Introdução Hidráulica

Hidráulica
Industrial
Objetivos Gerais
•Conhecer as grandezas físicas e unidades em

Hidráulica.
•Analisar a influência das propriedades dos fluidos.
•Conhecer os principais componentes de um circuito
hidráulico.
•Analisar o princípio de funcionamento de alguns
circuitos hidráulicos.
Introdução

A palavra hidráulica provém do grego ( “hydra”,
que significa água, e “aulos”, que significa cano ).
A hidráulica consiste no estudo das características
dos fluídos confinados.
Introdução

Hidrostática: estuda o comportamento do fluido em
repouso.
 Hidrodinâmica: estuda o comportamento do fluido
em movimento.
Hidráulica Estacionária
•Máquinas de produção e montagem de todos os
tipos;
Linhas de transferência;
•
Máquinas de elevação e transporte;

•
Máquinas de injeção e moldagem;

•
Pontes rolantes;
•
Elevadores;
•
Prensas.
•
Hidráulica Móbil
• Sistemas basculantes, plataformas elevatórias;
• Máquinas de transporte e elevação;
• Equipamentos de construção;
• Equipamentos agrícolas;
• Aviões;
Navios.
•
Hidráulica Móbil - Comparativo de tamanho
Acionamento de 100 quilowatts
DIESEL ELÉTRICO HIDRÁULICO
Ótima relação PESO x POTÊNCIA

Comparação qualitativa: força, velocidade e precisão
 Mecânica  Pneumática  Hidráulica
• Boa força • Força limitada • Ótima força
• Ótimas velocidades • Boas velocidades • Baixas velocidades
• Ótima precisão • Precisão limitada • Boa precisão

Diferença entre líquidos e gases
Os gases ocupam o volume total dentro de um
recipiente, qualquer que seja sua capacidade (são
expansíveis).
Uma segunda diferença a perceber entre gases e
líquidos é a propriedade que tem os primeiros de

serem compressíveis.
Miscibilidade:
 Os líquidos nem sempre são miscíveis entre si.

 Os gases sempre se misturam homogeneamente
entre si
Viscosidade
É a resistência que o fluido apresenta ao

movimento, podendo ser comparada ao atrito no

movimento de um sólido.
Pressão Hidrostática
P - Pressão [Pa]
p  ρg h  - Densidade do líquido [kg/m³]
g - Aceleração da gravidade [m/s²]
pressão  densidade  gravidade  altura h - Nível da coluna do líquido [m]
Onde é a maior pressão?
A
B
C A B
Exercício de transformação de unidades:
200 m – mm
a)
380 mm² - dm²

b)
295 dm³ - mm³

c)
155 cm² - m²
d)
24 dias – h
e)
300000 s - dia
f)
350 kgf/cm² – Bar

g)
180 Bar – kgf/cm²

h)
200 atm – kgf/cm²

i)
a) 5000 Psi – Bar
b) 15000 N/m² - Pa
c) 2000 Pa – kgf/cm²
d) 380 bar - N/m²
e) 400 N/m² - Bar
f) 20000 N – kgf
g) 180 l/min - m³/h
h) 300 Litros - m³
Princípio de Pascal
“Um acréscimo de pressão em qualquer ponto de um
líquido em equilíbrio é integralmente distribuído a
todos os pontos do líquido”
O princípio de Pascal é a base de funcionamento
das prensas hidráulicas.
Transmissão de Pressão - Lei de Pascal
A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido estático é a

mesma em todas as direções e exerce forças iguais em áreas iguais.
F
p
A
Força P - Pressão [Pa]

pressão 
Área F - Força [N]
A - Área [m²]
1 – Suponhamos uma garrafa cheia de
um líquido, o qual é praticamente
incompressível.
2 – Se aplicarmos uma força de

10Kgf numa rolha de 1cm2 de área ...
3 – ... o resultado será uma força

de 10 Kgf em cada centímetro
quadrado das paredes da garrafa
4 – Se o fundo da garrafa tiver uma área

de 20cm2 e cada centímetro estiver
sujeito a uma força de 10Kgf, teremos
como resultante uma força de 200Kgf
aplicada ao fundo da garrafa.
Equação
F
P=
A
3 – Esta pressão suportará um
peso de 100Kgf se tivermos
uma área de 10cm2
1 – uma força de 10 kgf

aplicada a um pistão de 1cm2
de área ...
100
10
1 cm2 10 cm2
2 – ... desenvolverá uma

pressão de 10 kgf/cm2 (10
atm) em todos sentidos
dentro deste recipiente.
4 – As forças são proporcionais às áreas
dos pistões
ENTRADA 10 Kgf = 100 Kgf

1cm2 10cm2
Transmissão de força
F1 F2
pe  pe 
A1 A2
Portanto:
F1 A1

F 2 A2
Exemplo - Transmissão de força
1000 Kg 1000 Kg
100 bar 10 cm2
10 cm2
Exemplo - Multiplicação de força por área
1000 kg
100 kg
100 cm²
10 bar
10 cm²
A
Multiplicação de força - conservação de energia
τ  Fs  - Trabalho [Nm]

F - Força [N]
trabalho  força  deslocamento s - Deslocamento [m]
100 1000
kg kg
O trabalho realizado pelo cilindro

10 cm² 100 a esquerda será o mesmo realizado
cm² pelo cilindro a direita.
Multiplicação de força - conservação de energia
τ1 τ2
1000 kg
Portanto:
100kg
F1 s1  F2  s2
100 cm²
10 cm
V1 V2
1 cm
A1 s1  A2  s2
10 cm²
O volume de óleo deslocado é constante nos dois cilindros.

6. Considerando-se um cilindro de dupla ação, que tem o seu diâmetro maior igual
a 215mm, o diâmetro da haste igual a 52mm e nele for aplicada, nos dois sentidos,
uma pressão igual a 85 kgf/cm2 , calcule:
a)Força de avanço
b)Força de retorno
7. Na prensa hidráulica na figura, os diâmetros dos tubos 1 e 2 são

respectivamente 4cm e 20cm. Sendo o peso do carro igual a 10KN, determine a
força que deve ser aplicada no tubo 1 para equilibrar o carro:

A) 800 N
B) 200 N
C) 600 N
D) 400 N
Escoamento de fluidos
Os regimes de escoamento são também
divididos em:
regime laminar
oescoamento é feito em “lâminas” ou camadas,
sem que haja dispersão visível entre uma
camada
e outra.
regime turbulento
caracterizado pelo movimento tridimensional
aleatório das partículas.
Experimento de Reynolds
Osborne Reynolds, em 1883, foi quem demonstrou
primeiramente a natureza da transição do regime
laminar para o regime turbulento.
Número de Reynolds
É a relação entre as forças inerciais e as forças viscosas
de um escoamento. É um número adimensional que
estabelece o regime de escoamento - laminar, turbulento
ou de transição.
vD
Re 

Onde:
 = massa específica do fluido
v = velocidade média do escoamento

D = diâmetro interno da tubulação
 = viscosidade absoluta do fluido
Número de Reynolds

Normalmente, em escoamentos em dutos fechados, para números
de Reynolds menores que 2000, o escoamento é dito laminar. Para
valores entre 2000 e 4000, o escoamento é de transição, enquanto
que para valores de Re superiores a 4000
o escoamento é caracterizado como turbulento.

A grande maioria dos regimes de escoamento industriais são
turbulentos
O regime turbulento é o mais adequado para medição de vazão

com os medidores comerciais existentes

O número de Reynolds é importante para o cálculo
da perda de carga.
Vazão
É a razão entre o volume de fluido escoado
em um determinado tempo.
V
Q
Unidades
t
CGS: cm3/ s
SI: m3/ s Se a velocidade é constante:
Inglês: ft3/s, gal/min Q = v.A

Outras: l/s, m3/h, l/h
Hidrodinâmica - Leis da vazão
V A s
Q V  A s Q
t Área t
Velocidade
Distância
Q - Vazão [m³/min] Q  Av

V - Volume [m³]
A - Área [m²]
s - Distância [m]
v - Velocidade do fluído [m/s²]
t - Tempo [min] Vazão
Hidrodinâmica - Equação da continuidade
Q1  Q2 Portanto: A1 v1  A2  v2
A1
A2
Q1 Q2
V2
V1
Velocidade x Vazão
Q
v Velocidade
A
A velocidade não
depende da pressão.
Área
Vazão
Medidor de Vazão - Rotâmetro
Símbolo
Potência Hidráulica
P pQ
Potência  Pressão  Vazão
P - Potência [W]
p - Pressão [Pa]
Q - Vazão [m³/s]
Eficiência dos sistemas hidráulicos
Fluido Hidráulico
•Transmite energia;
•Transmite Calor;
•É um vedador;
•Transfere calor.
Fluido à base de petróleo
Possui aditivos que são importantes na sua
composição.
Os aditivos dão ao óleo características que o tornam

apropriado para o uso em sistemas hidráulicos.
Aditivos:
Inibidores de oxidação: A oxidação do óleo
ocorre por causa de uma reação entre o óleo e o
oxigênio do ar. A oxidação resulta em baixa
capacidade de lubrificação na formação de ácido e na
geração de partículas de carbono e aumento da
viscosidade do fluido. A oxidação do óleo é aumentada
por três fatores:
1. Alta temperatura do óleo.

2. Catalisadores metálicos, tais como cobre, ferro
ou chumbo.
3. O aumento no fornecimento de oxigênio.
Aditivos:
Inibidores de Corrosão:
Os inibidores de corrosão protegem as superfícies

de metal do ataque por ácidos e material oxidante.
Este inibidor forma um filme protetor sobre as
superfícies do metal e neutraliza o material corrosivo
ácido à medida que ele se forma.
Aditivos:
Aditivos de Extrema Pressão ou Anti-
desgaste
Estes aditivos são usados em aplicações de alta

temperatura e alta pressão. Em pontos localizados
onde ocorrem temperaturas ou pressões altas (por
exemplo, as extremidades das palhetas numa bomba
ou motor de palheta).
Aditivos:
Aditivos Anti-espumantes
Os aditivos anti-espumantes não permitem que bolhas

de ar sejam recolhidas pelo óleo, o que resulta numa
falha do sistema de lubrificação. Estes inibidores
operam combinando as pequenas bolhas de ar em
bolhas grandes que se desprendem da superfície do
fluido e estouram.
Aditivos:
Fluidos Resistentes ao Fogo
Uma característica inconveniente do fluido proveniente

do petróleo é que ele é inflamável. Não é seguro usá-lo
perto de superfícies quentes ou de chama. Por esta
razão, foram desenvolvidos vários tipos de fluidos
resistentes ao fogo. Tipos:
• Emulsão água-óleo;
• Emulsão óleo-água;
• Fluido de água-glicol (anti-congelante).

Medidor de Pressão - Manômetro de
Bourdon 1
2
5
Símbolo 4
1 - Corpo 6
2 - Mola tubular
3 - Alavanca
3
4 - Segmento dentado 8
5 - Engrenagem
6 - Ponteiro
7 - Escala
8 - Entrada com
Cadeia de comandos - Elementos do Sistema Hidráulico
Elementos de Trabalho
A B
Elementos de comando e controle

P
T
Elementos de Produção,
Tratamento e Distribuição
Grupo de Acionamento
Filtros
Resfriadores
Bombas
Reservatórios hidráulicos
Sua função é conter ou armazenar o
fluido hidráulico de um sistema
Constituição
Válvula Limitadora Linha de pressão Linha de retorno
de pressão Filtro de ar
(segurança)
Bomba
Motor
elétrico
Visor de controle
para nível
Tubo de aspiração
Escotilha para
Filtro de sucção manutenção
Chicana
Parafuso de drenagem
Linha de Linha de
Pressão Retorno
Filtro de Filtro de Ar
pressão 5µ --- Filtro de
(Respiro) retorno
-----
com By Pass
25µ
M
---- Linha de
Dreno
20%
Volume do AR
Reservatório
-----
Linha de Sucção
Filtro de sucção
120µ
Chicana 2/3 do nível do óleo
- evita turbulência
- refrigera o óleo
- retira o ar do óleo
Funcionamento
Quando o fluido retorna ao
reservatório, a placa defletora
impede que este fluido vá
diretamente à linha de sucção.
Isto cria uma zona de repouso
onde as impurezas maiores
sedimentam, o ar sobe à
superfície do fluido e dá
condições para que o calor, no
fluido, seja dissipado para as
paredes do reservatório. Todas
as linhas de retorno devem
estar localizadas abaixo do
nível do fluido e no lado do
defletor oposto à linha de
sucção.
Tipos
Os reservatórios em
forma de L e os
suspensos permitem
à bomba uma altura
manométrica positiva
(trabalhar afogada)
Resfriadores
Todos os sistemas hidráulicos aquecem. Se o
reservatório não for suficiente para manter o fluido à
temperatura normal, há um superaquecimento. Para
evitar isso são utilizados resfriadores ou trocadores
de calor, os modelos mais comuns são água-óleo e
ar-óleo.
Resfriadores
Resfriadores a Ar
Resfriadores
Resfriadores a água
Resfriadores
Resfriadores no circuito
Filtros Hidráulicos
• Todos os fluidos hidráulicos contêm uma certa
quantidade de contaminantes.
• As partículas de sujeira podem fazer com que máquinas
grandes e caras falhem.

Interferência da contaminação:
• Na transmissão da energia;
• Na lubrificação de peças
internas que estão em

movimento;
• Na transferência de calor.
Interações mecânicas entre três corpos
Escala micrométrica
Escala micrométrica
Limite de visibilidade
O limite de visibilidade para o olho humano é de 40 mícron.

Tipos de contaminação
Elementos Filtrantes
A função de um filtro é remover as impurezas de um

fluido hidráulico
Elementos de filtro de
profundidade
Forçam o fluido a passar

por uma espessura
apreciável de camadas de
materiais.
Elementos de superfície
Um fluxo de fluido tem uma
trajetória direta de fluxo
através de uma camada de
material. A sujeira é retida na
superfície do elemento que
está voltada para o fluxo.
Telas de arame ou metal
perfurado são tipos comuns
de materiais usados como
elemento de filtro de
superfície.
Elementos de superfície – Fibra de vidro grossa (100x)
Elementos de superfície – Fibra de vidro fina (100x)
Comparação do meio filtrante
Tipos de filtragem pela
posição no sistema
Filtros de sucção:
Tipos de filtragem pela posição no sistema
Podem ser externos ou internos.
Internos
Vantagens: Desvantagens:
• Protegem a bomba da • São de difícil manutenção;
contaminação do • Podem bloquear o fluxo do fluido;
reservatório; • Não protegem os elementos do
• São mais baratos sistema pelas partículas geradas

pela bomba.
Podem ser externos ou internos.
Externos
Vantagens: Desvantagens:
• Protegem a bomba da •Podem bloquear o fluxo do fluido;
contaminação do • Não protegem os elementos do
reservatório; sistema pelas partículas geradas

• Indicador mostra pela bomba.
quando o elemento está
sujo;
• Fácil manutenção.
Filtros de pressão:
Filtros de pressão:
Vantagens:
• Filtram partículas muito finas, visto que a pressão do sistema
pode impulsionar o fluido através do elemento;

• Pode proteger um componente específico.
Desvantagens:
• A carcaça deve ser projetada para alta pressão;
• São caros porque devem ser reforçados para suportar altas
pressões, choques hidráulicos e diferencial de pressão.

Filtros de linha de retorno:

Filtros de linha de retorno:
Vantagens:
• Retém a contaminação do sistema antes que ela entra no
reservatório;
• Não trabalha sob pressão, por isso é mais barata;
• O fluido pode ter filtragem fina, visto que a pressão do sistema
pode impulsionar o fluido através do elemento.

Desvantagens:
• Não há proteção direta para os componentes do circuito;
• Alguns componentes do sistema podem ser afetados pela
contra pressão gerada por um filtro de retorno.

Filtragem off line:
Um sistema independente
constituído de bomba,
elemento filtrante e
resfriador (opcional)
executa a filtragem do
fluido.
Válvulas de desvio – by pass
Uma manutenção inadequada no filtro pode causar o seu

“entupimento” devido ao acumulo de sujeira.
Isso provoca um aumento da pressão sobre ele, pois o fluido

encontrará resistência ao percorrê-lo.
A válvula de desvio tem o objetivo de desviar o fluido em caso

de aumento do diferencial de pressão sobre o filtro.
Constituição
Válvulas de
desvio – by pass
Funcionamento
Indicador
Indicador
Indicador
Tubos, mangueiras e conexões
Podem ser rígidos

ou flexíveis
Objetivos das linhas flexíveis:
1) conduzir fluidos líquidos ou gases;

2) absorver vibrações;
3) compensar e/ou dar liberdade de movimentos.
Constituição das mangueiras:
1) Tubo interno ou alma;

2) Reforço ou carcaça;
3) Cobertura ou capa.
Especificação das mangueiras:
•Capacidade de Pressão Dinâmica e Estática de

trabalho;
•Temperatura Mínima e Máxima de trabalho;
•Compatibilidade química com o fluido a ser
conduzido;
•Resistência ao meio ambiente de trabalho contra a
ação do Ozônio (O3), raios ultravioleta, calor

irradiante, chama viva, etc.;
•Vida útil das mangueiras em condições Dinâmicas
de trabalho (impulse-est);
•Raio Mínimo de curvatura.
Família de bombas hidráulicas
Bombas Hidráulicas
Engrenagens Pistões Palhetas
BOMBA NÃO PRODUZ PRESSÃO!

BOMBA PRODUZ VAZÃO!
Bombas Hidráulicas
 Podem ser hidrodinâmicas ou

hidrostáticas.
Bombas Hidráulicas
Bombas de engrenagens
Bombas Hidráulicas
Bombas de engrenagens internas
Bombas Hidráulicas
Bombas de lóbulo
Bombas Hidráulicas
Bombas de palhetas
Bombas Hidráulicas
Bombas de pistões radiais
Bombas Hidráulicas
Bombas de pistões axiais
Atuadores
Válvulas
Atuadores hidráulicos

Convertem a energia hidráulica de trabalho
hidráulico em energia mecânica.
Cilindros: Cilindros hidráulicos transformam

trabalho hidráulico em energia mecânica
linear, a qual é aplicada a um objeto
resistivo para realizar trabalho.
Amortecimentos: Para proteger os cilindros contra
choques excessivos, os mesmos podem ser protegidos
por amortecimentos. O amortecimento diminui o
movimento do cilindro antes que chegue ao fim do curso.
Os amortecimentos podem ser instalados em ambos os
lados de um cilindro.
Tipos de cargas dos cilindros: Uma carga que é
empurrada pelo pistão recebe o nome de carga de
compressão. A carga que está sendo puxada recebe o
nome de carga de tração.
Tipos comuns de cilindros
Cilindros de ação simples: um cilindro no qual a

pressão de fluido é aplicada em somente uma
direção para mover o pistão.
Cilindro com retorno com mola: um cilindro no qual
uma mola recua o conjunto do pistão.
Símbolo
Cilindro martelo: um cilindro no qual o elemento
móvel tem a mesma área da haste do pistão.
Símbolo
Cilindro de dupla ação: Um cilindro no qual a pressão do fluido é
aplicada ao elemento móvel em qualquer uma das direções.
Símbolo
Atuador linear de dupla ação (amortecimento de
final de curso)
Símbolo
Cilindro de haste dupla: Um cilindro com um pistão

simples e uma haste ligada a cada lado.
Cilindro telescópico ou de
múltiplo estágio:
Um cilindro com arranjo
multitubular da haste, que
provê um curso longo com
uma camisa curta na
retração.
Símbolo
Tipos de cilindros
Cilindro duplex contínuo ou cilindro Tandem: consiste
de dois ou mais cilindros montados em linha com
pistões interligados por uma haste comum. As
guarnições são montadas entre os cilindros para
permitir a ação dupla de operação de cada cilindro. Um
cilindro Tandem fornece uma força resultante maior
quando o diâmetro do pistão é limitado, mas o seu
curso não é.
Tipos de cilindros
Cilindro duplex: consiste de dois cilindros montados em
linha e com hastes múltiplas (uma para cada cilindro).
As guarnições são montadas entre os cilindros para
permitir dupla ação de cada cilindro. Os cilindros
duplex dão uma capacidade de três posições.
Atuadores rotativos
Osciladores Hidráulicos: Convertem energia hidráulica
em movimento rotativo, sob um determinado número
de graus.
Atuadores rotativos
Osciladores Hidráulicos: Unidades de cremalheira e pinhão do tipo
standard podem ser encontradas em rotações de 90, 180, 360 graus
ou mais. As variações dos atuadores de cremalheira e pinhão podem
produzir unidades com saídas de torque de até 60 x 104 kgf.m.
Atuadores rotativos
Osciladores de palhetas: Estes modelos são providos de
máximo valor de saída e torque para um tamanho
reduzido.Utilizados para uma grande variedade de
aplicações industriais, são disponíveis em modelo de
palheta simples, onde possui um ângulo de rotação
máxima de 280°. Podem ser de palhetas simples ou
duplas.
Motores hidráulicos
Transformam a energia de trabalho hidráulico em
energia mecânica rotativa, que é aplicada ao objeto
resistivo por meio de um eixo.
Consistem basicamente de
uma carcaça com conexões
de entrada e saída e de um
conjunto rotativo ligado a
um eixo. O conjunto
rotativo, no caso particular
do motor tipo palheta
ilustrado, consiste de um
rotor e de palhetas que
podem deslocar-se para
dentro e para fora nos
alojamentos das palhetas.
Motores hidráulicos de engrenagem
É um motor de deslocamento positivo que desenvolve um torque
de saída no seu eixo, através da ação da pressão hidráulica
nos dentes da engrenagem. Consiste de uma carcaça com
aberturas de entrada e de saída e um conjunto rotativo
composto de duas engrenagens, uma delas, a motora, é ligada
a um eixo que está ligado a uma carga. A outra é a movida.
Motores de pistões
É um motor de deslocamento positivo que desenvolve um
torque de saída no seu eixo por meio da pressão
hidráulica que age nos pistões.
Os motores hidráulicos trabalham no princípio

inverso das bombas hidráulicas.
Com a finalidade de proteger a sua vedação do eixo, os

motores bidirecionais, de engrenagem de palheta e de
pistão são, de modo geral, drenados externamente.
Direcionais
Pressão
Bloqueio
Fluxo
Símbolo de Válvulas Direcionais (conforme norma DIN / ISO 1219)
Número de posições da válvula
O número de traços indicam o número de vias.
Setas indicam a direção (sentido) do fluxo do

ÓLEO
Ts representam bloqueios dos fluxos
Bomba (Energia Hidráulica)
Tanque
Posições e conexões
Símbolo Designação Composição

A
2/2 vias NA 2 vias por 2 posições normalmente

aberta P
A
2/2 via NF 2 vias por 2 posições normalmente

fechada A
P
3/2 vias NF 3 vias por 2 posições normalmente

fechado P
A
T
3/2 vias NA 3 vias por 2 posições normalmente

P T
aberta A B
4/2 4 vias por 2 posições

P T
Posições e conexões
Símbolo Designação Composição

A B
4/3 vias CF 4 vias por 3 posições centro fechado

P T
A B
4/3 via tandem 4 vias por 3 posições centro tandem

P T
A B
4/3 vias P; A, B  T 4 vias por 3 posições P; A, B 

T P T
A B
4/3 vias A, B  P; T 4 vias por 3 posições A, B  P;

T P
A
T
B
4/3 vias CH 4 vias por 3 posições centro H

P T
Válvulas direcionais
 Sua função é “direcionar” o fluido através
dos componentes hidráulicos;
 No seu interior, um carretel é deslocado no
sentido longitudinal, fazendo com que o
fluido mude de direção;
 Pode ser comandada manualmente,
eletricamente, ou através de pilotos
hidráulicos ou pneumáticos.
Simbologia
Para identificação da simbologia devemos considerar:
 Número de posições
 Número de vias
 Posição normal
 Tipo de acionamento
Simbologia
Número de posições: as válvulas são representadas
graficamente por quadrados. O número de quadrados
unidos representa o número de posições ou
manobras distintas que uma válvula pode assumir.
Simbologia
Número de Vias: O número de vias de uma válvula de
controle direcional corresponde ao número de
conexões úteis que uma válvula pode possuir.
Simbologia
Nos quadrados representativos de posição
podemos encontrar vias de passagem, vias de
bloqueio ou a combinação de ambas.
Simbologia
Para fácil compreensão do número de vias de uma
válvula de controle direcional podemos também
considerar que:
Simbologia
Observação: Devemos considerar apenas a
identificação de um quadrado. O número de vias
deve corresponder nos dois quadrados.
Simbologia
Posição Normal
Posição normal de uma válvula de controle

direcional é a posição em que se encontram os
elementos internos quando a mesma não foi
acionada. Esta posição geralmente é mantida
por força de uma mola.
Simbologia
Válvula Direcional de 2/2 Vias: consiste de duas
passagens que são conectadas e desconectadas. Em
uma posição extrema do carretel, o curso de fluxo é aberto
através da válvula. No outro extremo não há fluxo através
da válvula. Uma válvula de 2 vias executa uma função de
liga-desliga. Esta função é usada em muitos sistemas,
como trava de segurança e para isolar ou conectar várias
partes do sistema.
Simbologia
Válvula Direcional de 3/2 Vias: consiste de três passagens
dentro de um corpo de válvula - via de pressão, via de
tanque e uma via de utilização. A função desta válvula é
pressurizar o orifício de um atuador. Quando o carretel
está posicionado no outro extremo, a válvula esvazia o
mesmo orifício do atuador. Em outras palavras, a válvula
pressuriza e esvazia alternadamente um orifício do
atuador.
Simbologia
Válvula Direcional de
3/2 Vias no circuito
Válvulas Normalmente Abertas e
Normalmente Fechadas
As válvulas de 2 vias e as válvulas de 3 vias com retorno

por mola podem ser tanto normalmente abertas como
normalmente fechadas, isto é, quando o atuador não
está energizado, o fluxo pode passar ou não através da
válvula. Numa válvula de 3 vias e duas posições, por
haver sempre uma passagem aberta através da válvula,
o “normalmente fechada” indica que a passagem “p”
fica bloqueada quando o acionador da válvula não é
energizado.
Válvulas Normalmente Abertas e
Normalmente Fechadas
Válvula Direcional de 4/2 Vias
A função de uma válvula direcional de 4 vias é causar o
movimento de reversão de um cilindro ou de um
motor hidráulico. Para desempenhar esta função, o
carretel dirige o fluxo de passagem da bomba para
uma passagem do atuador quando ele está em uma
posição extrema. Ao mesmo tempo, o carretel é
posicionado para que a outra passagem do atuador
seja descarregada para o tanque.
Válvula Direcional de
4/2 Vias no circuito
Válvulas
direcionais
Atuadores de
válvulas
direcionais
Retorno por Mola
Uma válvula direcional de 2 posições geralmente usa
um tipo de atuador para acionar o carretel da válvula
direcional para uma posição extrema. O carretel é
geralmente retornado para a sua posição original por
meio de uma mola. As válvulas de 2 posições desta
natureza são conhecidas como válvulas com retorno
por mola.
Válvulas
direcionais
Pino de trava - detente

Tipos de centro
Condição de Centro Aberto
Uma válvula direcional com um êmbolo de centro
aberto tem as passagens P, T, A e B, todas ligadas
umas às outras na posição central.
Válvulas de centro
aberto no circuito
Tipos de centro
Condição de Centro Fechado
Uma válvula direcional com um carretel de centro
fechado tem as vias P, T, A e B, todas bloqueadas
na posição central.
Válvulas de centro
fechado no circuito
Tipos de centro
Condição de Centro Tandem
Uma válvula direcional com um carretel de centro em
tandem tem as vias P e T conectadas, e as vias A e
B bloqueadas na posição central.
Válvulas de centro
tandem no circuito
Tipos de centro
Condição de Centro aberto negativo
Uma válvula direcional com um carretel de centro
aberto negativo tem a via “P” bloqueada, e as vias A,
B e T conectadas na posição central.
Válvulas de centro
aberto negativo
Válvulas de retenção
Permite a passagem do fluxo somente em
um sentido
Válvulas de
retenção
no circuito
 O sentido do fluxo no atuador pode ser revertido,
porém, o sentido na válvula controladora de vazão
é sempre o mesmo, independente do sentido de
entrada.
Bloco retificador
(Manifold)
Válvulas de retenção pilotadas
 O fluxo é livre em um sentido e no sentido
contrário pode ser livre se a válvula estiver
pilotada.
Válvulas de retenção pilotadas geminadas
Válvulas de pressão

Estabelecem a pressão máxima do
circuito;
 Reduzem a pressão em alguns pontos do
circuito;
 Determinam sequências de acionamento.
 Válvula de segurança diretamente operada
 Válvula de segurança pré operada
 Ventagem
 Válvula de segurança pré operada com descarga por solenóide
É aplicada principalmente
onde a bomba deve iniciar o
funcionamento sem carga.

Válvula de sequência : A válvula de seqüência é
usada num sistema para acionar os atuadores em uma
determinada ordem, e para manter uma pressão
mínima predeterminada na linha de entrada durante a
operação secundária
 Válvula redutora de pressão : As válvulas
redutoras de pressão são controladoras de
pressão normalmente abertas, utilizadas para
manter pressões reduzidas em certos ramos de
um sistema. As válvulas são atuadas pela
pressão de saída, que tende a fechá-las
quando é atingido o ajuste efetuado, evitando
assim um aumento indesejável de pressão. As
válvulas redutoras podem ser de ação direta ou
operadas por piloto.
 Válvula redutora de pressão
Válvulas controladoras de vazão

São usadas para regular a velocidade de um
atuador, que depende da quantidade de óleo a
ele bombeada por unidade de tempo.
Simbologia
Funcionamento
Válvulas
controladoras de
vazão
No circuito

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Hidráulica

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 Os líquidos nem sempre são miscíveis entre si.

movimento, podendo ser comparada ao atrito no

Onde é a maior pressão?

380 mm² - dm²

295 dm³ - mm³

350 kgf/cm² – Bar

180 Bar – kgf/cm²

200 atm – kgf/cm²

A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido estático é a

Força P - Pressão [Pa]

2 – Se aplicarmos uma força de

3 – ... o resultado será uma força

4 – Se o fundo da garrafa tiver uma área

1 – uma força de 10 kgf

2 – ... desenvolverá uma

ENTRADA 10 Kgf = 100 Kgf

100 bar 10 cm2

τ  Fs  - Trabalho [Nm]

O trabalho realizado pelo cilindro

O volume de óleo deslocado é constante nos dois cilindros.

7. Na prensa hidráulica na figura, os diâmetros dos tubos 1 e 2 são

v = velocidade média do escoamento

O regime turbulento é o mais adequado para medição de vazão

Inglês: ft3/s, gal/min Q = v.A

Q - Vazão [m³/min] Q  Av

Os aditivos dão ao óleo características que o tornam

1. Alta temperatura do óleo.

Os inibidores de corrosão protegem as superfícies

Estes aditivos são usados em aplicações de alta

Os aditivos anti-espumantes não permitem que bolhas

Uma característica inconveniente do fluido proveniente

• Fluido de água-glicol (anti-congelante).

Elementos de comando e controle

grandes e caras falhem.

internas que estão em

O limite de visibilidade para o olho humano é de 40 mícron.

A função de um filtro é remover as impurezas de um

Forçam o fluido a passar

contaminação do • Podem bloquear o fluxo do fluido;

reservatório; • Não protegem os elementos do

• São mais baratos sistema pelas partículas geradas

contaminação do • Não protegem os elementos do

reservatório; sistema pelas partículas geradas

pode impulsionar o fluido através do elemento;

• São caros porque devem ser reforçados para suportar altas

pressões, choques hidráulicos e diferencial de pressão.

Filtros de linha de retorno:

• O fluido pode ter filtragem fina, visto que a pressão do sistema

pode impulsionar o fluido através do elemento.

• Alguns componentes do sistema podem ser afetados pela