Você está na página 1de 179

SOLOS DE SÃO PAULO

P Resina
Teor K Ca Mg S-SO4
Florestais Perene Anuais Hortaliças
M baixo 0 0-5 0-6 0-10 0-0,7
baixo 0-5 6-12 7-15 1-25 0,8-1,5 0-3 0-4 0-4
Medio 6-10 13-30 16-40 26-60 1,6-3,0 4-7 5-8 5-10
Alto 11-20 31-60 41-80 61-120 3,1-6,0 >7 >8 >10
M Alto >20 > 60 >80 >120 > 6,0
O PAULO

V% B Cu Fe Mn Zn Acidez pH CaCl2
0-20 M baixo > 6,0
26-50 0-0,2 0 - 0,2 0-4 0-1,2 0-0,5 baixo 5,6 - 6,0
51-70 0,21-0,60 0,3 - 0,8 5-12 1,3-5,0 0,6-1,2 Medio 5,1 - 5,5
71-90 >0,6 >0,8 >12 >5 > 1,25 Alto 4,4 - 5,0
>90 M Alto < 4,3
Interpretação da Análise do Solo

Interpretação da Análise de Terra quanto ao FÓSFORO


Extraido com H2SO4 0,025 N + HCl 0,005 N
Teor Argila Muito Baixo Baixo Médio Alto
Goiás

-------------------------- ppm ------------------------


61 a 80 0 a 1,0 1,1 a 2,0 2,1 a 3 > 3,0
41 a 60 0 a 3,0 3,1 a 6,0 6,1 a 8 > 8,0
21 a 40 0 a 5,0 5,1 a 10 10,1 a 14 >14
<=20 0 a 6,0 6,1 a 11 12,1 a 14 >18

Classes de interpretação para acidez ativa do solo (pH)


Goiás

Determinação Acidez
Elevada Média Baixa Neutro Alcalino
pH em água < 5,0 5,0 - 5,5 5,6 - 5,9 7 7,1 - 7,8
pH em CaCl2 < 4,5 4,6 - 5,5 5,6 - 6,5 7

Classes de interpretação para fósforo disponível em função da cultura e da textura do solo

Determinação Método Unidade Cultura Textura


Classificação
Baixo Médio

Argilosa < 5 5 a 10
Minas Gerais

Perene Média < 10 10 a 20


Arenosa < 20 20 - 30

Fósforo (P) Mehlich-1 mg/dm3 Argilosa < 20 20 - 40


Anual Média < 40 40 - 60
Arenosa < 60 60 - 80

Argilosa < 30 30 - 60
Hortaliça Média < 60 60 - 100
Arenosa < 100 100 - 150

Recomendação Adubação CORRETIVA DE FÓSFORO, a lanço, de


acordo com a disponibilidade de P indicada na análise de solo

Teor Argila % Muito Baixo P Baixo


Goiás

---------------------- Kg de P2O5 / ha -----------------------


61 a 80 240 120
41 a 60 180 90
21 a 40 120 60
<=20 100 50
Recomendação Adubação CORRETIVA GRADUAL DE FÓSFORO, no
sulco da semeadura, em um período de 6 anos, com base na análise de
solo
Teor Argila % Muito Baixo P Baixo
Goiás

---------------------- Kg de P2O5 / ha -----------------------


61 a 80 100 80
41 a 60 90 75
21 a 40 80 70
<=20 75 68

Interpretação para CÁLCIO disponível em função da cultura


Extraido em KCl IN
Teor de Argila Teor de Ca
Goiás

Baixo Médio Alto


------------ meq / 100 ml -----------
< 20 < 0,5 0,5 a 1,2 > 1,2
20 a 40 < 1,0 1,0 a 2,5 > 2,5
> 40 < 2,0 2,0 a 5,0 > 5,0

Interpretação para MAGNÉSIO disponível em função da cultura


Extraido em KCl 1 N
Teor de Argila Teor de Mg
Goiás

Baixo Médio Alto


------------ meq / 100 ml -----------
< 20 < 0,1 0,1 a 0,3 > 0,3
20 a 40 < 0,2 0,2 a 0,6 > 0,6
> 40 < 0,4 0,4 a 1,2 > 1,2

Interpretação da análise de terra quanto Saturação Alumínio

Classe % Saturação do Al
Goiás

Baixo < 10
Médio 10 a 29
Alto 30 a 50
Muito Alto > 50

Interpretação da análise de terra quanto Saturação BASES

Classe % Saturação de Bases


Goiás

Baixo < 20
Médio 20 a 39
Alto 40 a 60
Muito Alto > 60

Interpretação para POTÁSSIO disponível em função da cultura


Extraido H2SO4 0,025 N + HCl 0,05 N
Goiás

Teor K trocável, ppm


Baixo < 25
Médio 25 a 50
Alto > 50
Classes de interpretação para POTÁSSIO disponível em função da cultura

Minas Gerais Determinação Método Unidade Cultura Classificação

Baixo Médio Alto

Potássio (K) Mehlich-1 Perene/Anual < 60 60 - 150 > 150


mg/dm3

Hortaliça < 80 80 - 200 > 200

Recomendação Adubação CORRETIVA de POTÁSSIO, a lanço, de


acordo com o teor de K indicado na análise de solo

Teor de Potássio Recomenação


Goiás

ppm ---------------------- Kg de K2O / ha -----------------------


< 25 100
26 a 50 50
> 50 0

Classes de interpretação para cátions, enxofre e matéria orgânica

Classificação
Determinação Método Unidade Baixo
Cálcio (Ca) KCl 1M cmolc/dm3 < 1,5
Magnésio (Mg) KCl 1M cmolc/dm 3
< 0,5
Alumínio (Al) KCl 1 M cmolc/dm3 < 0,3
Minas Gerais

Sódio Mehlich-1 mg/dm 2


< 30
Enxofre (S) CaH2PO4 0,01 M mg/dm 3
< 5,0
Acidez potencial (H + Al) Correlação pH SMP cmolc/dm3 < 2,5
Soma de bases (SB) K + Ca + Mg + Na cmolc/dm3 < 2,0
CTC efetiva (t) SB + Al cmolc/dm 3
< 2,5
CTC pH 7 (T) SB + H + Al cmolc/dm 3
<4,5
SB/CTC x
Saturação em bases (V) % < 50
100
Saturação de alumínio (m) Al/t x 100 % < 20
Na/CTC x
Índice sat. Na (ISNa) % <5
100
Matéria orgânica (MO) Colorimétrico dag/dm 3
< 1,5

Classes de interpretação para micronutrientes disponíveis no solo


Determinação Método Unidade Classificação
Baixo Médio Alto
Boro (B) Água quente mg/dm3 < 0,3 0,3 – 0,9 > 0,9
Zinco (Zn) Mehlich - 1 mg/dm3 < 1,0 1,0 – 2,2 > 2,2
Cobre (Cu) Mehlich - 1 mg/dm3 < 0,8 0,8 – 1,8 > 1,8
Ferro (Fe) Mehlich - 1 mg/dm3 < 20 20 - 45 > 45
Manganês (Mn) Mehlich - 1 mg/dm3 < 5,0 5,0 - 12 > 12
ssificação
Alto

> 10
> 20
> 30

> 40
> 60
> 80

> 60
> 100
> 150
Classificação
Médio Alto
1,5 – 4,0 > 4,0
0,5 – 1,0 > 1,0
0,3 – 1,0 > 1,0
30 - 90 > 90
5,0 - 10 > 10
2,5 – 5,0 > 5,0
2,0 – 5,0 > 5,0
2,5 – 6,0 > 6,0
4,5 - 10 > 10
50 - 70 > 70
20 - 40 > 40
5 - 15 > 15
1,5 – 3,0 > 3,0
Argila Ph Ph MO C org Total P Mehlich P Res K K S Ca Mg Al H+Al SB CTC pH 7,0 V% m Relações Saturação no Complexo Troca Necessidade de Calcário Calcitico 36%CaO, 15%MgO
3 3 3 3 3 3 3
% Água CaCl2 Dag/kg % mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3 cmolc/dm mg/dm3 cmolc/dm cmolc/dm cmolc/dm cmolc/dm cmolc/dm cmolc/dm % Ca/Mg Ca/K Mg/K K % Ca % Mg % Na % H+Al % Ca+2 + Mg+2 V% NC = {Y x A
01 A 0-20 5.3 4.5 1.4 0.8 15 50.5 20.7 0.05 1.6 0.5 0.3 0.1 3.3 0.85 4.15 20.54 10.5 1.7 9.4 5.7 1.3 12 7 79 1.4 2.05 2.44
01 B 20-40 5.2 4.5 1.4 0.8 12.5 48.85 18.2 0.05 0.4 0.2 0.1 2.6 0.65 3.25 19.92 13.4 2.0 8.6 4.3 1.4 12 6 80 1.6 1.63 2.46
02 A 0-20 5.1 4.4 1.5 0.9 7.8 48.85 22.4 0.06 1.4 0.6 0.3 0.2 2.8 0.96 3.76 25.48 17.3 2.0 10.4 5.2 1.5 16 8 75 1.5 1.67 2.45
02 B 20-40 5.3 4.4 1.1 0.7 5.6 48.85 14.5 0.04 0.4 0.3 0.2 2.6 0.74 3.34 22.09 21.3 1.3 10.8 8.1 1.1 12 9 78 1.7 1.60 2.47
03 A 0-20 5.3 4.3 1.5 0.9 4.7 54.12 27.1 0.07 1.5 0.6 0.3 0.2 2.6 0.97 3.57 27.16 17.1 2.0 8.6 4.3 1.9 17 8 73 1.5 1.53 2.45
03 B 20-40 5.2 4.2 1.4 0.8 4.8 50.5 15.7 0.04 0.5 0.3 0.2 3 0.84 3.84 21.88 19.2 1.7 12.4 7.5 1.0 13 8 78 1.6 1.85 2.46
04 A 0-20 4.9 4 1.7 1 5.2 50.5 22.6 0.06 1.5 0.3 0.2 0.5 4.5 0.56 5.06 11.03 47.3 1.5 5.2 3.5 1.1 6 4 89 2.5 2.98 2.55
04 B 20-40 5 4.2 1.4 0.8 4.5 48.855 18.3 0.05 0.2 0.2 0.4 3.3 0.45 3.75 11.93 47.2 1.0 4.3 4.3 1.3 5 5 88 2.4 2.18 2.54

B Zn Fe Mn Cu
mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3
01 A 0-20 0.6 0.6 261.5 2.2 0.3
01 B 20-40
02 A 0-20 0.5 0.4 161 1.6 0.2
02 B 20-40
03 A 0-20 0.6 0.2 130.2 2.3 0.2
03 B 20-40
04 A 0-20 0.9 0.1 189 1 0.1
04 B 20-40

Calcario A Calcario B Calcario C


Preço Faz. R$ 91.00 R$ 88.00 R$ 91.00
PRNT 92 100 85
R$ 98.91 R$ 88.00 R$ 107.06

Elevação do Ca2+ + Mg2+ e neutralização do Al3+ trocável. NC=[Y x Al3+]+[2-(Ca+2 + Mg+2)] Onde:
Y = 1,5 Argila < 15%
2,0 Argila 15% a 35%
3,0 Argila > 35%

Regiões Cerrado:
Se Argila > 15% e Teor de Ca+Mg < 2,0 cmolc/dm3
NC=[Y x Al3+]+[2-(Ca+2 + Mg+2)]

Se Argila > 15% e Teor de Ca+Mg > 2,0 cmolc/dm3


NC=(2 x Al3+)

Se Argila < 15%


NC= 2 x Al3+ OU NC=2 - (Ca+2 + Mg+2)
Tabela 4. Quanto ao teor de Fósforo ( P ), extraído com Mehlich I.
Sistemas Irrigados
Resultados de P, em mg/dm3 = ppm
P Mehlich Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
3
mg/dm 0 a 5,0 5,1 a 8 8,1 a 12 12,1 a 18 > 18
01 A 0-20 15 15
01 B 20-40 12.5 12.5
02 A 0-20 7.8 7.8
02 B 20-40 5.6 5.6
03 A 0-20 4.7 4.7
03 B 20-40 4.8 4.8
04 A 0-20 5.2 5.2
04 B 20-40 4.5 4.5

Fosfato monoamônico (MAP) 48 % de P2O5 e 9 % de N


Fosfato diamônico (DAP) 45 % de P2O5 e 16% de N
Fosfato natural 4 % de P2O5
Fosfato natural parcialmente acidulado Cloridrio 18% de P2O5
Fosfato natural parcialmente acidulado (fosfórico ou sulfúrico) 18% P2O5
Fosfato natural reativo 9% P2O5
Fosmag 20 % de P2O5, 12% de Ca, 7,5% de S, 3,5% de Mg e 0,1% de B
Superfostato simples 18 % de P2O5
Superfosfato triplo 41 % de P2O5
Elevar Nivel de Fósforo do solo
12.00 mg/dm3
registrado na Análise

Kg Adubo Super Triplo 41 % P2O5 Kg Adubo super Simples 18 % P2O5


-168 kg/ha R$ 1,805.00 -R$ 302.45 -382 kg/ha R$ 785.00 -R$ 299.61
-28 kg/ha R$ 1,805.00 -R$ 50.41 -64 kg/ha R$ 785.00 -R$ 49.93
235 kg/ha R$ 1,805.00 R$ 423.43 534 kg/ha R$ 785.00 R$ 419.45
357 kg/ha R$ 1,805.00 R$ 645.22 814 kg/ha R$ 785.00 R$ 639.16
408 kg/ha R$ 1,805.00 R$ 735.96 929 kg/ha R$ 785.00 R$ 729.05
402 kg/ha R$ 1,805.00 R$ 725.87 916 kg/ha R$ 785.00 R$ 719.06
380 kg/ha R$ 1,805.00 R$ 685.55 865 kg/ha R$ 785.00 R$ 679.11
419 kg/ha R$ 1,805.00 R$ 756.12 954 kg/ha R$ 785.00 R$ 749.02
Kg Adubo MAP 48 % P2O5
-143 kg/ha R$ 2,000.00 -R$ 286.25
-24 kg/ha R$ 2,000.00 -R$ 47.71
200 kg/ha R$ 2,000.00 R$ 400.75
305 kg/ha R$ 2,000.00 R$ 610.67
348 kg/ha R$ 2,000.00 R$ 696.54
344 kg/ha R$ 2,000.00 R$ 687.00
324 kg/ha R$ 2,000.00 R$ 648.83
358 kg/ha R$ 2,000.00 R$ 715.63
Existe uma maneira muito prática de saber como aumentar os teores de Ca e Mg pela utilização do calcário. À partir d
aumentar os teores destes nutrientes no solo. Na literatura, encontramos que o ideal para Ca é uma saturação de 50 - 7
saturação de Ca e Mg no resultado da amostra de solo. Daí, poderá haver necessidade ou não de aumentar esta satura

Para saber a saturação de Ca e de Mg, precisamos conhecer o valor da CTC a pH 7,0 e os teores destes nutrientes no

Saturação (%) = 100 x teor do nutriente / CTC a pH 7,0 ou "T".


Por exemplo: Uma análise de solo apresenta os seguintes resultados:
CTC a pH 7,0 = 12 cmolc/dm³
Ca = 2,0 cmolc/dm³
Mg = 0,8 cmolc/dm³
Atenção: tanto a CTC como os nutrientes devem estar expressos na mesma unidade (ou cmolc ou mmolc/dm³).

Aplicando a fórmula de cálculo, temos:


% Ca = 100 x 2,0  / 12  .'. 200/12 = 16,6%
% Mg = 100 x 0,8  / 12   .'. 80/12 =   6,6%

Portanto, verificamos que as saturações estão muito baixas. Então, vem a pergunta: qual o teor de ca e de Mg ideal ne

Vamos supor que queremos uma saturação de Ca de 50% e Mg de 15%. Qual o teor de Ca e Mg que este solo precisa
50% Ca = 100 x teor do nutriente  / 12  .'.  50% Ca x 12 = 100 x teor de nutriente .'.
teor de nutriente Ca = 50 x 12 / 100  .'. teor de Ca = 6,0 cmolc/dm³
15% Mg = 100 x teor do nutriente  / 12  .'.  15% Ca x 12 = 100 x teor de nutriente .'.
teor de nutriente Mg = 15 x 12 / 100  .'. teor de Mg = 1,8 cmolc/dm³.
Existe um déficit de Ca e de Mg para atingirmos os níveis que consideramos ideais na saturação da CTC a pH 7, ou s
Ca = 6,0 - 2,0 (teor no solo) = 4,0 cmolc/dm³ Ca
Mg = 1,8 - 0,8 (teor no solo) = 1,0 cmolc/dm³ Mg

Sabemos que cada 1% de CaO, para cada 1,0 tonelada de calcário, adiciona ao solo 0,01784 cmolc/dm³ de Ca e 0,02
Por exemplo: um calcário com 36% de CaO e 12% de MgO, quanto precisamos aplicar?
36% CaO x 0,01784 = 0,64 cmolc/dm³ Ca;
12% MgO x 0,0248 = 0,2976 cmolc/dm³ Mg
NOTA: "se você trabalhar com mmolc/dm³ os índices são 0,1784 para o Ca e 0,248 para o Mg".

Precisamos 4,0 cmolc/dm³ Ca. Uma regra de três nos dará o resultado.
1 tonelada de calcário com 36% CaO fornece .......... 0,64 cmolc/dm³ Ca
quantas toneladas  X para fornecer ......................... 4,0 cmolc/dm³ Ca
X = (4,0 x 1,0) / 0,64
X = 6,25 t/ha de calcário (36% CaO)

Precisamos 1,0 cmolc/dm³ Mg. O raciocínio é idêntico.


1 tonelada de calcário 12% MgO fornece .......... 0,2976 cmolc/dm³ Mg
quantas toneladas  Y para fornecer ... ............... 1,0 cmolc/dm³ Mg
X = (1,0 x 1,0) / 0,2976
X = 3,36 t/ha de calcário (12% MgO)

As quantidades de calcário são diferentes e não é o que desejamos. Podemos contornar fazendo uma mistura com cal
Ora, vamos considerar as 3,36 t/ha de calcário com 36% de CaO e 12% de Mg
Vimos que 1,0 t fornece 0,64 cmolc/dm³ de Ca. Então: 3,36 t x 0,64 = 2,15 cmolc/dm³ Ca
Com estas 3,36 t de calcário, o Mg está satisfeito como já observamos. Mas, o Ca não, pois falta 1,85 cmolc/dm³ (4,0
Quanto fornece de Ca uma tonelada de calcário calcítico?
55% x 0,01784 = 0,98 cmolc/dm³ Ca
1 t de calcítico fornece ............. 0,98 cmolc/dm³ Ca
Quanto calcítico Y para ............ 1,85 cmolc/dm³ Ca
Y = (1,85 x 1) / 0,98
Y = 1,89 t de calcário calcítico
Portanto, uma mistura de 3,36 t/ha de calcário dolomítico (36% CaO e 12% MgO) e 1,89 t/ha de calcítico com 55% C
Quanto maior os teores originais de Ca e Mg menores serão as necessidades de calcário. Mas o raciocínio é este.

IMPORTANTE: os cálculos são baseados num calcário com PRNT de 100%. Calcários com PRNT diferente estão
Correção da quantidade (t/ha) = necessidade de calagem (t/ha) x 100/ PRNT do calcário.

Uma necessidade de calagem de 5 t/ha, se utilizar um calcário com PRNT de 80% a quantidade corrigida será:
Correção da quantidade (t/ha) = 5 x 100/80 = 5 x 1,25 = 6,25 t/ha
do calcário. À partir do teor de saturação de Ca e Mg da CTC a pH 7, nós podemos
ma saturação de 50 - 70% e Mg de 10 - 20%. O primeiro passo é conhecer qual a
aumentar esta saturação pela aplicação da calagem.

destes nutrientes no solo. A fórmula para cálculo da saturação é, em geral, a seguinte:

ou mmolc/dm³).

de ca e de Mg ideal nesta CTC para termos as saturações ótimas para Ca e Mg ? 

g que este solo precisa para manter estas saturações?

o da CTC a pH 7, ou seja, 50% de Ca e 15% de Mg.

olc/dm³ de Ca e 0,0248 cmolc/dm³ Mg.


uma mistura com calcário calcítico (55% CaO).

a 1,85 cmolc/dm³ (4,0 - 2,15)

e calcítico com 55% CaO..


raciocínio é este.

RNT diferente estão sujeitos à correção da quantidade. O cálculo é o seguinte:

corrigida será:
INTERPRETACAO DE ANALISES DE SOLO PARA REGIAO DOS CERRADOS
Quanto ao teor de Potássio ( K )
Resultados em mg/dm3 = ppm
K K Muito baixo Baixo Médio Alto
3 3
mg/dm cmolc/dm 0 a 15 15 a 25 25 a 50 50 a 60
01 A 0-20 20.7 0.05 20.7
01 B 20-40 18.2 0.05 18.2
02 A 0-20 22.4 0.06 22.4
02 B 20-40 14.5 0.04 14.5
03 A 0-20 27.1 0.07 27.1
03 B 20-40 15.7 0.04 15.7
04 A 0-20 22.6 0.06 22.6
04 B 20-40 18.3 0.05 18.3

Interpretação para POTÁSSIO disponível em função da cultura

Extraido H2SO4 0,025 N + HCl 0,05 N

Teor
Goiás

K trocável, ppm
Baixo < 25
Médio 25 a 50
Alto > 50
Elevar Nivel de Potassio do solo
K) 25.00 Cmolc/dm3
registrado na Análise

Muito Alto

> 60 Kg Adubo Cloreto Potassio 60 % K2O


R$ 2,100.00 R$ 0.00
R$ 2,100.00 R$ 0.00
R$ 2,100.00 R$ 0.00
R$ 2,100.00 R$ 0.00
R$ 2,100.00 R$ 0.00
R$ 2,100.00 R$ 0.00
R$ 2,100.00 R$ 0.00
R$ 2,100.00 R$ 0.00
GOIAS

INTERPRETAÇÃO RUIM
Brasília - DF. 01.01.2006
pH 5.6 Tabela 1. Quanto ao valor do pH em Água ( 1.0:2.5 vol./vol.
CALCIO 1.9 Critérios e Fortemente Mediamente
MAGNÉSIO 0.3 Classes Ácido Ácido
POTÁSSIO 0.34 Teores < 5,0 5,0 a 5,5
SÓDIO 0.01 Seu Resultado
ALUMÍNIO 0.3
H + Al 5.25 Tabela 2. Quanto aos teores de Cálcio ( Ca ) e Magné
CARBONO 15.6 Teor de Teor de Ca, extraído com KCl 1N
FÓSFORO 11.5 Argila cmolc/dm3 = meq/100ml

BORO 0.55 Critérios para Baixo Médio


ENXOFRE 19.5 > 350 g/kg < 2,0 2,0 a 5,0
COBRE 2.34 Seu Resultado 525 1.9
FERRO 233
MANGANÊS 28.5 Tabela 3. Quanto aos teores de Potássio ( K ) e Sódio
ZINCO 19.5 K em cmolc/dm3 = meq/100ml

AREIA 425 Critérios Baixo Médio


ARGILA 525 Teores < 0,06 0,06 a 0,13
SILTE 50 Seu Resultado
M.ORGÂN. 26.8
SAT.BASE 33 Tabela 4. Quanto ao teor de Fósforo ( P ), extraído co
C.T.C 7.8 Resultados d
C.T.C 16.55 Critério Utilizado para Muito baixo
Argila = 350-600 g/kg 0 a 5,0
Seu Resultado 525 =SE(B13<=5;B13;"")

Tabela 5. Quanto aos teores da Acidez Total ( H + Al


cmol
Acidez Total Critério Utilizado
H+ + Al3+ Teores
Seu Resultado 5.25 Resultado de Alumínio

Tabela 6. Quanto aos valores da C.T.C a pH 7 - cmol


Critério Utilizado
Argila = 350-600 g/kg
Seu Resultado 525

Tabela 7. Quanto aos valores de:


Critério
Saturação por Base %
Seu Resultado
Matéria Orgânica Critério
Argila = 350-600 g/kg g/Kg
Seu Resultado 525

Tabela 8. Quanto aos teores dos micronutrientes, em


Critério Utilizado Muito baixo
Elementos Químicos < 0,16
Seu Resultado Boro disponível ( B )
< 0,40
Seu Resultado Cobre disponível ( Cu )
< 9,0
Seu Resultado Ferro disponível ( Fe )
< 3,0
Seu Resultado Manganês disponível ( Mn )
< 0,50
Seu Resultado Zinco disponível ( Zn )

Seu Resultado Enxofre disponível ( S )

Tabela 9. Quanto ao resultado da granulometria ou te


Areia
Seus Resultados 425
REGULAR BOM
Brasília - DF. 01.01.2006
em Água ( 1.0:2.5 vol./vol. ).
Fracamente Neutro Fracamente Fortemente
Ácido Alcalino Alcalino
5,6 a 6,9 7 7,1 a 7,8 > 7,8
5.6

de Cálcio ( Ca ) e Magnésio ( Mg ) trocáveis, em KCl 1 N.


traído com KCl 1N Teor de Mg, extraído com KCl 1N
= meq/100ml cmolc/dm3 = meq/100ml

Alto Baixo Médio Alto


> 5,0 < 0,4 0,4 a 1,2 > 1,2
0.3

de Potássio ( K ) e Sódio ( Na ) trocáveis, com Mehlich I.


m3 = meq/100ml Na em cmolc/dm3 = meq/100ml

Alto Baixo Médio Alto


> 0,13 < 0,15 0,15 - 0,57 > 0,57
0.34 0.01

ósforo ( P ), extraído com Mehlich I. Sistemas Irrigados


Resultados de P, em mg/dm3 = ppm
Baixo Médio Adequado Alto
5,1 a 8 8,1 a 12 12,1 a 18 > 18
E(F28="";B13>=5,1;B13<=8);B13;"")
=SE(E(F28="";G28="";B13>=8,1;B13<=12);B13;"")
=SE(E(F28="";G28="";H28="";B13>=12,1;B13<=18);B13;"")
=SE(E(F28="";G28="";H28="";I28="";B13>18);B13;"")

da Acidez Total ( H + Al ) e de Alumínio ( Al ) trocável.


cmolc/dm3 = meq/100ml
Critério Utilizado Baixa Toxidez Média Toxidez Alta Toxidez
Teores 0,0 a 0,3 0,4 a 1,0 > 1,0
esultado de Alumínio 0.3

da C.T.C a pH 7 - cmolc/dm3 = meq/100ml.


Baixa Média Adequada Alta
< 7,2 7,2 - 9,0 9,1 - 13,5 > 13,5
7.8

Baixo Médio Alto Muito Alto


< 20 20 a 39 40 a 60 > 60
33
Baixo Médio Alto Muito Alto
< 24 24 a 30 31 a 45 > 45
26.8

dos micronutrientes, em mg/dm3 = ppm.


Baixo Médio Adequado Alto
0,16 - 0,35 0,36 - 0 60 0,61 - 0,90 > 0,90
0.55
0,40 - 0,79 0,80 - 1,20 1,21 - 1,80 > 1,80
2.34
9,1 - 18,9 19,0 - 30,9 31,0 - 45,0 > 45,0
233
3,0 - 5,9 6,0 - 8,9 9,0 - 12,0 > 12,0
28.5
0,51 - 0,99 1,00 - 1,59 1,60 - 2,20 > 2,20
19.5
≤ 4,0 4,1 - 9,9 ≥ 10,0
19.5

o da granulometria ou textura (g/kg = % / 10).


Silte Argila
50 525
CALCULAR OS ESTOQUES DE NUTRIENTES PRESENTES NO SOLO
Tendo a análise de solo nas mãos, como saber em termos quantitativos e de fácil interpretação o quanto de nutrientes
Você tem a análise de solo e nela há, por exemplo, o teor de cálcio expresso em mmolc / dm3. Esta unidade significa
de cargas em um dado volume de solo. Mais facilmente, pode-se interpretar a unidade mmolc / dm3 como sendo a qu
do elemento cálcio (Ca) expressa em mmol ("millimols") em um volume de 1 litro de solo, pois 1 decímetro cúbico (
litro.

Suponha que no resultado da análise o teor de cálcio seja de 9 mmolc / dm3. Esse número é muito abstrato e pouco p
pessoa que está observando a análise. Por essa razão, deve-se transformar esse número em um número que seja palpá
fácil compreensão para facilitar a tomada de decisão do proprietário rural e/ou do técnico da área ambiental. Para tan
realizar o seguinte procedimento a ser explicado abaixo.

Geralmente, as análises de solo são feitas na camada de 0 a 20 cm de profundidade do mesmo. Com isso, os resultad
na referida análise correspondem a essa profundidade e assumem que em toda a camada de 0 a 20 cm o teor de cálcio
O primeiro passo para achar a quantidade de cálcio disponível em nosso solo consiste em achar o volume do solo
profundidade de 0 a 20 cm em uma área tomada como referência de 1 hectare (10.000 m2). Deve-se então fazer o s
Volume de solo = 10.000 x 0,2
Volume de solo = 2000 m3

 Perceba que multiplicou-se 10.000, que é a área, por 0,2 metro que é a profundidade do solo de 20 cm ou, expresso
m. Então, obteve-se o volume de solo de 2000 m3. No entanto, esse valor não é o que estamos buscando. Queremos
quantidade de cálcio no solo. Como supomos que em um decímetro cúbico de solo há 9 mmolc de cálcio, procede-se

Quantidade de carga de cálcio em 1 m3 de solo = 9 x 1.000


Quantidade de carga de cálcio em 1 m3 de solo = 9.000

Note que multiplicou-se 9 que é a quantidade de carga de cálcio presente no solo, um valor disponível na análise de s
que é quantos decímetros cúbicos (dm3) cabem dentro de 1 metro cúbico (m3).
Agora, sabe-se que 1 m3 de solo contém 9000 mmolc de cálcio. Todavia, o volume de nosso solo não é de 1 m3, ma
Assim, faz-se o seguinte cálculo:

Quantidade de carga de cálcio em 2000 m3 de solo = 9.000 x 2000


Quantidade de carga de cálcio em 2000 m3 de solo = 18000000

Uau! Obteve-se um valor extremamente alto! Mas ainda assim, não é possível visualizar facilmente a quantidade de
em massa, pois o que temos é a quantidade de carga que é como está expresso o número do cálculo acima. Para isso
cálculo:

        1        mmolc de cálcio  -----------20 mg


18000000 mmolc de cálcio ------------x mg x = 360000000 mg

Dividindo-se 360000000 por 1.000.000, converte-se miligrama (mg) para quilograma (kg). Assim, tem-se 360. Ou s
hectare de solo, a camada de 0 a 20 cm possui cerca de 360 quilogramas de cálcio por hectare, um valor muito mais
do que 9 mmolc / dm3 presente na análise de solo.

Com isso, sabe-se que 9 mmolc / dm3 de cálcio corresponde a 360 quilogramas de cálcio por hectare, um valor relati
Disso, depreende-se que, ao menos para o nutriente cálcio, não há a necessidade de adicionar esse elemento ao solo p
pois ele está em abundância tendo pouca probabilidade de estar limitando o crescimento de alguma cultura.
Por fim, o número "360" kg de cálcio por hectare se torna ainda mais palpável quando se compara, por exemplo, à qu
sacos de gesso equivalente e que poderia ser comprado. Assim, pode-se ter idéia o quanto do nutriente cálcio o solo t
ou seja, a quantidade desse elemento em seu estoque de nutrientes para as plantas. 

O cálculo exemplificado acima pode ser feito para qualquer base levando-se em conta a sua valência. Assim pode-se
estoques de magnésio (Mg2+), de potássio (K+) e de sódio (Na+) na unidade de kg/ha, uma unidade bem mais fácil
que o mmolc.  

Como calcular kg/ha de adubo para elevar o P do solo?

O solo apresenta um teor de fósforo (P) de 4 mg/dm3 e queremos elevar este nível para 12 mg/dm3, através de uma
corretiva de fósforo utilizando um fertilizante fosfatado, o superfosfato triplo que apresenta uma garantia mínima (pe
Brasileira de Fertilizantes) de 41% de P2O5. Qual a dose deste fertilizante a ser aplicada por hectare ?

Sabemos que as plantas aproveitam, em média, 15 a 25% do fósforo aplicado no solo. O restante é fixado dependen
de solo, cultura e manejo (ver postagem sobre Ciclo dos fosfatos solúveis). Vamos usar uma média de 20% de fósfo
pela planta.

Se queremos elevar o teor de fósforo do solo de 4 mg/dm3 para 12 mg/dm3, existe um déficit de 8 mg/dm3

1º Passo:
Sabemos que kg/ha = mg/dm3 x 2

Então, 8 mg/dm3 de P x 2 = 16 kg de P/ha. P= 8mg/dm3


P2O5 = 8 x 2 = 16
2º Passo: Então : 16 x 2,29 36,66 kg/há P2O5
Transformar P em P2O5.
Usemos os pesos atômicos de cada elemento: (arredondando)
P2O5 = (31 x 2) + (16 x 5) = 62 + 80 = 142

Em 142 kg P2O5 temos 62 P


X ................... 1P
X = 1 x 142 / 62 = 2,29
Portanto P x 2,29 = P2O5 Logo, 16 x 2,29 = 36,66 kg/ha de P2O5

As necessidades para elevar de 4 para 12 mg/dm3 de P são de 36,66 kg/ha de P2O5


Como 20% do P2O5 é aproveitado, a necessidade real será:

36,66 kg P2O5....... 20%


X ............................100% X = 100 x 36,66 / 20 = 183,3 kg/ha de P2O5

Para que a planta assimile os 36,66 kg/ha de P2O5 são necessários colocar no solo 183,3 kg/ha de P2O5.

100 kg Superfosfato triplo ......... 41 kg de P2O5


X .............................................. 183,3 kg P2O5
X = 183,3 x 100 / 41 = 447 kg/ha de superfosfato triplo

CALCULO PARA O ENXOFRE


Como posso fazer esse mesmo tipo de calculo para o enxofre??
Quero elevar meu teor de enxofre de 2 mg dm3 para 20 mg dm3, o fertilizante que pretendo utilizar é o sulfurgran (90%), co

20 - 2 = 18 mg/dm³ S que vc tem que repor.


mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então, vc tem que repor 18 x 2 = 36 kg/ha S. Agora uma regra de três:
100 kg sulfurgran tem....... 95 kg S
em X kg sulfurgran teremos...36 kg/ha S
X = (36 x 100) / 95
X = 38 kg/ha de sulfurgran
É interessante fazer análise da camada 20-40 cm 40-60 cm
pois o S tem muita mobilidade no solo. Claro que isto depende do tipo de cultura, sistema radicular, etc

Na analise de solo nos temos o resultado em mg/dm3 de SO4, dessa maneira nos não devemos fazer a conversão para encon

para o exemplo do fosforo nos temos que multiplicar por 2 para encontrar kg de P/ha e depois por 2,29 para encontrar P2O5
se faz necessário??
Eu lembro que na Faculdade essa questão da conversão de valores para P e K era muito bem abordada, mas no caso do enxo
isso tenha essa duvida ate hj.
usando a massa atômica de cada elemento, temos:
SO4 = S + O4 = 32 + (16x4) = 32+64 = 96
em 96 mg/dm³ SO4 temos ....... 32 mg/dm³ S
em 1 mg/dm³ de SO4 teremos .... X mg/dm³ S
X = (1 x 32) / 96 = 0,3334
Portanto para transformar SO4 em S multiplicamos pelo índice 0,3334
Exemplos:
2 mg/dm³ de SO4 x 0,3334 = 0,67 mg/dm³ de S
0,67 mg/dm³ x 2 = 1,34 kg/ha S

20 mg/dm³ de SO4 x 0,3334 = 6,7 mg/dm³ de S


6,7 mg/dm³ x 2 = 13,4 kg/ha S

Lembre-se que mg/dm³ x 2 = kg/ha


Para transformar S em SO4 utiliza-se o índice 3. Por exemplo, 6,7 mg/dm³ S x 3 = 20 mg/dm³ SO4.

Quanto Adicionar de K para Saturar a CTC do Solo

Quando se corrige a acidez do solo, com calcário, pretendemos elevar o pH do solo a 6,0 e haveria, com isto, a liberação de ca
65% da Capacidade de Troca de Cátions - CTC a pH 7.0 conhecida, também como valor "T". Se queremos saturar com potássi
necessário calcular o quanto adicionar deste nutriente, empregando um fertilizante, o cloreto de potássio (KCl) que possui, n
Qual a quantidade de cloreto de potássio que seria adicionada num solo, cuja análise apresentou os seguintes resultados:

K = 0,09 cmolc/dm³
Ca = 0,6 cmolc/dm³
Mg = 0,2 cmolc/dm³
(H+Al) = 5,3 cmolc/dm³
Primeiro Passo:

Calcular o valor da CTC  a pH 7.0 (T). A fórmula para calcular o T é a seguinte:


T = K+Ca+Mg+(H+Al) expressa esta CTC em cmolc/dm³.
T = 0,09+0,6+0,2+5,3
T ou CTC a pH 7.0 = 6,19 cmolc/dm³

Segundo Passo:
Calcular quanto foi liberado de cargas negativas, na prática 65% quando se atinge pH do solo igual a 6,0 com a calag

100% ..................... 6,19 cmolc/dm³


65% ...................... X cmolc/dm³
X = (65 x 6,19) / 100

X = 4,02 cmolc/dm³

Terceiro Passo:
Calcular quanto do valor 4,02 cmolc/dm³ deverá ser ocupado com 5%
de potássio.

100% ...................... 4,02 cmolc/dm³

5% ............................. X cmolc/dm³
X = (5 x 4,02) / 100

X = 0,201 cmolc K/dm³

Como o solo já tem 0,09 cmolc K/dm³, deveremos repor 0,111 cmolc K/dm³ (0,201 - 0,09).

Quarto Passo:
Calcular a reposição dos 0,111 cmolc K/dm³.

1 cmolc K/dm³ = 0,390g K/dm³ = 390mg K/dm³.


0,111 x 390 = 43,29mg K/dm³.
mg/dm³ x 2 = kg/ha
43,29 x 2 = 86,58 kg K/ha

Quinto Passo:
Transformar K em K2O.
K2O .............K2
(39x2)+16.....39x2
94................78
94/78 = 1,2051
Então, K x 1,205 = K2O
86,58 x 1,25 = 104 kg K2O/ha.

Sexto Passo:
Calcular a quantidade de cloreto de potássio (KCl) necessária para saturar os 5% da CTC do solo:

100 kg KCl............. 60 kg K2O


X kg KCl ............. 104 kg de K2O/ha

X = (104 x 100) / 60
X = 173,33 kg/ha de cloreto de potássio.
o quanto de nutrientes há em um determinado solo?
Esta unidade significa uma quantidade
dm3 como sendo a quantidade cargas
1 decímetro cúbico (dm3) é igual a 1

ito abstrato e pouco palpável para a


número que seja palpável, isto é, de
a ambiental. Para tanto, deve-se

Com isso, os resultados apresentados


20 cm o teor de cálcio é homogêneo.
char o volume do solo para a
eve-se então fazer o seguinte cálculo:

e 20 cm ou, expresso em metros, 0,2


buscando. Queremos saber em massa a
de cálcio, procede-se o cálculo:

onível na análise de solo, por 1.000

lo não é de 1 m3, mas 2000 m3.

ente a quantidade de cálcio expresso


culo acima. Para isso faz-se o seguinte

im, tem-se 360. Ou seja, em um


um valor muito mais fácil de visualizar

ectare, um valor relativamente alto.


se elemento ao solo por adubação,
uma cultura.
ara, por exemplo, à quantidade de
utriente cálcio o solo tem armazenado,

ência. Assim pode-se ter idéia de


dade bem mais fácil de visualizar do

dm3, através de uma adubação


a garantia mínima (pela legislação
ctare ?

nte é fixado dependendo de cada tipo


édia de 20% de fósforo assimilável

de 8 mg/dm3 (12-4).

g/ha de P2O5.
é o sulfurgran (90%), como faço o calculo da necessidade desse fertilizante?

conversão para encontrar o valor de S puro??

9 para encontrar P2O5/ha, para o enxofre isso não

a, mas no caso do enxofre nada me foi passado, por

m isto, a liberação de cargas negativas, na prática, equivalente a


os saturar com potássio (K) 5,0% da CTC do solo, seria
ssio (KCl) que possui, na sua composição química, 60% de K2O.
guintes resultados:
gual a 6,0 com a calagem.
lo:
Como Aumentar ou Manter, pela Calagem, a Relação C

Nossas últimas postagens têm sido baseadas nos resultados de uma análise de solo hipotética; a partir dela, já escrevemos
soma de bases e CTC's; saturações por bases, por ácidos e por alumínio; e cálculo da necessidade de calagem feita em
recomendação de calagem vamos abordar, nesta postagem, como manter a relação Ca/Mg, e, a

Nosso solo tem 0,3 cmolc Ca/dm³ e 0,1 cmolc Mg/dm³. Portanto uma relação Ca/Mg igual a 3:1. Temos um calcário
PRIMEIRO PASSO: Transformar CaO em Ca e MgO em Mg.

1kg de CaO x 0,714719 = 0,714719 kg de Ca


1kg de MgO x 0,603245 = 0,603245 kg de Mg
Para se chegar a estes números procede-se assim (peso atômico):
CaO ..............................Ca
(40,06+15,99) ...............40,06 ; 56,05 .......40,06 ; 40,06/56,05 = 0,714719

MgO.........................Mg
(24,312+15,99) .....24,312 ; 40,302 ....24,312 ; 24,312/40,302 = 0,603245

Em 10kg teremos 7,14719 kg de Ca ou 7.147,19 g de Ca


Em 10kg teremos 6,03245 kg de Mg ou 6.032,45 g de Mg
cmolc/dm³ de Ca = g Ca x 4,9900
Como surgiu este valor 4,9900?
cmolc Ca/dm³ = peso atomico Ca em g /valência/100
cmolc Ca/dm³ = 40,06/2/100; cmolc Ca/dm³ = 0,2003 g de Ca
1 cmolc/dm³ Ca tem................ 0,2003 g de Ca
............X cmolc Ca.........................  1 g Ca
X =  (1 x 1) / 0,2003 = 4,9900
Portanto, cada g Ca tem 4,99 cmolc Ca/dm³
cmolc/dm³
Como o calcário dolomítico de Ca
tem 36% de=CaO,
7.147,19 g depara
teremos Ca xcada
4,9900
1%=aplicado
35.664,47
emcmolc
t/ha oCa/dm³
correspondente a 35.66
cmolc Ca/dm³ x 36 = 1.283.921,2 cmolc Ca/dm³.
Considerando uma camada de solo de 20 cm, num hectare teremos 2.000.000 dm³.
Em 2.000.000 dm³ de solo temos ....1.283.921,2 cmolc Ca/dm³.
em 1dm³ teremos ..................................X........................
X = 1.283.921 x 1 /2.000.000 = 0,64 cmolc Ca/dm³.

No caso do magnésio, o cálculo será:


cmolc Mg/dm³ = 6.032,45 g de Mg x 8,2344 = 49.673,60 cmolc Mg/dm³
Para conseguir o valor 8,2344 o raciocínio é o mesmo no caso do Ca acima. Considerando o peso atômico do Mg
24,300 g.
1 cmolc Mg/dm³ tem .....................0,1215 g Mg
......X cmolc Mg ....................................1 g
X = (1x1) / 0,1215 = 8,2344
Portanto, cada g Mg tem 8,2344 cmolc Mg/dm³ 
Como o calcário dolomítico tem 15% de MgO
49.673,60 cmolc Mg/dm³ x 15 = 745.104,09 cmolc Mg/dm³
Adotando o mesmo raciocínio para o hectare e a camada de 20 cm, teremos
49.673,60 cmolc Mg/dm³ /2.000.000 = 0,37 cmolc Mg/dm³
Conclusão do primeiro passo:

O calcário dolomítico em referência fornece:


0,64 cmolc Ca/dm³
0,37 cmolc Mg/dm³

SEGUNDO PASSO: transformar o CaO do calcário calcítico em cmolc Ca/dm³.


O calcítico tem 58% de CaO.
35.664,47 cmolc Ca/dm³ x 58 = 2.068.539,20 cmolc Ca/dm³
Em 2.000.000 dm³ de solo temos....2.068.539,20 cmolc Ca/dm³
em 1dm³ teremos ................................ X cmolc Ca/dm³
X = (1 x 35.664,47) / 2.000.000; X = 1,03 cmolc Ca/dm³

TERCEIRO PASSO: calcular a quantidade da mistura de dolomítico e calcítico.

Como o dolomítico fornece por tonelada 0,37 cmolc Mg/dm³, para manter a relação 3:1 precisamos de 1,11 cmolc
Ca/dm³; necessitamos completar o cálcio com o calcário calcítico em 0,47 cmolc Ca/dm³ (1,11-0,64). Como a tone
cmolc Ca/dm³,precisamos fazer uma regra de três:
Em 1t de calcítico (58% CaO) temos .......1,03 cmolc Ca/dm³
Em X.t de calcítico teremos .....................0,47 cmolc Ca/dm³
X = (1x0,47) / 1,03 = 0,456 t/ha ou 456 kg/ha de calcítico

CONCLUSÃO 1:

"Para cada tonelada de calcário dolomítico com 36% de Cao e 15% de MgO, precisamos acrescentar 456

SIMPLIFICAÇÃO:

Podemos utilizar uma outra maneira de calcular os cmolc/dm³ de Ca e Mg sem a necessidade de todos os cálculo
que darão diretamente os valores.
Para cada 1% de CaO multiplicado por 0,01784 teremos cmolc Ca/dm³
Para cada 1% de MgO multiplicado por 0,0248 teremos cmolc Mg/dm³
Vejamos com o dolomítico:
36 x 0,01784 = 0,64 cmolc Ca/dm³
15 x 0,02481 = 0,37 cmolc Mg/dm³
Com o calcítico:
58 x 0,01783 = 1,03 cmolc Ca/dm³
Agora é só calcular as quantidades da mistura, como foi feito acima.
Como se acham os coeficientes 0,01784 e 0,0248?
CaO ........................Ca
(40,06+15,99) .......40,06 ; 56,05 .......40,06 ; 40,06/56,05 = 0,714719
0,714719/40,06 = 0,01784

MgO........................Mg
(24,312+15,99) .....24,312 ; 40,302 ....24,312 ; 24,312/40,302 = 0,603245
0,603245/24,312 = 0,02481

AUMENTAR A RELAÇÃO Ca/Mg PARA 4:1

Cada tonelada de calcário dolomítico fornece 0,37 cmolc Mg/dm³. Para aumentar a relação Ca/Mg para 4:1 precis
Como a tonelada de dolomítico fornece 0,64 precisamos de 0,84 cmolc Ca/dm³ (1,48-0,64), que deverão vir do cal
Uma tonelada de calcítico (58% CaO) fornece 1,03 cmolc Ca/dm³. Quanto precisamos de calcítico para fornecer 0,
X = 0,84/1,03 = 0,815 t ou 815 kg de calcário calcítico.

CONCLUSÃO 2

" Para aumentar a relação Ca/Mg para 4:1, a cada tonelada de calcário dolomítico (36% CaO e 15% M
(58% CaO)."
m, a Relação Ca:Mg

rtir dela, já escrevemos sobre interpretação dos conceitos básicos, como


de de calagem feita em diferentes Estados brasileiros. E partindo da
r a relação Ca/Mg, e, até mesmo, aumentá-la.

:1. Temos um calcário dolomítico com 36% de CaO e 15% de MgO.

Peso Atomico Ca 40.06


O 15.99
0,714719

02 = 0,603245

a/dm³
orrespondente a 35.664,47

0.000 dm³.
³.

/dm³
o peso atômico do Mg igual a

/dm³
cm, teremos
/dm³

molc Ca/dm³.

/dm³
Ca/dm³

tico e calcítico.

ecisamos de 1,11 cmolc Ca/dm³ (0,37x3). O dolomítico fornece 0,64 cmolc


11-0,64). Como a tonelada de calcítico com 58% de CaO fornece 1,03

/dm³
olc Ca/dm³
e calcítico

samos acrescentar 456 kg de calcário calcítico com 58% de CaO."

ade de todos os cálculos feitos anteriormente. Basta aplicar coeficientes,


s valores.
/dm³
/dm³
ma.

719

03245

Ca/Mg para 4:1 precisamos 1,48 cmolc Ca/dm³ (0,37x4).


que deverão vir do calcítico.
lcítico para fornecer 0,84 cmolc Ca/dm³?

co (36% CaO e 15% MgO) precisamos misturar 815 kg de calcítico


CALCULAR OS ESTOQUES DE NUTRIENTES PRESENTES NO SOLO
Tendo a análise de solo nas mãos, como saber em termos quantitativos e de fácil interpretação o quanto de nutrientes h
Você tem a análise de solo e nela há, por exemplo, o teor de cálcio expresso em mmolc / dm3. Esta unidade significa u
Suponha que no resultado da análise o teor de cálcio seja de 9 mmolc / dm3. Esse número é muito abstrato e pouco pa
Geralmente, as análises de solo são feitas na camada de 0 a 20 cm de profundidade do mesmo. Com isso, os resultado
Volume de solo = 10.000 x 0,2
Volume de solo = 2000 m3
 Perceba que multiplicou-se 10.000, que é a área, por 0,2 metro que é a profundidade do solo de 20 cm ou, expresso em
Quantidade de carga de cálcio em 1 m3 de solo = 9 x 1.000
Quantidade de carga de cálcio em 1 m3 de solo = 9.000
Note que multiplicou-se 9 que é a quantidade de carga de cálcio presente no solo, um valor disponível na análise de so
Agora, sabe-se que 1 m3 de solo contém 9000 mmolc de cálcio. Todavia, o volume de nosso solo não é de 1 m3, mas
Quantidade de carga de cálcio em 2000 m3 de solo = 9.000 x 2000
Quantidade de carga de cálcio em 2000 m3 de solo = 18000000
Uau! Obteve-se um valor extremamente alto! Mas ainda assim, não é possível visualizar facilmente a quantidade de cá
        1        mmolc de cálcio  -----------20 mg
18000000 mmolc de cálcio ------------x mg
x = 360000000 mg
Dividindo-se 360000000 por 1.000.000, converte-se miligrama (mg) para quilograma (kg). Assim, tem-se 360. Ou sej
Com isso, sabe-se que 9 mmolc / dm3 de cálcio corresponde a 360 quilogramas de cálcio por hectare, um valor relativ
Por fim, o número "360" kg de cálcio por hectare se torna ainda mais palpável quando se compara, por exemplo, à qua
O cálculo exemplificado acima pode ser feito para qualquer base levando-se em conta a sua valência. Assim pode-se t

Como calcular kg/ha de adubo para elevar o P do solo?

O solo apresenta um teor de fósforo (P) de 4 mg/dm3 e queremos elevar este nível para 12 mg/dm3, através de uma a

Sabemos que as plantas aproveitam, em média, 15 a 25% do fósforo aplicado no solo. O restante é fixado dependend
Se queremos elevar o teor de fósforo do solo para 12 mg/dm3, existe um déficit de 8 mg/dm3 (12-4).

1º Passo:
Sabemos que kg/ha = mg/dm3 x 2

Então, 8 mg/dm3 de P x 2 = 16 kg de P/ha.

2º Passo:
Transformar P em P2O5.
Usemos os pesos atômicos de cada elemento: (arredondando)
P2O5 = (31 x 2) + (16 x 5) = 62 + 80 = 142

Em 142 kg P2O5 temos ............. 62 P


X ................................................. 1P X = 1 x 142 / 62 X = 2,29

Portanto P x 2,29 = P2O5

Logo, 16 x 2,29 = 36,66 kg/ha de P2O5

As necessidades para elevar de 4 para 12 mg/dm3 de P são de 36,66 kg/ha de P2O5


Como 20% do P2O5 é aproveitado, a necessidade real será:

36,66 kg P2O5....... 20%


X ..........................100% X = 100 x 36,66 / 20 = 183,3 kg/ha de P2O5

Para que a planta assimile os 36,66 kg/ha de P2O5 são necessários colocar no solo 183,3 kg/ha de P2O5.

100 kg Superfosfato triplo ......... 41 kg de P2O5


X ............................................ 183,3 kg P2O5

X = 183,3 x 100 / 41 = 447 kg/ha de superfosfato triplo

PORTANTO são necessários jogar 447 Kg/Ha de ST para elevar de 4 mg/dm3 para 12 mg/dm3

CALCULO PARA O ENXOFRE


Como posso fazer esse mesmo tipo de calculo para o enxofre??
Quero elevar meu teor de enxofre de 2 mg dm3 para 20 mg dm3, o fertilizante que pretendo utilizar é o sulfurgran (90%), com

20 - 2 = 18 mg/dm³ S que vc tem que repor.


mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então, vc tem que repor 18 x 2 = 36 kg/ha S. Agora uma regra de três:
100 kg sulfurgran tem....... 95 kg S
em X kg sulfurgran teremos...36 kg/ha S
X = (36 x 100) / 95
X = 38 kg/ha de sulfurgran
É interessante fazer análise da camada 20-40 cm 40-60 cm
pois o S tem muita mobilidade no solo. Claro que isto depende do tipo de cultura, sistema radicular, etc

Na analise de solo nos temos o resultado em mg/dm3 de SO4, dessa maneira nos não devemos fazer a conversão para encontr
para o exemplo do fosforo nos temos que multiplicar por 2 para encontrar kg de P/ha e depois por 2,29 para encontrar P2O5/h
Eu lembro que na Faculdade essa questão da conversão de valores para P e K era muito bem abordada, mas no caso do enxofr
usando a massa atômica de cada elemento, temos:
SO4 = S + O4 = 32 + (16x4) = 32+64 = 96
em 96 mg/dm³ SO4 temos ....... 32 mg/dm³ S
em 1 mg/dm³ de SO4 teremos .... X mg/dm³ S
X = (1 x 32) / 96 = 0,3334
Portanto para transformar SO4 em S multiplicamos pelo índice 0,3334
Exemplos:
2 mg/dm³ de SO4 x 0,3334 = 0,67 mg/dm³ de S
0,67 mg/dm³ x 2 = 1,34 kg/ha S

20 mg/dm³ de SO4 x 0,3334 = 6,7 mg/dm³ de S


6,7 mg/dm³ x 2 = 13,4 kg/ha S

Lembre-se que mg/dm³ x 2 = kg/ha


Para transformar S em SO4 utiliza-se o índice 3. Por exemplo, 6,7 mg/dm³ S x 3 = 20 mg/dm³ SO4.
Quanto Adicionar de K para Saturar a CTC do Solo

Quando se corrige a acidez do solo, com calcário, pretendemos elevar o pH do solo a 6,0 e haveria, com isto, a liberação de car
prática, equivalente a 65% da Capacidade de Troca de Cátions - CTC a pH 7.0 conhecida, também como valor "T". Se queremos
(K) 5,0% da CTC do solo, seria necessário calcular o quanto adicionar deste nutriente, empregando um fertilizante, o cloreto de
possui, na sua composição química, 60% de K2O. Qual a quantidade de cloreto de potássio que seria adicionada num solo, cuja
seguintes resultados:
K = 0,09 cmolc/dm³
Ca = 0,6 cmolc/dm³
Mg = 0,2 cmolc/dm³
(H+Al) = 5,3 cmolc/dm³
Primeiro Passo:
Calcular o valor da CTC  a pH 7.0 (T). A fórmula para calcular o T é a seguinte:
T = K+Ca+Mg+(H+Al) expressa esta CTC em cmolc/dm³.
T = 0,09+0,6+0,2+5,3
T ou CTC a pH 7.0 = 6,19 cmolc/dm³
Segundo Passo:
Calcular quanto foi liberado de cargas negativas, na prática 65% quando se atinge pH do solo igual a 6,0 com a calage
100% ..................... 6,19 cmolc/dm³
65% ...................... X cmolc/dm³
X = (65 x 6,19) / 100
X = 4,02 cmolc/dm³
Terceiro Passo:
Calcular quanto do valor 4,02 cmolc/dm³ deverá ser ocupado com 5% de potássio.
100% ...................... 4,02 cmolc/dm³
5% ............................. X cmolc/dm³
X = (5 x 4,02) / 100
X = 0,201 cmolc K/dm³
Como o solo já tem 0,09 cmolc K/dm³, deveremos repor 0,111 cmolc K/dm³ (0,201 - 0,09).
Quarto Passo:
Calcular a reposição dos 0,111 cmolc K/dm³.
1 cmolc K/dm³ = 0,390g K/dm³ = 390mg K/dm³.
0,111 x 390 = 43,29mg K/dm³.
mg/dm³ x 2 = kg/ha
43,29 x 2 = 86,58 kg K/ha
Quinto Passo:
Transformar K em K2O.
K2O .............K2
(39x2)+16.....39x2
94................78
94/78 = 1,2051
Então, K x 1,205 = K2O
86,58 x 1,25 = 104 kg K2O/ha.
Sexto Passo:
Calcular a quantidade de cloreto de potássio (KCl) necessária para saturar os 5% da CTC do solo:
100 kg KCl............. 60 kg K2O
X kg KCl ............. 104 kg de K2O/ha
X = (104 x 100) / 60
X = 173,33 kg/ha de cloreto de potássio.
uanto de nutrientes há em um determinado solo?
a unidade significa uma quantidade de cargas em um dado volume de solo. Mais facilmente, pode-se interpretar a unidade mmol
abstrato e pouco palpável para a pessoa que está observando a análise. Por essa razão, deve-se transformar esse número em um
m isso, os resultados apresentados na referida análise correspondem a essa profundidade e assumem que em toda a camada de 0

0 cm ou, expresso em metros, 0,2 m. Então, obteve-se o volume de solo de 2000 m3. No entanto, esse valor não é o que estamos

nível na análise de solo, por 1.000 que é quantos decímetros cúbicos (dm3) cabem dentro de 1 metro cúbico (m3).
não é de 1 m3, mas 2000 m3. Assim, faz-se o seguinte cálculo:

te a quantidade de cálcio expresso em massa, pois o que temos é a quantidade de carga que é como está expresso o número do cá

, tem-se 360. Ou seja, em um hectare de solo, a camada de 0 a 20 cm possui cerca de 360 quilogramas de cálcio por hectare, um
are, um valor relativamente alto. Disso, depreende-se que, ao menos para o nutriente cálcio, não há a necessidade de adicionar es
, por exemplo, à quantidade de sacos de gesso equivalente e que poderia ser comprado. Assim, pode-se ter idéia o quanto do nut
cia. Assim pode-se ter idéia de estoques de magnésio (Mg2+), de potássio (K+) e de sódio (Na+) na unidade de kg/ha, uma unida

m3, através de uma adubação corretiva de fósforo utilizando um fertilizante fosfatado, o superfosfato triplo que apresenta uma ga

e é fixado dependendo de cada tipo de solo, cultura e manejo (ver postagem sobre Ciclo dos fosfatos solúveis). Vamos usar uma
ha de P2O5.

sulfurgran (90%), como faço o calculo da necessidade desse fertilizante?

onversão para encontrar o valor de S puro??


para encontrar P2O5/ha, para o enxofre isso não se faz necessário??
mas no caso do enxofre nada me foi passado, por isso tenha essa duvida ate hj.
sto, a liberação de cargas negativas, na
alor "T". Se queremos saturar com potássio
rtilizante, o cloreto de potássio (KCl) que
ionada num solo, cuja análise apresentou os

al a 6,0 com a calagem.


etar a unidade mmolc / dm3 como sendo a quantidade cargas do elemento cálcio (Ca) expressa em mmol ("millimols") em um vo
sse número em um número que seja palpável, isto é, de fácil compreensão para facilitar a tomada de decisão do proprietário rura
toda a camada de 0 a 20 cm o teor de cálcio é homogêneo. O primeiro passo para achar a quantidade de cálcio disponível em nos

não é o que estamos buscando. Queremos saber em massa a quantidade de cálcio no solo. Como supomos que em um decímetro c

esso o número do cálculo acima. Para isso faz-se o seguinte cálculo:

cio por hectare, um valor muito mais fácil de visualizar do que 9 mmolc / dm3 presente na análise de solo.
dade de adicionar esse elemento ao solo por adubação, pois ele está em abundância tendo pouca probabilidade de estar limitando
déia o quanto do nutriente cálcio o solo tem armazenado, ou seja, a quantidade desse elemento em seu estoque de nutrientes para
de kg/ha, uma unidade bem mais fácil de visualizar do que o mmolc.  

ue apresenta uma garantia mínima (pela legislação Brasileira de Fertilizantes) de 41% de P2O5. Qual a dose deste fertilizante a s

). Vamos usar uma média de 20% de fósforo assimilável pela planta.


"millimols") em um volume de 1 litro de solo, pois 1 decímetro cúbico (dm3) é igual a 1 litro.
ão do proprietário rural e/ou do técnico da área ambiental. Para tanto, deve-se realizar o seguinte procedimento a ser explicado ab
lcio disponível em nosso solo consiste em achar o volume do solo para a profundidade de 0 a 20 cm em uma área tomada como

que em um decímetro cúbico de solo há 9 mmolc de cálcio, procede-se o cálculo:

dade de estar limitando o crescimento de alguma cultura.


que de nutrientes para as plantas. 

e deste fertilizante a ser aplicada por hectare ?


ento a ser explicado abaixo.
ma área tomada como referência de 1 hectare (10.000 m2). Deve-se então fazer o seguinte cálculo:
Com a aplicação, em adubação corretiva, em toda a área, de cloreto de potássio com um teor de 60% de K2O, podemos calc
para aumentar o teor de potássio no solo e saturar de potássio a CTC a pH 7,0 a uma determinada pe
Seja um solo que apresenta o valor T igual a 7,2 cmolc/dm³ e o teor de potássio é de 0,08 cmolc/dm³. Foram empregados, neste
hectare, a quantia de 400 kg de cloreto de potássio que possui 60% de K 2O.

Vamos calcular quanto de K2O fornece os 400 kg de KCl (cloreto de potássio)


Em 100 kg KCl temos .......60 kg K2O
400 kg KCl teremos ................. X .......
X = (400 x 60) / 100 = 240 kg K2O
Por outro lado, considerando os pesos atômicos do potássio K=39 e do oxigênio O= 16 (arredondamos), calcularemos quantos g/
K2O ------------------ K2
(39x2) + 16 --------- (39x2)
em 94 kg K2O .......... 78 kg K
em 240 kg K2O ............ X.....
X = (94 x 240) / 78 = 199 kg/ha K = 199.000 g K/ha
Considerando que 1 hecatre de solo à profundidade 0-20 cm tem 2.000³ ou 2.000.000 dm³:
199.000 g k ........ 2.000.000 dm³
..........X...........................1 dm³
X = (1 x 199.000) /2.000.000 = 0,0995 g/dm³ K
cmolc/dm³ K = peso atômico (g)/valência/100
cmolc/dm³K = 39 g/1/100 = 0,039 g/dm³
1 cmolc/dm³ K ..................0,39 g/dm³
..........X..............................0,0995 g/dm³
X = (0,0995 x 1) / 0,39 = 0,25 cmolc/dm³ K
Como o solo já tem 0,08 cmolc/dm³ K ele ficou com 0,33 cmolc/dm³ (0,25+0,08).
Para saber que percentagem da CTC foi saturada com potássio:
Em 7,2 cmolc/dm³ ................. 0,08 cmolc/dm³ K
............ X ....................................0,33 cmolc/dm³ K
X = (0,33 x 7,2) / 0,08 = 4,58%
0% de K2O, podemos calcular que esta adubação contribuiu
7,0 a uma determinada percentagem.
Foram empregados, neste solo, como adubação corretiva por

), calcularemos quantos g/ha de potássio (K) representa os 240 kg de K 2O.


pH g/dm3 mg/dm3 mmolc/dm3
CaCl2 MO P K Ca Mg Na Al H+Al SB T
4.9 10 5 1.7 13 6 0 1.75 16 20.7 36.7
6.1 8 8 1.2 23 10 0 0 11 34.2 45.2
5.6 8 6 2 18 7 0 0 10 27 37
6.2 9 5 0.4 17 8 0 0 12 25.4 37.4

CTC efetiva (t) = K + Ca + Mg + Na + (H+Al)  ou, também,

Soma de bases (SB) = K + Ca+ Mg + Na, valor expresso em cmolc/dm³.


V% m% mg/dm3 mg/dm3 Relacoes
S Fe Mn Zn Cu B Ca/Mg Ca/k Mg/K
56 4.76839 5 18.7 10.2 0.4 0.6 0.07 2.2 7.6 3.5
76 0 5 8.5 7.5 0.5 0.4 0.1 2.3 19.2 8.3
73 0 6 10.4 9.9 0.6 0.6 0.16 2.6 9.0 3.5
68 0 5 6.1 7.7 0.4 0.6 0.19 2.1 42.5 20.0

ém,
Relação
Calagem
Milho
N-P-K PRNT 100
15-80-30 5.0
15-50-45 -2.6
15-80-30 -1.1
15-80-60 0.8
mmol/dm3 mg/dm3 Kg % mg/dm %
Ph
DATA GLEBA AL H+AL CA Mg CTC K P KCL K V Al M.O. ARE ARG
CaCl

4.9 2 16 13 6 37 1.7 5 -958 4.63 56 8 10 35 56

6.1 0 11 23 10 45 1.2 8 250 2.65 76 0 8

TEM UM EXEMPLO DE DUAS ANALISES DE SOLOS. PARA VER OS RESULTADOS SATURAÇÃO DE BASES (V%) DE
APENAS SUBSTITUA OS VALORES QUE ESTÃO COM FUNDO AMARELO, POIS OS DEMAIS JÁ ESTÃO COM FÓRMU
CALCÁRIO PARA CÁLCULO PRNT 85 %.

No caso da soja, a EMBRAPA preconiza uma relação Ca:Mg igual a 3,5


% Ca/Mg Ca/K Mg/K (Ca+Mg)/K(Ca/Mg)/K RECOM. CALAGEM V 40% V 50% V 60% V 70%

SIL 1,5 a 3,5 8 a 16 3a6 12 a 20 3a8 Ton/Ha MÊS/ANO MODO Kg / Ha Kg / Ha Kg / Ha Kg / Ha

9 2.17 7.65 3.53 11.18 12.75 -753 -294 165 624

2.30 19.17 8.33 27.50 19.17 -2015 -1450 -885 -320

DE BASES (V%) DESEJADO


STÃO COM FÓRMULA.
O somatório dos cátions, Ca, Mg, K e Na é chamado de Soma de Bases Trocáveis (SB). A adição do Al +3 ao v
de Troca de Cátions Efetiva (t) no pH atual do solo.
A adição do H + Al ao SB resulta na Capacidade de Troca de Cátions a pH 7,0, CTC a pH 7,0 ou T.
t ou CTC efetiva mostra a quantidade de bases trocaveis ou Al+3, que o solo possui ou pode ceder à Planta.

T ou CTC a pH 7,0 dá uma ideia do potencial de bases trocaveis que o solo pode reter em forma disponível, ca
corrigida.
Porcentagem de Saturação de Bases a pH 7,0 (V%) V% = 100*SB / CTC a pH 7,0

m% Saturação por aluminio t portanto m%=100 x Al+3/CTC efetiva

Algumas vezes usa-se o principio da necessidade de fornecer, no mínimo, 20 mmol/dm3 de Ca+Mg, ao solo pa
tenham um crescimento radicular satisfatório. Assim, a NC = [20-(Ca+Mg)/10, sendo Ca e Mg em mmolc/dm
solo seria aumentado em 20 vezes. Em alguns estados nordestinos, recomendam o uso da formula, em Go
somatório das duas fórmulas ficando NC = {Y x Al +3+[X - (Ca + Mg)]}/10 sendo X em função das exigências
tabela abaixo, Y (1,2,3 de acordo com o teor de argila no solo).
Sistema Adotado por Goiás
NC (T/Ha) = Al+3 x Y + [X – (Ca+2 + Mg+2)]
NC (T/Ha) = Al+3 x 2 + [1,2 – (Ca+2 + Mg+2)] x f
Y = 1 quando solos arenosos < 15% Argila (<150 g/dm 3 de argila)
Y = 2 quando solos testura média 15 a 35% Argila (150-350 g/dm 3 de argila)
Y = 3 quando solos argiloso > 35% Argila (>350 g/dm 3 de argila)
X = 2 para maioria das culturas, Solos com teor argila < 20% usar o valor 1,20
X = 1 para florestais
f = 100 / PRNT
SB). A adição do Al +3 ao valor da SB resulta na Capacidade

C a pH 7,0 ou T.
u pode ceder à Planta.

r em forma disponível, caso sua acidez seja

m3 de Ca+Mg, ao solo para que as plantas


o Ca e Mg em mmolc/dm3, esse somatório no
o uso da formula, em Go e Minas usam o
em função das exigências das culturas, na
Relações Entre as Principais Unidades

Após discussões em vários simpósios e congressos, ficou convencionado a utilização das


unidades aceitas pelo Sistema Internacional de Medidas. Por esta razão, muitas unidades já
bem conhecidas pelos técnicos, como por exemplo: ppm, meq/100g e % para matéria orgânica
e macronutrientes foliares entraram em desuso. Por esta razão, são citadas abaixo algumas
relações de unidades para facilitar a interpretação das análises de solo e foliar.

% = dag/kg
Relações mais importantes
ppm = mg/dm3 = mg/kg = mg/L
K x 1,2 = K2O
meq/100g = cmolc/dm 3

P x 2,29 = P2O5
mmolc/dm3 = cmolc/dm3 x 10
Ca x 1,4 = CaO
% x 10.000 = mg/dm3
Mg x 1,7 = MgO
mg/dm x 2 = kg/ha
3

Ca x 2,5 = CaCO3
mol/dm3 x mol = g/dm3

cmol/dm3 x mol = cg/dm3

mmol/dm3 x mol = mg/dm3

Múltiplos e Submúltiplos das Unidades

Prefixo Significado Peso Volume Medida Concentração Fator de conversã


k kilo kg kL km kmol Unidade x 1000
h hecto hg hL hm hmol Unidade x 100
da deca dag daL dam damol Unidade x 10
- unidade g L m mol Unidade
d deci dg dL dm dmol Unidade / 10
c centi cg cL cm cmol Unidade / 100
m mili mg mL mm mmol Unidade / 1000
utilização das
unidades já
téria orgânica
xo algumas

mportantes

Fator de conversão
Unidade x 1000
Unidade x 100
Unidade x 10
Unidade
Unidade / 10
Unidade / 100
Unidade / 1000
g/dm3 mg/dm3 g/dm3 x 1000
g;kg g/dm3 g/kg x 1000
g/kg kg/ha g/kg x 2000
mg/dm3 g/dm3.g/k mg/dm3 x 0,001

K mg/dm3 = K cmol/dm3
dm3 x 1000
kg x 1000
kg x 2000
g/dm3 x 0,001

mg/dm3 = K cmol/dm3 x 390


RECOMENDAÇÃO AGRONÔMICA
ANÁLISE DE SOLO
Laboratório
Nº protocolo
Data Expedição
IDENTIFICAÇÃO

Nome do Associado
Localidade
Município / Estado
Denominação Área Beneficiada
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4
Cultura a ser Implantada
Produção Esperada
Código Amostra
Nº do NIRF da área beneficiada
RESULTADOS ANÁLISE DE SOLOS

Área (ha)
Argila %
Classe Textural Solo
pH água
Índice SMP
V1 % (saturação bases)
P (mg/dm³)
Teor de P no Solo
K (mg/dm³)
CTCpH7, cmolc/dm3
Teor de K no Solo
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO E CALAGEM
Método Utilizado
CALCÁRIO

PRNT do Calcário
Quantidade ton./ha
Época Aplicação
Método Aplicação
Nome Comercial do Produto
FÓSFORO

Formulação N-P-K
Quantidade Kg/ha
Época Aplicação
Método Aplicação
Nome Comercial do Produto
POTÁSSIO

Formulação N-P-K
Quantidade Kg/ha
Época Aplicação
Método Aplicação
OBS:

______________________________
Responsável Técnico:
Crea:
CPF:
Vamos abordar como calcular a necessidade de calagem para a análise de solo comentada em publicação anterior on
resultado de uma análise de solo, calculamos os diversos conceitos básicos: soma de bases, CTC's efetiva (t) e potenci
por bases (V%), saturação por alumínio (m%), percentagem de saturações de Ca, de Mg e de K, e relação Ca/Mg. O lei
estas informações acessando o link abaixo:

Interpretando uma análise de solo


O resultado obtido no cálculo dos conceitos básicos da análise do solo está representado no quadro a seguir:

Baseando-se nos dados acima podemos determinar:


argila - 650 g/kg = 65%
Soma de bases (SB) = K + Ca+ Mg + Na, valor expresso em cmolc/dm³.

O potássio é o único cátion trocável que não está expresso em cmolc/dm³, e sim em mg/dm³. Portanto,
precisamos convertê-lo. Ora,
mg K/dm³ x 0,0025575 = cmolc/dm³.

Como na análise temos 24 mg de K/dm³, portanto 24 x 0,0025575 = 0,06 cmolc/dm³. Agora estamos apto a
calcular a SB, as CTC's, V%, etc.
Soma de bases (SB) = 0,06 + 1,8 + 0,6 + 0,09 = 2,55 cmolc/dm³.
Se quisermos converter cmolc em mmolc é só multiplicar por 10. Então, SB = 25,5 mmolc/dm³.

Para saber como se faz este cálculo, PLANILHA CMOLC CONV

CTC efetiva (t) = K + Ca + Mg + Na + Al  ou, também,


t = SB + Al
t = 2,55 + 1,1 PORTANTO t = 3,65 cmolc/dm³ ou 36,5 mmolc/dm³
CTC a pH 7,0 ( T ) = SB + (H + Al) PORTANTO T = 2,55 + 5,0
T = 7,55 cmolc/dm³ ou 75,5 mmolc/dm³

Saturação por bases (V%) = (100 x SB) / T PORTANTO V% = (100x2,55) / 7,55 V = 33,78%

Saturação por alumínio (m%) = (100 x Al) / t


m% = (100 x 1,1) / 3,65
m = 30,13%.

Até aqui, avalia-se um solo pobre em bases trocáveis, de baixa fertilidade, havendo necessidade
premente de neutralizar a acidez do solo visto que V% é muito baixo, CTC a pH 7,0 está na faixa
média e a saturação por alumínio (m%) muito alta. Solos com V menor que 50% são considerados
não férteis. No cálculo da calagem, busca-se elevar o V% para 50 a 70%, dependendo de cada
cultura. Solos com saturação por alumínio (m) maior que 20% devem ter a acidez neutralizada
para permitir o desenvolvimento das plantas.

Saturação de Ca (%) = (100xCa) / T


Saturação de Ca (%) = (100x1,8) / 7,55
Saturação Ca = 23,80%
Saturação Mg % = (100x0,6) / 7,55
Saturação Mg = 7,94%
Saturação de K % = (100x0,06) / 7,55
Saturação K% = 0,8%.
Analisando-se estas saturações nota-se um desbalanço nas saturações de cátions. O ideal deveria ser:
Ca = 60 a 70%,
Mg = 10 a 20%
K = 2 a 5%.

A saturação de K está muito baixa o que exige uma aplicação corretiva com adubo potássico, neste solo.
Relação Ca/Mg = 1,8/0,6
Ca/Mg = 3.
O calcário deve ter uma relação de Ca e Mg próxima a esta. O técnico pode aumentar esta relação para 4:1 ou
5:1. Acessando o link abaixo você encontrará maiore informações sobre como manter ou aumentar a relação
Ca/Mg. ABRA PLANILHA Ca/Mg

Cálculo da Calagem pelo Método de Saturação por Bases (V%)


O cálculo da necessidade de calagem para este solo será através da saturação por bases, V%. Na análise em estudo,
encontramos um V = 33,78%, que é muito baixo, o que caracteriza solo de baixa fertilidade, associado a uma saturaçã
alumínio alta, ou seja, m = 30,13%. Um valor m% maior que 20 é indicativo de necessidade de calcário para neutraliza
acidez e criar condições favoráveis para o desenvolvimento das plantas e para aumento da produtividade. Outros aut
apontam um valor acima de 10% para caracterizar a necessidade de calagem. Solos com m% maior que 50 são consid
solos álicos.

Vamos elevar o V% para 60 e 70%. A fórmula para cálculo da necessidade de calagem (NC) é a seguinte:

NC (t/ha) = (V2-V1) x T x f / 100


Onde,
V2 - é o valor que queremos elevar;
V1 - é valor encontrado na análise;
T = capacidade de troca de cátions a pH 7,0;
f - fator de correção do PRNT do calcário a ser utilizado.
Toda recomendação de calagem é baseada em calcário com PRNT = 100%. Se o calcário a ser aplicado possui um
PRNT diferente deste, deve ser feita a correção.
f = 100 / PRNT do calcário usado.
Seja um calcário com PRNT de 80% que vai ser usado para a calagem. Logo,
f = 100/80 = 1,25.
Aplicando na fórmula, para elevar o V2 = 60%, teremos:
NC t/ha = (60 - 33,78) x 7,55 x 1,25 / 100
NC = 2,5 t/ha.
Se quisermos elevar o V2 para 70%, a NC será:
NC t/ha = (70-33,78) x 7,55 x 1,25 / 100
NC = 3,4 t/ha.

No Paraná, usa-se, também, o cálculo da necessidade de calcário a partir do teor de alumínio.

NC t/ha = Al³+ x 2
NC t/ha = 1,1 x 2
NC = 2,2 t/ha.
Se o calcário apresentar um PRNT de 65% será preciso fazer a correção (f):
f = 100/65
f = 1,54, ou seja:
NC t/ha = 2,2 x 1,54
NC = 3,4 t/ha.

A determinação da quantidade de cálcario a ser aplicado no solo, para a correção da acidez é feita por
métodos de neutralização do Al³ e suprimentos de Ca² e Mg². Os Estados brasileiros têm diferentes fómulas
para realizar este cálculo. Vamos informar cada uma delas.

1 - Neutralização do Al3+ e suprimento de Ca2+ e Mg2+


Estado do Espírito Santo e Goiás se usa a fórmula abaixo com algumas variações:

N.C. (t/ha) = Al3+ x 2 +[2 - (Ca+2 + Mg+2)]

No Estado de Goiás o valor 2 da fórmula é substituído pelo valor 1,2 em solos com teor de argila menor qu

Estado de Minas Gerais, a fórmula acima sofre uma variação:

N.C. (t/ha) = Al3+ x Y +[X - (Ca2+ + Mg2+)]


Onde (Y), é igual a:
1 para solos arenosos (menos de 150 g/dm3 de argila)
2 para solos de textura média ( 150 a 350 g/dm3 de argila)
3 para solos argilosos (mais de 350 g/dm3 de argila)
(X) = 2 para a maioria das culturas
1 para espécies florestais
2 para cafeeiro

2 - Saturação de bases do solo

Este método consiste na elevação da saturação por bases trocáveis (V%) para um valor que proporcione o máximo
rendimento econômico do uso do calcário.
A fórmula a ser utilizada é a seguinte:

N.C. (t/ha) = (V2 –V1) x T x f / 100

Onde:
V1 = valor atual da saturação de bases trocáveis do solo;
V2 = valor de saturação de bases trocáveis que se deseja;
T = capacidade de troca de cátions;
f = fator de correção do PRNT. f = 100/PRNT
Se a análise fornecer o teor de potássio K em mg/dm3 deve-se fazer a correção para cmolc/dm3 cmolc/dm3 de K = m

O valor de saturação de bases trocáveis (V2) vai depender da região. Em São Paulo e Mato Grosso do Sul é 60%. No Pa
sob vegetação de Cerrados é de 50%.
m publicação anterior onde, baseado em
TC's efetiva (t) e potencial (T), saturação
K, e relação Ca/Mg. O leitor pode obter

quadro a seguir:

/dm³. Portanto,

estamos apto a

³.

olc/dm³
8%

o necessidade
,0 está na faixa
são considerados
ndo de cada
neutralizada

al deveria ser:

neste solo.
ação para 4:1 ou
mentar a relação

por Bases (V%)


Na análise em estudo,
ssociado a uma saturação por
calcário para neutralizar a
odutividade. Outros autores
maior que 50 são considerados

a seguinte:

aplicado possui um

alumínio.
idez é feita por
iferentes fómulas

teor de argila menor que 200 g/dm3.

roporcione o máximo

m3 cmolc/dm3 de K = mg/dm3 x 0,002564

osso do Sul é 60%. No Paraná é de 70% e nos solos


Unidade cmolc/dm³ e suas Conversões

Centimolc, ou cmolc, é igual a 10 mg de hidrogênio. Para se calcular o cmolc/dm³ é necessário conhecer o pes
valência. O hidrogênio (H+) tem um peso atômico de 1,008g e é monovalente; o cálcio (Ca²+) tem peso atômico ig
e ambos são bivalentes; o alumínio (Al³ +), 26,981g e é trivalente; o potássio (K+), 39,102g
A fórmula para calcular cmolc/dm³ é a seguinte:
cmolc g/dm³ = peso atômico em g /valência/100
Aplicando esta fórmula temos:
1. H+
cmolc/dm³ H+ = 1,008g/1/100 = 0,01008 g
Ora, numa grama temos 1000 mg, então: 0,01008g H + = 10 mg H+
2. Ca²+
cmolc/dm³ Ca² = 40,08g/2/100 = 0,2004 g Ca = 200 mg de Ca.
Assim, 200 mg de Ca deslocam 10 mg de H +
3. Mg²+
cmolc/dm³ Mg² = 24,312g/2/100 = 0,12156 g Mg = 121,56 mg Mg
4. K+
cmolc/dm³ K = 39,102 g/1/100 = 0,39102 g  = 391,02 mg K
5. Al³+
cmolc/dm³ Al³ = 26,981g/3/100 = 0,08994g = 89,94 mg.

No caso de expressar em molimolc, ou mmolc, a fórmula é a segu


mmolc = peso atômico em g/valência/1000
mmolc H+ = 1,008 g/1/1000 = 0,001 g = 1 mg H
No cálculo do cmolc e do mmolc, a diferença é que no cmolc divide-se por 100
Como converter 0,06 cmolc/dm³ de K em mg/dm³?

No sistema antigo usava-se as expressões ppm e ug/cm³, que foram substituídas no Sistema In
1 cmolc/dm³ de K tem ............391 mg/dm³
0,06 cmolc/dm³ de K tem..... ....  X mg K/dm³
X = (0,06 x 391) / 1
X = 24 mg K/dm³
Ou fazer diretamente multiplicando por 391 (lembre-se que 1 cmolc K = 391 mg) a quantidade de cmoc
E o inverso? Como converter  mg K/dm³ em cmolc/dm³?
Utiliza-se o coeficiente 0,0025575 que surgiu desta regra de trê
1 cmolc/dm³ de K tem ............391 mg/dm³
X cmolc/dm³ de K tem..... ....   1 mg K/dm³
X = (1 x 1) / 391
X = 0,0025575 cmolc K/dm³
Se cada 1 mg K/dm³ tem 0,0025575 cmolc K/dm³, conclui-se que 24 mg K/dm³ x 0,0025575 co

Como converter mg/dm³ em kg/ha?

Um hectare possui 10.000 m². A camada arável é, em geral, 20 cm ou 0,20 m. Desta maneira, o volume de solo

Ou, 2.000 m³ = 2.000.000 dm³


Em 1 dm³ de solo temos .............. 24 mg K
Em 2.000.000 dm³ teremos.........    X mg K
X = (2.000.000 x 24) / 1
X = 48.000.000 mg K = 48 kg K/ha.

Para racionalizar, basta multiplicar por 2 a expressão mg/dm³ (mg/dm³ x 2 = kg/ha). O fósforo é expresso em mg
P2O5/ha.

Como converter kg/ha em g/kg?


Basta multiplicar kg/ha por 0,0005 ou seja: 48 kg K/ha x 0,0005 = 0,0
Como surgiu estes 0,0005?
Vimos que 1 ha na camada arável de 20 cm tem 2.000 m³.
Se 1 m³ tem 1.000 kg, 2.000 m³ terão 2.000.000 kg. Um quilo tem 1.000 g. Então, g/kg =
Conclusão:
mg/dm³ x 2 = kg/ha
kg/ha x 0,0005 = g/kg
mg K/dm³ x 0,0025575 = cmolc K/dm³
cmolc K/dm³ x 391 = mg K/dm³
Pratique! Faça os cálculos para Ca, Mg, obedecendo o raciocínio feito para
essário conhecer o peso atômico do elemento (em g) e sua
+) tem peso atômico igual a 40,08g, o magnésio (Mg² +), 24,312g
potássio (K +), 39,102g e é monovalente.
a seguinte:
lência/100
temos:

olc, a fórmula é a seguinte:


valência/1000
001 g = 1 mg H +
se por 100, enquanto no mmolc divide-se por 1.000.
de K em mg/dm³?

stituídas no Sistema Internaciomal por mg/dm³. Então:


.391 mg/dm³
..  X mg K/dm³
1

a quantidade de cmoc de K. Ou seja, 0,06 x 391 = 24 mg K/dm³.


dm³ em cmolc/dm³?
rgiu desta regra de três:
.391 mg/dm³
  1 mg K/dm³

K/dm³
g K/dm³ x 0,0025575 corresponde a 0,06 cmolc K/dm³.

³ em kg/ha?

eira, o volume de solo num hectare será: 10.000 m² x 0,20 m = 2.000 m³.

000.000 dm³
....... 24 mg K
......    X mg K
/1
kg K/ha.

oro é expresso em mg/dm³, assim sendo 15 mg P 2O5/dm³ = 15 x 2 = 30 kg

a em g/kg?
kg K/ha x 0,0005 = 0,024 g/kg
0005?
20 cm tem 2.000 m³.
1.000 g. Então, g/kg = 1000 /2.000.000 = 0,0005.

o raciocínio feito para o potássio (K).


Quando o solo possui Mg+2 menor que 8 mmolc/dm3 principalmente quando se usa adubação pesada com K2O, na cultura do
calcário dolomitico ou magnesiano, pois evita-se acentuado antagonismo K/Mg na planta.

O calcário em geral não corrige o pH em camadas mais profundas. Neste caso, se na camada de 20 a 40 cm o teor de Ca for m
que 5 mmolc/dm3 e ou a saturação por Al+3, for maior que 30%, deve-se fazer a gessagem.

Alguns pesquisadores, entretanto, mostram que a acidez subsuperficial é prejudicial quando o teor de Ca +2 é menor que 40% d
30%. Para algodão recomendam a aplicação do gesso para neutralizar a acidez subsuperficial (30 a 50 cm) quando a saturação
Ca+2 for menor que 60% da t.

Principio Petrofertil: para elevar os teores de Ca +2 para 20 mmolc/dm3 ou reduzir os teores de Al+3 para 5 mmolc/dm3 usa se as
((Al+3 - 5)/10) x 2,5 portanto, são necessários 2,5 t de gesso para aumentar ou trocar 10 mmolc/dm3 de Ca +2 ou Al+3 respectiv

GESSO (CaSO4.2H2O sulfato de cálcio di-hidratado)


Em São Paulo é indicado a substituição do Ca do calcário por 25% do Ca do gesso
Exemplo de Cálculo: NC= 4 ton/há, contendo 40% de CaO
4.000 kg de Calcário ---------- 1600 kg de CaO
25% de 1600kg CaO ------- 400 kg de CaO
Cálculo da quantidade de gesso
100 Kg de Gesso -------- 25 Kg de CaO
X Kg de Gesso ------------- 400 Kg de CaO
Recomendação Final = 3 000 Kg de Calcário + 1600 Kg de Gesso.
CÁLCULO PARA SATURAÇÃO EM Al+3 %
Al+3 = 3,2 meq/100 cm3 Ca+2 + Mg+2 = 1,5 meq/100cm3
Al% = (3,2 x 100) / (3,2 + 1,5) = 68,1 %

Teor de Corretivo Teor de CaO (%) Teor de MgO (%) Teor de S (%) Teor de MgO (%)
Calcário Calcítico 40-45 <5 <5
Calc.Magnesiano 31-39 5-Dec 5-Dec
Calc. Dolomítico 25-30 >12 >12
GESSO 17-20 Ca ou 25-28 CaO 14-17% S 0,6-0,75 P2O5
m K2O, na cultura do algodão, deve-se dar preferencia à aplicação de

m o teor de Ca for menor que 3 mmolc/dm3, e ou o alumínio for maior

+2
é menor que 40% da CTC efetiva e ou a saturação Al +3 for maior que
) quando a saturação com Al+3 for maior que 20% e ou a saturação com

mmolc/dm3 usa se as formulas NG = ((20 - Ca +2)/10)) x 2,5 NG =


Ca +2 ou Al+3 respectivamente.

25% do Ca do gesso.
Interpretação Análise do Solo - Conversão de Nutrientes
1. como calcular a porcentagem de um elemento dentro de uma substância química;
2. como calcular a porcentagem de saturação de um nutriente em relação a CTC a pH 7,0;
3. como transformar os nutrientes em seus respectivos óxidos e vice-versa;
4. como transformar K e Na de mg/dm³ para cmolc/dm³ ou mmol/dm³.

1. Percentual do elemento no referido composto químico

Para isto, precisamos saber a fórmula do composto, as massas atômicas de cada elemento e a massa mo

Exemplo: Carbonato de cálcio CaCO3, qual a participação em percentual de Ca, C e O.


A massa atômica do Ca é 40, a do C é 12 e a do O é 16.

Então, a massa molecular do CaCO3 = 40 + 12 + (16x3) = 100

100 g CaCO3 .............. 100%


 40 g Ca .....................  X %
X = (40 x 100) / 100
X = 40 % de Cálcio

100 g CaCO3 .............  100%


 12 g C .....................    X %
X = (12 x 100) / 100
X = 12% de Carbono

100 g CaCO3 .............  100%


 48 g O .....................    X %
X = (48 x 100) / 100
X = 48% de Oxigênio

2. Porcentagem de saturação de um elemento


Para esta finalidade, a fórmula a ser usada é a seguinte:

% saturação nutriente = (100 x teor do nutriente) / CTC a pH 7,0 (T)

Exemplo:
Teor de cálcio (Ca) no solo = 3,6 cmolc/dm³; CTC (T) do solo = 5,67 cmolc/dm³
% saturação de Ca = (100 x 3,6) / 5,67
% saturação de Ca = 63,5 %

O raciocínio é o mesmo para K, Mg considerando os teores destes nutrientes na análise do solo. Um cu


3. Transformar dados em mg/dm³ para cmolc ou mmolc/dm³
Isto acontece muito com o K e o Na. Alguns laboratórios usam expressar o K em mg/dm³ e/ou indicar o

Cuidar para que todos os nutrientes estejam expressos em cmolc ou em mmolc/dm³. Para visualizar a transform

Quanto ao sódio (Na), o cálculo é o seguinte:


1 cmolc = massa atômica em g / valência / 100
1 cmolc Na = 23 g / 1/ 100
1 cmolc Na = 0,23 g Na = 230 mg Na
1 cmolc/dm³ Na ............  230 mg/dm³ Na
.....X cmolc/dm³ Na .......     1 mg/dm³ Na
X = (1 x 1) / 230
X = 1/230
X = 0,004348 cmolc/dm³ Na

Ou seja, 1 mg/dm³ de Na corresponde 0,004348 cmolc/dm³ Na

Para expressar em mmolc basta multiplicar o valor de cmolc/dm³ por 10, ou seja, 0,04348
Exemplo: 42 mg/dm³ Na
42 x 0,004348 = 0,18 cmolc/dm³
42 x 0,04348 = 1,8 mmolc/dm³

4.Transformar os nutrientes nos seus respectivos óxidos e vice-versa


1. transformar P em P2O5 e vice versa
P2O5 ................ ....P2
(31x2)+(16x5).....31x2
(142) ................ (62)
Em 142 g P2O5 temos ....... 62 g P
...........X g P2O5 ............... 1 g P
X = (1 x 142) / 62
X = 2,29
P x 2,29 = P2O5

Em 142 g P2O5 temos ....... 62 g P


Em 1 g P2O5 teremos.........  X g P
X = (1 x 62) / 142
X = 0,436
P2O5 x 0,436 = P

2. transformar Mg em MgO e vice-versa


MgO .............. Mg
(24+16)......... (24)
(40) ............. (24)
Em 40 g MgO temos ....... 24 g Mg
....... X g MgO ................ 1 g Mg
X = (1 x 40) / 24
X = 1,67
Mg x 1,67 = MgO

Em 40 g MgO temos ....... 24 g Mg


Em 1 g MgO teremos ....... X g Mg
X = (1 x 24) / 40
X = 0,6
MgO x 0,6 = Mg

3. Transformar ZnO em Zn e vice-versa


ZnO .................... Zn
65+16................. 65
 (81) ................. (65)
Em 81 g ZnO temos ......... 65 g Zn
em X g ZnO teremos......... 1 g Zn
X = (1 x 81) / 65
X = 1,246
Zn x 1,246 = ZnO

Em 81 g ZnO temos ......... 65 g Zn


em 1 g ZnO teremos......... X g Zn
X = (1 x 65) /81
X = 0,803
ZnO x 0,803 = Zn

O raciocínio dos exercícios acima se aplica, também, às transformações de K em K2O, de CaO em Ca,
C a pH 7,0;

a elemento e a massa molecular.

a, C e O.

a análise do solo. Um cuidado deve ser tomado: o nutriente e a CTC devem estar, ambos, expressos em cmolc ou mmolc/dm³.
m mg/dm³ e/ou indicar o teor em cmolc ou mmolc/dm³. Quando o K é expresso somente em mg/dm³, deve-se fazer a conversão

. Para visualizar a transformação de mg/dm³ para cmolc ou mmolc/dm³ Clique Aqui.

ja, 0,04348
m K2O, de CaO em Ca, outros elementos, e vice-versa, desde que se utilize as massas moleculares e as massas atômicas dos resp
cmolc ou mmolc/dm³.
eve-se fazer a conversão para cmolc ou para mmolc/dm³. Porque a soma de bases (SB), a CTC efetiva (t) e a CTC a pH 7.0 (T) sã
massas atômicas dos respectivos nutrientes.
) e a CTC a pH 7.0 (T) são expressas em cmolc ou mmolc/dm³.
Interpretando os Conceitos Básicos da Análise do Solo

Na interpretação de uma análise de solo, vários conceitos básicos são importantes para uma recomendação de fertili
para determinada cultura; conceitos como a soma de bases (SB), CTC efetiva (t) e CTC a pH 7,0 (T), percentagem d
bases (V%), percentagem de saturação por ácidos (M%), e percentagem de saturação por alumínio (m%), e, é claro,
pH em água ou em outro extrator, teor de argila, teores de macronutrientes primários (NPK), de Ca e Mg, e de micro
conjunto de informações necessárias para um bom conhecimento da fertilidade do solo, e, através deles, o ponto de
recomendação de adubação e correção do solo. Dependendo do laboratório, muitas vezes alguns dados devem ser ca
técnico; daí o objetivo desta postagem.

Para melhor ilustração dos diversos conceitos, partiremos de um exemplo baseado numa informação de dados hipot

Aqui surgiu um problema: o K está expresso em mg/dm³. A soma de base (SB) é expressa em cmolc/dm³; todos os e
estar expressos em cmolc/dm³. Sendo assim, o potássio (K) deve ser transformado em cmolc/dm³.
Para converter mg/dm³ de K em cmolc/dm³, multiplica-se por 0,0025582:
24 mg de K/dm³ x 0,0025582 = 0,06 cmolc/dm³
Se os outros elementos que fazem parte da "soma de bases" estiverem expressos em mmolc/dm³, a conversão é a seg
K/dm³ x 0,025582 = 0,6 mmolc/dm³; ou simplesmente:0,06 cmolc/dm³ x 10 = 0,6 mmolc/dm³. Lembre-se que cmol
mmolc/dm³.

SOMA DE BASES (SB)


SB = Ca+Mg+K+Na expresso em cmolc/dm³ ou mmolc/dm³.
SB = 0,3+0,1+0,06 = 0,46 cmolc/dm³ ou 4,6 mmolc/dm³.

CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS EFETIVA (t)


t = Ca+Mg+K+Na+Al expresso em cmolc/dm³ ou mmolc/dm³.
t = 0,46+1,3 = 1,76 cmolc/dm³ ou 17,6 mmolc/dm³.

CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS A pH 7,0 (T)


T = Ca+Mg+K+Na+(H+Al) expresso em cmolc/dm³ ou mmolc/dm³.
T = 0,46+5,0 = 5,46 cmolc/dm³ ou 54,6 mmolc/dm³.

PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR BASES (V%)


V (%) = (SB x 100) / T
V (%) = (0,46 x 100) / 5,46; V = 8,42%

PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR ÁCIDOS (M%)


M (%) = 100-V
M = 100-8,42; M = 91,58%PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR ALUMÍNIO (m%)
m (%) = (100 x Al) / t 
m (%) = (100x1,3) / 1,76; m = 73,86%

ATENÇÃO: Cuide para usar corretamente os valores em cmolc/dm³ ou mmolc/dm³. Não misture-os para não chega

Os resultados obtidos acima são descritos no quadro abaixo:

INTERPRETANDO OS RESULTADOS OBTIDOS ACIMA:

1) o solo se caracteriza por uma pobreza muito grande de nutrientes;

2) o solo apresenta um pH excessivamente ácido. Isto é uma limitante para o desenvolvimento das culturas sensíveis
e à disponibilidade de nutrientes que, por sua vez, já é bastante baixa: a produção da lavoura será limitada por estes
Então, a necessidade imperiosa de proceder-se à correção da acidez e à elevação dos níveis de fertilidade do solo;

3) a CTC efetiva é muito baixa. Os solos, nas condições de muita acidez, apresentam baixa capacidade de reter cátio
perdas de nutrientes, por lixiviação, são muito grandes. Apesar deste solo apresentar 650 g/kg de argilas, elas devem
baixa reatividade: pode ser uma caulinita (1:1) ou óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio;
4) chegamos ao resultado que 73,86% dos pontos de troca estão ocupados pelo alumínio (Al), ou uma percentagem
da CTC efetiva está ocupada pelo alumínio trocável ou acidez trocável; isto provoca sérias limitações no desenvolvi
lavouras e, consequentemente, à produção das mesmas. Quanto mais ácido é um solo, maior o teor de Al trocável, m
teores de cátions trocáveis, menor a soma de bases, e uma maior saturação de alumínio;

5) a CTC a pH 7,0 no valor de 5,46 confirma a baixa reatividade das argilas deste solo mesmo que ele contenha 650
g/kg delas;

6) o solo apresenta uma percentagem de saturação por bases (V%) muito baixa, 8,42%. O valor V dá uma idéia de q
cento dos pontos de troca de cátions estão ocupados por bases: em outras palavras, quanto por cento das cargas nega
estão ocupadas por Ca, Mg, K, Na, e passíveis de troca a pH 7,0 em comparação com aqueles pontos ocupados por H
Este solo analisado é considerado de fertilidade muito baixa. Uma necessidade alta de calagem será precisa para elev
saturação de bases. Solos que apresentam valores de V menor que 50% são considerados de baixa fertilidade, enqua
com V maior que 50% são considerados solos férteis. A saturação de bases (V%) é muito utilizada, em alguns Estad
brasileiros, para calcular a necessidade de calagem.

Em postagem posterior será abordado o assunto sobre cálculo da necessidade de calagem, ou seja, as fórmulas utiliz
alguns Estados do Brasil.
mendação de fertilizantes e corretivos
T), percentagem de saturação por
o (m%), e, é claro, mais os teores de
a e Mg, e de micronutrientes. Um
deles, o ponto de partida para uma
ados devem ser calculados pelo

ão de dados hipotéticos da análise do solo.

olc/dm³; todos os elementos têm que

a conversão é a seguinte: 24 mg de
mbre-se que cmolc/dm³ x 10 =
-os para não chegar a valores incorretos.

s culturas sensíveis à acidez,


limitada por estes fatores.
ilidade do solo;

dade de reter cátions: as


argilas, elas devem ser de
uma percentagem de quanto
ões no desenvolvimento das
r de Al trocável, menor os

e ele contenha 650

dá uma idéia de quanto por


to das cargas negativas
tos ocupados por H+Al.
rá precisa para elevar a
fertilidade, enquanto os
a, em alguns Estados

as fórmulas utilizadas em
Melhores Relaçoes K,Ca,Mg para Cana-de-Açúcar

Existem certas relações entre nutrientes do solo, os quais podem estabelecer parâmetros para uma análise das respostas da
culturas a eles. Os nutrientes mais usados são: potássio (K), cálcio (Ca) e o magnésio (Mg). Na cana-de-açúcar, estas relações
dão uma idéia sobre a resposta da planta à aubação potássica e à produtividade. As relações mais usadas são: K/Ca+Mg; Ca/
Mg/K e Ca/Mg.

Na produtividade usa-se,como referência, o TCH. O que significa TCH ? Esta sigla significa: "Tonelada de Colmos por Hectare
se calcula, na prática, o TCH ? Para se encontrar o valor TCH usa-se a seguinte fórmula:

TCH (t/ha) = peso da parcela x 10 / tamanho da parcela em m².

Por exemplo: o produtor de cana demarca uma parcela de 10x10 metros (100m²), colhe o produto e, por hipótese, o peso fo
1000 quilos nesta área. Aplicando a fórmula, ele terá:

TCH (t/ha) = (1000 x 10) /100 = 100 t/ha

1. Resposta à adubação potássica


Neste caso, para verificarmos a resposta da cana à aplicação de uma fertilização potássica, precisamos conhecer os teores de
K,Ca,Mg. Estes teores devem estar expressos em cmolc ou mmolc/dm³. No caso de um deles estiver expresso em unidade di
é preciso fazer a conversão:

cmolc/dm³ x 10 = mmolc/dm³. No caso do K estiver expresso em "mg/dm³", multiplicando por 0,0025 teremos comlc/dm³, e
multiplicando por 0,025 teremos mmolc/dm³.

Se a relação K /Ca+Mg for menor que 0,2547 a probabilidade é de 75% de resposta da cana-de-açúcar à adubação potássica.
Quanto maior a relação, menor a probabilidade de resposta da cana.

A relação pode ser dividida em: baixa - menos que 0,2547; média - entre 0,2547 e 0,3349; alta - maior que 0,3349.

2. Em relação o TCH - tonelada de colmos por hectare.


Melhores valores para as relações.
a) Relação Ca/K - entre 5,5 e 7,0. A medida que aumenta a relação Ca/K, diminui o TCH.
b) Relação Mg/K - entre 2,0 e 2,2. A medida que aumenta a relação Mg/K, diminui o TCH.
c) Relação Ca/Mg - entre 2,6 e 3,0. A medida que aumenta a relação Ca/Mg aumenta, também, o TCH.
álise das respostas das
açúcar, estas relações nos
das são: K/Ca+Mg; Ca/K;

e Colmos por Hectare". Como

or hipótese, o peso foi de

conhecer os teores de
xpresso em unidade diferente,

teremos comlc/dm³, e

à adubação potássica.

que 0,3349.

i o TCH.
ui o TCH.
ambém, o TCH.
A rota de produção de alguns fertilizantes nitrogenados pode ser ilustrada, de maneira simplificada, pela Figura 1. O
condições de temperatura e pressão. O Nitrato de Amônio é obtido pela reação (neutralização) da NH3 com Ácido Nít
pode ser obtido pela neutralização da Amônia pelo Ácido Sulfúrico ou co

A Amônia é matéria prima básica para a produção de MAP (Fosfato monoamônio) e DAP (fosfato diamônio), através da reação co
Fosfórico e pode ser utilizada, também, na produção de Superfosfato Simples Amoniado.
cada, pela Figura 1. Observando-se a figura percebe-se que a Uréia é obtida pela reação da NH3 com CO2 sob
a NH3 com Ácido Nítrico, que por sua vez é obtido pela oxidação da Amônia. Finalmente, o Sulfato de Amônio
Ácido Sulfúrico ou como subproduto da produção de caprolactama.

io), através da reação com Ácido


Como calcular kg/ha de adubo para elevar o P do solo?
O solo apresenta um teor de fósforo (P) de 4 mg/dm3 e queremos elevar este nível para 12 mg/dm3, através
uma adubação corretiva de fósforo utilizando um fertilizante fosfatado, o superfosfato triplo que apresenta um
garantia mínima (pela legislação Brasileira de Fertilizantes) de 41% de P2O5. Qual a dose deste fertilizante a
aplicada por hectare ?

Sabemos que as plantas aproveitam, em média, 15 a 25% do fósforo aplicado no solo. O restante é fixad
dependendo de cada tipo de solo, cultura e manejo (ver postagem sobre Ciclo dos fosfatos solúveis). Va
usar uma média de 20% de fósforo assimilável pela planta.
Se queremos elevar o teor de fósforo do solo para 12 mg/dm3, existe um déficit de 8 mg/dm3 (12-4).

1º Passo:
Sabemos que kg/ha = mg/dm3 x 2Então, 8 mg/dm3 de P x 2 = 16 kg de P/ha.

2º Passo:
Transformar P em P2O5.

Usemos os pesos atômicos de cada elemento: (arredondando)


P2O5 = (31 x 2) + (16 x 5) = 62 + 80 = 142

Em 142 kg P2O5 temos 62 P


X ................... 1P
X = 1 x 142 / 62 = 2,29
Portanto P x 2,29 = P2O5
Logo, 16 x 2,29 = 36,66 kg/ha de P2O5
As necessidades para elevar de 4 para 12 mg/dm3 de P são de 36,66 kg/ha de P2O5

Como 20% do P2O5 é aproveitado, a necessidade real será:

36,66 kg P2O5....... 20%


X ..................100%
X = 100 x 36,66 / 20 = 183,3 kg/ha de P2O5
Para que a planta assimile os 36,66 kg/ha de P2O5 são necessários colocar no solo 183,3 kg/ha de P2O5

100 kg Superfosfato triplo ......... 41 kg de P2O5


X .................................. 183,3 kg P2O5

X = 183,3 x 100 / 41 = 447 kg/ha de superfosfato triplo


a 12 mg/dm3, através de
riplo que apresenta uma
ose deste fertilizante a ser

olo. O restante é fixado


fosfatos solúveis). Vamos

mg/dm3 (12-4). Teor de P analise 4.00 mg/dm3


Teor de P a elevar 12.00 mg/dm3
Deficit de P a elevar 8.00 mg/dm3
Teor de P2O5 Adubo 41%
% P2O5 assimilavel 20%
kg/há=mg/dm3 x 2
kg/há= 16 Kg de P/ha

P2O5= P X 2,29 36.64 Kg/ha de P2O5

% real P2O5= 183.20 Kg/ha de P2O5

Super Triplo 41% 446.83 Kg/ha

183,3 kg/ha de P2O5.


Como Calcular kg/ha de Adubo para Elevar o P do Solo?
O solo apresenta um teor de fósforo (P) de 4 mg/dm³ e queremos elevar este nível para 12 mg/dm³,
através de uma adubação corretiva de fósforo utilizando um fertilizante fosfatado, o superfosfato triplo
que apresenta uma garantia mínima (pela legislação Brasileira de Fertilizantes) de 41% de P2O5. Qual
a dose deste fertilizante a ser aplicada por hectare ?

Sabemos que as plantas aproveitam, em média, 15 a 25% do fósforo aplicado no solo. O restante é fixado
dependendo de cada tipo de solo, cultura e manejo. Vamos usar uma média de 20% de fósforo assimilável p
planta.
Se queremos elevar o teor de fósforo do solo para 12 mg/dm3, existe um déficit de 8 mg/dm³
1º Passo:
Sabemos que kg/ha = mg/dm³ x 2
Então, 8 mg/dm³ de P x 2 = 16 kg de P/ha.

2º Passo:
Transformar P em P2O5.
Usemos os pesos atômicos de cada elemento: (arredondando)
P2O5 = (31 x 2) + (16 x 5) = 62 + 80 = 142

Em 142 kg P2O5 temos ..... 62 P


................X ........................ 1 P
X = 1 x 142 / 62 = 2,29

Portanto P x 2,29 =P2O5

Logo, 16 x 2,29 = 36,66 kg/ha de P2O5


As necessidades para elevar de 4 para 12 mg/dm³ de P são de 36,66 kg/ha de P 2O5
Como 20% do P2O5 é aproveitado, a necessidade real será:

36,66 kg P2O5....... 20%


........X ..................100%
X = 100 x 36,66 / 20 = 183,3 kg/ha de P2O5
Para que a planta assimile os 36,66 kg/ha de P2O5 são necessários colocar no solo 183,3 kg/ha de P
100 kg Superfosfato triplo ......... 41 kg de P2O5
..............X .................................. 183,3 kg P2O5

X = 183,3 x 100 / 41 = 447 kg/ha de superfosfato triplo


para 12 mg/dm³,
uperfosfato triplo
1% de P2O5. Qual

solo. O restante é fixado


de fósforo assimilável pela

mg/dm³ (12-4). Teor de P analise 4.00 mg/dm3


Teor de P a elevar 12.00 mg/dm3
Deficit de P a elevar 8.00 mg/dm3
Teor de P2O5 Adubo 41%
% P2O5 assimilavel 20%
kg/há=mg/dm3 x 2
kg/há= 16 Kg de P/ha

P2O5= P X 2,29 36.64 Kg/ha de P2O5

% real P2O5= 183.20 Kg/ha de P2O5

Super Triplo 41% 446.83 Kg/ha

o 183,3 kg/ha de P2O5.


Recomendação Adubação CORRETIVA DE FÓSFORO, a lanço, de acordo com a
disponibilidade de P indicada na análise de solo
Teor Argila % Muito Baixo P Baixo
Goiás

---------------------- Kg de P2O5 / ha -----------------------

61 a 80 240 120
41 a 60 180 90
21 a 40 120 60
<=20 100 50

Recomendação Adubação CORRETIVA GRADUAL DE FÓSFORO, no sulco da


semeadura, em um período de 6 anos, com base na análise de solo
Teor Argila % Muito Baixo P Baixo
---------------------- Kg de P2O5 / ha -----------------------
61 a 80 100 80
41 a 60 90 75
Goiás

21 a 40 80 70
<=20 75 68
Converter cmolc de K, Ca, Mg e Na em mg/dm³ e kg/ha
os artigos que explicam as transformações de cmolc/dm³ em mg/dm³ e kg/ha. Claro que apresentamos os exercícios dando o K como exem
rem raciocinar e desejam o problema resolvido. O mecanismo para transformar cmolc/dm³ de Ca, Mg, Na, etc, em mg/dm³ e mg/ha, é o m

1) POTÁSSIO (K)

a) Calcular cmolc K
1 cmolc de K = massa atômica /valência /100
1 cmolc de K = 39,1/1/100 = 0,391 g K ou 391 mg K
b) Transformar cmolc K em mg/dm³
O solo possui  0,04 cmolc/dm³ K
1 cmolc/dm³ K ...............391 mg/dm³ K
 0,04 cmolc/dm³ K ............X mg/dm³ K
X = (0,04 x 391) / 1
X = 15,64 mg/dm³ K
DICA: multiplique o valor em cmolc K por 391
mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então:
15,64 x 2 = 31,2 kg/ha
K x 1,205 = K2O
31,2 x 1,205 = 37,6 kg/ha K2O
c) Transformar mg/dm³ em cmolc/dm³
1 cmolc/dm³ K ...............391 mg/dm³ K
X cmolc/dm³ K .............15,64 mg/dm³ K
X = (15,64 x 1) / 391 = 0,04 cmolc/dm³ K
DICA: divida o valor de mg/dm³ K por 391 ou multiplique mg/dm³ K por 0,002558

2) CÁLCIO (Ca)

a) Calcular cmolc Ca
1 cmolc de Ca = massa atômica /valência /100
1 cmolc de Ca = 40,08/2/100 = 0,2004 g Ca = 200,4 mg Ca
b) Transformar cmolc em mg/dm³
O solo possui  2,0 cmolc/dm³ Ca
1 cmolc/dm³ Ca ...............200,4 mg/dm³ Ca
2,0 cmolc/dm³ Ca .............X mg/dm³ Ca
X = (2 x 200,4) / 1
X = 400,8 mg/dm³ Ca
DICA: multiplique o valor em cmolc Ca por 200,4
mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então:
400,8 x 2 = 801,6 kg/ha
Ca x 1,4 = CaO
801,6 kg/ha Ca x 1,4 = 1.122,5 kg/ha CaO
c) Transformar mg/dm³ em cmolc/dm³
1 cmolc/dm³ Ca ...............200,4 mg/dm³ Ca
X cmolc/dm³ Ca ..............400,8 mg/dm³ Ca
X = (400,8 x 1) / 200,4 = 2 cmolc/dm³ Ca
DICA: divida o valor de mg/dm³ Ca por 200,4 ou multiplique mg/dm³ Ca por 0,5

3) MAGNÉSIO (Mg)

a) Calcular cmolc Mg
1 cmolc de Mg = massa atômica /valência /100
1 cmolc de Mg = 24,312/2/100 = 0,12156 g Mg = 121,56 mg Mg
b) Transformar cmolc em mg/dm³
O solo possui  1,2 cmolc/dm³ Mg
1 cmolc/dm³ Mg ...............121,56 mg/dm³ Mg
1,2 cmolc/dm³ Mg.............X mg/dm³ Mg
X = (1,2 x 121,56) / 1
X = 145 mg/dm³ Mg
DICA: multiplique o valor em cmolc Mg por 121,56
mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então:
145 mg/dm³ Mg x 2 = 290 kg/ha Mg
Mg x 1,67 = MgO
290 kg/ha Mg x 1,67 = 484 kg/ha MgO
c) Transformar mg/dm³ em cmolc/dm³
1 cmolc/dm³ Mg .............121,56 mg/dm³ Mg
 cmolc/dm³ Mg .......        145 mg/dm³ Mg
X = (145 x 1) / 121,56 = 1,2 cmolc/dm³ Mg
DICA: divida o valor de mg/dm³ Mg por 121,56 ou multiplique mg/dm³ Mg por 0,008226

4) SÓDIO (Na)

a) Calcular cmolc Na
1 cmolc de Na = massa atômica /valência /100
1 cmolc de Na = 23/1/100 = 0,23 g Na = 230 mg Na
b) Transformar cmolc em mg/dm³
O solo possui  0,02 cmolc/dm³ Na
1 cmolc/dm³ Na ...............230 mg/dm³ Na
0,02 cmolc/dm³ Na ........... X  mg/dm³ Na
X = (0,02 x 230) / 1
X = 4,6 mg/dm³ Na
DICA: multiplique o valor em cmolc Na por 230
mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então:
4,6 x 2 = 9,2 kg/ha Na
c) Transformar mg/dm³ em cmolc/dm³
1 cmolc/dm³ Na ...............230 mg/dm³ Na
X cmolc/dm³ Na ...............4,6 mg/dm³ Na
X = (4,6 x 1) / 230 = 0,02 cmolc/dm³ Na
DICA: divida o valor de mg/dm³ Na por 230 ou multiplique mg/dm³ Na por 0,004348
os dando o K como exemplo.  Mostramos, através do exercício com o cátion K. o caminho para transformar o Ca, Mg, em cmolc/dm³, em m
mg/dm³ e mg/ha, é o mesmo que fizemos com o K. O que diferencia  são os valores de cada nutriente, pois cada um tem a sua massa atô

K por 0,002558

Ca
dm³ Ca por 0,5

/dm³ Na por 0,004348


Planilha para cálculo de calagem
Dados da análise de solo Dados da operação de calagem
Ca (cmolc/dm3) 0.3 Muito baixo V2 (%) 51 Médio
Mg (cmolc/dm3) 0.5 Médio NC (ton/ha) 3.874
t (cmolc/dm3) 1.03 Baixo SC (%) 100
T (cmolc/dm3) 8.02 Médio PF (cm) 20
SB (cmolc/dm3) 0.22 Muito baixo PRNT (%) 91
V1 (%) 2.7 Muito baixo QC (ton/ha) 4.257

* Método de saturação de por bases, recomendação válida para o estado de Minas Gerais
** Para correta interpretação dos dados e implementação da calagem, consulte um Engenheiro Agrônomo

Referência: RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ, V.V.H. (Ed.) Recomendação para uso de corretivos e fertilizantes em
Minas Gerais: 5 Aproximação. Viçosa: Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999.
Alguns fertilizantes, quando misturados, apresentam incompatibilidade química. Neste sentido, cuidados devem ser t
las sob o risco de problemas. Esta incompatibilidade pode se manifestar de diversas maneiras: desprendimento de ca
de umidade e empedramento. (Figura 2).

A mistura de Uréia com Nitrato de Amônio, por exemplo, é totalmente incompatível, pois esta combinação possui um
de apenas 18%. Existem outras combinações, como a mistura de Uréia com Superfosfatos e DAP com Superfosfatos q
como de compatibilidade limitada. Ou seja, ao se realizar estas misturas corre-se o risco de se tornarem incompatívei
características das matérias primas envolvidas e do tempo de estocagem
o, cuidados devem ser tomados no sentido de evitá-
: desprendimento de calor, de gases, aparecimento

a combinação possui uma Umidade Relativa Crítica


AP com Superfosfatos que são descritas na literatura
tornarem incompatíveis dependendo das
(1) Fonte: ANDA, 1988.
(2) Fonte: FANCELLI, A.L. & NETO, D.D., 2000 - Produção de Milho.
* Determinado em relação ao Nitrato de Sódio, adotado como padrão.
** Sinal (-) indica a quantidade, em quilogramas, de carbonato de cálcio necessário para neutralizar os ácidos form
quando se aplica 1 tonelada do produto ao solo. Sinal (+) indica que o produto apresenta reação alcalina. O Zero (0)
que o material é fisiologicamente neutro.
utralizar os ácidos formados
ção alcalina. O Zero (0) indica
Preço médio por kg de nutriente em função da tipo de adubo

Digite nas células amarelas o formulado a ser utilizado, o preço do formulado e o preço dos adubos simples (sulfato de
amônio, super simples e cloreto de potássio). O preço médio por kg do nutriente é informado nas células de cor laranja.

Tipo de adubo Teor de Nutrientes Preço Custo Preço médio por kg de Nutrientes
N P2O5 K2O (Sc 50 kg) (R$/ kg de nutr.)
Formulado =
Formulado 25 5 20 75.00 3.00
Adubos Simples =
Sulfato amônio 20 50 5.00

Super simples 18 40.00 4.44

KCl 60 70.00 2.33


Teores de Nutrientes dos Principais Fertilizantes

Nitrogenados % de N Fosfatados % de P2O5

Sulfato de amônio 20 Superfosfato simples 18


Uréia 44 Superfosfato triplo 40
Nitrato da sódio 15 Superfostato duplo 28
Nitrato de cálcio 14 Fosfato monoamônico (MAP) 48
Nitrato de amônio 32 Fosfato diamônico (DAP) 45
Cloreto de amônio 25 Termofostato magnesiano 14
Fosfato monoamônico (MAP) 9 Fosfato natural 4
Fosfato diamônico (DAP) 16 Fosfato natural parc. Acid. 18
Hiperfostato 12

Potássicos % de K2O Cálcicos % de Ca

Cloreto de potássio 60 Cloreto de cálcio 24


Sulfato de potássio 48 Sulfato de cálcio (gesso) 16
Nitrato de potássio 44

Magnesianos % de Mg Sulforados % de S
Sulfato de magnésio 9 Enxofre 95
Carbonato de magnésio 27 Sulfato de cálcio (gesso) 13
Óxido de magnésio 55 Sulfato de magnésio 12
Kieserita 16 Kieserita 21

Zinco % de Zn Boro % de B
Sulfato de zinco 20 Bórax 11
Óxido de zinco 50 Ácido bórico 17
Cloreto de zinco 40 FTE 1
Nitrato de zinco 18
FTE 3
Cobre % de Cu Molibdênio % de Mo

Sulfato de cobre 13 Molibdato de amônio 54


Cloreto cúprico 16 Molibdato de sódio 39
Óxido cúprico 75 FTE 0.1
FTE 1
ubo

imples (sulfato de
lulas de cor laranja.

r kg de Nutrientes

3.00 R$/kg nut.

3.88 R$/kg nut.


Encontrando Fórmulas Similares de Adubos
Temos a recomendação de nutrientes NPK, conforme a análise do solo, e no mercado existe uma enorme quantidade de fórm
nutrientes variando apenas na quantidade a ser aplicada ao solo? Vamos tentar explicar como diversas fórmulas que estão na

Seja uma mistura de grânulos com fórmula comercialmente vendida como 05-30-15.
Isto quer dizer que esta mistura contém: 5% de Nitrogênio;30% de Fósforo (P2O5); 15% de Potá
Isto quer dizer que em cada 100 kg deste adubo (2 sacos) teremos: 5 kg de N; 30 kg de P2O5 e 1
Se somarmos os nutrientes da fórmula acima veremos que existe 50% de nutrientes ou seja 50 kg
100 kg de adubo ou 500 kg de NPK numa tonelada.
Pergunta: Eu compro 100 kg de adubo e têm somente 50 kg de NPK. E os restantes 50 kg ?
EXPLICAÇÃO: Como não existem matérias primas que possuem 100% de Nutrientes, os restan
são outros nutrientes que fazem parte da composição das mesmas.
Por exemplo: o sulfato de amônio não contém somente nitrogênio (N) contém também, carbono
Ex: Superfosfato simples contém fósforo (P) cálcio (Ca), hidrogênio (H) e oxigênio (O)
O cloreto de potássio contém também, além do potássio, o cloro (Cl).

ESCOLHA DAS FÓRMULAS DE ADUBO BASEADO NA RELAÇÃO DE NUTRIENTES:


1. Vamos escolher uma cultura de milho e dentro das recomendações para o RS+SC, as referentes a um solo com:
2% de matéria orgânica, baixo teor de fósforo e muito baixo teor de potássio, correção gradual (1° cultivo).
Os valores encontrados foram:
Nitrogênio: 80 kg/ha sendo 20 kg no plantio 60 kg em cobertura;
Fósforo (P2O5): 85 kg/ha
Potássio (K2O): 110 kg/ha
Teremos então no plantio, na seqüência NPK :
20 (N) – 85 (P2O5) – 110 (K2O)
Dividindo estes números pelo menor (20), teremos uma relação: 1 – 4,25 – 5,5

Multiplicando-se estes índices por coeficientes, teremos diversa fórmulas NPK compatíveis que poderão ser usadas m
X 4 = 4 – 17 – 22
X 5 = 5 – 22 – 28
X 6 = 6 – 26 – 33
Todas são formulações compatíveis que podem ser usadas pois estão numa relação perfeita com as necessidades de nu
Se permite uma variação de ± 10% nas quantidades recomendadas para se adequarem às formulações de adubos exist
Para saber a quantidade de cada uma destas formulações para ser aplicada por hectare a operação é a seguinte: como o
Relembramos, como já vimos anteriormente, uma fórmula 5-30-15 quer dizer que em cada 100 kg teremos 5 kg de N

Por exemplo a fórmula 04 – 17 – 22 encontrada acima: tem 4 kg de N, 17 kg de P2O5 e 22 kg de K2O em cada 100 q
A fórmula matemática a ser empregada é:
N.A (kg/ha) = (Dose de nutriente recomendada x 100) / Teor do nutriente na fórmula (%)

N.A. (kg/ha) = (20 x 100) / 4 = 500kg/ha


N.A (kg/ha = necessidade de adubo em kg/ha.
Portanto teríamos que usar 500 kg/ha desta formulação.
Se utilizarmos o teor de fósforo na formulação chegaríamos ao mesmo resultado.
N.A. (kg/ha) = (85 x 100) / 17 = 500 kg/ha

E se a escolha for a fórmula 5 – 22 – 28 ?


N.A (kg/ha) = = 400 kg/ha (baseado no teor de N) 5
N.A (kg/ha) = (20 x 100) / 5 = 400 kg/ha

E se a escolha for a fórmula 6 – 26 – 33 ?


N.A (kg/ha) = (20 x 100) / 6 = 335 kg/ha

Quanto mais concentrada a fórmula menor a quantidade de adubo por hectare.


rme quantidade de fórmulas. Como escolhermos as que se adaptam à recomendação? Outras vezes nos é recomendada uma fórmula de
s fórmulas que estão na mesma relação de nutrientes podem ser usadas sem prejuízo na dose NPK.

05-30-15.
o (P2O5); 15% de Potássio (K2O) .
N; 30 kg de P2O5 e 15 kg de K2O. Em 1.000 kg ou 1 tonelada teremos: 50 kg de N ; 300 kg de P2O5 e 150 kg de K2O .
utrientes ou seja 50 kg de NPK em

restantes 50 kg ?
de Nutrientes, os restantes 50%

ém também, carbono (C.) e oxigênio (O).

tes a um solo com:


radual (1° cultivo).

e poderão ser usadas mas, é claro, em quantidades diferentes.

m as necessidades de nutrientes.
ações de adubos existentes no mercado.
ão é a seguinte: como os números das fórmulas estão numa relação perfeita entre eles, podemos usar qualquer um deles para calc
kg teremos 5 kg de N, 30 kg de P2O5 e 15 kg de K2O .

de K2O em cada 100 quilos.


mendada uma fórmula de fertilizante e não a encontramos no mercado. Como escolher outras que nos dêem a mesma quantidade de

150 kg de K2O .

lquer um deles para calcular a quantidade.


mesma quantidade de
Fertilizante Teor do Elemento

Cloreto de amônio 25 % de N
Nitrato de amônio 32 % de N
Nitrato de cálcio 14 % de N
Nitrato de sódio 15 % de N
Sulfato de amônio 20 % de N
Uréia 44 % de N

Fosfato monoamônico (MAP) 48 % de P2O5 e 9 % de N


Fosfato diamônico (DAP) 45 % de P2O5 e 16% de N
Fosfato natural 4 % de P2O5
Fosfato natural parcialmente
acidulado (clorídrico) 18 % de P2O5
Fosfato natural parcialmente
acidulado (fosfórico ou sulfúrico) 18 % de P2O5
Fosfato natural reativo 9 % de P2O5
Fosmag 20 % de P2O5, 12% de Ca, 7,5% de S, 3,5% de Mg e 0,1% de B
Superfostato simples 18 % de P2O5
Superfosfato triplo 41 % de P2O5

Cloreto de potássio 58 % de K2O


Sulfato de potássio 58 % de K2O
Nitrato de potássio 44 % de K2O e 13 % de N

Sulfato de cálcio 16 % de Ca e 13 % de S
Sulfato de magnésio 9 % de Mg e 12 % de S

Sulfato de zinco 20 % de Zn
Bórax 11 % de B
Ácido bórico 17 % de B
Sulfato de cobre 13 % de Cu
Sulfato manganoso 26 % de Mn

Sulfato ferroso 19 % de Fe

Molibdato de amônio 54 % de Mo
Molibdato de sódio 39 % de Mo

Composição do FTE

Produto Zn B Cu Fe Mn Mo

FTE BR-8 7,0 2,5 1,0 5,0 10,0 0,1


FTE BR-9 6,0 2,5 0,8 6,0 3,0 0,1
FTE BR-10 7,0 2,0 1,0 4,0 4,0 0,1
FTE BR-12 9,0 2,5 0,8 3,0 2,0 0,1
FTE BR-13 7,0 1,8 2,0 2,0 - 0,1
FTE BR-15 8,0 1,5 0,8 - - 0,1
FTE BR-16 3,5 2,8 3,5 - - 0,4

Fertilizantes Orgânicos Teores médios de nutrientes

N P K
Composto orgânico 1.5 0.8 1.2
Esterco bovino 1.3 0.4 0.9
Esterco de galinha (gaiola) 2.4 1.3 1.5
Esterco de galinha (cama) 1.6 1.1 1.1
Palha de café 1.6 0.1 2.1
Capim meloso 0.7 0.2 0.6
Palha de feijão 1.6 0.3 1.9
Torta de cacau 3.3 0.6 2.2
Composto de lixo urbano 0.6 0.2 0.3
Lodo de esgoto 1.6 0.8 0.2
teor de Argila pH K Ca Mg Al H+Al S CTC
g/kg Água mg/dm3 ----------------------cmol/dm3 ---------------------- pH 7,0
650 4.6 24 0.3 0.1 1.3 5 0.46 5.46

1- Solo muito pobre em Nutrientes;


2- pH excessivamento ácido;
3- CTC efetiva (t) muito baixa;
4- Baixa capacidade de reter cátions;
5- Perdas de nutrientes por lixiviação;
6- Solo com argila de baixa atividade;
7- 73,86 dos pontos de troca estão ocupados com alumínio (Al) trocável;
8- Limitações no crescimento das plantas causados pelo Al tóxico;
9- CTC a pH 7,0 = 5,46 confirma baixa reatividade das argilas do solo;
10- Saturação por bases (V%) 8,42 é muito baixa o que caracteriza solo de baixa fertilidade;
11- Necessidade de calagem alta para elevar o valor do V%.
12- 8,42% dos pontos de troca de bases estão ocupados por bases, revelando quanto de
de cargas negativas estão a pH 7,0 estão ocupadas com K, Ca, Mg e Na
T troca de cátions a pH 7,0 = SB + (H+Al) = 5,46 cmol/dm3 = 54,6 mmol/dm3
m (%) = 100 x Al / t percentual de Al na CTC efetiva (t)
CTC V m
efetiva % %
1.76 8.42 73.86
73.8636
Percentagem Saturação dos Cátions Básicos
na Análise do Solo
Interpretação da Análise do Solo (7)

Alguns autores estipulam o nível crítico de Ca + Mg de  2,0 cmolc/dm³ ou 20 mmolc/dm³. Este valor é consid
Amostra 1 - 8,2 cmolc/dm³.
Amostra 2 - 1,67 cmolc/dm³.
Amostra 3 - 0,77 cmolc/dm³
Apenas a amostra 1 estaria enquadrada no nível "alto". As amostras 1 e 2 apresentam valores "baixo" de Ca+M
Considera-se um solo de boa fertilidade aquele que apresenta as seguintes saturações (%) de cátions básicos:
Saturação de Ca % - 50 a 70; Saturação de Mg % - 10 a 20; Saturação de K %  -  2 a 5
Na literatura, podemos encontrar outras tabelas com amplitudes diferentes, quanto à saturação de bases trocáv
Para se achar a saturação é necessário saber o teor de cada cátion básico trocável no solo e a CTC a pH
Cátions trocáveis a as CTC's na análise do solo - Interpretação da análise do solo (3)

A fórmula para cálculo da saturação de Ca²+, Mg²+ e K+ é a seguinte:


Saturação do cátion (%) = (100 x teor do cátion) / T

Devido à extensão dos cálculos nas três amostras, o que tornaria este artigo muito longo, no Quadro 2 apresen
alcançado com as saturações de cada cátion em cada amostra, com a fórmula calculada.
No artigo "Necessidade de Calagem pela Análise do Solo" foi calculada a necessidade de calagem (NC) para as três am

A calagem adiciona Ca + Mg quando se utiliza um calcário magnesiano ou dolomítico ou Ca quando o calcár


para saber quanto de Ca e Mg é adicionado pelo calcário, ou seja, "para cada 1% de CaO", numa tonelada
0,01783 obtemos cmolc/dm³ Ca; multiplicando % MgO por 0,0248 obtemos cmolc/dm³ Mg.
Um calcário com 36% de CaO e 12% de MgO adicionaria ao solo as seguintes quantidades de Ca+Mg:
36% CaO x 0,01783 = 0,64 cmolc/dm³ Ca²+
12% MgO x 0,0248 = 0,29 cmolc/dm³ Mg²+
Para saber como se chegou a estes índices leia o artigo a seguir:
Fatores a considerar na escolha do calcário 

Nos cálculos que serão feitos, abaixo, usaremos um calcário calcítico com 55% de CaO, um magnesiano com
Como os calcários que vamos usar não têm PRNT de 100%, pois as recomendações de calagem são feitas par
f = 100/PRNT;  f = 100/77;  f = 1,3. Então, as quantidades de calcário recomendadas, nas três amostras, devem

AMOSTRA 1:
Saturação de Ca = 45,18%
Saturação de Mg = 16,56%
Saturação de K = 0,60%
NC = 1,0 t/ha (PRNT 100%)  para elevar V2 = 70%
Correção da quantidade: NC = 1 x 1,3; NC = 1,3 t/ha de calcário
Nesta amostra 1 apenas a saturação de Mg está dentro da faixa ideal (10 a 20%). A adição de calcário
55% CaO x 0,01783 = 0,98 cmolc/dm³ Ca²+ por tonelada de calcário
1,3 t/ha x 0,98 = 1,27 cmolc/dm³ Ca²+ que serão adicionados.
O solo já possuía 6,0 cmolc/dm³ Ca²+ e mais 1,27 adicionado, dão um total de 7,27 cmolc/dm³.
Saturação de Ca = 100 x 7,27 / 13,89
Saturação Ca = 52,33%
Teoricamente, enquadra-se na faixa ideal de Ca (50 a 70%).
O Mg já está na faixa ideal, por isto que usamos um calcítico.
O potássio está muito baixo.
Vamos elevar a concentração do K+ para 5% da CTC a pH7,0 cujo valor é 13,89cmolc/dm³, 13,89 x 5% = 0,69
O solo possui 0,08 cmolc/dm³ K+. Há uma deficiência de 0,61 cmolc/dm³ K+. Multiplicando cmolc/dm³ K
0,61 x 391 = 238 mg/dm³ K; mg/dm³ x 2 = kg/ha; 238 mg/dm³ K x 2 = 476 kg/ha K.

K x 1,20 = K2O; 476 kg/ha K x 1,20 = 570 kg/ha K2O

Em 100 kg cloreto potássio temos .......   60 kg K2O


Em  X  kg Cloreto de potássio .............. 570 kg/ha K2O
X = (570 x 100) / 60;  X = 57000/60 = 950 kg/ha de cloreto de potássio.

A dose é elevada devido o baixo teor de K+ no solo. Ou adotamos uma corretiva gradual de potássio em dois a

AMOSTRA 2:
Saturação de Ca = 19,11%
Saturação de Mg = 11,87%
Saturação de K = 0,19%
NC = 2,1 t/ha (PRNT 100%) para elevar a saturação por bases V2 = 70%
O solo da amostra 2 está longe da saturação ideal de Ca²+ e K+, e podemos aumentar a saturação de Mg.. A a
Correção da quantidade de calcário: 2,1 x 1,3 = 2,73 t/ha
32% CaO x 0,01783 = 0,57 cmolc/dm³ Ca²+
2,73 t/ha x 0,57 = 1,55 cmolc/dm³ Ca²+
O solo já possuía 1,03 cmolc/dm³ Ca²+ mais 1,55 adicionado, dão um total de 2,58.
Saturação de Ca = 100 x 2,58 / 5,39;  Saturação Ca = 48%
A saturação de Ca aumentou 152%.

6% MgO x 0,0248= 0,15 cmolc/dm³ Mg²+;  2,73 t/ha x 0,15 = 0,40 cmolc/dm³ Mg
O solo já possuía 0,64 cmolc/dm³ Mg²+ mais 0,40 adicionado, dão um total de 1,04 cmolc/dm³ Mg²
Saturação de Mg = 100 x 1,04 / 5,39; Saturação Mg = 19%
Quanto ao K buscaremos elevar o teor usando uma concentração de K+ de 5% da CTC a pH7,0

AMOSTRA 3:
Saturação de Ca = 7,56%
Saturação de Mg = 1,40%
Saturação de K = 1,40%
NC = 4,0 t/ha (PRNT 100%)
Na amostra 3, o solo está longe das condições ideais de saturação dos cátions básicos. Este solo precisará de u
Correção da quantidade de calcário: 4,0 x 1,3 = 5,2 t/ha
38% CaO x 0,01783 = 0,67 cmolc/dm³ Ca²+
0,67 t/ha x 5,2 t/ha = 3,48 cmolc/dm³ Ca²+
O solo já possuía 0,65 cmolc/dm³ Ca²+ mais 3,48 adicionado, dão um total de 4,13.
Saturação de Ca = 100 x 4,13/ 8,59; Saturação Ca = 48%
A saturação de Ca aumentou 534%.
12% MgO x 0,0248= 0,29 cmolc/dm³ Mg²+;  5,2 t/ha x 0,29 = 1,50 cmolc/dm³ Mg
O solo já possuía 0,12 cmolc/dm³ Mg²+ mais 1,50 adicionado, dão um total de 1,62 cmolc/dm³ Mg²
Saturação de Mg = 100 x 1,62/ 8,59; Saturação Mg = 18%
Este solo, textura arenosa, precisa de um manejo adequado, pois deve apresentar perdas de cálcio e potássio p
Existe uma comparação da saturação de cátions em relação a CTC a pH 7,0 na saturação por bases V%.
/dm³. Este valor é considerado baixo. De 2 a 4 cmolc/dm³ é médio e mais de 4,0 cmolc/dm³ é considerado alto. As amostras 1, 2

valores "baixo" de Ca+Mg.


(%) de cátions básicos:

aturação de bases trocáveis. Desta maneira, vale levar em consideração a tabela recomendada para cada região, pois os nutriente
olo e a CTC a pH 7,0 (T). No Quadro 1 já estão calculadas as percentagens de cada base trocável e a CTC a pH 7,0. No artigo "Cáti

go, no Quadro 2 apresentamos uma síntese do resultado


da.
agem (NC) para as três amostras.

o ou Ca quando o calcário é calcítico. Utiliza-se uma regra


e CaO", numa tonelada de calcário, multiplicando por
lc/dm³ Mg.
dades de Ca+Mg:

aO, um magnesiano com 32% CaO e 6% de MgO e um calcário dolomítico com 38% de CaO e 12% de MgO e todos com um PR
de calagem são feitas para um produto que apresente este PRNT, precisamos fazer a correção da quantidade:
nas três amostras, devem ser multiplicadas por 1,30, pois o PRNT dos calcários que vão ser usados é 77%.
dição de calcário calcítico com 55% de CaO adicionará cálcio para elevar o teor em 50 a 70% de saturação. O potássio (K

molc/dm³.

/dm³, 13,89 x 5% = 0,69 cmolc/dm³ K+.


icando cmolc/dm³ K+ por 391 obtemos mg/dm³ K.

ual de potássio em dois anos, ou baixamos para 3% a saturação da CTC com K +.  Assim mesmo, a quantidade será elevada, ou se

a saturação de Mg.. A adição de um calcário magnesiano com 32% CaO e 6% de MgO será necessário para elevar a saturaçã

molc/dm³ Mg²+.
C a pH7,0 cujo valor é 5,39 cmolc/dm³. Este cálculo segue o mesmo raciocínio daquele feito na amostra 1. O solo possui 0,01 cmo

. Este solo precisará de uma quantidade apreciável de calcário dolomítico (38% CaO e 12% MgO) para adicionar cálcio e mag

molc/dm³ Mg²+.

as de cálcio e potássio por lixiviação. Além da alta toxidez de alumínio que este solo apresenta, o que torna mais necessária a ca
ção por bases V%.
o alto. As amostras 1, 2 e 3, da análise hipotética que estamos utilizando como recursos para explicar a "Interpretação da Análise

região, pois os nutrientes foram pesquisados, e a calibração atende condições de solo, clima, temperatura, etc, de cada local.
C a pH 7,0. No artigo "Cátions trocáveis a as CTC's na análise do solo" calculamos as CTC efetiva (t) e a pH 7,0 (T) que o leitor pod
MgO e todos com um PRNT de 77%. Para elevar a saturação de potássio, usaremos o cloreto de potássio com 60% de K
ção. O potássio (K+) é o mais baixo e será necessário uma adubação corretiva de potássio para elevar a saturação deste nutriente.

idade será elevada, ou seja, 650 kg/ha de cloreto de potássio, mas não fugimos de uma correção gradual de K +.

rio para elevar a saturação de Ca²+ e Mg², bem como aplicação de cloreto de potássio para elevar a saturação de K+ na CTC a pH
1. O solo possui 0,01 cmolc/dm³ K +  A quantidade de cloreto de potássio (KCl) será de 400 kg/ha, e na saturação de 4% da CTC

ra adicionar cálcio e magnésio para elevar a percentagem de saturação destes dois cátions. A recomendação de uma adubação co

orna mais necessária a calagem do solo. Este solo precisa de um monitoramento mais seguido através de novas análises de solo, b
"Interpretação da Análise do Solo", mostram os seguintes valores de Ca + Mg:

a, etc, de cada local.


H 7,0 (T) que o leitor poderá visualizar, clicando no link abaixo:
o com 60% de K 2O.
saturação deste nutriente.

ação de K+ na CTC a pH 7,0. Solos com menos de 0,8 cmolc/dm³ devem receber calcário na forma dolomítico ou magnesiano.
aturação de 4% da CTC com potássio, a quantidade de KCl será de 320 kg/ha.

ção de uma adubação corretiva com potássio será necessária para elevar a percentagem deste cátion na CTC do solo.

novas análises de solo, bem como a adubação com nitrogênio e potássio, em adubações parceladas em cobertura. Esta amostra 3
mítico ou magnesiano.
CTC do solo.

cobertura. Esta amostra 3 ficará a cargo do leitor, É só seguir o raciocínio das amostras 1 e 2. Não esqueça de corrigir a quantidad
ça de corrigir a quantidade de calcário. A melhor opção, para este tipo de solo, é saturar a CTC com 3% de  K+, o que dará uma q
de  K+, o que dará uma quantidade de 215 kg/ha de cloreto de potássio.
Relações Entre as Principais Unidades

Após discussões em vários simpósios e congressos, ficou convencionado a utilização das


unidades aceitas pelo Sistema Internacional de Medidas. Por esta razão, muitas unidades já
bem conhecidas pelos técnicos, como por exemplo: ppm, meq/100g e % para matéria orgânica
e macronutrientes foliares entraram em desuso. Por esta razão, são citadas abaixo algumas
relações de unidades para facilitar a interpretação das análises de solo e foliar.

% = dag/kg Relações mais importantes

ppm = mg/dm3 = mg/kg = mg/L K x 1,2 = K2O

meq/100g = cmolc/dm3 P x 2,29 = P2O5

mmolc/dm3 = cmolc/dm3 x 10 Ca x 1,4 = CaO

% x 10.000 = mg/dm3 Mg x 1,7 = MgO

mg/dm3 x 2 = kg/ha Ca x 2,5 = CaCO3

mol/dm3 x mol = g/dm3

cmol/dm3 x mol = cg/dm3

mmol/dm3 x mol = mg/dm3

Múltiplos e Submúltiplos das Unidades

Prefixo Significado Peso Volume Medida Concentração Fator de conversã


k kilo kg kL km kmol Unidade x 1000
h hecto hg hL hm hmol Unidade x 100
da deca dag daL dam damol Unidade x 10
- unidade g L m mol Unidade
d deci dg dL dm dmol Unidade / 10
c centi cg cL cm cmol Unidade / 100
m mili mg mL mm mmol Unidade / 1000
utilização das
unidades já
téria orgânica
xo algumas

portantes

Fator de conversão
Unidade x 1000
Unidade x 100
Unidade x 10
Unidade
Unidade / 10
Unidade / 100
Unidade / 1000
INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE DE SOLO
1. Introdução
Entre laboratórios não existe um padrão para interpretação (laudos técnicos), o que costuma gerar confusões na h
Acontece de produtores enviarem amostras semelhantes para laboratórios diferentes para depois comparar os res
sempre ele sabe fazer esta avaliação, justamente por causa dos métodos e/ou unidades diferentes entre laboratór
necessariamente igual ao do laboratório y. O laboratório sempre trabalha com uma margem de segurança dos seu
ao ponto de comprometer a interpretação. Na tabela 01 se observa os resultados da análise de solo de rotina.

Tabela 1. Resultados de análise química e textural de um solo.


pH P K Ca
3
água CaCl mg/dm cmolc/dm3
5.3 4.6 2.8 26 1.8

2. Coerência de resultados

Por causa das relações existentes entre resultados e/ou parâmetros calculados, é possível verificar a coerência da
A seguir, são colocadas algumas etapas para a realização desta verificação.

1º. Caso o laboratório já tenha realizado os cálculos de SB, T, t, V e m, conferi-los;


2º. O pH em água, principalmente da camada superficial, normalmente é maior do que o pH
3º. Relação pH e V%: na camada de 0-20 cm, normalmente encontramos valores médios co
4º. Relação pH x m%: acima de pH em água 5,6 já não se deve encontrar mais Al, pois este
ter sido todo precipitado na forma de Al(OH)3 (Tabela 2).
Al + 3H2O _ Al(OH)3 + 3H

5º. Relação M.O. x CTC: com o aumento da Matéria Orgânica do solo, há uma tendência de
6º. Normalmente o teor de Ca é maior que Mg, este maior que K e este maior que Na ( Ca >
7º. Em amostras de várias profundidades de uma mesma área, normalmente o pH, M.O., P,
e T são maiores nas camadas superficiais e Al e S nas camadas inferiores.

OBS: estas regras poderão sofrer desvios em função de condições específicas da área ou manejo dado a mesm

Tabela 2. Relação aproximada entre V%, pH em CaCl2, pH em água e m%, em amostras de terra da camada supe

Algumas transformações, ou seja, como converter os resultados antigos para o sistema novo:

1. Solo:

- Teor de carbono, matéria orgânica e textura do solo (areia, silte e argila) = % x 10= g/dm = g/kg

- Fósforo, enxofre e micronutrientes: ppm x 1 = mg/kg = mg/dm

- Cátions trocáveis (K, Ca, Mg, Al), Acidez potencial (H+Al), Soma de Bases (SB) e Capacidade de Troca
de Cátions (CTC): meq/100 cm = 10 mmoc/dm = 1 cmolc/dm

- Saturação de bases (V%) e Saturação de alumínio (m%): continuam expressos em %

2. Planta (folha):
- Macronutrientes: % x 10 = g/kg
- Micronutrientes: ppm = mg/kg

VALE LEMBRAR QUE: 1 ppm = 1 ìg/ml = 1 mg/dm

1 cmolc/dm = 1 cmolc/kg = 1 meq/100 ml = 1 meq/100 cm= 10 mmolc/dm = 10 mmolc/kg


Mas e o que é o cmolc/dm e mmolc/dm?

É o centésimo do número de mols de carga ou milésimo do número de mols de carga. Pelo SI, a m
molecular deve ser expressa pelo número de mols da substância (ou seus múltiplos e submúltiplos
estudos do solo pode ser usado o centimol (centésima parte do mol) ou o milimol (milésima parte d

Assim, a quantidade de Ca deve ser expressa como cmol (Ca). Na análise de solo interessa mais a soma

da carga dos cátions trocáveis do que suas quantidades, para que se possa calcular a sua capacid

troca. O correto seria, então, se expressar a quantidade de Ca como cmol( ½ Ca), cmol (½Mg), cmol
(1/3 Al) e assim por diante. Para simplificar, criou-se o centimol de cargas ou milimol de cargas, cujos

símbolos são, respectivamente cmolc e mmolc.

4. Interpretação dos resultados

_ Para uma correta interpretação, deve-se observar:


● Em primeiro lugar, se o extrator utilizado é o mesmo para o qual foram obtidas as tabelas de
interpretação e recomendação de fertilizantes que se está consultando.
● Observar se os resultados da análise estão nas mesmas unidades das tabelas de interpretaçã
● Sempre que possível, utilizar índices interpretativos específicos para a cultura que se está
trabalhando.
● Se não os tiver, utilizar os índices gerais disponíveis, mas com um acompanhamento das prod
alcançadas para verificar a acuidade dos índices utilizados.
● Os resultados obtidos em outros Estados e países não servem para interpretar a fertilidade de
nossos solos, a não ser que utilizem os mesmos métodos e extratores utilizados aqui.
4.1. pH do solo ou acidez ativa
● Fornece o grau de acidez ou alcalinidade de um extrato aquoso do solo, ou seja, é um indicativo
condições gerais de fertilidade do solo.

● Interpretação de pH
No Estado de Mato Grosso o pH é determinado em água e em CaCl2 0,01M na relação 1:2,5.

● pH em água versus pH em CaCl2 0,01M


_ A decantação é mais rápida em CaCl2 do que em água, devido ao efeito floculante do cálcio, g
se tempo no laboratório;
_ CaCl2 reduz ou evita a variação sazonal;
_ CaCl2 reduz o efeito das aplicações de fertilizantes fortemente salinos nas leituras de pH;
_ CaCl2 reduz alterações devidas à diluição;
_ Melhor correlação entre pH e V%.
_ Quanto maior o pH, maior será a saturação por bases no solo, e esta correlação é mais exata
pH em CaCl2 do que com o pH em água, devido à menor variabilidade das leituras de pH
● Diferença entre pH em água e em CaCl2 0,01M
_ Normalmente, para uma mesma amostra, o pH em água é maior do que o pH em CaCl
_ Esta diferença não tem um valor fixo.
_ Solos muito ácidos, a diferença pode chegar a 1,0 (um).
_ Solos próximos à neutralidade os dois valores podem ser iguais.
● pH (conclusão)
_ Solos com pH muito ÁCIDO
- Deficiência de P e ALTA FIXAÇÃO do P aplicado, por íons Fe e Al;
- Baixos teores de Ca, de Mg e de K;

- Toxidez por alumínio (Al);

- Boa disponibilidade dos micronutrientes (exceto Mo); e toxidez por Fe e por Mn;
- Baixa CTC efetiva => alta lixiviação de cátions;
- Baixa saturação por bases (V%);
- Como pode ocorrer Al trocável e baixa CTC efetiva, deve-se esperar alta saturação por Al (m);
- Em condições de extrema acidez, pode ocorrer limitação na decomposição da M.O.
_ Solos com pH ALCALINO
- Deficiência de P devido à formação de compostos insolúveis com Ca;
- Altos teores de Ca, de Mg e de K;
- Deficiência de micronutrientes (todos, exceto Mo e Cl);
- Alta saturação por bases (V%), com valores próximos a 90-100%;

- Ausência de Al (trocável);

- Alta CTC efetiva (exceto em solos arenosos);


- Pode ser um solo salino ou sódico;

- Perda de N por volatilização.


● pH em Levantamentos Pedológicos
_ Nos relatórios de levantamento pedológicos, além das determinações normais para caracteriza
fertilidade do solo, há também o pH em KCl 1M.
_ Utiliza-se a diferença entre o pH em KCl 1M e o pH em água, chamada de ΔpH, para se obter
estimativa das cargas líquida do solo:
ΔpH = pH KCl - pH H2O
Se o valor de _pH for:
_ Negativo, o solo tem predominância de cargas negativas.
_ Positivo, o solo tem predominância de cargas positivas.
_ Zero, indica que o número de cargas positivas e negativas são iguais.

FÓSFORO DISPONÍVEL OU LÁBIL


- Anteriormente, utilizava-se uma das seguintes unidades para P disponível: ppm P; µg P/cm.

_ Pelo S.I., a unidade correta para P é mg P/dm.

_ Numericamente, todas essas unidades são equivalentes, não sendo necessário transformação
1 ppm P = 1 Ög P/g = 1 mg P/dm

● Interpretação dos teores de P


Quadro 3. Interpretação de análise de solo para P extraído pelo método Mehlich, de acordo com o
argila, para recomendação de fosfatada em sistemas de sequeiro com culturas anuais.

Teor de Teor de P no sol

argila Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto


% ---------------------------------------- mg/dm -------------------------------------

< 15 0 a 0,6 6,1 a 12,0 12,1 a 18,0 18,1 a 25,0 > 25,
0
16 a 35 0 a 0,5 5,1 a 10,0 10,1 a 15,0 15,1 a 20,0 > 20,
0
36 a 60 0 a 0,3 3,1 a 5,0 5,1 a 8,0 8,1 a 12,0 > 12,0

> 60 0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1 a 4,0 4,1 a 6,0 > 6,0

Adaptado de Souza et al. (1987a). Fonte: Sousa e Lobato, 2004.

Quadro 4. Tabela. Interpretação de análise de solo para P extraído pelo método Mehlich, de acordo
teor de argila, para recomendação de fosfatada em sistemas irrigados com culturas anuais.
Teor de Teor de P no solo

argila Muito baixo Baixo Médio Adequado A


< 15 0 a 12,0 12,1 a 18,0 18,1 a 25,0 25,1 a 40,0 > 40,
16 a 35 0 a 10,0 10,1 a 15,0 15,1 a 20,0 20,1 a 35,0 > 35
36 a 60 0 a 5,0 5,1 a 8,0 8,1 a 12,0 12,1 a 18,0 > 18,0
> 60 0 a 3,0 3,1 a 4,0 4,1 a 6,0 6,1 a 9,0 > 9,0
Adaptado de Souza et al. (1987a). Fonte: Sousa e Lobato, 2004.

Quadro 5. Interpretação de análise de solo para P extraído pelo método da resina trocadora de íons, para
recomendação de fosfatada em sistemas agrícolas de sequeiro e irrigados com culturas anuais.
Sistema Teor de P no solo

agrícola Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto

Sequeiro 0a5 6a8 9 a 14 15 a 20 > 20

Irrigado 0a8 9 a 14 15 a 20 21 a 35 > 35

Adaptado de Lins (1987); Embrapa Cerrados – dados experimentais. Fonte: Fonte: Sousa e Lobato, 2004.

Quadro 6.Interpretação da análise de solo para recomendação de adubação fosfatada (fósforo extr
método Mehlich 1).

Teor de argila Teor de P (mg/dm)


(%) Muito baixo Baixo Médio Bom

61 a 80 0 a 1,9 2,0 a 3,9 4,0 a 5,9 > 6,


0
41 a 60 0 a 4,9 5,0 a 7,9 8,0 a 11,9 >12,0
21 a 40 0 a 5,9 6,0 a 11,9 12,0 a 17,9 > 18,0
< 20 0 a 7,9 8,0 a 14,9 15,0 a 19,9 >20,
0
Fonte: Fundação MT (2003).

POTÁSSIO TROCÁVEL (K)


_ Podia-se encontrar os teores de K trocável expresso em duas unidades: meq K/100 cm ou ppm K.
_ Pelo S.I., os teores de K podem ser expressos em uma das seguintes unidades:
cmolc/dm (PR), mmolc/dm (SP), mg/dm (demais Estados)

● Numericamente são equivalentes entre si:

_ meq/100 cm e cmolc/dm (= 10 mmolc/dm)


_ ppm e mg/dm

● Para transformar cmolc K/dm (ou meq K/100 cm) em ppm K (ou mg K/dm) basta multiplicar por 390.

● Para calcular a soma de bases, o K deve ser transformado para a mesma unidade do Ca e do Mg
(cmolc/dm)

Quadro 7. Interpretação de análise de solo para K para culturas anuais em solos de cerrado.

Teor de K
Baixo Medio Adequado Alto
mg/kg
CTC a pH 7,0 menor que 4,0 cmoc/dm < 15 16 a 30 31 a 40 > 40
CTC a pH 7,0 igual ou maior que 4,0 cmoc/dm < 26 26 a 50 51 a 80 > 80

As quantidades recomendadas equivalem à reposição da extração esperada para estas produtividades

(20 kg de K2O para cada 1000 kg/ha de soja produzida) e podem ser reduzidas por uma safra em
função de condições desfavoráveis de preços. Fonte: Fundação MT (2003).

CÁLCIO E MAGNÉSIO TROCÁVEIS (Ca e Mg)

_ Nas determinações de cálcio e de magnésio sempre houve consenso com relação à unidade.

_ Eram expressos em meq/100 cm ou meq/100 g.

_ Pelo SI as unidades a serem utilizadas são:


cmolc/dm => utilizada em todos os Estados, exceto SP.
mmolc/dm => utilizada em SP.

_ O cmolc/dm e o antigo meq/100 cm têm a mesma grandeza, não sendo, portanto, necessário qualquer transform
_ O mmolc/dm, entretanto, a grandeza é dez (10) vezes maior do que ambas. Assim:
1 meq/100 cm = 1 cmolc/dm = 10 mmolc/dm

QUADRO 9. Índices normalmente utilizados para classificar os teores de cálcio e de magnésio


Baixo Médio Alto

Unidades Ca Mg Ca Mg Ca Mg
cmolc/dm < 2 < 0,4 2 a 4 0,4 a 0,8 > 4 > 0,
mmolc/dm < 20 < 4 20 a 40 4,0 a 8,0 > 40 > 8

Fonte: TOMÉ JR (1997).

ALUMÍNIO TROCÁVEL (Al )

_ Da mesma forma que o cálcio e o magnésio, os teores de alumínio passaram a ser expressos no SI.

_ Interpretar apenas o teor de Al nem sempre é suficiente para caracterizar toxidez para as plantas,
pois esta depende também da proporção que o Al ocupa na CTC efetiva. Para avaliar corretamente
a toxidez por alumínio deve-se calcular também a saturação por Al (m).

QUADRO 11. Interpretação para os valores de m (%)


0 – 15 Baixo (não prejudicia
16 – 35 Médio (levemente prejudicial)
35 – 50 Alto (prejudicial)
> 50 Muito alto (muito prejudicia

_ Acidez Não Trocável (H) e Acidez Potencial (H + Al)

● A expressão dos resultados é feita utilizando-se o SI, da mesma maneira que Ca, Mg e Al.

1 meq/100 cm = 1 cmolc/dm = 10 mmolc/dm

● Ainda não há uma classificação para os teores de H ou de H + Al, pois o objetivo principal dessa
determinação é o cálculo da CTC (ou T).
● Para a interpretação da acidez potencial (H + Al) e da CTC efetiva (t) e da CTC pH 7 (T), a CFSE
(1999), recomenda o Quadro abaixo:
QUADRO 12. Classes de interpretação da CTC efetiva (t) e da CTC pH 7 (T)

CARACTERÍSTICA Muito baixo Baixo Medio bom


cmolc/dm 3

CTC efetiva (t) =< 0,8 ,81 - 2,3 2,31 - 4,6 4,61 - 8,0
CTC total (T) = < 1,6 1,61 - 4,3 4,31 - 8,6 8,61 - 15
H + Al = < 1,0 1,01 - 2,5 2,51 - 5 5,01 - 9,0
FONTE: CFSEMG (1999).

CÁLCULOS COM A CTC (T) DO SOLO


Soma de Bases (SB) SB = Ca + Mg + K + (Na)

● Esse cálculo somente pode ser feito se todos os nutrientes estiverem na MESMA unidade.
● Em algumas publicações e laudos analíticos pode-se encontrar a letra “S” como símbolo para so
bases. Deve-se, contudo, evitar essa representação para não ocorrer confusão com o símbo
enxofre (S).
_ CTC a pH 7,0 ou Total (T)
● Pode ser determinada diretamente, mas nos laboratórios brasileiros é obtida somando-se todos o
(Ca + Mg + K + Na + H + Al), desde que estejam na mesma unidade.

T = Ca + Mg + K + Na + H + Al ou T = SB + (H + Al)

CTC efetiva (t)


● Corresponde às cargas do solo que estão disponíveis para os processos de troca, ou seja, ocupada pelos
cátions trocáveis, que são Ca, Mg, K e Al.

CTC efetiva (t) = Ca + Mg + K + (Na) + Al = SB + Al

Saturação de Bases (V%)


● Fornece uma idéia do estado de ocupação das cargas da CTC total (T), ou seja, do total de carg
negativas existentes no solo, qual a proporção ocupada pelos cátions úteis (Ca, Mg e K).

(Ca + Mg + K) x 100 V% = SB X 100

V% = Ca + Mg + K + (H + Al) ou T

Parâmetros para interpretação do resultado das análises de solos do Estado de Minas Gerais.

Quadro 13. Classes de interpretação de fertilidade do solo para a matéria orgânica e para o comple
Unidade Muito Baixo Baixo Medio
Matéria orgânica (M.O) dag.kg ≤ 0,70 0,71-2,00 2,01-4,00
Ca Trocavel cmolc/dm 3
= < 0,40 0,41-1,20 1,21-2,40
Magnésio trocável (Mg) cmolc/dm 3
≤ 0,15 0,16-0,45 0,46 - 0,90
Acidez trocável (Al) cmolc/dm 3
≤ 0,20 0,21-0,50 0,51-1,00
Soma de bases (SB) cmolc/dm 3
≤ 0,60 0,61-1,80 1,81-3,60
CTC pH 7 (T) cmolc/dm 3
≤ 1,60 1,61-4,30 4,31-8,60
Acidez potencial (H+Al) cmolc/dm 3
≤ 1,00 1,01-2,50 2,51-5,00
CTC efetiva cmolc/dm 3
≤ 0,80 0,81-2,30 2,31-4,60
Saturação por bases (V % ) % ≤ 20,0 20,1-40,0 40,1-60,0
Saturação por Al (m% ) % ≤ 15,0 15,1-30,0 30,1-50,0

Método Walkley & Black;


Método KCl 1mol/L;
A interpretação destas classes deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom

_ MATÉRIA ORGÂNICA
_ Anteriormente se utilizava a porcentagem (%) para expressão dos teores de carbono orgânico
matéria orgânica.
_ Pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), as unidades devem ser expressas como no Quad
QUADRO 14. Unidades do SI para expressão dos resultados de carbono e de matéria orgânica

g C.O. ou M.O./dm Se a análise foi feita com uma alíquota de solo medida em volume.
g C.O. ou M.O./kg Se a análise foi feita com uma alíquota de solo medida em peso

Correspondência entre as unidades


As novas unidades do S.I. para C.O. e M.O. são 10 vezes maiores do que a porcentagem (%).
g C.O. ou M.O./dm = %C.O. Ou M.O. x 10

Em qualquer unidade a conversão de C.O. para M.O. é feita pela seguinte relação:
Matéria Orgânica (M.O.) = Carbono Orgânico (C.O.) x 1,723

QUADRO 15. Interpretação do C.O. e da M.O.


gerar confusões na hora de comparações de resultados de diferentes laboratórios.
epois comparar os resultados e avaliar, da sua forma, os laboratórios. Acontece que nem
entes entre laboratórios, ou seja, o padrão de análise de um laboratório x, não será
e segurança dos seus resultados. O que não deve acontecer são resultados discrepantes,
de solo de rotina.

Mg Al H+Al MO AREIA SILTE ARGILA


cmolc/dm 3
g/kg
0.9 0.6 7 39 380 70 550

erificar a coerência da análise química de terra.

conferi-los;
é maior do que o pH em CaCl 2 (0,3 a 1,2 unidades);
os valores médios correspondentes aos da Tab 2
rar mais Al, pois este já deve

há uma tendência de aumentar a CTC a pH 7,0 ( T ).


maior que Na ( Ca > Mg > K > Na )
mente o pH, M.O., P, K, Ca, Mg
nferiores.

manejo dado a mesma.

erra da camada superficial (0 a 20cm)

de de Troca

sos em %
de carga. Pelo SI, a massa
últiplos e submúltiplos). Para
mol (milésima parte do mol).

mais a soma

alcular a sua capacidade de

as, cujos

tidas as tabelas de

belas de interpretação.
ltura que se está

anhamento das produtividades

pretar a fertilidade de
lizados aqui.

seja, é um indicativo das

na relação 1:2,5.

loculante do cálcio, ganha-

s leituras de pH;

elação é mais exata com o


de das leituras de pH em CaCl 2.

o pH em CaCl 2.
uração por Al (m);

mais para caracterização da

e ΔpH, para se obter uma

ssário transformação.
ch, de acordo com o teor de
s anuais.

Adequado Alto

do Mehlich, de acordo com o


lturas anuais.

Adequado Alto

a de íons, para
m culturas anuais.

> 20

5 > 35

usa e Lobato, 2004.

osfatada (fósforo extraído pelo


por 390.

los de cerrado.

utividades

o qualquer transformação

o e de magnésio
os no SI.

m = [(Al x 100)/t

jetivo principal dessa

CTC pH 7 (T), a CFSEMG

Muito bom

>8,0
> 15
> 9,0

ESMA unidade.
omo símbolo para soma de
onfusão com o símbolo do

a somando-se todos os cátions


ocupada pelos

seja, do total de cargas

de Minas Gerais.

ânica e para o complexo de Troca Cationica


bom Muito Bom
4,01-7,00 > 7,0
2,41-4,00 > 4,00
0,91-1,50 > 1,50
1,01-2,00 > 2,00
3,61-6,00 > 6,00
8,61-15,0 > 15,0
5,01-9,00 > 9,00
4,61-8,00 > 8,00
60,1-80,0 > 80,0
50,1 - 75 > 75,0

de carbono orgânico ou de

ressas como no Quadro 9.


e matéria orgânica
Interpretação da análise de solo – A importância do potássio

Como todos os outros elementos essenciais, o potássio é de fundamental importância no desenvolvimento vegetal. A
fechamento dos estômatos, participação nas ativações enzimáticas e maior resistência das plantas a condições advers

A solução do solo é a fonte imediata de potássio às plantas. A concentração de potássio na solução controla a difusão
portanto, controla a absorção de potássio pelas plantas (Mengel & Von Braunschweig, 1972).
O potássio trocável é aquele que se encontra na fase sólida, prontamente capaz de ser mobilizado para a solução do s
potássio é absorvido pelas plantas.

Este íon, por possuir carga positiva, compete com outros nutrientes como cálcio e magnésio nos sítios ativos de ligaç
que relação Ca:Mg:K esteja equilibrada, evitando que o potássio seja trocado por outros nutrientes à medida que a co
lixiviado para camadas mais profundas do solo.

Quando sua disponibilidade é baixa para a planta, o crescimento é retardado. Segundo Coelho & França (1995), os s
resultam no aparecimento de manchas cloróticas nas pontas e nas margens das folhas mais velhas seguida por secam
apresentam internódios mais curtos; as folhas mais jovens podem mostrar clorose internerval típica de deficiência de
Fonte: IPNI/Brasil

Outro sintoma típico é o acamamento de plantas devido à quebra do colmo.

Na interpretação dos resultados da análise de solo, é possível verificar o teor de K+, sua participação na CTC do solo

Observe o seguinte resultado da análise química do solo:

A quantidade de k+ no solo em questão é de 74 mg/dm³.

O primeiro passo é passar este resultado para cmolc/dm³, dividindo o valor encontrado na análise por 390. Será obtid
1.91%

O próximo passo é verificar a participação do k+ na CTC potencial (T) do solo, dividindo o valor 0,18 por 9,44 (valo
sendo ocupada pelo k+. Uma das proposições para cálculo da quantidade de k2O a ser aplicada, refere-se ao cálculo
pH 7,0 (T) saturada em íons k+ (Lopes e Guilherme, 1992). Assim, deve-se calcular a quantidade de k+ exportada pe
restituição.

O cálculo será feito em 2 passos:


Passo 1) Elevar o k+ para 5% da CTC:
• T = 9,44 cmolc/dm³
• k+ = 0,18 cmolc/dm³
• 5% de T = 0,47 cmolc/dm³  9,44 x 5%

Sabe-se que para elevar o k+ no solo em 0,1 cmolc/dm3, devemos aplicar 9,4 kg de k2O/ha.
• 0,47 cmolc/dm³ – 0,18 cmolc/dm³ = 0,29 cmolc/dm³

Deve-se aplicar 29 x 9,4 = 272,6 Kg de K2O

Passo 2) Cálculo da quantidade extraída pela cultura, como exemplo o milho grão produzindo 10 t/ha:

Para uma produtividade de 10,15 t/ha, a quantidade de k+ exportada é de 157 kg/ha. Para converter k em k2O multip
• 157 x 1,20 = 189 kg/ha de k2O
100 kg KCl
Ao somar as quantidades encontradas tem-se: 272,6 + 189 = 461,6 kg/ha de k2O x

Na busca pelo aprimoramento das técnicas de adubação, deve-se considerar que o fertilizante potássico mais utilizad
um sal de alta solubilidade e pode gerar um ambiente altamente salino em torno da semente, dependendo da dosagem
emergência das plântulas. Em conseqüência, o stand de plantas e o rendimento de grãos podem ser prejudicados.
Como demonstrado na figura abaixo, o aumento das doses de k2O próximo à semente diminui o tamanho das raízes
semeadura quando aplicados a 3 cm da semente no sulco de plantio.

No intuito de diminuir o efeito salino nas sementes, potencializando o crescimento radicular nos primeiros estágios d
utilizar de estratégias de adubação potássica, aplicando o fertilizante em pré-plantio. Esta técnica deve levar em cons
operação e o plantio e o risco de chuvas intensas após a aplicação. Em solos de baixa CTC, o uso de elevadas doses d
significativas do k por lixiviação, haja vista a baixa capacidade desses solos reterem cátions. produção_de_materia_s
A tabela acima mostra que os resultados de pesquisa referentes às respostas de gramíneas tropicais à adubação com k
produção de MS (4 cortes) de Brachiaria decumbens foi incrementada pelo uso de k. A maior resposta, no entanto, fo
que após a correção da acidez do solo e dos teores de k no solo (no caso deste estudo), o fornecimento de outros nutr
para aumentar a produção de forragem.

Vicente-Chandler et al., (1962), por sua vez, mostraram que, na presença de calagem, fosfatagem e, principalmente,
de N), diversas gramíneas forrageiras tropicais responderam linearmente às adubações com k até níveis de 448 kg/ha
houve resposta para o uso de até 896 kg/ha de k2O.
olvimento vegetal. A função do potássio está ligada à abertura e
as a condições adversas.

ção controla a difusão deste nutriente até a superfície das raízes,

o para a solução do solo, com intuito de suprir a solução à medida que o

s sítios ativos de ligação no solo. Devido a isto, é de suma importância


tes à medida que a concentração destes aumente e que acabe sendo

& França (1995), os sintomas de deficiência de potássio em milho


as seguida por secamento, necrose e dilaceração do tecido; os colmos
pica de deficiência de ferro.

pação na CTC do solo.

se por 390. Será obtido um valor de 0,18 cmolc/dm3.

or 0,18 por 9,44 (valor de T). O resultado de 2% da CTC está


refere-se ao cálculo da dose visando atingir 3 a 5% da CTC a
de de k+ exportada pelas culturas no conceito de adubação de
rter k em k2O multiplicar por 1,20:

------------ 60 kg K2O X= ###


------------ 461,6 kg K2O

otássico mais utilizado na agricultura, o cloreto de potássio, é


pendendo da dosagem, afetando o processo de germinação e a
ser prejudicados.
o tamanho das raízes de plântulas de milho aos 21 dias após a

s primeiros estágios de desenvolvimento da cultura, pode-se


a deve levar em consideração o tipo de solo, o prazo entre a
so de elevadas doses de kCl pode determinar perdas
odução_de_materia_seca_por_brachiaria_decumbens
cais à adubação com k têm sido positivos. Observa-se que a
esposta, no entanto, foi devido à calagem, o que parece indicar
imento de outros nutrientes, como N e P, seriam fundamentais

m e, principalmente, elevada adubação nitrogenada (672 kg/ha


é níveis de 448 kg/ha de k2O. No caso do capim elefante,

Você também pode gostar