade.
omo símbolo para soma de
onfusão com o símbolo do
de Minas Gerais.
de carbono orgânico ou de
Como todos os outros elementos essenciais, o potássio é de fundamental importância no desenvolvimento vegetal. A
fechamento dos estômatos, participação nas ativações enzimáticas e maior resistência das plantas a condições advers
A solução do solo é a fonte imediata de potássio às plantas. A concentração de potássio na solução controla a difusão
portanto, controla a absorção de potássio pelas plantas (Mengel & Von Braunschweig, 1972).
O potássio trocável é aquele que se encontra na fase sólida, prontamente capaz de ser mobilizado para a solução do s
potássio é absorvido pelas plantas.
Este íon, por possuir carga positiva, compete com outros nutrientes como cálcio e magnésio nos sítios ativos de ligaç
que relação Ca:Mg:K esteja equilibrada, evitando que o potássio seja trocado por outros nutrientes à medida que a co
lixiviado para camadas mais profundas do solo.
Quando sua disponibilidade é baixa para a planta, o crescimento é retardado. Segundo Coelho & França (1995), os s
resultam no aparecimento de manchas cloróticas nas pontas e nas margens das folhas mais velhas seguida por secam
apresentam internódios mais curtos; as folhas mais jovens podem mostrar clorose internerval típica de deficiência de
Fonte: IPNI/Brasil
Na interpretação dos resultados da análise de solo, é possível verificar o teor de K+, sua participação na CTC do solo
O primeiro passo é passar este resultado para cmolc/dm³, dividindo o valor encontrado na análise por 390. Será obtid
1.91%
O próximo passo é verificar a participação do k+ na CTC potencial (T) do solo, dividindo o valor 0,18 por 9,44 (valo
sendo ocupada pelo k+. Uma das proposições para cálculo da quantidade de k2O a ser aplicada, refere-se ao cálculo
pH 7,0 (T) saturada em íons k+ (Lopes e Guilherme, 1992). Assim, deve-se calcular a quantidade de k+ exportada pe
restituição.
Sabe-se que para elevar o k+ no solo em 0,1 cmolc/dm3, devemos aplicar 9,4 kg de k2O/ha.
• 0,47 cmolc/dm³ – 0,18 cmolc/dm³ = 0,29 cmolc/dm³
Passo 2) Cálculo da quantidade extraída pela cultura, como exemplo o milho grão produzindo 10 t/ha:
Para uma produtividade de 10,15 t/ha, a quantidade de k+ exportada é de 157 kg/ha. Para converter k em k2O multip
• 157 x 1,20 = 189 kg/ha de k2O
100 kg KCl
Ao somar as quantidades encontradas tem-se: 272,6 + 189 = 461,6 kg/ha de k2O x
Na busca pelo aprimoramento das técnicas de adubação, deve-se considerar que o fertilizante potássico mais utilizad
um sal de alta solubilidade e pode gerar um ambiente altamente salino em torno da semente, dependendo da dosagem
emergência das plântulas. Em conseqüência, o stand de plantas e o rendimento de grãos podem ser prejudicados.
Como demonstrado na figura abaixo, o aumento das doses de k2O próximo à semente diminui o tamanho das raízes
semeadura quando aplicados a 3 cm da semente no sulco de plantio.
No intuito de diminuir o efeito salino nas sementes, potencializando o crescimento radicular nos primeiros estágios d
utilizar de estratégias de adubação potássica, aplicando o fertilizante em pré-plantio. Esta técnica deve levar em cons
operação e o plantio e o risco de chuvas intensas após a aplicação. Em solos de baixa CTC, o uso de elevadas doses d
significativas do k por lixiviação, haja vista a baixa capacidade desses solos reterem cátions. produção_de_materia_s
A tabela acima mostra que os resultados de pesquisa referentes às respostas de gramíneas tropicais à adubação com k
produção de MS (4 cortes) de Brachiaria decumbens foi incrementada pelo uso de k. A maior resposta, no entanto, fo
que após a correção da acidez do solo e dos teores de k no solo (no caso deste estudo), o fornecimento de outros nutr
para aumentar a produção de forragem.
Vicente-Chandler et al., (1962), por sua vez, mostraram que, na presença de calagem, fosfatagem e, principalmente,
de N), diversas gramíneas forrageiras tropicais responderam linearmente às adubações com k até níveis de 448 kg/ha
houve resposta para o uso de até 896 kg/ha de k2O.
olvimento vegetal. A função do potássio está ligada à abertura e
as a condições adversas.